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Projeto De Ensino Em História Unopar 2020


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THIAGO EVANGELISTA COSTA MORAES
PROJETO DE ENSINO EM HISTÓRIA LICENCIATURA
 Sistema de Ensino educação a distância (ead)
história
Cidade
2020
Cidade
2020
Cidade
Bandeirantes PR
2020
THIAGO EVANGELISTA COSTA MORAES
PROJETO DE ENSINO EM HISTÓRIA LICENCIATURA
Projeto de Ensino apresentado à Universidade Pitágoras Unopar, como requisito parcial à conclusão do Curso De História Licenciatura.
Docente supervisor: Prof.ª Patrícia Graziela Gonçalves. 
Bandeirantes PR
2020
SUMÁRIO
INTRODUÇÃO	3
1	TEMA	4
2	JUSTIFICATIVA	5
3	PARTICIPANTES	6
4	OBJETIVOS	7
5	PROBLEMATIZAÇÃO	8
6	REFERENCIAL TEÓRICO	9
7	METODOLOGIA	10
8	CRONOGRAMA	11
9	RECURSOS	12
10	AVALIAÇÃO	13
CONSIDERAÇÕES FINAIS	14
REFERÊNCIAS	15
INTRODUÇÃO
O tema a ser abordado é pouco discutido atualmente, esta inserida na docência e abrange a turma do 6º ano do ensino fundamental, o tema é de suma importância, não só para nosso país, mais para todo planeta, não somente para educação, mais também para vida, como podemos pensar ao analisaremos uma imagem procuramos entender qual foi seu contexto, de criação seu tempo, seu objetivo e também a mensagem que o autor quer passar, a imagem poder conter arte, voz e mensagem esse projeto tem como justificativa, atender os interesses e curiosidades, dos alunos e contribuir para ampliação de seus conhecimentos, propondo para o aluno a oportunidade de desenvolver atitudes, para que seu pensamento viaje em determinada época, através de uma simples imagem é fundamental que cada aluno desenvolva suas potencialidades e adote posturas pessoais e comportamento sociais, construtivos colaborando para uma sociedade justa.
O objetivo geral é mostrar para o aluno que através de uma imagem, ele poderá viajar, para uma determinada época, vamos usar as oralidades, para debater e expressar suas idéias sobre o tema, o projeto será desenvolvido no ensino fundamental terá cerca de algumas aulas, para serem trabalhadas, estarão envolvidos nos projetos alunos e professores voltados a área determinada. O passo que nos foi dado para produzirmos esse projeto de ensino na escola, teve como preocupação entender de que maneira se da o processo de construção da idade media e sua identidade tendo como figura a pessoa do professor de história vinculada a do aluno.
O poder de uma imagem a ser trabalhada com o aluno, sempre foi causar no mesmo um tom de curiosidade, fazer com que o mesmo, olhe para essa imagem e embarque nessa mesma época, La ele poderá analisar a igual e perceber algumas perguntas básicas, como qual ambiente a imagem foi produzida? Quais cores foram usadas? O que está inserido na imagem? Qual a diferença do momento para o período atual? São essas perguntas básicas, que vamos direcionar nosso estudo e a partir daí vamos iniciar nosso projeto de ensino a história, voltada sempre na melhora de nossa educação brasileira, nossa queria pátria Brasil.
21
TEMA
Vamos começar com um tema muito importante se tratando do ensino de história, que é nada mais nada menos, o uso de imagens como ferramenta de mediação e aprendizagem no ensino de história com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, essa idéia tem muita importância com o ensino, pois estimula o aluno a descobrir novos conceitos tanto em conhecimento, tanto para a vida. Se pararmos para analisar o tema claramente se colocarmos em algum contexto, por exemplo: na idade media, onde os alunos vão embarcar em uma grande viagem rumo ao conhecimento. Uma imagem que vamos destacar é a chamada (dança da morte) de Micheal Wolgemut.
Essa dança da morte ganhou destaque nas manifestações culturais e popular no final da idade media representada a morte como algo muito mais próximo de todos independente da condição social.
Esse tipo de conteúdo está voltado a educação básica, por saber que essa determinada época, foi um marco para toda nossa civilização, envolvida nos conteúdos programados no ensino de historia no fundamental anos finais, ao realizar esses estudos junto aos alunos vamos pesquisar temas relacionados a época nos livros, filmes, internet e tudo que estiver em nosso alcance, para sim podermos de fato colocar dados e fontes históricas.
 Analisando a carga horária de disciplina de história, podemos ver claramente que o professor ao se deparar com a sala e apresentar o tema que estamos trabalhando, os alunos se sentem um pouco confusos e curiosos, mais junto ao professor começamos nossos estudos. Trabalhar esse tema faz com que não só o aluno, mais também o professor, acaba crescendo profissionalmente porque ao passar o conteúdo para os alunos recebem do mesmo, seus próprios conhecimentos, fazendo assim uma troca de valores, porque sabemos que o professor mediador do conhecimento deve sempre procurar tais respostas.
Separamos um tempinho para definir possíveis problemas nesse trabalho e também soluções, ao apresentar uma imagem para os alunos devemos entender que o papel do professor é mostrar o conteúdo, primeiramente em forma de oralidade, apresentar o que se passa no momento e questiona los, terminando essa primeira parte possamos partir para analise da mesma. Primeiro passo para uma interpretação da imagem é (identificação), E necessário, em primeiro lugar, identificar a qual tipo de imagem a figura está atribuída. Fotografia, charge, publicidade, jornalismo, pintura e outras imagens que podem abranger o sentido da linguagem não-verbal segundo passo é (observação da imagem) Fundamental observar todos os detalhes contidos na imagem, desde sua composição imagética aos textos inclusos e vinculados à ela terceiro passo (contextualização da imagem) Quando essa imagem foi produzida? Sob que contexto ela estava inserida? Esse é um passo importante de como interpretar imagens. Contextualizar a linguagem não-verbal dentro do momento histórico de produção. Neste específico aspecto é imprescindível observar o autor, data e o que estava em evidência na época de produção. Quarto e ultimo passo (enunciado) Por fim, o enunciado deverá ser relacionado à imagem. Analisá-la, detalhar e encontrar a qual o norte a seguir dentro da questão. O enunciado é o norte da imagem vigorada à questão.
JUSTIFICATIVA
O uso de imagens está presente no cotidiano das pessoas desde pequenos, por isso os alunos precisam compreender conceitos básicos de forma lúdica, por que é capaz de construir novas aprendizagens e utiliza-lás em seus conteúdos. As imagens são a primeira etapa da interpretação básica, portanto os conceitos construídos nesta fase de desenvolvimento do aluno serão levados até sua vida adulta e servirão como base para a construção de conceitos mais complexos. O aluno aprende muito com imagens mesmo sem a intervenção do professor, porque ao manipular objetos em seus estudos, na interação com o outro e pela observação o aluno já tem necessidade de encontrar problemas.
Desta maneira o ensino com imagens proporciona para o aluno a possibilidade de organizar as informações e estratégias que ele possui e dás condições para a aquisição de novos conhecimentos interpretativos, o que favorece a necessidade própria dos seus conhecimentos, na construção dos mesmos que nos incidam mais variados domínios do pensamento e ainda corresponde a uma necessidade social de instrumentalizá-las melhor para viver, participar e compreender um mundo que exige diferentes conhecimentos e habilidades. Assim, cabe ao professor, considerar os saberes que a sala de aula trás consigo, planejar com intencionalidade educativa situações de aprendizagem lúdicas para que o aprendizado do aluno de educação fundamental do 6º ano seja significativo à ele.
A educação com imagens deve ser uma proposta de intervenção centrada no estudo dos problemas em seu contexto social e orientado pela dinâmica integradora e de síntese entre teoria e prática, que permite ao aluno analisar os problemas, as situações e os acontecimentos em um contexto e em sua globalidade, procurando estabelecer conexões entre os vários pontosde vista. Os princípios fundamentais para uma prática analítica na escola e nas comunidades vizinhas poderão ser globalizados como forma de organizar os saberes escolares e reduzir a individualidade disciplinar. O tema escolhido causa em toda uma curiosidade, uma vontade de buscar novos conhecimentos isso é bom, porque resgata no seu ambiente escolar toda força de vontade dos professores causando um ambiente melhor, um estudo riquíssimo e igualitário.
PARTICIPANTES
Com a parceria do diretor e pedagogo junto ao professor licenciado em história, destinamos nosso projeto de ensino com o tema o uso de imagens como ferramenta de mediação e aprendizagem no ensino de história com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, esse projeto alem de alcançar a fase final do ensino fundamental também está presente nos pais dos alunos, por ser uma atividade que produz uma curiosidade, foram envolvidos também estagiários, que ajudaram na organização. O presente projeto de ensino trata de ensinar e interpretar imagens no fundamental anos finais e como se pode trabalhar esse aprendizado com adolescentes de onze a doze anos, este assunto é importante visto que o fundamental anos finais é à base da aprendizagem e o aluno também tem capacidade para a construção do conhecimento. 
O tema proposto está ligado com o que foi trabalho durante todo o curso de história, e para a realização deste projeto foi utilizados como embasamento teórico alguns livros do colégio estadual Maria Francisca De Souza, usado nas pesquisas. O projeto contribui para o aperfeiçoamento profissional, tendo em vista a necessidade do professor do ensino fundamental anos finais unir a teoria à prática, possibilitando o aluno uma melhor aprendizagem.
 
OBJETIVOS
 
 OBJETIVO GERAL
Um dos objetivos primordiais deste projeto é mostrar a influência da relação de imagens e suas interpretações junto ao professor e aluno no processo de ensino aprendizagem dos mesmos, nos anos finais do Ensino Fundamental. Promover uma reflexão do educador, em avaliar como tem sido o seu papel de mediador do conhecimento em sala de aula. Analisar uma imagem e discutir, através dela uma pesquisa de coleta de dados com os alunos, qual é o perfil e contexto de determinada época.
OBJETIVOS ESPECÍFICOS
Os objetivos a serem alcançados com esse projeto primeiramente é conhecimento, porque ao analisarmos uma imagem os alunos podem viajar a determinada época e refletem em seus costumes modos, desde construção de monumentos como as igrejas, ou ate mesmo em pequenos vilarejos. Segundo é habilidades, pois e nesse contexto que vão desenvolver novas formas de interpretação e costumes, para criação de novas maneiras de eles demonstrarem seus saberes como foi o nosso passado e como a humanidade evoluiu durante os anos. Por ultimo mais não menos importante, foi à mudança de vida, porque ao perceber os erros do passado procuram melhorar para não praticarmos no futuro.
PROBLEMATIZAÇÃO
	
Todo nosso pensamento e inteligência são complexos, e não é contemplada em seu todo por metodologias que privilegiam apenas um aspecto dela. O atual sistema de ensino busca uma produção em série e com isso apenas evidência as diferenças, no entanto nada fazem por elas além de discriminá-las. Este nosso projeto busca alertar para o papel das imagens no ensino de história e a importância do reconhecimento das mesmas os alunos estão ao alcance de uma aprendizagem significativa, fortalecer os princípios de que o uso de imagens na disciplina de história diversifica a apresentação dos conteúdos em sala de aula para que os diferentes tipos e níveis de compreensão dos alunos sejam alcançados. 
Como o tema selecionado pode ser trabalhado para superar uma dificuldade ou situação abordada? O tema proposto a ser usado foi o uso de imagens como ferramenta de mediação e aprendizagem no ensino de história com alunos do 6º ano do Ensino Fundamental, se pararmos, para perceber notaremos duas coisas muito importantes primeira é o aluno no começo de sua formação já usa desenhos e imagens como fonte de estudo desde sua terna infância, segunda e que o contexto de idade media foi um marco para hoje no que chamamos de civilização, e muito difícil pensar que ao se tratar desse tema sem usar imagens. Se juntarmos esses dois temas na disciplina de história poderá usar como um modo de solução para vários problemas como, por exemplo, será mesmo que só o docente tem um conhecimento sobre o tema? Quando uma imagem é interpretada também o conteúdo é mais simples e dedicado a todos. 
O aluno não aprende sozinho, ainda mais se tratando de imagens na disciplina de história a aprendizagem depende da interação como professor e o meio. Sendo assim, a ajuda do professor precisa ser ajustada ao nível que o aluno apresenta em cada fase de aprendizagem. Indo um pouco além, a ação do professor nesta relação poderá tornar o aluno um novo historiador. Em muitos dos casos que conhecemos os alunos não possuem dificuldades de analisar imagens, mas os professores é que apresentam dificuldades de ensinar. Diferente do passado, quando cabia aos alunos toda a responsabilidade pelo fracasso escolar, hoje estudos mostram que esta é uma questão complexa, vai além do aluno e do professor. O cotidiano escolar sofre as interferências de agentes como, a estrutura física da escola, os métodos de ensino utilizados, e grau de dificuldade.
REFERENCIAL TEÓRICO
Os autores trabalhados nessa pesquisa são: Circe Bittencourt, Erwin Panofsky, Lima; Carvalho, Jonatas Serrano e Saliba. Imagens registradas através de ilustrações, gravuras, pinturas, fotografias e filmes são usados como recurso pedagógico no ensino de história há muitas décadas. No século xix os livros didáticos de história possuíam litogravuras intercaladas aos textos escritos e nas primeiras décadas do século xx, JONATAS SERRANO, educador e teórico do ensino de história no Brasil, defenderam a tese de que os filmes que também são tipos de imagens, são importantes instrumentos didáticos, graças aos quais as ressurreições históricas não são mais uma utopia. (SERRANO apud BITTENCOURT, 2013, p. 69). O uso de imagens como recurso pedagógico foi um tema sobre o qual se dedicaram notavelmente os historiadores franceses desde o século xix. As crianças têm necessidade de ver cenas históricas para compreender história. E por essa razão que os livros de história que vos apresento estão repletos de imagem. Desejamos forçar os alunos a fixarem as imagens (LAVISSE apud BITTENCOURT, 2001 p. 75). Esse trecho foi publicado em 1887 e exemplifica o motivo fundamental que justifica a inclusão de imagens nos livros didáticos. Naquele momento prevalecia a idéia que as ilustrações concretizavam a noção abstrata da história e facilitavam a memorização dos conteúdos (BITTENCOURT, 2013). 
Atualmente, as obras didáticas estão repletas de ilustrações e os recursos vêm ampliados por meio da utilização de imagens tecnológicas, ou seja, produções multimídia, vídeos e softwares apesar da multiplicação de imagens apresentadas nos materiais didáticos contemporâneos, CIRCE BITTENCOURT 2013, chama a atenção para o fato de que é escassa a reflexão a respeito do papel de que elas realmente desempenham no processo de ensino e aprendizagem. Segundo a autora, as imagens não podem ser referidas pelos pesquisadores como meros recursos para ilustrar o curso de história. Um olhar mais detido para esses materiais e seus usos na educação faz surgir ainda questões, como são realizadas as leituras de imagens nos livros didáticos? As imagens completamente os textos dos livros ou servem apenas como ilustrações que visam tornar as paginas mais atrativas para os jovens leitores.
Tomando o próprio livro como documento histórico é possível notar o quanto a questão das ilustrações nos livros didáticos esta atrelada aos aspectos mercadológicos técnicos de sua elaboração, bem como suas posições políticas e historiográficas de suas seleções. A seleção pretensamenteneutra, linear e cronológica, se analisada mais detidamente, deixa entrever as posições políticas e historiográficas de seus autores. A história política, predominante da historiografia e no ensino ate poucas décadas atrás foi responsável por boa parte das opções iconográficas dos livros didáticos. Ate hoje é bastante comum encontrar materiais com abundante galeria de retratos dos chamados personagens históricos. Dispostos em ordem cronológica, a seqüência de chefes políticos, reis e presidentes acabava servindo para os alunos exercitarem a arte da caricatura, acrescentando bigodes, cavanhaques ou outros adereços aos sisudos figurantes colocados no meio de textos que exaltavam suas realizações administrativas.
O mesmo exercício pode ser feito em relação a qualquer outra seleção de imagens que se faça no contexto de ensino e aprendizagem no caso das representações das populações indígenas, por exemplo, são marcantes as iconografias que expressam essas populações como selvagens e que complementam a narrativa textual no sentido de ressaltar aspectos de guerra, ociosidade e antropofagia. No que refere a livros didáticos, Circe Bittencourt (2013) propõe uma observação das ilustrações de maneira a despertar a curiosidade sobre aspectos pouco destacados, no ensino desenvolvendo uma abordagem critica e trabalhando também o livro como documento histórico. De acordo com ERWIN PANOFSKY (2014) a analise de uma imagens ou uma cena cotidiana e de uma obra de arte pode ser apreendida em três níveis, que ele classifica como tema primário ou natural, tema secundário ou convencional, e o significado intrínseco ou conteúdo. O tema primário ou natural é entendido como a identificação das formas puras, ou seja, as configurações de linha e cor ou pedaços de bronze e pedras ou objetos naturais como seres humanos, plantas animais bem como relações mutuas como acontecimentos e qualidades expressionais como caráter de pensar expresso em uma pose ou gesto ou atmosfera caseira de determinada cena. O conjunto dessas formas puras e chamado de mundo dos motivos artísticos e a enumeração desses motivos constitui o que o autor chama de descrição pré iconográfica de uma obra de arte. Enquanto nos limitamos a afirmar que o famoso afresco de Leonardo da Vinci mostra um grupo de treze homens representa a ultima ceia, tratamos a obra de arte como tal e interpretamos suas características composicionais e icnográficas como qualificações e propriedades a ela inerentes. Mas quando tentamos compreende La como um documento da personalidade de Leonardo ou da civilização da alta renascença italiana, ou de uma atitude religiosa particular, tratamos a obra de arte como um sintoma de algo mais que se expressa numa variedade incontável de outros sintomas de algo mais que se expressa numa variedade incontável de outros sintomas e interpretamos suas características composicionais e iconográficas como evidencia mais particularizada desse algo mais. A descoberta é interpretação desses valores simbólicos que muitas vezes são desconhecidos pelos próprios artistas e podem, ate deferir enfaticamente do que ele conscientemente tentou expressar, é objeto do que se poderia designar por iconologia em oposição a iconografia, ( PANOFSKY, 2004, p. 53).
As definições e os conceitos apresentados por PANOFSKY (2004) podem parecer um tanto esquemáticos, no entanto a breve exposição aqui delineada tem como objetivo propor uma reflexão a respeito do uso de imagens na pesquisa e no ensino de história por meio da constatação de que esse tipo de documentação, assim como as fontes escritas, também tem seu método de analise e interpretação. Ao trabalhar imagem, tanto historiador quanto o professor de historia necessitam se apropriar das técnicas de analise e tem interpretação daquela fonte e dos recursos para situa La em relação a sua autoria, ou seja, aonde, quando e em que contexto foi produzido. Alem disso, o professor de história precisa compartilhar esses instrumentos de analise com os alunos de maneira que eles também possam desenvolver o olhar e autonomia na analise e interpretação de fontes imagéticas. As imagens, assim como qualquer outra fonte historia , não devem ser usadas como meras ilustrações de determinadas interpretações históricas, mas precisam ser entendidas como registros e formas, sobretudo, a maneira de expressar, intuitos e perspectivas de quem os realizou. Alem disso, são fontes que, como quaisquer outras, possuem técnicas e instrumentos específicos de analise, bem como um olhar histórico que possibilite ver um pouco alem dos preceitos contemporâneos.
De maneira semelhante, e ate mais forte do que ocorreu em relação as obras de arte, a fotografia/imagem também foi recebida como uma reprodução, captação da realidade que permitia flagrar o cenário e os costumes de determinado período. A partir da década de 1920, os livros didáticos de historia também passaram a utilizar reproduções fotográficas cujo uso era complementar a narrativa escrita. Sua utilização se reduzia ao meramente ilustrativo, no sentido de oferecer AP aluno uma idéia visual de acontecimento apresentado no texto didático, (LIMA; CARVALHO, 2009, p. 39). No entanto, durante a década de 1970 surgiram reflexões de inspiração lingüística de que propõe uma analise semiológica que põe em outros termos aquilo que a sociedade entende como prova,verdade ou testemunho. A transformação ocorrida nesse momento vem ao encontro das mudanças identificadas no campo da história e da concepção sobre documentos e escritos e iconográficos. A imagem/fotografia passa a ser compreendida não como verdade, mais como marca. Outra questão é a idéia que toda imagem constitui um discurso, assim a literalmente a imagem não é algo natural, mais sim cultural, pois seu código precisa ser apreendido pelo observador.
A noção de discurso na imagem revela ainda uma terceira decorrência que é assimetria social da troca, toda troca de informação é interessada e acontece numa área de poder, desse ponto de vista, é possível entender a fotografia como ideologia, parte atuante na reprodução do sistema, especialmente veiculada nos meios de comunicação de massa pela indústria cultural, todavia essa concepção não deve levar a concepção não deve levar a conclusão simplista de que a ideologia transmitida por essas imagens pode ser reproduzida a manipulação ou obliteração da verdadeira realidade, afinal não se pode ignorar o fato que o sujeito que vê as imagens não é nulo e também utiliza de suas próprias concepções ao se deparar com a imagem, (LIMA; CARVALHO, 2009, p, 43). Alem das imagens paradas as imagens em movimento tem integrado o escopo de possibilidades didático pedagógicas no ensino de historia, entre as imagens em movimento podem destacar se o cinema e os gêneros televisivos como o tele jornal, teledramaturgia e os telefilmes, assim como aconteceu em relação às demais fontes iconográficas. 
Hoje não se admite que a imagem não ilustre e nem reproduz a realidade, ela a constrói a partir de uma linguagem própria que é produzida num dado contexto histórico, todas definições, mesmos as mais notáveis, tendem a retirar o filme do terreno das evidencias ele passa a ser visto como uma construção que, como tal, altera a realidade através de uma articulação ente imagem, a palavra o som e o movimento, (SALIBA, 2001, p. 199). Você pode trabalhar, por exemplo, com filmes ou series históricas que também são tipos de imagem ressaltando para os alunos as opções narrativas e comparando as com a perspectiva da historiografia. Uma serie televisiva como the borgias (2011), baseada na história da família Borgia, de dinastia italiana e origem espanhola, podem ser utilizadas em uma aula sobre o período do renascimento.
Em primeiro lugar, ao abordar fontes iconográficas no ensino de historia, e necessárias que você atende para a seleção de imagens que chegam pelos livros didáticos e pelo seu próprio levantamento. Boa parte das escolas brasileiras possui precários recursos iconográficos, falta de material e projetores de imagem, de aparelhos devídeos e modernos computadores, assim é importante adequar a metodologia ás condições materiais.
No trabalho com os livros didáticos, por exemplo, é importante que se separe a ilustração do texto apresentado, de maneira iniciar uma observação especifica do documento, descolando a idéia de meras exemplificações do texto escrito. Em um primeiro momento é importante que se deixe fluir a observação dos alunos, aspectos que lhes chamam atenção, elementos que os tocam, sentimentos que geram e os discursos que produzem. Em seguida devem se conduzir uma analise interna e expressa da imagem, especificando seu conteúdo, suas condições de feitura e seus significados. Por fim, cabem análises comparativas entre diferentes documentos sobre um mesmo tema, uma imagem de um filme remake, fontes produzidas na mesma época por meio dos quais os alunos possam estabelecer relações históricas. Sabemos que para trabalhar imagens no ensino de história, devemos ter muito cuidado, pois devemos analisar minuciosamente, cada detalhe da imagem para que possamos chegar em nosso objetivo, para analisar a mesma, deve se ter dois tipos de olhares, primeiro com olhar do passado saber em que contexto ela foi criada e porque dessa critica ou arte, segundo e um olhar mais voltado a nossa realidade sempre com um teor de criticidade e cabe ao professor de historia mediar o conhecimento de maneira em que o aluno tenha seus objetivos de ensino na matéria conquistados.
 
 
 
 
METODOLOGIA
O projeto de ensino será realizado na Escola estadual Maria Francisca De Souza, situado na rua sete de setembro 657 Barra Do Jacaré PR. A metodologia está em consonância com as diretrizes orientadoras da Instituição Acadêmica, que pode ser interpretada por quatro momentos indissociáveis: sendo que no primeiro, fez-se o levantamento dos dados sobre as imagens trabalhadas, a partir de visitas, observação da turma, entrevista com a coordenação e o professor regente, registro das atividades propostas, participação no planejamento. Em seguida, apropriando-se das formas de planejamento realizadas na Escola, buscou-se o acervo bibliográfico para elaboração do Referencial Teórico com ênfase nas imagens que estão na grade curricular do 6 ano para melhor compreensão da prática pedagógica, a partir do qual se elaborou o Projeto de ensino. Em Seguida, fez-se a intervenção mostrando as imagens nas aulas. Estas foram elaboradas numa perspectiva interdisciplinar, seguindo o planejamento bimestral já elaborado pelo professor e equipe pedagógica. Por último, fez-se a análise dos resultados através do Memorial descritivo da grade do currículo.
A função do projeto é favorecer a criação de estratégias de organização dos conhecimentos escolares em relação às imagens na disciplina de historia, o tratamento da informação, a relação entre os diferentes conteúdos em torno de problemas ou hipóteses que facilitem aos alunos a construção de seus conhecimentos, a transformação da informação, procedente dos diferentes saberes disciplinares em conhecimento próprio. A proposta desse projeto de ensino rompe com os paradigmas da pedagogia tradicional centrada na exposição de conteúdos pelos professores. Esse novo modelo propõe que o docente abandone o papel de “transmissor de conteúdos” e adote uma postura de pesquisador, de organizador do processo de ensino aprendizagem. E o aluno, por sua vez, passe de receptor passivo a ator do processo.
O aluno pode descrever a imagem livremente, de acordo com seus próprios repertórios. A partir de perguntas, o professor pode conduzir o aluno a levantar hipóteses e traçar comparações. Em seguida, buscamos informações internas e externas à imagem. No primeiro caso, são questões sobre os elementos que aparecem na imagem, além da técnica empregada em sua elaboração. No segundo caso, são questões sobre quem produziu a imagem, quando e em que contexto. O passo final é discutir o que aquela imagem representa e como ela foi utilizada. Essa é uma das possibilidades, entre as diversas formas de se refletir sobre imagens que trabalhamos. Quando trabalhamos em sala de aula imagens sabemos que, nem todos os alunos aprendam e compreendem no mesmo momento e na mesma situação. Por isso a metodologia que usamos foi primeiramente indagar a curiosidade no aluno, o fazer ele refletir as imagens, pensar analisar sozinho para depois o professor entrar em contado, fazendo assim seu processo de educando se pararmos para pensar veremos que independente da imagem o aluno por si vai descobrindo, o que á por dentro dela, seus aspectos, suas cores e nesse momento que o professor entra em ação. Esse pensamento deve sempre estar em varias instituições de ensino, não só no fundamental, mais também no médio e superior o docente em qualquer área e disciplina deve sempre deixar que o aluno busque uma autonomia o mesmo deve mostrar o caminho para um ensino e aprendizagem de qualidade para que no futuro com essas metodologias o aluno ganhe seu próprio caminho já capacitado. 
CRONOGRAMA
	
 1. Planejamento 
	
 03/08 á 07/08
	
 2. Execução 
	
 10/08 á 14/08
	
 3. Avaliação 
	 
 17/08 á 21/08
RECURSOS
Os recursos necessários para execução desse projeto são simples, mais requer muita atenção, primeiramente utilizamos os livros, revistas, porque são a maior fonte de imagem relacionada, pois é nos mesmos que vamos encontrar a imagem e compartilhar com o aluno. Fazemos uso também da internet onde pesquisamos novas imagens e artigos que não se encontram em seus livros, usamos cartolina e outros tipos de papeis para criação de imagens feitas pelos próprios alunos. Em algumas revistas e jornais usamos tesouras e cola para fazer recorte e colagem de algumas imagens do tema trabalhado, isso tornou nosso projeto bem dinâmico, o próximo recurso usado foi um retroprojetor e câmeras fotográficas que junto aos alunos criamos também nossas próprias imagens, onde foi abordado alguns vídeos e filmes que as próprios alunos criaram com seus celulares, utilizamos também do acervo histórico da escola que se encontra em sua biblioteca, onde se encontrava documentos do inicio e da construção de nossa cidade/escola, isso foi de grande ajuda já que a união de vários matérias deu vida a esse projeto de ensino.
10 AVALIAÇÃO
Para avaliar os alunos primeiramente separamos em três turmas a primeira turma ficaram responsável de recolher as imagens tanto de livros, revistas, jornais, internet e também fotografia, segundo grupo ficou responsável em organizar um mural com todas essas imagens, e o terceiro e ultimo grupo o de apresentar as imagens e conduzir o ouvinte a que contexto a imagem estava envolvida, ao termino dessa experiência os grupos produziram relatórios, comentando os desafios e atitudes causadas em seus respectivos momento. Essa avaliação foi necessária para perceber onde se encontra os erros e acertos, de cada aluno, alguns tiveram facilidade, outro não, mais como foi organizado em grupos isso facilitou o acesso de todos os alunos porque causou entre eles uma interculturalidade, isso é muito importante em uma avaliação de grupo, depois entramos em debate mostrando a classe junto ao pedagogo todos os nossos resultados. 
CONSIDERAÇÕES FINAIS
A elaboração do presente projeto de ensino a história, não seria possível sem o apoio de alguns intervenientes. Assim sendo, pretendo agradecer a todos os que sempre me apoiaram e contribuíram para a realização e concretização desta etapa na minha formação, graduação em história. Deste modo, agradeço: À minha família, pois tudo isto foi possível graças ao esforço e dedicação que sempre tiveram. A todos os docentes que contribuíram para a minha formação ao longo do projeto e por todos os conhecimentos, dedicação e contributo para o meu crescimento pessoal e educacional. Os colegas com as quais desenvolvi a prática do projeto e que sempre estiveram presentes, com todo o apoio, carinho e compreensão. 
A partirde agora vou usar tudo o que aprendi em meus estudos no dia a dia e no trabalho, pois me identifiquei com todos que estavam comigo e sempre vou estar com vocês mesmo acontecendo muitas dificuldades, sabemos dar a volta por cima agora temos uma relação construtiva aonde sempre que tenham dúvida vão me perguntar e desse modo eu também vou, isso e muito bom, pois sempre transmitiremos esse nosso conteúdo Não existe palavras para expressar a nossa gratidão! É tão bom ver que todos os educandos da área de história o conhecem e se importam com o seu bem-estar, coisa rara nos dias de hoje. Isso tudo contribuirá muito para a sua formação como pessoa.
Sabemos que usar imagens para ensinar é uma tarefa árdua e contínua, que exige muito amor e dedicação, é como um sacerdócio. Podemos dizer que encontramos essas virtudes em muitos de vocês, e é isso que os diferencia dos demais projetos. Por isso, queremos prestar a nossa homenagem a todos vocês que fazem o trabalho na área voltada ao ensino de historia vocês merecem uma medalha de honra ao mérito.
Começaremos agradecendo a todos os envolvidos que são responsáveis pela organização do projeto o nosso respeito e a nossa gratidão. Obrigado por tudo!
 
 A todos, muito obrigado!
REFERÊNCIAS
BITTENCOURT, Circe. O saber Histórico na sala de aula. São Paulo: Contexto, 2001. P. 75.
PANOFSKY, Erwin. Significado Nas Artes Visuais. São Paulo: Perspectiva, 2004. 
SALIBA, Elias Thomé, experiências e representações sociais: reflexões sobre o uso e consumo de imagens. In: BITTENCOURT, Circe (Org). O saber histórico na sala de aula. São Paulo: contexto, 2001.
LIMA, Solange Ferraz de: CARVALHO, Vânia Carneiro de. Fotografias: usos sociais e historiográficos In: PINSKY, Carla Bassanezi, LUCA, Tânia Regina de. (Orgs) O historiador e suas fontes. São Paulo: Editora Contexto, 2009. P. 29-60. 
VALLE, Hardalla Santos do. Fontes no ensino de história da educação: uma discussão sobre construção do conhecimento. História e Ensino, Londrina, v.18, n, 1, p. 173-186, jan/jun. 2012. p. 183.
WOLGEMUT, Micheal. Dança Da Morte. 1493. wikipedia.

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