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LAND ART
Land art, também denominada Earth Art ou Earthwork, foi um movimento artístico surgido nos Estados Unidos e na Europa, nos finais da década de 1960. O termo “Land Art” refere-se à “arte da terra” e tem como principal característica a utilização de recursos provenientes da natureza, sendo o espaço exterior usado como suporte, tema ou meio de expressão para o desenvolvimento do produto artístico.
O conceito da Land Art se estabeleceu em 1968, na exposição na Dwan Galler (Nova York), e em 1969, na exposição Earth Art, promovida pela Universidade de Cornell, em decorrência de uma insatisfação em face da monotonia cultural pelas formas simples do minimalismo, à tecnologia da cultura industrial e ao crescente interesse às questões ligadas à ecologia, com intenções de ultrapassar as limitações do espaço tradicional das galerias e recusando o sentido comercial e mercantilista que a produção artística assumia nesta década.
Esse tipo de arte, devido a suas dimensões e por serem realizadas em espaços exteriores, não se pode expor em museus ou galerias, a não ser por meio de fotografias. Assim, serão apresentadas nos mais variados espaços naturais tais como a praias, mares, lagos, lagoas, desertos, montanhas, canyons, campos, planícies, planaltos, dentre outros, normalmente locais inacessíveis ao público. 
Estas obras efêmeras, destruídas mais ou menos rapidamente por ação do tempo e dos agentes naturais, colocam o problema da perenidade da obra e determinam a necessidade de usar meios de registros e de documentação, como vídeo ou fotografia. E pelas dificuldades de se colocar em prática os esquemas de land art, suas obras muitas vezes não vão além do estágio de projeto.
Os artistas desse movimento, chamados “Land Artists”, buscavam na natureza a reflexão sobre o fazer artístico e aceitavam os fenômenos atmosféricos como parte integrante da obra. Utilizavam folhas, madeira, galhos, areia, rocha, sal, entre outros materiais, como escavadoras e caterpillers para criar buracos na terra ou para construir largas rampas, o que resultava em uma expansão da arte na qual a formação da terra, o horizonte, o tempo e a erosão transformam-se em materiais.
Os principais artistas da Land Art foram:
· Michael Heizer: considerado um dos pioneiros da Land Art, com sua obra de terraplanagem mais famosa “Duplo Negativo” (1969), realizada no Deserto do Nevada, Estados Unidos. 
· Walter de Maria: também pioneiro da Land Art com sua obra “O Campo dos Raios” (1977), realizada no novo México, composta por 400 barras de aço (série de para-raios) em campo aberto que formam uma malha de aproximadamente 1 km.
· Robert Smithson: um dos maiores representantes da Land Art com sua obra “Plataforma Espiral” (1970), construída no Grande Lago Salgado em Utah, Estados Unidos. Uma escultura de terraplanagem, em forma de espiral, feita de pedra e areia que adentra no mar com um comprimento de 457,2 metros e largura de 4 metros.
 
· Christo Vladimirov Javacheff e Jeanne-Claude Denat de Guillebon: um casal de artistas que ficaram conhecidos por suas instalações as quais eles utilizam a técnica de embrulhar, como na obra “WrappedReichstag” (1995), no qual o edifício do parlamento alemão foi embrulhado em um imenso tecido.
Outros artistas da Land Art foram: Richard Long, Robert Morris, James Turrell, Dennis Oppenheim e Barry Flanagan.
REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS
ARTIGOS de apoio: Land Art. Disponível em: <https://www.infopedia.pt/$land-art>. Acesso em: 08 dez. 2017.
LAND Art. Disponível em: <http://www.arte.seed.pr.gov.br/modules/conteudo/conteudo.php?conteudo=347>. Acesso em: 08 dez. 2017.
LAND Art. Disponível em: <https://www.todamateria.com.br/land-art/>. Acesso em: 08 dez. 2017.
O MOVIMENTO Land Art – origem, história e expressão. Disponível em: <https://cultivarbiodiversidade.wordpress.com/2010/09/14/o-movimento-land-art-origem-historia-e-expressao/>. Acesso em: 08 dez. 2017.

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