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MANOBRAS ESPECIAIS Teste de Finkelstein É usado para diagnosticar a tenossinovite do primeiro compartimento dorsal. Esse teste consiste em fazer um desvio ulnar do punho do paciente, mantendo o polegar aduzido e fletido. O teste é positivo quando o paciente refere dor na região do processo estiloide do rádio. TESTE DE PHALEN Ele é usado para diagnosticar a síndrome do túnel do carpo. Consiste em manter o(s) punho(s) na flexão máxima durante 1 minuto. Ele é positivo quando a sensação de formigamento ou dormência é relatada no território do nervo mediano, principalmente e com mais frequência no dedo médio. O teste de Phalen invertido é o mesmo, porém com os punhos em extensão máxima. TESTE OU SINAL DE TINEL É a percussão suave nobre de um nervo. Para tal, deve-se percurtir o nervo de distal para proximal. No local correspondente à regeneração, o paciente tem a sensação de choque elétrico que se irradia pela área de distribuição cutânea do nervo. A progessão distal desse choque sugere bom prognóstico. A percussão de um nervo em local de compressão, ou seja, onde há desmielinização ou axônios em regeneração, como por exemplo, nervo mediano também desencadeia a sensação desagradável de choque, que em geral irradia distalmente. TESTE DE WATSON Foi descrito para pesquisar a instabilidade do escafoide. Com o polegar, o examinador pressiona a tuberosidade do escafoide de anterior para posterior e com a outra mão movimenta o punho do paciente de ulnar para radial. Quando presente a instabilidade, ocasiona deslocamento dorsal do escafoide seguido de estalido doloroso, esse teste deve ser feito em ambos os lados, pois pessoas com frouxidão ligamentar constitucional podem ter instabilidade dos ossos do carpo. O teste só é positivo se o estalo vier acompanhado de dor. TESTE DE ALLEN Esse teste, realizado no punho, é usado para determinar a patência das artérias que suprem a mão. É feito comprimindo-se as artérias radial e ulnar no punho com ambas as mãos do examinador; em seguida, solicita-se ao paciente para abrir e fechar fortemente os dedos da mão que ficará pálida. Nesse momento, o paciente relaxa os dedos e o examinador libera uma das artérias e observa se houve reperfusão imediata da mão e está confirmada a patência da artéria liberada. Na ausência de reperfusão, o teste é positivo, indicando alteração do fluxo arterial testado. Em seguida, o teste é repetido e liberada a artéria que permaneceu comprimida. TESTE ESPECIAL DA MÃO Teste para o flexor superficial dos dedos Teste para o flexor profundo dos dedos REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BARROS FILHO, Tarcísio Eloy Pessoa; LECH, Osvandré; CRISTANTE, Alexandre Fogaça. Exame físico em ortopedia [S.]: s.n.], 2017.
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