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Fisiologia do Músculo Liso - Resumo

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@farmacolore 
 
 
 
Anatomia fisiológica do Músculo Liso 
 
 
características gerais 
Células alongadas, fusiformes, sem estriações e 
com um único núcleo central. 
 
Têm funções contrateis e de síntese. 
 
Sintetizam colágeno tipo III, fibras elásticas, 
glicoproteínas, proteoglicanos, fatores de crescimento 
e hormônio (renina). 
 
Têm atividade miótica. 
 
Localização 
 é encontrado em volta de órgãos ocos, nas 
paredes de vasos sanguíneos e também na 
constituição do músculo eretor de pelos. 
 
Citologia 
Ausência de túbulos T e Retículo Sacoplasmático 
reduzido. 
 Zônulas de oclusão. 
Miofilamentos em todas as direções. 
muitas vesículas de pinocitose. 
Filamentos: os finos são formados por actina e 
tropomiosina; os grossos são formados por miosina, 
 
 
 
 que só engrossa durante a contração muscular; os 
filamentos intermediários: vimentina e desmina, que 
unem os corpos densos. 
CORPOS DENSOS: são os locais de inserção dos 
filamentos finos. formados por α-actina e outras 
PTNs. 
 
Estrutura das unidades 
contráteis 
 estrutura sugerida das unidades contráteis 
isoladas das células musculares lisas, com grande 
número de filamentos de actina se irradiando de 
dois corpos densos. 
Esses filamentos se sobrepõem a filamento 
único de miosina, situando a meia distância 
entre dois corpos densos. 
Os corpos densos do músculo liso desempenham o 
mesmo papel dos discos Z do músculo esquelético. 
 
contração muscular lisa 
As células musculares lisas são revestidas por 
lâmina basal e mantidas unidas por uma rede muito 
delicada de fibras reticulares. Essas fibras amarram 
as células musculares lisas umas às outras, de tal 
maneira que a contração simultânea de apenas 
algumas ou de muitas células se transforma na 
contração do músculo inteiro. 
 
O sarcolema dessas células apresenta vesículas de 
pinocitose, denominadas cavéolas. As cavéolas 
contêm íons Ca2+ que serão utilizados para dar início 
Fisiologia do músculo liso 
@farmacolore 
@farmacolore 
ao processo de contração. Frequentemente, duas 
células musculares lisas adjacentes formam junções 
comunicantes, que participam da transmissão do 
impulso de uma célula para a outra. 
 
Existem no sarcoplasma das células musculares 
lisas filamentos de actina estabilizados pela 
combinação com tropomiosina, porém não existem 
sarcômeros nem troponina. Os filamentos de miosina 
só se formam no momento da contração. Essas 
células musculares contêm miosina II, cujas 
moléculas se conservam enrodilhadas, exceto 
quando combinadas com um radical fosfato, quando 
se estiram em filamento. 
 
A contração nas células musculares lisas ocorre da 
seguinte maneira: 
 
01. Sob o estímulo do sistema nervoso autônomo, 
íons Ca 2+ vão do meio extracelular para o 
sarcoplasma (citosol) através de canais da 
membrana plasmática especializados para o 
transporte desses íons. No músculo liso não existe 
retículo sarcoplasmático, que é um depósito de 
cálcio nos outros dois tipos de tecido muscular. 
 
02. Os íons Ca 2+ se combinam com as moléculas 
de calmodulina, uma proteína com afinidade para 
estes íons. O complexo calmodulina–Ca2+ ativa a 
enzima quinase da cadeia leve da miosina II. A 
enzima ativada fosforila as moléculas de miosina II. 
 
03. Uma vez fosforiladas, essas moléculas se 
distendem, tomando a forma filamentosa, deixam 
descobertos os sítios que têm atividade de ATPAse e 
se combinam com a actina. 
 
04. Essa combinação libera energia do ATP, que 
promove a deformação da cabeça da molécula de 
miosina II e o deslizamento dos filamentos de 
actina e de miosina II uns sobre os outros. 
 
05. A actina e miosina II estão ligadas a filamentos 
intermediários de desmina e de vimentina que, por 
sua vez, prendem-se aos corpos densos da 
membrana da célula. Isso provoca a contração da 
célula como um todo. Os corpos densos contêm α-
actinina e são comparáveis às linhas Z dos músculos 
esquelético e cardíaco. 
 
 
 A contração também pode ser promovida pelo 
aumento sarcoplasmático de AMP-cíclico (cAMP), que 
ativa a quinase da cadeia leve da miosina II e a 
fosforilação dessa miosina. Os estrógenos, 
combinando-se com receptores específicos, 
aumentam o teor de cAMP nas células musculares 
lisas do útero, estimulando a contração, enquanto a 
progesterona tem efeito oposto: ativa receptores 
que diminuem o teor de cAMP e relaxa o músculo 
liso do útero. 
 
O músculo liso recebe fibras do sistema nervoso 
simpático e do parassimpático, porém não exibe as 
junções neuromusculares elaboradas. 
Frequentemente os axônios formam dilatações entre 
as células musculares lisas. Essas dilatações contêm 
vesículas sinápticas com os neurotransmissores 
acetilcolina ou norepinefrina, que atuam de maneira 
antagônica estimulando ou deprimindo a atividade 
contrátil do músculo. O grau de controle do sistema 
nervoso autônomo sobre os músculos lisos é muito 
variável. 
 
controle nervoso 
 junções neuromusculares: dilatações axônicas – 
tecido conjuntivo – célula muscular. 
 
 relação neuromuscular: um axônio pode inervar 
uma célula ou um grupo de células lisas. 
 
@farmacolore 
 neurotransmissores: acetilcolina (SNAP) e 
adrenalina (SNAS). 
 
tipos de músculo liso 
 
 músculo liso multiunitário 
- músculo ciliar do olho; 
- músculo da íris; 
- músculos piloeretores (estímulo SNS). 
 
 Cada fibra funciona independentemente das 
outras (normalmente inervada por 1 só terminação 
nervosa, como na fibra esquelética); 
 
As superfícies externas são cobertas por 
substância semelhante à membrana basal ajudando 
isolar uma das outras. 
 
Cada uma delas pode se contrair individualmente 
e independente das outras, sendo controladas por 
sinais neurais; 
 
Raramente exibem contrações espontâneas. 
 
Músculo liso unitário (visceral) 
- maioria das vísceras do corpo; 
- intestino; 
- ductos biliares; 
- ureteres; 
- útero; 
- vasos sanguíneos. 
 
 toda massa de fibras se contrai simultaneamente. 
 
 fibras agregadas em lâminas ou feixes (suas 
membranas se aderem em múltiplos pontos, unidas 
por junções abertas, facilitando o fluxo direto de 
íons e, consequentemente, do potencial de ação 
entre uma fibra e outra) 
 
 controlada por estímulos neurais ou não-neurais. 
 
 
Controle neuro-humoral 
 o músculo liso pode receber diversos tipos de 
estímulo – neurais, hormonais, estiramento e etc. 
 
o fato é que a membrana das células musculares 
lisas contém uma variedade de receptores que 
podem gerar o processo contrátil, mas também inibi-
lo (processos únicos do músculo liso). 
 
Junção neuromuscular 
 o músculo liso é inervado por fibras nervosas 
autonômicas. Porém, essas fibras não entram em 
contato direto com as fibras musculares lisas, e sim, 
formam junções difusas que liberam a substância 
transmissora na matriz que reveste o músculo liso, 
através da qual essa se difunde para as células.. 
 
 os botões terminais dessas fibras também são 
diferentes, pois possuem varicosidades ao longo de 
seus eixos, locais por onde a substância transmissora 
também pode ser liberada através de vesículas que 
podem conter, além de acetilcolina em algumas 
fibras, noradrenalina em outras – além de outras 
substâncias. 
 
 
 
Substâncias 
neurotransmissoras 
 as mais importantes são acetilcolina e 
noradrenalina, sempre secretadas em fibras 
diferentes. 
 
 a acetilcolina age de forma excitatória em alguns 
órgãos e inibitória em outros. 
 
nos órgãos em que a acetilcolina excita, a 
noradrenalina inibe, e vice-versa. 
-o que determina isso é o tipo de receptor, se é 
um receptor excitatório ou um receptor 
inibitório.

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