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ELON MUSK - empreendedorismo

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ESCOLA TÉCNICA UIRAPURU 
ADMINISTRAÇÃO INTEGRADO AO ENSINO MÉDIO
Bruno Pinheiro Martins
ELON MUSK
O empreendedor que molda nossos futuros 
São Paulo
2021
Bruno Pinheiro Martins
ELON MUSK
O empreendedor que molda nossos futuros 
Trabalho de pesquisa para caracterizar empreendedores 
Orientador(a): Prof. Kátia da Conceição Ribeiro 
SÃO PAULO
2021
Índice 
Resumo...........................................................................Pag – 4, 5, 6, e 7
Abstract.........................................................................Pag – 7, 8, 9, e 10 
Introdução.............................................................................Pag – 11 e 12
SpaceX.................................................................................Pag – 12 a 20 
Tesla Motors.........................................................................Pag – 20 a 28
Solar City..............................................................................Pag – 28 e 29
Outros projetos.....................................................................Pag – 30 a 35
Vitórias e Derrotas................................................................Pag – 35 a 38
Pergutas...............................................................................Pag – 39 e 40 
Conclusão ....................................................................................Pag – 40
Bibliografia............................................................................Pag – 41 a 44
Resumo
Elon Musk é um empreendedor norte-americano de origem sul-africana.
Formação
Quando acabou os anos de escola, Elon Musk ficou dividido entre cursar física e engenharia na University of Waterloo ou física e economia na Queen’s University.
Nos primeiros dois anos na universidade você aprende muito sobre muitas coisas. Uma coisa particular que eu aprendi no Queen’s - com professores e alunos - foi como trabalhar de forma colaborativa com pessoas inteligentes e fazendo uso do método socrático para alcançar objetivos comuns.
Da Queen’s University se transferiu para a Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, uma universidade da American Ivy League, de topo, onde obteve o bacharelado em Física e Economia em 1995.
Primeiras empresas
Ainda em 1995, Elon Musk fundou a Zip2 Corporation, uma empresa que fornecia conteúdos para jornais online que chegou a ter como clientes o Chicago Tribune e o New York Times. Na ocasião em que criou a empresa, o empreendedor trabalhava todos os dias e dormia no escritório.
Tesla Motors
Pioneira na fabricação de carros movidos a bateria, a companhia americana Tesla Motors é uma empresa localizada em Palo Alto, Califórnia, Estados Unidos. Fundada pelos empresários Martin Eberhard e Marc Tarpenning, em 2004, Musk tornou-se um dos seus principais financiadores.
O nome, Tesla, é uma referência ao inventor sérvio-americano Nikola Tesla , que registrou mais de 700 patentes, inventou a turbina sem pás e o motor de indução de corrente alternada.
O desafio inicial da empresa de Musk era grande: a Tesla queria se consolidar com automóveis elétricos em um país que tradicionalmente consome muita gasolina.
A SpaceX
No ano de 2000, Musk fundou a Space Exploration Technologies , para fazer foguetes a custos mais baixos e realizar viagens espaciais. Os dois primeiros foguetes foram o Falcon 1 e o Falcon 9 .
Em janeiro de 2011, a SpaceX tornou-se a primeira empresa no mundo a vender um voo comercial à Lua.
No dia 6 de fevereiro de 2018, a SpaceX lançou o «superfoguete» Falcon Heavy, que levou para o espaço, como carga de teste, o Tesla Roadster, um carro elétrico, esportivo, vermelho, equipado com um «manequim astronauta» apelidado de Starman.
O Tesla Roadster viajou em direção à órbita de Marte e ficará no espaço por muitos anos.
A infância de Elon Musk
Filho de pai sul-africano e de mãe canadense , Elon Musk tem dois irmãos: Kimbal e Tosca .
Vida pessoal
Elon Musk se casou em 2000 com Justine Musk , uma escritora que conheceu em Ontário. O primeiro filho do casal morreu as 10 semanas de vida com a Síndrome da Morte Súbita Infantil.
Depois da morte de Nevada, o casal Elon e Justine se submeteu a tratamentos de fertilização in vitro e teve mais cinco filhos .
Musk criou a escola Ad Astra
Elon Musk, não satisfeito com as escolas tradicionais, criou para os seus cinco filhos a Ad Astra . A escola funciona em Los Angeles desde 2015 com uma pequena turma.
Abstract
Elon Musk is an American entrepreneur of South African origin.
 Formation
 When school years were over, Elon Musk was torn between studying physics and engineering at the University of Waterloo or physics and economics at Queen’s University.
 In the first two years at the university, you learn a lot about many things. One particular thing I learned at Queen’s - from teachers and students - was how to work collaboratively with smart people and make use of the Socratic method to achieve common goals.
 From Queen's University he moved to the University of Pennsylvania, Philadelphia, a top American Ivy League university, where he earned a bachelor's degree in Physics and Economics in 1995.
 First companies
 Also in 1995, Elon Musk founded Zip2 Corporation, a company that provided content for online newspapers that came to have customers like the Chicago Tribune and the New York Times. When he created the company, the entrepreneur worked every day and slept in the office.
 Tesla Motors
 A pioneer in the manufacture of battery-powered cars, the American company Tesla Motors is a company located in Palo Alto, California, United States. Founded by entrepreneurs Martin Eberhard and Marc Tarpenning in 2004, Musk has become one of its main financiers.
 The name, Tesla, is a reference to the Serbian-American inventor Nikola Tesla, who registered more than 700 patents, invented the bladeless turbine and the alternating current induction motor.
 The initial challenge for Musk's company was great: Tesla wanted to consolidate itself with electric automobiles in a country that traditionally consumes a lot of gasoline.
 SpaceX
 In the year 2000, Musk founded the Space Exploration Technologie, to make rockets at lower costs and make space travel. The first two rockets were Falcon 1 and Falcon 9.
 In January 2011, SpaceX became the first company in the world to sell a commercial flight to the Moon.
 On February 6, 2018, SpaceX launched the Falcon Heavy «super rocket», which the Tesla Roadster, a red electric, sports car, equipped with a «astronaut mannequin» called as a test load, took to space. Starman.
 The Tesla Roadster traveled towards the orbit of Mars and will remain in space for many years.
 Elon Musk's childhood
 The son of a South African father and a Canadian mother, Elon Musk has two brothers: Kimbal and Tosca.
 Personal life
 Elon Musk married in 2000 to Justine Musk, a writer he met in Ontario. The couple's first child died at 10 weeks of age with Sudden Infant Death Syndrome.
 After Nevada's death, the couple Elon and Justine underwent IVF treatments and had five more children.
 Musk created the Ad Astra school
 Elon Musk, not satisfied with traditional schools, created Ad Astra for his five children. The school has been operating in Los Angeles since 2015 with a small class.
Introdução 
Nascido dia 28 de junho de 1971, em Pretoria, África do Sul, filho de Errol e Maye Musk e irmão de Tosca e Kimbal Musk; Elon Reeve Musk, é um empreendedor e filantropo sul-africano-canadense-americano. Ele é o fundador, CEO e CTO da SpaceX; CEO da Tesla Motors; vice-presidente da OpenAI, fundador e CEO da Neuralink e co-fundador e presidente da SolarCity. 
Casou-se com Justine Musk no ano 2000. Com Justine Musk teve 6 filhos (um deles não sobreviveu), em 13 de setembro de 2008 anunciou seu divórcio. Casou -se pela segunda vez com Talulah Riley, divorciando-se em 2016. Atualmente Elon Musk encontra-se em um relacionamento com a artista canadense Grimes com quem tem uma filha de 11 meses chamada “X AE A-XII”.Desde criança Musk mostrava-se um gênio. Além de ler mais de 10hrs por dia, Musk também tinha memória fotográfica o que lhe ajudava muito na vida acadêmica, que aliás, era bastante conturbada, já que ele sofria bullying.
Quando acabou os anos de escola, Elon Musk ficou dividido entre cursar física e engenharia na University of Waterloo ou física e economia na Queen’s University. Acabou optando pela segunda instituição.
Em 1989, mudou-se para o Canadá em busca de melhores oportunidades de trabalho. Ingressou na Queen’s University, em Kingston, Ontário, onde estudou até 1991 tendo cursado o primeiro e o segundo ano na universidade. Na instituição ele viveu no Victoria Hall, no International Floor. Da Queen’s University se transferiu para a Universidade da Pensilvânia, na Filadélfia, uma universidade da American Ivy League, de topo, onde obteve o bacharelado em Física e Economia em 1995. 
Nesse mesmo ano, em 1995, iniciou o doutorado em Física na Universidade de Stanford, na Califórnia, no campo da física energética, mas em apenas dois dias desistiu e trancou a matrícula. 
Aos 24 anos, o então doutorando resolveu desistir da vida acadêmica para se dedicar a sua primeira empresa, a Zip2 Corporation, que fundou ao lado do irmão mais novo, Kimbal.
Em 1995 após largar o doutorando, Elon Musk junto a seu irmão Kimbal Musk fundou a Zip2 Corporation, uma empresa que fornecia conteúdo para jornais online que chegou a ter como clientes o Chicago Tribune e o New York Times. Por ser um mercado novo assim como a empresa, Musk enfrentou problemas no começo, onde ele trabalhava todos os dias, e até mesmo chegava a dormir no escritório.
Quatro anos depois em 1999, a Zip2 foi vendida para a Compaq, empresa que montava computadores e componentes para os mesmos, por 370 milhões de dólares. Musk, que possuía 7% das ações da companhia, recebeu 22 milhões de dólares aos 28 anos.
Logo depois em novembro do mesmo ano, o empresário usou o dinheiro da venda da Zip2 e criou a X.com, empresa de pagamentos e transferências financeiras. Em 2000, a X.com se fundiu com a Confiniti e deu origem ao PayPal, principal serviço de transferência de dinheiro online. 
No ano de 2002 a empresa X.com, agora PayPal, foi comprada pela gigante Ebay pelo valor de 1,5 bilhão de dólares. Musk o maior acionista da empresa na época com 11,7% recebeu uma quantia de 165 milhões de dólares, dinheiro esse que mais tarde seria utilizado na fundação da empresa SpaceX. 
O objetivo deste trabalho é apresentar a trajetória do empreendedor Elon Musk, a frente das suas mais importantes empresas, além de, apresentar vagamente projetos com menor visibilidade e impacto na sociedade. 
SpaceX
Com o dinheiro que recebeu pela venda da PayPal, cerca de 165 milhões de dólares, Musk começou a investir em seus novos empreendimentos relacionados ao espaço. Contudo, um ano antes, em 2001, a rotina do agora casado, e com 30 anos se transformou. Junto a sua esposa, ele mudou-se para Los Angeles, na Califórnia, centro da indústria aeroespacial americana. A partir daí, a história da empresa que viria a se chamar SpaceX começou a ser escrita.
Apesar de, em Los Angeles haver grandes companhias como a Boeing, Nasa e a Força Aérea dos Estados Unidos e outras menores não intimidaram o mais novo entusiasta da indústria espacial. Musk começou a frequentar a Mars Society, um grupo de entusiastas que discutiam sobre viagens espaciais e um dos “sonhos de Musk, como colonizar Marte.” ( Aliás o meu também )
Em um jantar para arrecadação de fundos para a Mars Society, Musk assinou de vez sua entrada no clube, com um cheque de 100 mil dólares. A doação foi usada para financiar uma estação de pesquisas a fim de simular as condições de vida em Marte.
Quando Musk ingressou na Mars Society, membros do clube discutiam uma maneira de enviar camundongos ao espaço. Porém, não ao espaço profundo, mas sim a um ponto da órbita terrestre mais fácil de ser atingido. A ideia era simular a gravidade marciana e analisar como os organismos vivos se comportariam naquele ambiente.
Entretanto, Musk foi além. E se criassem um veículo robótico que transportasse organismos vivos direto ao planeta vermelho? Foi então que em setembro de 2001, o projeto veio à tona. A Mars Oasis, uma pequena nave carregando uma estufa envidraçada, com sementes embutidas em géis de nutrientes desidratados. A mini estufa pousaria em Marte e enviaria imagens e dados à medida que a carga crescia e morria na superfície do planeta.
O propósito desta experiência era ver se uma colônia sobreviveria no local, assim como obter provas sobre atmosfera e combustível. A criação da nave começou a sair do papel quando Musk fundou a Life to Mars Foundation, que recebeu o investimento de 15 milhões de dólares.
A Life to Mars Foundation, já nasceu uma empresa grande. Com engenheiros da NASA, autoridades da engenharia aeroespacial e membros da indústria de satélites, a discussão começou mudar de tom. Entre os membros estava inclusive, Michael Griffin, que quatro anos depois, tornou-se diretor da NASA.
A idéia da empresa era adaptar mísseis balísticos para lançar naves ao espaço, como era o costume, já que até então não se pensava em construir um foguete do zero. Para isso, Musk procurou o governo americano, porém não obteve sucesso devido ao alto preço dos produtos.
O desapontamento levou a Life to Mars Foundation para a Rússia, na ideia de comprar mísseis do país europeu. De fato, Musk encontrou um melhor preço na Europa, mas como ainda era novo na área, os russos não fecharam negócio com ele. Sem mais opções Musk teve uma brilhante ideia: construir seu próprio foguete, com valores muito mais em conta.
Um ano após o surgimento do projeto Mars Oasis, em seis de maio de 2002, ano que a eBay comprou a PayPal, nasce a “SpaceX”, uma abreviação para “Space Exploration”. Com dinheiro em mãos, companhia estabelecida e uma sede construída na Califórnia, Musk começa apresentar seu modelo de negócios.
O diferencial da empresa, desde seu início seria o baixo preço de sua produção. Um foguete modular enviava uma carga útil de 250 quilos ao espaço pelo custo de 30 milhões de dólares. Por conta desse auto custo, apenas agências governamentais enviavam foguetes ao espaço, e por isso, o mercado não se desenvolvia.
Elon Musk então, anunciou que o primeiro foguete na história da SpaceX transportaria até 670 quilos, por apenas 20% desse valor, cerca de 7 milhões de dólares. Apesar do entusiasmo, não foi fácil projetar motores e protótipos em pouco tempo. Além disso, seria necessário encontrar um local adequado para os lançamentos da nova empresa.
A princípio, a SpaceX queria realizar o primeiro lançamento da companhia no início de 2004, já que os novos motores Merlin estariam prontos nos últimos meses de 2003. Contudo, alguns detalhes criaram obstáculos na vida da empresa recém criada. Um deles foi o local de lançamentos.
O primeiro foguete da empresa, nomeado “Falcon 1”, em homenagem a nave Millenium Falcon, da saga Star Wars, decolaria da base militar de Vanderberg, conhecido local de lançamentos onde também atuam a Boeing e a Lockheed com projetos bilionários. As grandes dificultaram o processo de lançamento da SpaceX, e caso Musk quisesse fazer algum lançamento ali, teria que aguardar meses.
Foi então que um local adequado para lançamentos próprios, começou a ser desenvolvido pela empresa. O local escolhido foi a ilha de Kwajalein, nas Ilhas Marshall, onde o exército americano havia conduzido testes com mísseis em décadas anteriores. Apesar do local adequado, a ilha de Kwajalein deveria ser adaptada para os lançamentos, foi então que uma força tarefa começou.
Em novembro de 2005, cerca de seis meses depois de chegarem a ilha, o primeiro lançamento da SpaceX estava prestes a acontecer. Entretanto, o primeiro voo do Falcon 1 teve de ser adiado por conta de uma válvula do tanque de oxigênio que não fechava. A próxima tentativa foi em dezembro do mesmo ano, mas novamente problemas com válvulas e ventos fortes adiaram o lançamento.
O Falcon 1, com seus 21 metros dealtura, só pôde de fato ser lançado em 24 de março de 2006, quase quatro anos após da fundação da SpaceX. O lançamento foi um sucesso, mas somente nos primeiros 25 segundos. Por conta de uma peça mal encaixada por um dos engenheiros, o Falcon 1 caiu e explodiu.
Veio então a segunda tentativa. Pouco mais de um ano depois, um novo Falcon 1 estava pronto. Em 21 de março de 2007, o Falcon voou por cinco minutos, concluindo o primeiro estágio, fazendo com que o segundo motor entrasse em ação. Mas, uma forte explosão causada por vibrações na carenagem colocaram mais uma pausa no primeiro lançamento na história da SpaceX.
2008 foi um dos piores anos financeiramente para Elon Musk. Os dois lançamentos desastrosos ocorridos anteriormente começaram a colocar em cheque se aquilo realmente funcionária. Foguetes criados do zero, para missões milionárias não poderiam mais falhar.
Em agosto, um terceiro lançamento aconteceu. O foguete estava embarcando um satélite da força aérea e algumas experiências da NASA que juntos pesavam 170 quilos. Sem nenhuma indicação de possíveis problemas, o Falcon 1 subiu. Musk não só foi audacioso o bastante para corrigir as falhas do lançamento anterior, como também mandou que fossem implementadas melhorias e novos recursos no foguete para este terceiro voo.
Uma análise posterior mostrou que as novas versões dos motores Merlin haviam emitido um empuxo inesperado durante o processo de separação, o que levou os estágios a colidirem, danificando a parte de cima do foguete e seu motor. Era a terceira queda dos foguetes Falcon. Entretanto, um novo lançamento e talvez o último foi programado para o mês de setembro.
Caso o quarto lançamento do Falcon 1 não desse certo, possivelmente Elon teria sérios problemas para continuar mantendo a construção dos foguetes. Para o quarto lançamento, programado para o dia 28 de setembro de 2008, a SpaceX foi obrigada a usar um carga inútil. Nem o exército ou qualquer empresa ou governo aceitou colocar algo de valor em um foguete que não tinha conseguido fazer um voo perfeito se quer.
Nove minutos, esse foi o tempo que o Falcon 1 levou até entrar em órbita terrestre em seu primeiro voo perfeito, conforme o planejado pela equipe de engenheiros. O Falcon 1 foi o primeiro foguete de iniciativa privada e combustível líquido a atingir a órbita. Ao todo, o pioneiro teve apenas uma missão comercial, que aconteceu em julho de 2009, quando levou um satélite da Malásia para órbita.
Antes mesmo de lançar o Falcon 1, Musk já havia colocado no papel um outro projeto ambicioso, o Falcon 9. O nome tem tudo a ver com a máquina, já que o número nove, significa o número de motores que o foguete tem. Com toda essa potência, e muito mais capacidade de transporte de carga, a ideia era fazer com que o Falcon 9 concorresse a contratos bastante rentáveis que a NASA ofereceria em breve, para suprir as missões feitas por um ônibus espacial que estava se aposentando.
Contudo, seria necessário que o Falcon 1 mostrasse resultados positivos, para que outras empresas confiassem no trabalho da SpaceX. Após o lançamento bem sucedido, Musk se viu em um impasse. A verba para bancar mais foguetes estava acabando, sem contar que outros empreendimentos também dependiam dos dólares do milionário ( Tesla Motors ). Musk deveria escolher um deles para salvar.
Porém, Musk não precisou escolher. Um fundo de investimentos dos seus ex-colegas de PayPal o ajudaram Musk a continuar escrevendo a história da SpaceX. Além disso, em dezembro daquele ano, veio um contrato de 1,6 bilhão de dólares com a NASA, o que deu sobrevida para a SpaceX.
A ideia inicial de Elon Musk era reduzir o preço dos foguetes a uma fração do que era cobrado antes da SpaceX entrar no mercado. Por isso, o primeiro passo para esse feito foi construir os próprios foguetes e espaçonaves, o que já caiu em muito o valor original pago pelos governos mundiais. Porém, Musk quis ir além, ele propôs reutilizar os foguetes. Caso isso realmente se concretizasse, a SpaceX seria a primeira empresa na história a alcançar tal feito.
Caso isso se tornasse possível, cerca de 70% do material construído do foguete seria reutilizado, o que faria com que os preços despencassem. Com a construção do Falcon 9, os testes para um pouso controlado começaram a acontecer.
O primeiro Falcon 9 fez seu teste inaugural em julho de 2010 e diferente do Falcon 1, o foguete chegou a órbita em sua primeira tentativa fazendo um voo perfeito. Junto ao Falcon 9, a SpaceX lançou a nave de carga Dragon, a primeira de uma empresa privada que chegou a órbita terrestre e voltou em segurança, pousando no oceano pacífico.
Em 2011, o projeto da SpaceX de fazer um pouso controlado foi anunciado, e a cada vez que um Falcon 9 decolava, era feita uma tentativa de pouso na volta do foguete. Como um projeto pioneiro, certamente houve falhas, e não foram poucas.
Em maio de 2012, outra Dragon lançada pelo Falcon 9 chegou até a estação espacial internacional e conseguiu se acoplar, com a ajuda de um braço mecânico e de astronautas que estavam por lá em missão. Isso comprovou que a SpaceX podia ser usada por governos e empresas para levar encomendas para o espaço.
Ainda em 2012, a SpaceX faz uma parceria com uma empresa de funerais de luxo, e começou a levar cinzas humanas para o espaço. Entre os milionários que tiveram suas cinzas jogadas em órbita, está o ator James Doohan, que interpretou o “Scotty” em Star Trek.
Com tantos testes acontecendo, a SpaceX foi se especializando cada vez mais no lançamento e pouso dos foguetes, aliás pelo menos na tentativa de pousá-los. Em 2014, dois testes realizados com o Falcon 9 foram bem sucedidos. Um Falcon 9 pousou no Oceano Atlântico após um lançamento e foi também em setembro deste ano que a empresa fechou mais um contrato com a NASA, permitindo que a SpaceX transporte astronautas. A SpaceX torna-se a primeira empresa privada da história a fechar esse tipo de contrato.
No início de 2015, mais testes de pouso são realizados. Desta vez, a ideia é pousar um foguete Falcon 9 em uma pequena plataforma em formato de navio no meio do oceano.
Em seguida, dezembro de 2015, poucos dias antes do Natal, uma Falcon 9 faz mais uma aterrissagem vertical com perfeição, após lançar satélites em órbita.
O pouso perfeito só aconteceu mesmo em 2016, quando a empresa conseguiu colocar um foguete de maneira perfeita em cima de uma das plataformas da SpaceX no meio do oceano. Como resultado disso, a SpaceX subiu alguns degraus em evolução na história do setor.
Desde o início, ficou claro que as ambições de Elon Musk são de chegar ao planeta vermelho. Entretanto, chegar lá não é o único objetivo. Musk quer criar um ambiente propício para a sobrevivência de humanos no local. Para isso, seria necessário uma quantidade imensa de materiais para construção de um local adequado.
Com o Falcon 9, muitas viagens seriam necessárias, já que o foguete só comporta quatro toneladas. Por isso, a SpaceX criou o Falcon Heavy, maior e mais pesado foguete da história da empresa. O Falcon Heavy tem 27 motores de propulsão e capaz de carregar até 70 toneladas em vôos próximos a terra. Além disso, ele pode ser reutilizado.
O Falcon Heavy é o maior foguete em capacidade de carga já construído pelo homem. Além disso, é o maior a ser lançado nos Estados Unidos desde o Saturno 5, para missão Apolo 11, em 1969. O lançamento do Falcon Heavy aconteceu em seis de fevereiro de 2018, e foi um grande evento midiático.
A bordo do Falcon Heavy, em um lançamento perfeito, estava um carro Tesla, da Tesla Motors, outro empreendimento de Musk. Além disso, um manequim vestido de astronauta acompanha o carro. O lançamento teve mais de 400 mil pessoas assistindo simultaneamente o boneco viajando pelo espaço.
Assim como o Falcon 9, a ideia de Musk é reutilizar o Falcon Heavy. Por isso, a espaçonave foi dividida em três partes, cada uma carregando nove motores. Assim que a missão fosse completada, elas deveriam voltar para terra em segurança para novos lançamentos. E o incrível é que de fato conseguiram isso, comduas das cores pousando com perfeição, e uma com um pouco mais de turbulência.
Ainda em 2018, a SpaceX lançou o projeto “Big Falcon Rocket”, o possível maior foguete da história, que posteriormente foi rebatizado de Starship. Esse é o veículo que será usado em missões turísticas tripuladas. Entre elas, o sonho de Elon Musk, de ir para Marte.
Que a SpaceX domina o transporte de cargas, não é segredo para ninguém. Dessa forma, naves reutilizáveis e a construção caseira de foguetes proporcionaram a empresa o monopólio do mercado em pouco tempo. Mas Elon Musk já deixou claro que quer ira além. O contrato fechado com a NASA em 2014 para transportar astronautas para lua saiu do papel em 2020.
Antes disso, 2019 foi um ano movimentado para a companhia. Além de continuar lançando satélites para órbita e reutilizando os foguetes Falcon 9 e Falcon Heavy, começaram os testes com a Dragon para viagens tripuladas. Em março de 2019, uma Crew Dragon fez uma acoplagem na Estação Espacial Internacional e pela primeira vez na história. E sem ajuda de um braço mecânico a propósito, o que tornou o feito ainda mais impressionante. Dessa forma, a SpaceX definitivamente entrava para história.
Um mês depois, em abril, um acidente aconteceu com uma Dragon, que explodiu durante um teste, mas ninguém ficou ferido. Já em 2020, a Crew Dragon finalmente realizou sua primeira viagem tripulada. Em 30 de maio, os astronautas da NASA, Robert Behnken e Douglas Hurley subiram a bordo de um Falcon 9. O foguete transportou uma cápsula Crew Dragon em direção a Estação Espacial Internacional.
Em outra ocasião, a SpaceX marcou seu nome na história. Foi a primeira vez que uma empresa privada realizou uma viagem espacial tripulada. Além disso é a primeira missão tripulada a sair de solo americano em uma década. A missão partiu da base aérea de Cabo Canaveral, na Flórida.
Se a questão inicial era se a SpaceX estaria cravando seu nome na história, acredito que não reste dúvidas de tal feito. Certamente, a empresa tornou-se sinônimo de exploração espacial e é a grande esperança para viagens rumo a outros lugares antes inalcançáveis.
A história da SpaceX também é marcada por um projeto de internet acessível para pessoas de todo o mundo. O Starlink, é uma rede de satélites que será construída pela SpaceX para prover internet. A rede será composta de satélites e receptores terrestres de baixo custo e alto desempenho. Ou seja, Musk quer levar internet a todos os cantos do planeta.
Serão aproximadamente 12 mil satélites que a empresa foi autorizada a colocar em órbita já no início dos anos 2020. O desenvolvimento da rede de internet começou em 2015, entretanto, os satélites protótipos foram lançados com sucesso em 22 de fevereiro de 2018. De acordo com o projeto, estima-se que 50% dos 11.943 satélites serão lançados até 2024 e o restante até o final de 2027, quando a primeira fase da Starlink estará completa.
Desde o início de sua história, a SpaceX deixou claro que surgiu para dar novos rumos à humanidade. Em suma, Elon Musk não é considerado um gênio atoa. Assim, para aqueles que sonham em conhecer o espaço, talvez a SpaceX o realize.
A chamada Missão Lunar tinha sido programada para entrar em órbita até o final de 2018, e assim comemorar os 50 anos da missão lunar da Apollo 8. Apesar do atraso, estima-se que ela aconteça em 2023, ou antes disso. Sendo assim, será a primeira missão tripulada a nosso satélite natural desde 1972, quando a Apollo 17 foi à lua.
Apesar de surgir concorrentes de peso, como Blue Origin, pertencente ao dono da Amazon, Jeff Bezos e a Virgin Galactic, não há dúvidas de que Elon Musk surgirá com algo novo. Em síntese, a história da humanidade está definitivamente sendo contada em tempo real, sinta-se privilegiado.
TESLA MOTORS
Embora a empresa esteja super associada a figura de Elon Musk, ela não foi fundada por ele. Os pais da Tesla, na verdade, são Martin Eberhard e Marc Tarpenning – dois executivos que deixaram a companhia em 2008. Eberhard, inclusive, foi o primeiro CEO da empresa.
Ambos financiaram a companhia nos primeiros meses de existência, até encontrar um investidor que pudesse ajudar no começo de 2004: Elon Musk, que na época acabava de sair do PayPal. Musk financiou a Series A da empresa e se tornou o maior acionista da companhia, além de entrar no conselho de administração da companhia.
Os primeiros anos da companhia foram difíceis, mas em 2008 a companhia lançou seu primeiro carro, o Tesla Roadster, um esportivo criado com a ajuda da montadora Lotus. A função do automóvel? Fazer um carro elétrico legal o suficiente para ser desejável pelas pessoas.
Ele chegou batendo vários recordes: foi o primeiro carro elétrico a chegar a bater mais de 200 km/h, chegando a um total de 201 km/h. Além disso, tinha uma autonomia de 320 km/h, também sem precedentes entre carros elétricos, e acelerava de 0 a 100 km/h em 3,7 segundos.
No total, foram vendidos 2.450 Tesla Roadsters em 30 países diferentes, o suficiente para colocar a empresa no mapa – mas muito longe de tornar a companhia em uma empresa de “massa”.
A primeira crise ninguém esquece
Nesse meio tempo, a empresa passou por grandes problemas – sua primeira crise -, mudou de CEO três vezes e recebeu investimentos que totalizaram US$ 187 milhões (incluindo até investimentos por parte dos fundadores do Google, Sergey Brin e Larry Page). Só haviam entregado 147 carros até então.
Musk assumiu a empresa e conseguiu resolver os problemas mais urgentes que afetavam a empresa, como a falta de dinheiro. Em maio de 2009, vendeu 10% da Tesla para a Daimler por US$ 50 milhões, recebendo um valor semelhante da Toyota logo depois. A companhia também recebeu um empréstimo de US$ 465 milhões de um fundo de desenvolvimento tecnológico do Departamento de Energia Americano.
Isso efetivamente salvou a empresa da falência no começo da década. Para garantir ainda mais o financiamento, a empresa abriu o capital na Nasdaq, recebendo US$ 226 milhões. A companhia desenvolveu bons relacionamentos com o mercado de capitais, o que se tornou uma das suas principais armas para avançar em seus planos. Desde então, a Tesla já precisou captar dinheiro em diversas situações diferentes.
Em maio de 2013, a companhia levantou US$ 1 bilhão, parcialmente para pagar o empréstimo do departamento de energia. Em fevereiro de 2014, foram vendidos US$ 2 bilhões em dívida corporativa para construir a GigaFactory, sua fábrica no Estado de Nevada. Em agosto de 2015, foram levantados US$ 738 milhões para desenvolver o Model X e no mês de maio de 2016, mais US$ 1,46 bilhão para avançar no Model 3. A empresa ainda vendeu uma participação de 5% para a chinesa Tencent por US$ 1,8 bilhão em março de 2017.
Os carros atuais: S, X, 3
Depois do Roadster, a empresa continuou desenvolvendo produtos até chegar na atual configuração: Model S, Model X e Model 3. Foram vendidos mais de 500.000 carros da empresa até hoje, um ritmo de aproximadamente 30.000 carros por trimestre, sendo que o Model S é o que atualmente mais vende (algo que deve ser ultrapassado em breve pelo Model 3).
Os carros são desenhados para não apenas serem de alto nível e tecnológicos. Eles precisam parecer de alta tecnologia – a Tesla gosta de se pensar em uma empresa de tecnologia que fabrica carros, não uma montadora que usa tecnologia. O painel dos carros, por exemplo, é um grande tablet que concentra tudo sobre o carro (e inclusive pode entrar na internet, procurar coisas no Google, etc) e mostra os caminhos do Waze.
Model S
O Model S é um sedã-médio, que teoricamente compete com carros como BMW Série 3 e Mercedes-Benz Série C. Ele é atualmente o segundo carro elétrico mais vendido da história, atrás apenas do modelo Leaf, da Nissan. No total, mais de 200 mil Model S já foram vendidos ao longo dos últimos 6 anos. Como de praxe para a Tesla, o início da produção do carro foi fortemente atrasado. A espera valeu a pena e o carro é simplesmente espetacular.
Alguns problemas de produção também fizeram com que o Model S tivesse uma demandamaior do que a oferta.
Model X
Talvez o único carro que impressione tanto quanto seja seu irmão mais novo e maior, o Model X. Ele é um carro tão bem produzido que Elon Musk uma vez admitiu que eles «capricharam em excesso», o que causou problemas na produção. O carro foi desenvolvido em 2015 e já vendeu mais de 70.000 unidades e impressiona pelo seu tamanho e desempenho. Mesmo sendo tão bem produzido assim, o carro deu alguns problemas famosos. O X, porém, é um carro impressionante.
Model 3
O carro do momento, porém, é o Model 3, desenhado para ser o carro popular da empresa. Embora o preço esteja longe de qualquer coisa que possa ser chamado de popular no momento, fica claro uma tentativa da empresa de se tornar cada vez mais «de massa». Ele foi recém-lançado, então a empresa ainda está trabalhando para conseguir estabilizar a produção. Há uma fila de espera gigante, já que a empresa teve mais de 500 mil interessados em comprar o carro – mas demorou 6 meses mais do que o esperado para atingir a primeira meta de produção, de 5 mil carros por semana.
Ele é tido como a esperança para a empresa popularizar a ideia de carros elétricos. Ele foi desenhado para ser muito mais simples que os Model S e o Model X, mas mesmo assim continua com a aparência de alta tecnologia característica dos carros da Tesla.
Para 2019, a Tesla deverá ter um carro novo na rua. Trata-se de uma picape, o Model Y. Não se sabe muita coisa sobre o novo carro, mas entende-se que a companhia de Elon Musk está tentando invadir novos territórios com seus carros. As picapes são alguns dos carros mais vendidos nos Estados Unidos, principal mercado da Tesla, além de fazerem sucesso aqui no Brasil também. A Tesla também pretende reviver o Roadster como um esportivo de altíssima performance.
O seu design também foi radicalmente refeito, modernizado frente o carro que foi o 1 modelo da Tesla. O mais impressionante novo produto da Tesla, porém, deverá ser o Semi – a ser lançado em 2020. Todo esse sucesso em termos de valor de mercado fez com que muita gente apontasse que a empresa vale muito mais do que o merecido. Elon Musk discorda disso, justamente por acreditar que as perspectivas da empresa são superiores às outras montadoras.
“A Tesla é absurdamente sobrevalorizada quando você olha para o passado, mas isso é irrelevante”.
Mas o inimigo talvez seja a Waymo, Didi e o Uber
As três são empresas que estão mudando completamente o mundo da mobilidade, de uma maneira ainda mais disruptiva que a própria Tesla. «Nós vemos a Waymo como a líder no emergente campo de carros autônomos», escreveu o analista Eric Sheridan em um relatório. A companhia, porém, tem o seu maior valor na tecnologia que está desenvolvendo, da qual ela é líder disparada. Os carros da Waymo já fizeram muito mais testes de autonomia do que os da Tesla e de todos os outros concorrentes juntos.
E essa é uma tecnologia que está completamente quente no momento, com todos os concorrentes do mundo do automóvel atrás deste tipo de tecnologia o mais cedo possível para sobreviver. «O tema comum nesse momento do ciclo da indústria é que qualquer direção que as empresas estão vindo, elas estão reconhecendo a importância de controlar o próprio destino», destaca o analista, ressaltando que todas as empresas tentam desenvolver coisas parecidas com os que a Tesla e Waymo. Usando a metáfora do futebol, a Waymo é um golaço do Google – já gerou um valor absurdo para a empresa e pode gerar ainda mais conforme a empresa mude o setor da mobilidade de vez. Ambas estão buscando carros autônomos para poderem operar serviços de mobilidade no futuro.
E elas são disruptivas no sentido de, em nenhum momento, terem demonstrado planejamento de construir seus carros e vende-los. Travis Kalanick, ex-CEO da Uber, inclusive disse que compraria todos os carros autônomos que a Tesla viesse a desenvolver para colocar em sua rede. Musk, possivelmente, não gostou da ideia.
O Grande Plano
Por conta disso, ele deu uma adaptada no grande plano da Tesla para afirmar que a Tesla gastará suas energias na construção de uma frota própria de carros particulares autônomos. «Você será capaz de adicionar um carro à frota de compartilhamento Tesla apenas apertando um botão no seu smartphone e gerar receita enquanto você trabalha ou está de férias. Isso diminui drasticamente o custo de se adquirir um Tesla, uma vez que com nossos modelos você poderá utilizar o carro para outros propósitos, se não aqueles embutidos na pequena porção de tempo que você está dentro dele», diz Musk. «Acreditamos que o mercado está cada vez mais próximo da ideia de dar à Tesla uma baixa chance de sucesso em um mercado endereçável muito grande , em vez de uma grande chance de sucesso em um mercado endereçável menor », aponta Jonas.
Elon Musk se defendeu na época dizendo que o conflito de interesse seria se as duas empresas continuassem operando separado – afinal, como a SolarCity era uma grande fornecedora da Tesla, uma situação parecida em que os contratos entre as duas beneficiassem a companhia na qual Elon Musk era mais acionista que a outra.
Efeitos da Tesla podem ser sentidos em outras áreas também, como setor de seguros
É o que acredita o analista Adam Jonas, do Morgan Stanley, que afirma que os carros da Tesla se tornarão 10 vezes mais seguro que um carro comum e pode quebrar empresas destes segmentos que não mudarem seus negócios para acomodar uma época em que os carros são muito seguros. E isso pode afetar a indústria de seguros profundamente – já tem seguradora cobrando preços menores para Tesla, após um estudo mostrar que os acidentes se reduziram em 40% somente depois da introdução da mudança automática de faixa. A Tesla oferece aos seus clientes na Ásia um pacote que, inclui no preço de compra do veículo, o custo de seguros e manutenção. «Na Ásia em particular, onde começamos a iniciativa, a maioria dos carros serão vendidos com um produto de seguros que é personalizado para Tesla, que leva em conta não só as características de segurança do piloto automático, mas também a manutenção do carro.
Estamos fazendo isso hoje», disse Jeff Evanson, vice-presidente de Relações com Investidores da Tesla. A ideia, por enquanto, é de fazer parcerias com provedores de seguros, mas a ideia de lidar com essa questão dentro da própria Tesla não está descartada. A empresa faz isso porque acredita que seus veículos oferecem fortes vantagens em termos de registro de segurança e custos de manutenção durante sua vida útil.
Dificuldades operacionais
A Tesla nunca conseguiu cumprir nenhuma de suas promessas operacionais – atrasou todas as vezes. E para atingir o objetivo de tornar a Tesla uma empresa rentável, Musk está realizando uma reestruturação na empresa – algo que ele já admitiu na última conferência de resultados realizada pela empresa. A crise da Tesla só está se agravando – e já teve gente pedindo a saída de Musk da presidência do conselho da empresa, para ficar apenas com o cargo de CEO. De acordo com algumas pessoas ligadas ao mercado de capitais, é extremamente necessário que a Tesla capte dinheiro através de ações ou dívida corporativa, ou deverá quebrar até o fim do ano.
Além disso, muito desse lixo industrial que a Tesla cria é perigoso para o meio-ambiente, inflamável e precisa ser guardado – gerando novos custos para a empresa no longo prazo. A Tesla se defende afirmando que esse é apenas o início da produção, e que o trabalho que está sendo feito vem diminuindo a criação deste tipo de lixo. Contudo, os problemas já fizeram a Tesla atrasar de maneira significativa a entrega de novos carros, aumentando o prazo para muitos clientes – e cerca de 25% deles não aceitou esse reajuste de datas, pedindo o dinheiro já investido de volta.
Falta de confiança
Steve Wozniak, fundador da Apple e um dos maiores comentadores de novas tecnologias, disse no Nordic Business Forum que não acredita em mais nada que o Elon Musk ou Tesla dizem. Além disso, o cofundador da Apple acusou a empresa de carros elétricos de usar tecnologias baratas efazer alegações exageradas de suas estratégias para carros autônomos, desviando a responsabilidade por erros. Enquanto isso, Wozniak lembra que a concorrência já alcançou a Tesla no aspecto da tecnologia – e como são mais eficientes, deverão eventualmente eliminar a companhia. « Tudo o que li me disse que todos os outros fabricantes de automóveis no mundo – como Audi e BMW – estão realmente à frente da Tesla na questão de carros autônomos», termina o fundador 
Já mudou a mentalidade do setor
Um dos objetivos de Elon Musk com a companhia era conseguir fazer com que os carros elétricos tivessem mais aceitação no mercado. Por isso, a companhia até abriu mão de certas patentes, como forma de popularizar os carros elétricos e diminuir a dependência do mundo de combustíveis fósseis.
Nesse ponto, vitória. Além das montadoras estarem se preparando para ter carros elétricos (algumas, como a Volvo, já se preparam para só ter automóveis assim) e trabalhando para tal, ninguém mais duvida que o futuro será assim. Por um motivo simples: a Tesla provou que um carro pode ser elétrico, bom e atrair o gosto dos consumidores.
Até os governos de diversos países já compraram a ideia. China, Reino Unido, Índia, Alemanha e França já determinaram que só será permitida a venda de carros elétricos em um futuro próximo (tem país que quer encerrar as vendas em 2025 e tem país que aceita as vendas até 2040). Isso é um salto gigantesco para um futuro em que nenhum automóvel mais é movido com combustível fóssil. Até a Noruega anunciou isso (e olha que é um país que vive basicamente de petróleo hoje).
Isso é um ganho tremendo para o meio ambiente e para a saúde das pessoas (adeus fumaça nas grandes cidades). E um mundo que pode caminhar para uma matriz energética mais sustentável ao longo prazo. Musk pode não terminar essa história como o empreendedor mais bem sucedido da história, mas talvez como salvador do planeta.
No fim da história, no mínimo a Tesla será ter conseguido mudar a mentalidade de empresas centenárias, sociedades e governos para que o carro elétrico pode ser interessante. A Tesla, praticamente sozinha, trouxe muita gente para a Nova Economia. Fez a Nova Economia parecer como um imperativo para muita gente que nunca tinha sonhado com ela antes.
Seja o que aconteça com a empresa, Musk será eternamente considerado um visionário capaz de mudar o mundo por suas ações. Mas boa sorte para a companhia, que ela supere os problemas de curto prazo e consiga ser uma das líderes desta Nova Economia!
Outros projetos com menor visibilidade
SOLAR CITY
Tudo começou em 2006, quando Lyndon e Peter River, primos de Elon Musk, fundaram a SolarCity. O principal incentivador da empresa era Elon, que não só motivou os primos, mas também os ajudou financeiramente.
De início, o foco da SolarCity era realizar serviços de instalação de painéis solares fornecidos por outras empresas.
Após a fundação, a cada ano a SolarCity ganhava mais relevância nos Estados Unidos, sendo considerada a maior instaladora de painéis solares no país em 2013.
Para pagar dívidas, em 2014 a empresa anunciou que estaria vendendo U$ 200 milhões em ações. Curiosamente, em 2016, a SpaceX, empresa aeroespacial dirigida por Musk comprou boa parte do estoque da SolarCity. No total, a SpaceX adquiriu U$ 90 milhões em produtos da empresa de energia renovável.
TESLA COMPRA A SOLARCITY
Após a SpaceX adquirir uma enorme quantidade de produtos da SolarCity, foi a vez da Tesla entrar em jogo.
A montadora – também de Musk – comprou a SolarCity em 2016, por 2,6 milhões de dólares, quase 8,5 milhões de reais.
Desde então, as duas montadoras se fundiram e passam a ter um só CEO – Musk – enquanto seus primos, antes donos da empresa, se tornaram diretores de tecnologia.
RELAÇÃO ENTRE OS CARROS ELÉTRICOS E A SOLARCITY: POR UM MUNDO MAIS SUSTENTÁVEL
O CEO da Tesla, com a compra da SolarCity, mostrou mais uma vez seu interesse por tecnologias relacionadas à alternativas ecológicas. Segundo Elon, o objetivo da compra da empresa é desenvolver produtos de armazenamento e produção de energia renovável que sejam eficientes e com design atraente.
Com a compra da SolarCity, a intenção é também criar uma integração entre os carros elétricos da Tesla, que precisam ser carregados, e as baterias e painéis da SolarCity, que fornecem e armazenam essa energia renovável. 
A fusão entre as duas montadoras resulta na visão de que é possível criar um mundo mais ecológico. Isso tanto com os carros elétricos, que não emitem poluentes, como com os painéis e baterias, que contribuem para a geração de energia limpa.
Outros projetos e empresas com menos visibilidade
OpenAI
A OpenAI é uma empresa de pesquisa de Inteligência Artificial sem fins lucrativos que tem como objetivo promover e desenvolver uma Inteligência amigável de forma a beneficiar a humanidade como um todo. Fundada no final de 2015, ela colabora com outras instituições e pesquisadores tornando suas patentes e pesquisas abertas ao público.
A empreitada foi patrocinada por muitos dos bilionários do Vale do Silício que, juntos, doaram mais de 1 bilhão de dólares para a fundação da companhia. Entre os nomes estão muitos daqueles que fizeram parte da famosa Máfia do PayPal, como Peter Thiel e Reid Hoffman. Embora possa parecer que os motivos tenham sido apenas altruístas, Elon Musk e Sam Altman já publicaram que uma de suas motivações teria sido uma preocupação com o risco existencial da inteligência geral artificial.
E isso não é neura dos dois, não. Alguns dos maiores cientistas do nosso tempo, como Stephen Hawking, acreditavam que, se um dia uma inteligência artificial chegasse ao nível de se redesenhar a um ritmo cada vez maior e, consequentemente, sozinha isso poderia levar à extinção humana. Musk disse que considera a IA como a "maior ameaça existencial" da humanidade. 
A OpenAI afirma que é difícil entender quanta inteligência de "nível humano" pode beneficiar a sociedade, e, da mesma forma, que é igualmente difícil compreender o quanto isso poderia prejudicar a sociedade se construída ou usada incorretamente. Mas as pesquisas sobre segurança não podem ser adiadas com razões de segurança; não tem lógica, certo? Assim, Musk fez a pergunta: "qual é a melhor coisa que podemos fazer para garantir que o futuro seja bom? Poderíamos ficar à margem e encorajar a supervisão regulatória, ou poderíamos oferecer a estrutura certa, com pessoas que se importam profundamente com o desenvolvimento de uma IA segura e benéfica para a humanidade."
Segundo ele a melhor defesa é "capacitar o maior número de pessoas possível para ter IA. Se todos têm acesso à IA, então não há uma única pessoa ou um pequeno conjunto de indivíduos que terão a chance de ser uma superpotência de IA."
Mas claro que nem todo mundo concorda com esse pensamento de Musk. Alguns partem da seguinte linha de raciocínio: Se existe algo que pode causar grandes danos, como uma inteligência artificial em seu pior cenário, por que entregaríamos esta coisa a cada uma das pessoas do mundo? Não é ainda mais perigoso? Altman rebate essas teses dizendo que a OpenAI não planeja liberar todos os seus códigos fonte e resultados. Além disso, há um plano para que grandes países elejam representantes para um novo conselho de governança focado na questão; algo como um conselho de segurança da ONU, só que segurança digital voltado, principalmente, para a inteligência artificial.
Discussões à parte, a OpenAI já está com diversos projetos e produtos. Entre eles o Gym, um benchmark para inteligência artificial e o DebateGame, que visa a treinar e capacitar uma inteligência artificial para que ela possa colaborar com humanos em debates e auditorias.
Elon Musk, no entanto, deixou a OpenAI em fevereiro de 2018 alegando um possível conflito de interesses com o desenvolvimento de inteligência artificial voltado ao sistema de navegação sem motorista que está sendo criado na Tesla. Ainda assim ele continua como um doador.
Neuralink 
Musk vive alertando a humanidade sobre a possível dominaçãoda humanidade pelas máquinas. Ele propõe uma solução digna de cientista maluco: nós devemos nos fundir com as máquinas para não virarmos seus bichos de estimação. Por isso, em 2017, ele fundou a Neuralink, uma empresa de engenharia voltada à neurociência.
A Neuralink ainda está no seu início, apesar de suas grandes ambições. Sua meta, e maior desafio, é criar uma interface homem-máquina plenamente funcional. Isso permitiria que nossos pensamentos fossem transmitidos a uma máquina.
Essa máquina em questão seria pequena o suficiente para ser implantada em nossos cérebros. Com isso, poderíamos nos comunicar usando uma espécie de telepatia. Em vez de pegar o seu smartphone e fazer uma pesquisa online, você poderia apenas pensar em algo e obter a resposta.
Isso parece familiar? É porque a ficção científica já especulou bastante sobre as possibilidades dessa integração do cérebro com as máquinas. Seriados recentes como Altered Carbon e Black Mirror mostram algumas situações possíveis a partir da criação desse laço neural que a Neuralink trabalha para criar.
Pareados com as máquinas, os humanos poderão atingir um novo nível de sofisticação cognitiva.
Apesar de tudo isso parecer empolgante, ainda pouco se sabe sobre os reais feitos da Neuralink. A empresa está em fase embrionária e tem um site simples até demais que serve só para que engenheiros interessados se candidatem a vagas.
Com duas empresas de grande porte sob sua direção, Musk não dedica muito à Neuralink. Segundo reportagem da Bloomberg, ele gasta, no máximo, 5% do seu tempo com empresa.
A companhia já recebeu quase 30 milhões de dólares para desenvolver seu projeto de conectar cérebros e máquinas. Mas, se quiser dominar esse novo meio de comunicação, Musk terá que ser mais rápido do que empresas como o Facebook, também tem uma iniciativa parecida. Agora, temos que aguardar os próximos capítulos dessa história digna de contos de ficção científica
Hyperloop
Um Hyperloop é um modo proposto de transporte de passageiros e / ou carga, usado pela primeira vez para descrever um projeto de trem de carga de código aberto lançado por uma equipe conjunta da Tesla e da SpaceX. Baseando-se fortemente no vactrain de Robert Goddard, um Hyperloop é um tubo ou sistema selado de tubos através do qual um pode viajar livre de resistência ao ar ou atrito transportando pessoas ou objetos em alta velocidade, sendo muito eficiente, reduzindo drasticamente os tempos de viagem em médio alcance distâncias.
A versão do conceito de Elon Musk, mencionada publicamente pela primeira vez em 2012, incorpora tubos de pressão reduzida nos quais as cápsulas pressurizadas montam sobre rolamentos de ar acionados por motores de indução linear e compressores axiais.
O conceito Hyperloop Alpha foi publicado pela primeira vez em agosto de 2013, propondo e examinando uma rota que vai da região de Los Angeles até a área da baía de São Francisco, seguindo aproximadamente o corredor da Interestadual 5. O artigo Hyperloop Genesis concebeu um sistema hyperloop que impulsionaria os passageiros ao longo da rota de 560 km a uma velocidade de 1.200 km / h, permitindo um tempo de viagem de 35 minutos, que é consideravelmente mais rápido do que tempos atuais de transporte ferroviário ou aéreo. As estimativas preliminares de custos para essa rota sugerida para LA-SF foram incluídas no white paper - US $ 6 bilhões para uma versão apenas para passageiros e US $ 7,5 bilhões para uma versão de diâmetro um pouco maior transportando passageiros e veículos - embora os analistas de transporte tivessem duvida que o sistema possa ser construído com base nesse orçamento; alguns analistas alegaram que o Hyperloop teria um orçamento de vários bilhões de dólares, levando em consideração os custos de construção, desenvolvimento e operação. O conceito Hyperloop foi explicitamente "de código aberto" por Musk e SpaceX, e outros foram incentivados a pegar as idéias e desenvolvê-las ainda mais. Para esse fim, algumas empresas foram formadas e várias equipes interdisciplinares lideradas por estudantes estão trabalhando para aprimorar a tecnologia.
A SpaceX construiu uma pista de subescala de aproximadamente 1,6 km para sua competição de design de vagens em sua sede em Hawthorne, Califórnia. Alguns especialistas são céticos, dizendo que as propostas ignoram os custos e riscos do desenvolvimento da tecnologia e que a idéia é "completamente impraticável". Também foram feitas alegações de que o Hyperloop é muito suscetível à interrupção por falta de energia ou ataques terroristas para ser considerado seguro.
 Boring company
No final do ano de 2016 , Musk estava preso no trânsito infernal de Los Angeles e tuitou que iria “construir uma tuneladora e simplesmente começar a cavar”. Uma tuneladora, conhecida também como tatuzão, é uma máquina que escava túneis circulares — para linhas de metrô, por exemplo.Com a Boring Musk tem uma ideia diferente: criar uma rede subterrânea de túneis em Los Angeles para transportar carros a velocidades de até 200 km/h — eles ficariam presos em trenós elétricos, em vez de usar as próprias rodas.
Vitórias e Derrotas
Perdas e falhas:
Tesla:
 A Tesla nunca conseguiu cumprir nenhuma de suas promessas operacionais. atrasou todas as vezes.
Vexame ao apresentar a picape Cibertruck. O retrovisor do automóvel que era dito pela empresa como blindado, quebrou em teste ao vivo feito por Elon Musk.
A montadora de carros elétricos Tesla perdeu mais de US$ 200 bilhões em valor de mercado desde que anunciou o investimento de US$1,5 bilhão em bitcoins. 
SpaceX:
O 1° lançamento da empresa foi um sucesso, mas somente nos primeiros 25 segundos. Por conta de uma peça mal encaixada por um dos engenheiros, o Falcon 1 caiu e explodiu.
A 2° tentativa que lançar um protótipo funcional concluiu o primeiro estágio, fazendo com que o segundo motor entrasse em ação. Mas, uma forte explosão causada por vibrações na carenagem colocaram mais uma pausa no primeiro lançamento na história da SpaceX.
2008 foi um dos piores anos financeiramente para Elon Musk. Os dois lançamentos desastrosos ocorridos anteriormente começaram a colocar em cheque se aquilo realmente funcionaria. Foguetes criados do zero, para missões milionárias não poderiam mais falhar.
Em agosto, um terceiro lançamento aconteceu. O foguete estava embarcando um satélite da força aérea e algumas experiências da NASA que juntos pesavam 170 quilos. Sem nenhuma indicação de possíveis problemas, o Falcon 1 subiu. 
Uma análise posterior mostrou que as novas versões dos motores Merlin haviam emitido um empuxo inesperado durante o processo de separação, o que levou os estágios a colidirem, danificando a parte de cima do foguete e seu motor. Era a terceira queda dos foguetes Falcon. 
A empresa enfrentou uma crise financeira em 2008 pela perda de capital investido nos testes que falharam.
Ganhos e vitórias:
Tesla Motors:
O segundo carro da empresa o Model S foi primeiro carro elétrico do mundo a ser mais que os convencionais em um país, sendo um sucesso na Noruega. É também sendo o 2° segundo mais vendido do mundo.
O primeiro carro da empresa o Tesla Roadster foi o primeiro carro elétrico a chegar a bater mais de 200 km/h, chegando a um total de 201 km/h. 
A companhia recebeu um empréstimo de US$ 465 milhões de um fundo de desenvolvimento tecnológico do Departamento de Energia Americano.
Aquisição da Solar City. ( atualmente a maior produtora e instaladora de painéis solares dos EUA ) 
1 julho de 2020 tornou-se a fabricante de automóveis mais valiosa do planeta.
SpaceX:
1° foguete de combustível líquido e financiamento privado a chegar a órbita terrestre. 28/09/2008
1° nave de carga de financiamento privado a ser lançado na órbita terrestre e a retorna para o solo em segurança.
09/07/2010
Uma Dragon lançada pelo Falcon 9 chegou até a estação espacial internacional e conseguiu se acoplar com ajuda de braços mecânicos.
05/2012
SpaceX faz uma parceria com uma empresa de funerais de luxo, e começou a levar cinzas humanas para o espaço. 
20121° vez que um foguete privado ( Falcon 9 ) chega com uma carga a região da órbita de transferência geoestacionária.
2013
A empresa fechou mais um contrato com a NASA, permitindo que a SpaceX transporte astronautas. A SpaceX torna-se a primeira empresa privada da história a fechar esse tipo de contrato.
09/2014
Uma Falcon 9 faz mais uma aterrissagem vertical com perfeição, após lançar satélites em órbita. Algo nunca feito antes. 
2015
A empresa conseguiu aterrissar ( permitindo o seu reuso) um foguete de maneira perfeita em cima de uma das plataformas da SpaceX no meio do oceano. 
2016 
A SpaceX fez o primeiro lançamento do Falcon Heavy, O Falcon Heavy é o maior foguete em capacidade de carga já construído pelo homem. 
06/02/2018
A SpaceX lançou o projeto “Big Falcon Rocket”, o possível maior foguete da história, que posteriormente foi rebatizado de Starship.
2018
Em março de 2019, uma Crew Dragon fez uma acoplagem na Estação Espacial Internacional e pela primeira vez na história sem ajuda de um braço mecânico. 
03/2019
A SpaceX lançou os primeiros 60 satélites da constelação em maio de 2019 em uma órbita de 450 km.
04/2019
Em 30 de maio, os astronautas da NASA, Robert Behnken e Douglas Hurley subiram a bordo de um Falcon 9. O foguete transportou uma cápsula Crew Dragon em direção a Estação Espacial Internacional.
30/04/2020
A Nasa selecionou a SpaceX para levar os primeiros astronautas americanos à Lua desde 1972. Previsão para ocorrer em 2023.
16/04/2021
O que torna Elon Musk empreendedor ?
Para responder a essa pergunta primeiro é necessário entender o que é, empreender. De acordo com a Sebrae empreendedorismo é a capacidade que uma pessoa tem de identificar problemas e oportunidades, desenvolver soluções e investir recursos na criação de algo positivo para a sociedade. Pode ser um negócio, um projeto ou mesmo um movimento que gere mudanças reais e impacto no cotidiano das pessoas. É visível que todos os empreendimentos do visionário Elon Musk se enquadra nessa definição. Um bom exemplo e a própria SpaceX. Elon Musk percebeu que as viagens espaciais eram muito caras impossibilitando assim o crescimento do setor e automaticamente a evolução de diversos outros setores importantes ligados ao nosso cotidiano. Por isso é visível que o sucesso da empresa vem do seu diferencial que é o preço baixo com a mesma se não maior qualidade que as agências (principalmente estatais ) da época ofereciam ao seus clientes. 
A Tesla empresa automobilística da qual Musk é co-fundador se mostra um empreendimento pelo fato de que visa acabar com problemas que os automóveis convencionais criam como a poluição e a dependência a energias fósseis que além de não serem limpas se esgotaram em algum momento.
A X.com também se mostra um empreendimento pelo fato de que acabava com a necessidade de uma interação com um banco físico.
Musk possui diversos empreendimentos, e o que o torna um empreendedor diferenciado é fato de que todos estão ligados à resolver problemas sérios da sociedade, como eficiência energética, planeta limpo, exploração, pesquisa, desenvolvimento, e evolução, tudo isso se torna crucial para o desenvolvimento e entendimento da humanidade.
Qual o motivo da admiração quanto a Elon Musk ?
A minha admiração a Elon Reeve Musk é um grande filantropo, seus projetos são mais do que formas de gerar lucro, são tentativas de evoluir a sociedade, ele nos revela que com esforço o futuro pode deixar de ser a distopia que é o mais provável de acontecer, e se tornar sim! um mundo utópico de harmonia entre o homem e o ambiente ao seu redor.
Também compartilhamos de um sonho que é colonizar Marte e o espaço.
Conclusão
Elon Musk é um dos homens mais influentes da sociedade atual, um simples tweet dele é capaz de mover a economia de forma global.
Mas diante de todo o desenvolvimento do texto foi visto que tudo isso vêm de erros 
e acertos porém nunca jogando a toalha. Elon Musk de aluno que sofria bullying a bilionário, filantropo, gênio e empreendedor.
Como conclusão temos que as empresas de Elon Reeve Musk mudaram e continuaram a mudar e moldar o nosso futuro.
Bibliografia
 e outras bases para pesquisa e elaboração do trabalho 
https://www.spacex.com/
https://www.tesla.com/es_mx
https://neuralink.com/
https://www.tesla.com/es_MX/solarpanels?energy_redirect=true
https://openai.com/
https://www.boringcompany.com/
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https://tecnoblog.net/220715/boring-company-elon-musk/amp/
https://www.ebiografia.com/elon_musk/
https://g1.globo.com/tudo-sobre/elon-musk/
https://canaltech.com.br/celebridade/elon-musk/#:~:text=Casou-se%20duas%20vezes%2C%20com,pela%20Wharton%20School%20of%20Business.
https://segredosdomundo.r7.com/empresas-mais-ricas-do-mundo/
https://www.cnnbrasil.com.br/business/2021/01/14/tesla-ja-vale-mais-que-todas-montadoras-tradicionais-juntas-receita-esta-longe
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https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Starlink_(sat%C3%A9lite)
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https://tecnoblog.net/433000/dogecoin-sobe-200-em-24-horas-apos-tweet-de-elon-musk/amp/
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https://noxcar.com.br/trajetoria-de-sucesso-da-tesla-motors-e-seus-carros-eletricos/
https://segredosdomundo.r7.com/spacex-historia/
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