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HISTÓRIA DA FORMAÇÃO SOCIAL, POLÍTICA E ECONÔMICA DO BRASIL Seja bem-vindo Os professores responsáveis pela organização e seleção dos conteúdos desta disciplina são profissionais reconhecidos por seu mérito na área específica desse conhecimento e responsáveis pela seleção de fontes de pesquisas relevantes sobre os temas que formam as trilhas de aprendizagem, que norteará você na experiência de uma leitura guiada para sua aprendizagem. A boa notícia é que seguindo este roteiro de estudos, você encontra a informação necessária para que possa aprender os conteúdos e conseguir sucesso nessa disciplina. Não esqueça! O estudo guiado exige a autorresponsabilidade do estudante pelo seu percurso de aprendizagem, mas você será acompanhado, permanente por professores e tutores para colaborar no seu percurso de aprendizagem. Apresentação da Disciplina https://youtu.be/9WU01pBu0A0 UNIDADE I: O BRASIL COLONIAL: ORGANIZAÇÃO ADMINISTRATIVA E ESTRUTURA ECONÔMICA. SILVA, Rafael Ricarte da. História da Formação Social, Política e Econômica do Brasil. 1. ed. Sobral, 2017. Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto para estudo. Sabe-se que o processo de expansão marítima foi o fator primordial para que Portugal e Espanha tivessem êxito em suas descobertas e conquistas, logo essa foi realizada por fases. A conquista de Ceuta, no norte da África em 1415 foi uma conquista do século XV para o governo Português, em seguida foram ocupadas às ilhas do Atlântico (1420) e realizados estratégicas com o objetivo de chegar as Índias na segunda metade do século XV. https://youtu.be/9WU01pBu0A0 https://youtu.be/9WU01pBu0A0 A Posição geográfica de Portugal na costa do Atlântico; Investimento da burguesia mercantil nas navegações; existência de bons portos na costa portuguesa e entre outras foram uns dos grandes fatores que favoreceram que Portugal tornasse o pioneiro nas grandes navegações e descobrimentos. O conjunto desses elementos em uma visão geográfica, econômica e política fazem com que Portugal tenha uma grande vantagem sobre os demais países em relação às grandes navegações. Quando os portugueses chegaram à terra descoberta que viria ser o Brasil sucedeu-se um choque enorme sobre o povo que viviam neste espaço, houve confronto de cultura e perspectiva de vida entre Portugal e os índios, devido suas desigualdades. Era nítido o interesse desigual e ambicioso de Portugal sobre as terras descobertas, eles percebiam a enorme riqueza que os povos primitivos tinham, mas esses não tinha um pensamento capitalista como os europeus tinham. Os indígenas foram introduzidos no sistema de conquista e colonização da América pelos os Portugueses como fornecedores de mão-de-obra, mas nas capitanias do Norte ocorreu um confronto entre indígenas e conquistadores, isso aconteceu entre o final do século XVII e o início do século XVIII. Essa batalha foi justificada pela a resistência dos índios ao projeto colonial e ganhou are de “guerra justa” e também conhecida pelos os historiadores como a Guerra dos Bárbaros. Em contra partida os Portugueses com uma ideia subliminar para conquistar a confiança dos indígenas implantaram as catequeses, essas, por meios dos religiosos que vieram para a América. Projetaram por meio da fé um plano para domesticar os índios, para depois explorarem. É bom pôr em evidência que a real intenção dos Portugueses não era implantar a religião, mas sim seus interesses comerciais por intermédio dessa. De início o descobrimento do Brasil não teve uma atração boa para os portugueses, pois o processo de exploração não tinha acontecido com maior intensidade. Em 1500 e 1530, nesse período é designado como período pré-colonial. Nesse período acontecia a exploração do pau-brasil que era a principal atração dos conquistadores. Nesse mesmo período Portugal implantou o sistema de capitania hereditário que foi um sistema de administração territorial criado pelo rei de Portugal, D. João III, em 1534. Estas pessoas que recebiam a concessão de uma capitania eram conhecidas como donatários. Tinham como missão colonizar, proteger e administrar o território. Esse sistema não teve um bom êxito, pois a falta de recursos dos donatários, a resistências dos índios à distância e a dificuldade de comunicação entre donatários e capitanias. No processo de colonização da América Portuguesa, a monocultura que é a produção ou cultura agrícola de apenas um único tipo de produto agrícola (ex: soja - está associada aos latifúndios). Essa prática era bastante utilizada nesse período. A economia colonial baseou-se na política de exportação monocultura, voltada para o comércio exterior. Neste período colonial a coroa Portuguesa buscou explorar diversos produtos como, por exemplo, a cana de açúcar, metais preciosos, pau-brasil etc. Percebe-se que o trabalho escravo tornou-se um aspecto fundamental em todas as atividades econômicas desenvolvidas no Brasil colonial. A formação da sociedade colonial na sua maioria era constituída da exploração do trabalho escravo de indígenas e africanos. São aspectos formadores de uma sociedade desigual e discriminatória que media o caráter de uma pessoa pela a cor e também a tratava como mercadoria, são preconceitos que até hoje está enraizado no ego das pessoas. Pode-se dizer que no período colonial a economia passava por um momento dinâmico, ou seja, o Brasil por ser um país muito extenso tinha e tem uma diversidade de produto tanto agrícolas como minerais, suas fontes de riquezas eram vastas nesse período. Além do pau-brasil que era extraído a um corante para tingir tecidos tinha atividade açucareira, que somente Pernambuco e Bahia se destacaram, houve a produção de tabaco (fumo), ganhando espaço nas exportações. Foram aproveitados os espaços nos arredores das fazendas e engenhos do litoral dos açucareiros, na criação de gado, a conquista deste espaço foi realizada com investimentos da Coroa Portuguesa. Houve um rebuliço com a descoberta de ouro e de outros metais preciosos, aconteceu um deslocamento populacional para as regiões de Minas Gerais trazendo mudanças significativas para essa cidade. Observação: O livro: História da Formação Social, Política e Econômica do Brasil. É destinado a toda disciplina. Documento Completo: Unidades I, II e III. Este documento servirá de base para todas as Unidades de Estudo. <iframe src="https://onedrive.live.com/embed?cid=45330FDE958FC1B0&resid=45330FDE958FC1B0%21436 &authkey=APQl7gCdgQB8Si4&em=2" width="476" height="288" frameborder="0" scrolling="no"></iframe> Aprofundando o Conhecimento https://youtu.be/0wn5tqaE0cA https://youtu.be/0wn5tqaE0cA https://youtu.be/0wn5tqaE0cA https://youtu.be/lQhmMg8TtWk Guia de Estudo: UNIDADE I 1. De acordo com o texto “reflita” sobre a expansão marítima, em sua concepção o Brasil foi descoberto casualmente? Justifique sua resposta. 2. O texto aborda sobre conflitos que houve entre portugueses e indígenas, percebe-se que o Brasil até hoje é explorado, só que de forma diferente da época colonial. Em sua concepção o Brasil é realmente independente? Aborde de forma objetiva seu ponto de vista. Interagindo Faça uma autoavaliação registrando suas respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por fim, contribua com um documento sobre a temática estudada. 1 - Bloco de Notas1 1http://virtual.uninta.edu.br/mod/journal/view.php?id=464964 https://youtu.be/lQhmMg8TtWk http://virtual.uninta.edu.br/mod/journal/view.php?id=464964 https://youtu.be/lQhmMg8TtWk 2 - Partilhando Ideias2 3 - Avaliar o documento sugerido3 4 - Contribua com um documento42http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=464967 3https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd1WVdSouYDrp4ex_LpF_4OEyGW8JsQ8IefVVSEryq84IreDw/vie wform 4http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/view.php?id=464988 http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=464967 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd1WVdSouYDrp4ex_LpF_4OEyGW8JsQ8IefVVSEryq84IreDw/viewform https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSd1WVdSouYDrp4ex_LpF_4OEyGW8JsQ8IefVVSEryq84IreDw/viewform http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/view.php?id=464988 UNIDADE II: O BRASIL MONÁRQUICO E A CONSTRUÇÃO DO ESTADO BRASILEIRO. SILVA, Rafael Ricarte da. História da Formação Social, Política e Econômica do Brasil. 1. ed. Sobral, 2017. Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento proposto para estudo. O procedimento de independência do Brasil mediante ao rei de Portugal sucedeu um conjunto de problemáticas externas e internas no transcorrer da segunda metade do século XVIII. Foram vários fatores que contribuíram para o desenvolvimento dessa problemática, podemos destacar alguns deles como a independência dos Estados Unidos, Revolução francesa entre outros. No decorrer da segunda metade do século XVIII, Portugal encontrava-se enfraquecido economicamente devido à concorrência de outros estados no processo de conquista dos territórios e das colônias ultramarinas. Sem falar também sobre os custos altíssimos das despesas do Império Português para tentar defender seu território, vale ressaltar que a desvalorização do preço de açúcar contribuiu para o aumento da crise econômica. Portugal implantou algumas medidas para um maior controle administrativo e econômico, dentre elas podemos citar: o sistema de capitação, a cobrança do quinto e da derrama, ou melhor, dizendo tributo, imposto repartido pelo contribuinte proporcionalmente aos seus rendimentos. Essas medidas, em parte, foram implementadas pelo Ministro de Estado da Guerra e dos Negócios Estrangeiros, Sebastião José de Carvalho e Melo o Marquês de Pombal. A saída para solucionar os problemas financeiros internos, ocasionados pe los os gastos altíssimos e as questões externas ligadas aos interesses dos ingleses nos mercados da América, foi à transferência da família real para a América. Essa transição da família real não significou apenas uma modificação da família, mas o deslocamento da “Corte” com a instalação no Brasil do aparato administrativo e burocrático lusitano. Desta forma, foram modificadas as relações entre Metrópole e Colônia com a implementação da “cabeça” da Corte na Colônia. A sede da Corte passaria a ser localizada na colônia, uma singularidade nestas relações entre impérios e colônias. Após o processo de emancipação política do Brasil frente a Portugal, tornava-se necessário a elaboração da primeira Constituição do recém Estado. Para tanto, foram convocadas eleições para a Assembleia Constituinte que tinha como um dos objetivos a construção da Constituição brasileira. Foram vários os debates dos parlamentos que permearam duas proposições: Uma que defendia maior centralização e poder do governo imperial e outra tendência que defendia uma maior autonomia das províncias e do parlamento frente ao governo imperial. A assembleia Constituinte a primeira constituição foi outorgada por D. Pedro I em 1824 e garantiu a este amplos poderes. Dentre os principais pontos podemos destacar: • Estabelecia a Monarquia Constitucional como forma de governo; • O catolicismo como religião oficial do país; • Separação dos poderes em executivo, legislativo, judiciário e moderador; • Voto censitário e indireto; • Nomeação dos presidentes das províncias pelo Imperador; • Criação do Conselho de Estado, com os membros escolhidos pelo Imperador. A Constituição de 1824 ainda determinava a divisão do país em províncias e garantia a igualdade legal entre os cidadãos brasileiros. Com a instalação da Constituição e suas prerrogativas construía-se um cenário político que fortalecia o poder imperial com a possibilidade de interferência direta nas províncias. Em 1824 ocorreu à confederação do Equador, nesse período houve uma centralização do poder imperial, restringindo o poder das elites regionais ao permitir que o Imperador nomeasse os presidentes das províncias. Também nesse mesmo ano teve início o movimento revolto que em 02 de Julho em Pernambuco e expandiu-se para outras províncias. Durante o Primeiro Reinado ocorram várias crises, tanto na economia, quanto na política, e nos anos iniciais do Império no Brasil foram marcados pela busca da afirmação política interna e externa. No contexto externo o Brasil buscou ajuda de outros países, inclusive de Portugal, visando à legalização de sua autonomia econômica e política. No cenário interno D. Pedro I na busca de garantir a unidade territorial ao confrontar movimentos contestatórios e autorizar uma constituição centralizadora que lhe dava amplos poderes para nomear presidentes de províncias e até fechar Assembleia Nacional. Apesar do sucesso no combate aos amotinados das revoltas provinciais ocorridas na década de 1820, não o isentou da péssima situação política e econômica nos finais da década 1820 e começo da década de 1830. Um dos grandes problemas enfrentados por D. Pedro I foi o conflito na regi ão da Cisplatina, no extremo sul do país. O movimento buscava a inserção da região nas Províncias Unidas do Rio da Prata, separando-se do Império brasileiro. A resposta brasileira foi o combate aos rebeldes e o bloqueio do rio da Prata. Segundo Boris Fausto, “a guerra provocou o temido e impopular recrutamento da população através de métodos de pura força” (FAUSTO, 2004, p. 155). Houve o movimento de agitação no campo político do Brasil devido à sucessão do trono Português, com a morte de D. João VI em Portugal, trouxe a tona a questão da sucessão e a possibilidade de uma recolonização da jovem nação independente. Aprofundando o Conhecimento https://youtu.be/Lo16oxF2GI0 https://youtu.be/gowL4339fzY Guia de Estudo: UNIDADE II 1. Sobre o processo de Independência do Brasil como se concentrava o cenário econômico no período da segunda metade do século XVIII? 2. De acordo a constituição de 1824 que determinava a divisão do país em províncias, faça uma abordagem sobre o quadro político desse período. Interagindo Faça uma autoavaliação registrando suas respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por fim, contribua com um documento sobre a temática estudada. https://youtu.be/Lo16oxF2GI0 https://youtu.be/gowL4339fzY https://youtu.be/Lo16oxF2GI0 https://youtu.be/gowL4339fzY 5 - Bloco de Notas5 6 - Partilhando Ideias6 7 - Avaliar o documento sugerido7 5http://virtual.uninta.edu.br/mod/journal/view.php?id=464965 6http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=464968 7https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfiurkXq4640MbiRYic - 35rKILBL5AEGQetXzjK6DtlNqekGA/viewform http://virtual.uninta.edu.br/mod/journal/view.php?id=464965 http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=464968 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfiurkXq4640MbiRYic-35rKILBL5AEGQetXzjK6DtlNqekGA/viewform https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSfiurkXq4640MbiRYic-35rKILBL5AEGQetXzjK6DtlNqekGA/viewform 8 - Contribua com um documento8Contribua com um documento9 UNIDADE III: MOVIMENTOS SOCIAIS, PARTICIPAÇÃO POLÍTICA E O IMPÉRIO. SILVA, Rafael Ricarte da. História da Formação Social, Política e Econômica do Brasil. 1. ed. Sobral, 2017. Neste tópico, propõe-se o conteúdo do documento recomendado pelo professor. É essencial, iniciar a leitura considerando o resumo, onde estão as principais ideias do documento propostopara estudo. O período regencial foi marcado por grandes conturbações no campo da política, esse período inicia quando D. Pedro I renunciando seu trono brasileiro em 1831. Seu filho não podia assumir o trono, pois só tinha cinco anos de idade, então nesse período o país foi governado por regentes. Vale ressaltar que nesse período houve várias rebeliões que contribuíram para a descentralização das províncias. Para Marco Morel, em O Período das Regências, o período regencial foi “tempo de esperanças, inseguranças e exaltações, tempo de rebeldia e de repressão, gerando definições, cujos traços essenciais permanecem na sociedade” (2003, p. 10). Esse período foi marcado por diversas disputas políticas favorecendo para o surgimento de movimentos contestante, insatisfeitos pelo o cenário que o país passava. 8http://virtual.inta.edu.br/mod/data/view.php?id=77739 9http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/view.php?id=464989 http://virtual.inta.edu.br/mod/data/view.php?id=77739 http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/view.php?id=464989 O período da regência torna-se notável na historiografia como um momento de surgimento de vários movimentos de contestação ao regime imperial. Estes movimentos estiveram presentes partes do país e teve a participação com uma grande parte da sociedade: como proprietários rurais, trabalhadores urbanos e escravos. Neste período houve várias revoltas, podemos citar como, por exemplo, a Guerra dos Farrapos ou Farroupilha sua duração foi de dez anos, nesse período foi marcado por grandes insatisfações dos estancieiros do Rio Grande do Sul quanto a questões políticas e econômicas do governo imperial para com os mesmo. Dentre os líderes dos farrapos podemos citar: Bento Gonçalves, Giuseppe Garibaldi e Davi Canabarro; A Sabinada ocorreu na Bahia e teve como foco o descontentamento da elite provincial com o processo de centralização política desenvolvido pelas forças imperiais. O movimento foi liderado pelo jornalista e médico Francisco Sabino Álvares da Rocha e decorreu por, aproximadamente, quatro meses; A Balaiada foi outro movimento que ocorreu durante o período imperial e contou com um “evidente transbordamento da atividade política dos grupos urbanos e letrados para as camadas pobres da população, que se apropriaram dos embates políticos e sociais, levando-os adiante” (MOREL, 2003, p. 64). Esse movimento contraiu um grande nível de descontentamento à ordem política e econômica; Não podemos esquecer a Cabanagem que aconteceu no Pará, esse movimento foi de grande insatisfação chagando a atingir por volta de 30 mil pessoas. Podemos deduzir pela quantidade de revoltas que ocorreram nesse período (Período Regencial), é visível a insatisfação e descontentamento do povo manifestando diversas reinvindicações. Durante o segundo reinado esses movimentos de contestação perderam força, nessa época houve a consolidação do Estado enquanto poder centralizado nas mãos de D. Pedro II, diminuindo as forças políticas das elites regionais. Havia uma concorrência e uma divisão de dois grupos políticos: O Partido Liberal e Partido conservador. O primeiro detinha maior força nas províncias do Centro-Sul e era formado por integrantes das camadas médias urbanas e senhores rural. O segundo tinha maior força política nas províncias do Norte (atual Nordeste) e eram compostos por comerciantes, senhores latifundi ários e funcionários do governo. Vários foram os acontecimentos nesse período um deles foram às eleições do cacete em 1840, com ocorrência de fraudes e conflitos. O Segundo Reinado foi cenário de uma experiência política singular no Brasil, chamado “parlamentarismo à brasileira”. Foi criada por D. Pedro II, em 1847 a figura do presidente do conselho de Ministros. Cabendo a ele a escolha do presidente do conselho de Ministros e a composição do gabinete ministerial. O segundo Reinado revelava-se contexto ideal para a consolidação do poder imperial, e para a construção da Identidade e da história nacional, fundamentada a partir da criação do instituto Histórico e Geográfico Brasileiro (IHGB), criado em 1838. No século XIX a instituição (IHGB) torna-se significativa acerca dos debates que toma a História como ciências, marcada pela a busca da cientificidade, da objetividade e de seu distanciamento da filosofia e da literatura. Na obra: As Barbas do Imperador de Lilia Moritz Schwarcz traz, além de informações riquíssimas em detalhes sobre a vida de D. Pedro II, um estudo interpretativo sobre a vida que as pessoas levavam em 1800. Evidenciou a forte ligação entre o (IHGB) e o Estado imperial. Percebe-se a importância e a contribuição da colonização Portuguesa no Brasil, essa foi peça fundamental para formação de uma identidade do país, permitindo assim um processo civilizatório. A formação do instituto histórico nas províncias tinha como incumbência a escrita de uma história unificada, a coleta de documentos e seleção de fatos significativos para a escrita de uma história nacional. No período de 1848 em Pernambuco ocorreu a Revolta Praieira e uma de suas marcas foi à atuação de camadas sociais baixas e de elite política econômica das províncias. A participação de variadas camadas sociais na revolta não expressava o alinhamento geral destes para com os mesmos objetivos. Podemos deduzir que existia apenas uma convergência de interesses em determinados aspectos, “levando mediadores entre o mundo do trabalho livre e uma facção das elites locais a agirem em conjunto, mas sem perderem o vínculo com suas respectivas bases” (CARVALHO, 2003, p. 230-231). Essa revolta distinguiu-se das outras por ter acontecido o encerramento de grandes movimentos de contestação ao governo imperial na região norte do país. No século XIX o principal produto de exportação do Brasil era o café. Nessa época o Brasil tinha uma agricultura chamada de monocultura que é a produção e a cultura de apenas uma especialidade agrícola, isso faz com que a economia do Brasil fosse dependente, ou seja, dependia somente desse recurso. Podemos dizer que dois estados se destacaram na produção do café: Rio de Janeiro por ter uma ótima localização próxima ao porto e possuía boas condições climáticas e de solo para esta cultura. Em São Paulo o crescimento e o sucesso da agricultura deram-se ao conjunto de fatores ligado ao clima. O café ficou popular como a bebida da classe operária, houve um fortalecimento das exportações para a Europa. Essa atividade usufruía da mão-de-obra escrava, pois essa tinha custo baixo. Com o auge do comércio do café houve uma necessidade de mudança no sistema de transporte, antes era rudimentar, o mesmo era transportado nos lombos de animais, atrasando seu processo de produtividade, agora passava a serem efetuados por meios de ferrovias construídas por iniciativa privada. A mão-de-obra nos cafezais era escrava por ter custo baixo, isso incentivava o tráfico de escravo, mas em 1850, consolidava o fim do tráfico dos escravos, foi imposta uma lei imperial, criando assim uma necessidade de substituição desta força de trabalho. Durante a década de 1840 houve uma tentativa de trazer imigrante para o Brasil, mas essa experiência não teve muito êxito, pois quando os trabalhadores conheciam o ambiente de trabalho e o ganho pouco desistiam. A partir da década de 1870 surgiu uma séria de fatores de crise do segundo reinado, influenciado por questões políticas e econômicas que contribuíram para a queda da monarquia. Sobre a religião, a igreja católica exercia influência no poder perante o estado ela adotou uma proibição dos maçons nas irmandades religiosas, este fato contribuiu para gerar conflitos e esses favoreceram a crise política da monarquia. Aprofundando o Conhecimento https://youtu.be/bUwt68W9UOg https://youtu.be/Wb9CM0coLYg Guia de Estudo: UNIDADE III 1. O período Regencialfoi um dos mais conturbados da história política do Brasil. Esse Período teve a duração de nove anos. Aborde sobre as séries de rebeliões. 2. Sobre o texto, o café foi o principal produto de exportação no século XIX. São Paulo e Rio de Janeiro são os principais produtores desse produto no país. Em sua concepção aborde: Por que esse produto teve uma Ascensão nesses estados? Interagindo Faça uma autoavaliação registrando suas respostas no Bloco de Notas, partilhe suas ideias no Fórum de Discussão, avalie o(s) documento(s) sugerido(s) e, por fim, contribua com um documento sobre a temática estudada. https://youtu.be/bUwt68W9UOg https://youtu.be/Wb9CM0coLYg https://youtu.be/bUwt68W9UOg https://youtu.be/Wb9CM0coLYg 9 - Bloco de Notas10 10 - Partilhando Ideias11 11 - Avaliar o documento sugerido12 10http://virtual.uninta.edu.br/mod/journal/view.php?id=464966 11http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=464987 12https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSecKp4bVzoAMwGa5slcj7jrKNRIAyNql9NqxN7ZzInQUhJy4A/vie wform http://virtual.uninta.edu.br/mod/journal/view.php?id=464966 http://virtual.uninta.edu.br/mod/forum/view.php?id=464987 https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSecKp4bVzoAMwGa5slcj7jrKNRIAyNql9NqxN7ZzInQUhJy4A/viewform https://docs.google.com/forms/d/e/1FAIpQLSecKp4bVzoAMwGa5slcj7jrKNRIAyNql9NqxN7ZzInQUhJy4A/viewform 12 - Contribua com um documento13 13http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/view.php?id=464990 http://virtual.uninta.edu.br/mod/data/view.php?id=464990