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Investimento e Poupança Modelo Classico e Keynesiano

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UNIVERSIDADE FEDERAL DO PARÁ 
CAMPUS UNIVERSITÁRIO DO GUAMÁ 
INSTITUTO DE CIÊNCIAS SOCIAIS E APLICADAS 
FACULDADE DE CIÊNCIAS ECONÔMICAS 
 
 
 
 
 
 
 
 
INVESTIMENTO E POUPANÇA 
NO MODELO CLASSICO E KEYNESIANO 
 
 
 
 
 
RICKSON NIXON BARBOSA DE OLIVEIRA (201605340094) 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Belém-PA 
2018 
 
1. INTRODUÇÃO 
O objetivo desse ensaio é conceituar, demostrar e comparar Investimento (I) e Poupança 
(S) e suas outras variáveis dependentes e independentes que impactam em ambos, no Modelo 
Clássico, proveniente das ideias de economistas clássicos, do Modelo Keynesiano, oriundo do 
economista britânico John Maynard Keynes (1883-1946), que ficou conhecido na década de 
1930, já que o sistema capitalista vivenciava um período de crise, e as Doutrinas Keynesianas 
foram capazes de solucionar o problema. Ambos sistemas argumentam que Investimento igual 
a Poupança, porem se distinguem, sobre qual desses possui os papeis causa/consequência. 
 Será primeiramente feita uma descrição dos modelos junto a ilustrações gráficas, afim 
de contextualizar ambos ao leitor, e uma comparação entre os dois, apontando suas diferenças 
e semelhanças e utilizando exemplos reais para discutir qual modelo melhor se aplica. Os 
argumentos aqui utilizados terão como base principal os livros a “Teoria Geral do Emprego, 
do Juro e da Moeda” de Keynes, “Macroeconomia” de Froyen e “Manual de Macroeconomia” 
de Lopes e Vasconcellos. 
 
2. MODELO CLÁSSICO 
Como dito anteriormente, formulado pelos economistas clássicos, para esses, Poupança 
(S) causa Investimento (I), até que cheguem a um ponto de equilíbrio (Figura1.1), esse modelo 
se correlaciona com outra variável chamada Taxa de Juros (i) que é regulada pelas forças de 
mercado, esta que serve como uma entidade determinante entre os mesmos. 
Figura 1.1 – Poupança (S) e Investimento (I) em equilíbrio 
Fonte: Editado <https://pt.slideshare.net/nelichastinet/aula-3-macro-modelo-clssico> 
Existe um custo de oportunidade entre investir e poupar, neste caso, se a taxa de juros 
atual se encontra alta, logicamente que um consumidor racional, irá preferir poupar, sendo 
assim irá ocorrer uma queda da taxa de juros, já que há uma oferta maior de recursos, com isso 
aumenta o investimento, até o ponto em que ele se iguala a poupança novamente, como mostra 
a figura 1.2. 
Figura 1.2 – Queda da taxa de juros 
Fonte: <https://pt.slideshare.net/nelichastinet/aula-3-macro-modelo-clssico> 
 
A queda da taxa de juros, faz com que a poupança se desloque de S para S1, criando um 
novo ponto de equilíbrio no ponto S1=I 
Quando o governo aumenta seus gastos, ocorre uma modificação nesse equilíbrio, ele 
pode aumentar seus gastos de três formas, tributação (politica tributária), venda de títulos 
(política fiscal) e alterando a circulação de moedas (política monetária), este último pode 
ocorrer de diversas formas, porem para esse modelo iremos supor que o governo emite moeda 
para financiamento de seus gastos. No caso de uma política monetária e tributária fixa, o 
aumento ocorre pela venda de títulos públicos (T) e como os gastos do governo (G) se 
correlacionam com o investimento, nesse caso de aumento, ele desloca a curva de investimento 
para direita e para cima, aumentando a poupança, representado na figura 1.3. 
 
Figura 1.3 – Efeito do aumento do gastos do governo por venda de titulos publicos 
Fonte: <https://pt.slideshare.net/nelichastinet/aula-3-macro-modelo-clssico> 
 
Esse efeito, onde a curva se desloca é chamado de “Efeito Crowding-Out”, ou “Efeito 
Deslocamento” 
Considerando agora uma política tributária onde se altera os impostos (tributação), 
ocorre uma alteração dos gastos, semelhante à figura 1.3, na hipótese de uma redução de 
tributação, os agentes econômicos irão se sentir mais estimulados a consumir, aumentando a 
demanda por consumo, ou seja, aumentando o investimento, causando o “Efeito Crowding-
out”. Uma vez que, haja uma alteração na política monetária, deve-se primeiro introduzir o 
conceito da “Teoria Quantitativa da Moeda”. 
A Teoria Quantitativa da Moeda (TQM), analisa o volume das transações, com estoque 
de moeda multiplicado pela taxa de circulação de moeda, pode ser expressada pela equação: 
𝑀 × 𝑉 = 𝑃 × 𝑇 
Onde, M representa a quantidade de Moeda, V como sendo velocidade de transação da 
moeda, P o preço e por fim T como volume de transações. Aplicando com as políticas 
monetárias, onde se o governo injetar mais moeda na sociedade, os agentes econômicos tendem 
a consumir mais, ou seja, maior o investimento e maior o gastos do governo, porem logo após 
um período de tempo (lag), pela teoria TQM ocorrera uma inflação, isso pode ser explicado 
pela formula, onde um aumento em M, após um lag, causa aumento em P, para a função se 
equilibrar novamente. Essa inflação, faz com que esse agente econômico comece a aumentar 
sua poupança, em outras palavras, novamente o efeito “Crowding-out”. 
 
3. MODELO KEYNESIANO 
John Maynard Keynes, em seu livro “The General Theory of Employment, Interest and 
Money”, demostra que Investimento causa Poupança, mas não apenas isto, assim como no 
modelo dos clássicos, a taxa de juros é determinante, mas Keynes, aponta que não é a única, a 
variável Renda (Y) e as expectativas tem um papel fundamental em seu modelo. 
Variações na renda, causam variações na Propensão Marginal a Consumir (PMgC), este 
que expressa o comportamento de um consumidor qualquer com relação a sua renda, ou seja, 
mede o quanto ele está disposto a gastar de sua renda em consumo, e na Propensão Marginal a 
Poupar (PMgS), semelhante ao PMgC, expressa o quanto o consumidor poupa de sua renda. Se 
houver um aumento da renda, logicamente ocorre um aumento no PMgC, sendo assim o 
investimento aumenta e causa uma diminuição da poupança, uma diminuição da renda causa o 
inverso, aumenta a PMgS e diminui o investimento, causando um aumento da poupança. 
Portanto, o investimento acabada sendo o que causa poupança. 
No caso das expectativas, se houver uma expectativa de uma taxa de juros futura baixa, 
o investimento presente aumenta e diminui a poupança, se for o oposto, uma expectativa de 
uma taxa de juros futura alta, o investimento presente decai e o consumidor prefere poupar. 
Porém, vale ressaltar a Armadilha da Liquidez, alertada por Keynes, pois as 
expectativas nada mais são do que um fator psicológico, então em períodos de recessão política 
ou/e crise econômica no país, onde a confiança dos agentes econômicos está abalada, mesmo 
com uma taxa de juros baixa, os mesmos preferem poupar, ou seja, invés de ocorrer um aumento 
do investimento, a poupança se mantem alta, em outras palavras “a preferência pela liquidez se 
torne virtualmente absoluta, no sentido de que todos prefiram mantes recursos líquidos a 
conservar uma dívida que rende uma taxa de juros tão baixa. (Keynes, 1996) ”1 
 Assim se cria um ciclo vicioso, pois com a expectativa e investimentos muito baixos, o 
país tem sua atividade econômica reduzida. Mesmo que o Banco Central abaixe muito a taxa 
de juros, método conhecido como “Quantitative Easing (QE) ” os agentes econômicos, ainda 
não se sentiram confiantes para voltar a gastar. 
Essa situação se provou verdadeira, em 2008, nos EUA na crise do subprime, onde a 
quebra dos bancos e a queda da bolsa de valores, o governo americano injetou bilhões de dólares 
nos bancos para aumentar a circulação de moeda, porem a taxa de juros continuava baixa, já 
que os indivíduos não se sentiam confiantes para consumir, ou seja, investir. 
 
4. MODELO CLASSICO X MODELO KEYNESIANO 
Ambos os modelos, possuem suas particularidades e semelhanças, é importante 
ressaltar, que de certa forma, aplicando a alguns exemplos reais, as falhas e acertos dos 
sistemas, podem ser encontrados. 
 
1 KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego do Juros e da Moeda.1996. ed. São Paulo: Editora Nova 
Cultura S.a., 1973. 206 p. 
 
Em 2008, na crise do subprime, com a injeção de moeda, a taxa de juros continuava 
baixa, sendo assim pela Teoria Quantitativa da Moeda (TQM), dos clássicos, a alta quantidade 
de moeda deveria aumentar os preços e assim tirar os EUA de sua recessão, já que os preços se 
encontravam em alta deflação. O que não ocorreu, os preços continuavam baixos, e os índices 
de inflação se mantinham quase que invariáveis, chegando até serem negativos como mostra a 
figura 2. 
Figura 2 – Índices de Inflação nos EUA (2007-2012) 
Fonte: <https://pt.tradingeconomics.com/united-states/inflation-cpi> 
 
Esse caso, pode ser explicado pela “Armadilha de Liquidez” de Keynes, ela rompe com 
a TQM, e consegue nos explicar o que ocorria, pois como o país vivia um período de recessão 
e desemprego, a confiança dos indivíduos, estava muito abalada, então havia uma 
predominação em preferência pela liquidez, os consumidores preferiam poupar, do que 
consumir, esse também é uma das quatro motivações que Keynes, cita do porquê, um agente 
econômico, tem preferência por liquidez, o motivo da precaução2. 
Uma situação onde se pode aplicar os dois modelos, foi a “Grande Depressão”, em 1930, 
após o fim da I Guerra Mundial, os EUA se firmaram como uma potência econômica mundial, 
e ganhou a característica de credor mundial, porem em outubro de 1929, a bolsa de valores 
entra em colapso e como uma “onda de choque” atinge todos os países que compraram seus 
créditos, sendo assim, após 1930, o país se agravou numa recessão e crise econômica forte, 
onde os índices de desemprego atingiam índices alarmantes. 
O Presidente Franklin Roosevelt, inicia uma série de medidas políticas de caráter 
keynesiano chamada de “New Deal” (Novo Acordo), ele aumentou o investimento no setor 
 
2 KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego do Juros e da Moeda. 1996. ed. São Paulo: Editora 
Nova Cultura S.a., 1973. 176-177 p. 
https://pt.tradingeconomics.com/united-states/inflation-cpi
público, afim de gerar um aumento no nível de emprego, no modelo clássico, pelo aumento do 
investimento no setor público, estaria havendo um gasto do governo máximo, ou seja, estaria 
deslocando a curva de investimento (Efeito Crowding-out), porém no modelo Keynesiano, os 
efeitos econômicos, são detalhados de maneiro na qual há mais logica, já que um aumento do 
nível de emprego, causaria um aumento da renda, e por consequência um aumento na PMgC, 
levando a uma elevação no investimento. Apesar disto, como as expectativas das pessoas estava 
muito baixa, a economia estava se reerguendo lentamente, como demostra a figura 3. 
Figura 3 – Índices de Desemprego nos EUA (1929-1942) 
Fonte: <http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2012/08/conheca-as-principais-caracteristicas.html> 
 
Só foi possível os EUA, conseguirem superar a crise com a vinda da II Guerra Mundial, 
onde, o país se restabeleceu com a Economia de Guerra, onde toda sua produção se voltou para 
o consumo bélico, como armamentos, e alimentação, o que gerou milhões de empregos, 
chegando até um ponto em que houve um excesso da oferta de emprego. No modelo de clássico, 
isso gera uma alta elevação no investimento, visto os altos índices de emprego. No modelo 
Keynesiano, como a um aumento do emprego leva a um aumento da renda e causa aumento na 
PMgC, o que leva a um aumento no investimento também. Pelos dois modelos é possível 
explicar a recuperação americana. 
 
5. CONCLUSÃO 
O modelo clássico, para sua época foi inovador, porém é inegável que são visíveis suas 
falhas, quando comparados ao modelo Keynesiano, como por exemplo a TQM, que pode ser 
refutada pela “armadilha de liquidez” de Keynes, quando se esbarra num problema onde a taxa 
de juros é invariavelmente baixa. Porém, ambos os sistemas se completam, já que, os estudos 
http://mestresdahistoria.blogspot.com.br/2012/08/conheca-as-principais-caracteristicas.html
de Keynes para com seu modelo, começaram em cima do modelo clássico, sem os clássicos, o 
economista britânico, talvez não tivesse conseguido alcançar algumas de suas contribuições 
para economia. Ambos também podem vir a ser uteis para se entender e buscar uma solução 
em meio a um problema econômico. 
Portanto, após todos as definições e exemplos aqui abordados, verificamos que 
Investimento e Poupança, são duas vertentes que vivenciam uma relação mútua, e são 
determinadas por suas variáveis (taxa de juros, expectativa, renda), logicamente que existe 
outras variáveis como Eficiente Marginal de Capital (EMC) e Demanda Efetiva, porém não 
foram aqui citadas, já que o objetivo deste ensaio teve como foco Investimento e Poupança, 
sem tentar se desviar demais do assunto. 
O que se pode tirar dos modelos, é que na verdade ambos contribuem a economia as 
suas maneiras e servem de base para novos modelos que surgiram e irão surgir, visto que, tendo 
sempre em mente que se deve procurar refutar uma teoria, afim de que ela evolua e se consiga 
chegar ao conceito do que seria real, verdadeiro, irrefutável. 
 
6. REFERENCIAS 
KEYNES, John Maynard. Teoria Geral do Emprego do Juros e da Moeda. 1996. ed. São 
Paulo: Editora Atlas S.a., 1973. 352 p. 
SHOSTAK Frank. A "armadilha da liquidez" e seus problemas fictícios. 2012. Disponível 
em: <https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1211> Acesso em: 13 jan. 2018 
FROYEN, Richard T. Macroeconomia Clássica (I): Produto e Emprego de Equilíbrio. In: 
FROYEN, Richard T. Macroeconomia. 5º. ed. São Paulo: Saraiva, 2006. cap. 3, p. 65-85. 
LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de. Modelo Clássico. In: 
LOPES, Luiz Martins; VASCONCELLOS, Marco Antônio Sandoval de (Org.). Manual de 
Macroeconomia. 3º. ed. São Paulo: Editora Atlas S.A, 2011. cap. 3, p. 119-126. 
Aula 3 Macro - modelo clássico. Disponível em: <https://pt.slideshare.net/nelichastinet/aula-
3-macro-modelo-clssico> Acesso em: 13 jan. 2018 
UOL. São Paulo. Entenda o que causou a crise financeira de 2008. 2016. Disponível em: 
<https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/02/27/entenda-o-que-causou-a-crise-
financeira-de-2008.htm>. Acesso em: 14 jan. 2018. 
Estados Unidos Taxa de Inflação. Disponível em: <https://pt.tradingeconomics.com/united-
states/inflation-cpi>. Acesso em: 14 jan. 2018. 
CUTRIM CARVALHO, André. O Impacto Econômico das Grandes Guerras Mundiais e 
as Manifestações de Crise no Sistema Capitalista no Século XX. Em Foco, v. 21, p. 43-50, 
2014. 
https://www.mises.org.br/Article.aspx?id=1211
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/02/27/entenda-o-que-causou-a-crise-financeira-de-2008.htm
https://economia.uol.com.br/noticias/redacao/2016/02/27/entenda-o-que-causou-a-crise-financeira-de-2008.htm
https://pt.tradingeconomics.com/united-states/inflation-cpi
https://pt.tradingeconomics.com/united-states/inflation-cpi

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