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atividade 5 projeto de poço

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Atividade 5 Projeto de Poço 
Nome: Marcelo Levien Corrêa Gomes
Número de Matrícula: 16100189
Em sondas terrestres, o revestimento condutor é instalado antes que a sonda chegue a locação, permitindo que as fases seguintes sejam perfuradas com retorno de cascalho para a superfície. Após a locação da sonda, inicia-se a perfuração para posterior descida e cimentação do revestimento de superfície. Com relação ao sistema de cabeça de poço, o mesmo fica apoiado no solo (sobre o revestimento de superfície), recebendo diretamente o BOP (ROCHA & AZEVEDO, 2009).
	Em plataformas fixas e autoelevatórias o revestimento condutor pode ser cravado com auxílio de um bate-estacas ou pode ser cimentado em um poço perfurado com broca, com retorno de cascalhos para o fundo do mar. Dessa forma, como os revestimentos se estendem até a superfície, as sondas autoelevatórias e as plataformas fixas apresentam um sistema de cabeça de poço composto pela cabeça do poço submarina posicionada no fundo do mar e por um cabeçal de superfície localizado na própria sonda de perfuração, o qual recebe o BOP (ROCHA & AZEVEDO, 2009). 
	Em plataformas flutuantes do tipo semissubmersível ou navio-sonda, todo o sistema de cabeça de poço fica localizado no fundo do mar com o BOP posicionado logo acima. Junto ao revestimento condutor é descido o alojador de baixa pressão, com a função de sustentar o revestimento condutor e servir de sede para o assentamento do alojador de alta pressão. Externamente e no topo, o housing de alta pressão exibe um conector que serve como conexão para o BOP e outros equipamentos que são descidos e assentados no fundo do mar (ROCHA & AZEVEDO, 2009).
No primeiro poço, o BOP se encontra bem na parte de baixo do esquema de poço. Nesse tipo de poço, as pressões podem ser maiores nessa parte pois são mais profundos e para evitar algum possível kick nessa parte do poço. Já no segundo, o poço de jaqueta e plataforma rig, aparentemente a pressão onde pode ocorrer o blowout onde o water depth se encontra, assim se vê que é mais necessário controlar a pressão nessa área. E no terceiro poço, no qual é um poço onshore, é necessário controlar a pressão de lama para não haver um possível kick naquela região. 
Descrição dos poços: 
No Deep Water notamos componentes comuns como o BOP depth, MPD choke, well control choke, RCD Depth, etc. Porém, vale destacar alguns elementos que se destacam e diferenciam como o termination joint depth, flow spool depth, etc. 
Também com o Jackup tem também alguns desses componentes comuns entre as plataformas, mas algumas características em particular como o BOP acima da mud line e da water depth para se adaptar onde tem mais risco de ocorrer o kick mas também por ser uma plataforma mais simples mais utilizada em poços com lamina d’água mais baixa ou até em poços onshore. 
Já no Land Rig, nota-se também que é uma plataforma bem mais simples do que as outras pois é adequado para perfurações onshore. 
Assim, para a determinação de qual BOP seria o mais adequado devemos observar alguns parâmetros que serão importantes e estão sendo apresentadas nas plataformas utilizadas como exemplo. Os tipos de BOPs apresentados pela literatura, o de gaveta e o anular. 
O de gaveta tem como função fechar o espaço anular do poço pela ação de dois pistões que são acionados hidraulicamente deslocando duas gavetas, uma contra a outra, transversalmente ao eixo. Assim, acredito que seja uma boa opção para o poço terrestre apresentado no exemplo, devido ao uso dos pistões e a maneira como ocorre esse procedimento. Porém é importante dizer que devido aos modelos não darem uma precisão de como isso deve-se proceder, essas conclusões são de uma puro caráter analítico com o que é possível ser visto. 
Já o preventor anular tem como função básica fechar o espaço anular do poço e consta um pistão que ao ser deslocado dentro de um corpo cilíndrico, comprime um elemento de borracha que se ajusta contra a tubulação que está dentro do poço. Assim, ele atua em qualquer diâmetro de tubulação podendo então fechar, também, um poço sem coluna. Dessa forma, acredito que esse modelo seja o mais adequado para os poços descritos que são offshore já que ele consegue atuar dentro de toda coluna ou, até mesmo quando ela não está presente, e se ajusta as condições impostas. 
Referências: 
ROCHA, L. A. S.; AZEVEDO, C. T. D. (2009). Projeto de Poços de Petróleo: Geopressões e Assentamento de Colunas de Revestimento. 2ª. ed. Rio de Janeiro: Inteciência. 562p.

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