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Teorias do currículo PÓSCRITICA marina

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CLARETIANO
Licenciatura em 
Atividade de Portfólio - Ciclo 2
Nome: MARINA TEBALDI
RA: 8137627
 
Disciplina: CURRÍCULO E AVALIAÇÃO DA EDUCAÇÃO
Teorias pós-críticas do currículo
As teorias curriculares pós-críticas surgiram nas décadas de 1970 e 1980, partindo dos princípios do pós-estruturalismo e dos ideais multiculturais. Assim como as teorias críticas, a perspectiva pós-crítica criticou duramente as teorias tradicionais, mas elevaram as suas condições para além da questão das classes sociais, indo direto ao foco principal: o sujeito.
Desse modo, mais do que a realidade social dos indivíduos, era preciso compreender também os estigmas étnicos e culturais, tais como a racialidade (questões de etnia), o gênero, a orientação sexual e todos os elementos próprios das diferenças entre as pessoas. Nesse sentido, era preciso estabelecer o combate à opressão de grupos semanticamente marginalizados e lutar por sua inclusão no meio social.
As teorias pós-críticas consideravam que o currículo tradicional atuava como o legitimador dos modus operandi dos preconceitos que se estabelecem pela sociedade. Assim, a sua função era a de se adaptar ao contexto específico dos estudantes para que o aluno compreendesse nos costumes e práticas do outro uma relação de diversidade e respeito. Além do mais, em um viés pós-estruturalista, o currículo passou a considerar a ideia de que não existe um conhecimento único e verdadeiro, sendo esse uma questão de perspectiva histórica, ou seja, que se transforma em diferentes tempos e lugares.
Essa teoria foi escolhida para o texto argumentativo porque ao ver de quem lhes escreve, é a teoria mais emancipatória, libertadora e que vem para quebrar com o tradicional e os diversos preconceitos, sejam eles por gênero, etnia/raça, ou mesmo de orientação sexual.
A sociedade em que vivemos hoje, não comporta um currículo rígido e fechado, há de se entender que a sociedade se modificou, logo as pessoas que nela vivem também, e suas necessidades mudaram, e também muitos paradigmas foram rompidos, têm-se evoluído muito no que diz respeito ao machismo, racismo e homofobia. Claro, estamos longe do ideal, porém, já não somos mais aquela sociedade fechada dentro de uma caixa, que espera que os demais se adequem ao nosso “mundinho”, o mundo se globalizou, o nosso “umbigo” não é mais o centro do universo.
Logo o currículo escolar também não pode ser desta maneira: fechado, rígido e tão tradicional que só aceita o que é “padrão”, e isso é o belo, logo o restante da sociedade que não é rica, branca ou hétero que aceite, pois o currículo deve contemplar á essa “elite”, e você demais parcela social se não “couber” neste currículo, a culpa é sua.
E quanto mais se propiciar dentro do ambiente escolar espaços para se discutir sobre gênero, orientação sexual e de raça, mais aberta e dialógica se tornará a sociedade, assim compreendendo a realidade do outro, eu também consigo me ver nela e assim ser empático para com o meu próximo.
A teoria pós-crítica vem para romper com o tradicional e quebrar as barreiras sociais, promovendo assim uma aproximação entre a realidade escolar, a do professor e do aluno também, trazendo esse aluno para perto da escola.
REFERÊNCIAS:
SILVA, Tomaz Tadeu da. Documentos de identidade: uma introdução às teorias do currículo. 2ª ed. Belo Horizonte: Autêntica, 2003.

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