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RESUMO PC 3º SEMESTRE 2021

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RESUMO PSICOLOGIA CONSTRUTIVISTA
3º SEMESTRE 2021/ Prof. ANA PAULA SOUZA BRITO
A preocupação central de Piaget foi estudar e elaborar uma teoria do conhecimento, uma teoria que pudesse explicar como o sujeito conhece.
COMO O HOMEM CHEGA AO CONHECIMENTO? TRÊS CORRENTES EPISTEMOLÓGICAS: 
· Inatismo
· Empirismo
· Construtivismo
INATISMO
O conhecimento depende do desenvolvimento, maturação. Fatores Endógenos (interno). O homem nasce com o conhecimento (inato). Desenvolvimento S > O. Ditado popular: “Pau que nasce torto morre torto”.
Modelos pedagógicos Inatismo Pedagogia não diretiva ou Pedagogia Centrada no Aluno (S > O). O aluno é o centro de todo o processo pedagógico (A >P).
EMPIRISMO
O conhecimento depende da aprendizagem, do meio. Fatores Exógenos (externos). O homem nasce uma folha de papel em branco, tábula rasa. Aprendizagem. S <O Ditado popular: “Diga-me com quem andas e direi quem tu és; Uma laranja podre apodrece o cesto inteiro”.
Modelos pedagógicos Empirismo Pedagogia diretiva ou Pedagogia Centrada no Professor (S<O). O professor é o centro de todo o processo pedagógico (A<P).
CONSTRUTIVISMO
O conhecimento depende tanto do desenvolvimento como da aprendizagem. Fatores Endógenos e Exógenos. O homem nasce com uma bagagem genética (potencial) e na interação com o meio (aprendizagem) irá construir o conhecimento. S O Visão dialética do conhecimento. O conhecimento é resultado da interação do sujeito com o objeto (meio físico, social, com os símbolos, signos pertencentes ao contexto sócio-histórico em que está inserido o sujeito) que possibilitará a construção do conhecimento e desenvolvimento das estruturas de inteligência. Portanto, o conhecimento é resultado da dialética da interação sujeito-objeto.
Modelos pedagógicos Construtivismo Pedagogia relacional ou Pedagogia Centrada na Relação (S O). Não existe uma relação polarizada; tanto o aluno quanto o professor têm importância durante o processo pedagógico, estabelecem uma relação de troca (A P).
EPISTEMOLOGIA GENÉTICA
Principais conceitos: Adaptação> Equilíbrio>Situação-Problema>Conflito Cognitivo Desadaptação>Desequilíbrio>Assimilação>Acomodação>Equilibração Majorante
Podemos afirmar que o desenvolvimento é um processo por meio do qual o sujeito busca atingir maior equilíbrio. Em cada período do desenvolvimento, a criança tem uma determinada organização mental (equilíbrio) que será modificada à medida que o indivíduo conseguir novas formas de compreender a realidade. Chegará à forma final na adolescência, e será essa a maneira intelectual do sujeito na idade adulta.
INTELIGÊNCIA
A inteligência não é herdada. A inteligência não é adquirida. O homem nasce com estruturas biológicas que, em interação com o meio ambiente, irão resultar em estruturas cognitivas que funcionarão de modo semelhante durante a vida do sujeito.
Estádios do desenvolvimento cognitivo:
· Estádio Sensório-Motor. 0 a 2 anos
· Estádio Pré-Operatório. 2 a 6 anos
· Estádio Operatório Concreto. 7 a 11 anos
· Estádio Operatório Formal. 12 a 15 anos
Sensório-motor 0 a 2 anos: O bebê nasce com atos e ações reflexas, inatas e automáticas (sucção, preensão) e, no início, é um sujeito passivo que constrói esquemas simples que funcionam isoladamente de maneira circular, repetitiva (pegar, olhar, bater, sugar). Durante esse período de dois anos irá desenvolver comportamentos voluntários e conscientes, encadeando ações para um determinado fim, tornando-se um sujeito ativo (domínio e variação das ações). 
· 1º Subestádio - 0 a 1 mês Exercício dos reflexos, Esquemas simples. 
· 2º Subestádio - 1 a 4 meses Reação Circular Primária. 
· 3º Subestádio - 4 a 8 meses Reação Circular Secundária. 
· 4º Subestádio - 8 a 12 meses - Noção de Objeto Permanente; Nascimento da Inteligência Sensório-Motora.
· 5º Subestádio - 12 a 18 meses - Reação Circular Terciária - 3 condutas inteligentes. 
· 6º Subestádio - 18 a 24 meses - Fase de Transição.
Pré-operatório 2 a 6 anos: Passagem da inteligência sensório motora, prática para a inteligência representativa. Formas de Representação: linguagem, jogo simbólico, imitação, imagem mental, desenho. Pensamento egocêntrico. Pensamento transdutivo (P >P). Justaposição. Centração. Sincretismo. Pensamento artificialista e finalista. Pensamento animista. Provas operatórias. Portanto, o pensamento é pré-lógico. Relacionamento social: dependência total dos adultos grupo de iguais heterogêneo brinquedo paralelo egocentrismo social. Linguagem: linguagem socializada linguagem egocêntrica, monólogos coletivos.
Estádio operatório concreto 7 a 11 anos: O pensamento deixa de ser pré-lógico e passa a ser um pensamento operatório, pensamento lógico. Operatório - capacidade cognitiva de coordenar diferentes pontos de vista de maneira lógica, expressando ações cognitivas mais elaboradas. Concreto - para poder utilizá-lo de maneira lógica, é necessário o manuseio e a observação de objetos concretos. Pensamento lógico. Pensamento indutivo (P >G). Provas operatórias. Conservação. Reversibilidade. Relacionamento social: maior flexibilidade de pensamento e entenderá melhor as regras grupais, manifestando condutas de cooperação. Linguagem: há um declínio da linguagem egocêntrica até seu total desaparecimento, manifestação da linguagem socializada e discurso interior.
Estádio operatório formal 12 a 15 anos: Lógica Dedutiva (G> P). Pensamento hipotético-dedutivo expresso pela proposição se>então. O sujeito é capaz de formar esquemas conceituais abstratos (amor, justiça, saudade) e realizar operações mentais de acordo com uma lógica formal mais sofisticada em termos de conteúdo e flexibilidade de raciocínio. É capaz de discutir sobre valores morais da família e construir seus próprios valores. É capaz de levantar hipóteses e expressar proposições para depois testá-las e refletir sobre seus próprios pensamentos, buscando justificativas lógicas para seus julgamentos. Isso levará o sujeito à construção de autonomia e identidade.
MÉTODO CLÍNICO DE PIAGET AVALIAÇÃO DA INTELIGÊNCIA: 
· Abordagem psicométrica
· Abordagem psicogenética.
PSICOMÉTRICA: Mensuração das habilidades mentais. Aplicação dos testes é feita por meio do controle de variáveis ambientais, rapport com o examinador, controle por meio de um manual com: perguntas específicas a serem feitas, respostas padronizadas a serem dadas pelo sujeito e controle do tempo (cronômetro). Para que não haja interferência no desempenho do sujeito é necessário, portanto, a padronização do material e o controle do ambiente.
PSICOGENÉTICA: Piaget utilizou o método clínico como método de investigação e elaborou provas operatórias em uma abordagem psicogenética (avaliação dos processos de desenvolvimento da inteligência). O método clínico de Piaget tem como pressuposto uma avaliação da inteligência a partir de uma abordagem psicogenética (avaliação dos processos de desenvolvimento da inteligência), que difere da maneira mais tradicional utilizada em psicologia, à abordagem psicométrica (avaliação ou quantificação das respostas corretas dadas pelo sujeito ao exame) O objetivo do método clínico piagetiano é compreender como o sujeito pensa, resolve situações-problema e de que maneira responde às questões elaboradas. O enfoque está na compreensão de como e quando o sujeito utiliza determinado conhecimento e no processo que o leva a dar uma determinada resposta. Portanto, a resposta “errada” pode ser uma forma de raciocínio do sujeito em determinado momento de seu desenvolvimento e isso deve estar bem claro para o adulto. O investigador, nessa perspectiva, está interessado em compreender o processo que leva um sujeito a esta ou àquela resposta. Para isso deve ter amplo conhecimento da teoria piagetiana, que irá nortear as perguntas que irá fazer, bem como a maneira como irá avaliar as respostas dadas pela criança. Entrevistas puramente verbais e também apresenta situações-problema com materiais concretos, a fim de possibilitar ao sujeito a antecipação e a explicação, após determinada demonstração. O controle está no entendimento das respostas einstruções (controle psicológico), ao invés da padronização das mesmas e das situações externas (controle fisicalista). Todas as respostas dadas pelo sujeito são interpretadas com a finalidade de entender o processo que as gerou e as diferenças individuais não são avaliadas como indicadores de inteligência - como na abordagem psicométrica - e sim como indicadores do estádio do desenvolvimento cognitivo em que o sujeito se encontra. Não se faz pela contagem de acertos e erros, mas sim pela compreensão do raciocínio utilizado pelo sujeito para chegar àquela resposta, na compreensão da perspectiva a partir da qual o sujeito responde. Nesse sentido, o erro é tão importante, ou mais, que o acerto, uma vez que indica, para nós, o processo de pensamento ou raciocínio do sujeito durante o processo de construção de conhecimento. Erro Construtivo.
Reações dos sujeitos:
· Não importismo: a criança responde qualquer coisa e de qualquer forma.
· Fabulação: a criança responde à pergunta inventando uma história. 
· Crença Sugerida: a criança busca simplesmente contentar o examinador, sem considerar sua própria reflexão. 
· Crença Desencadeada: a criança responde com reflexão, extraindo a resposta de seus próprios recursos, sem sugestão. 
· Crença Espontânea: a criança não tem necessidade de raciocinar para responder à questão, mas pode dar uma resposta imediata à questão.
PROVAS OPERATÓRIAS
· Prova de conservação de quantidade de matéria
· Prova de conservação de quantidade de líquido
· Conservação de pequenos conjuntos discretos de elementos
· Conservação de comprimento
· Quantificação de inclusão de classes
· Intersecção de classes
· Seriação de palitos
 O JOGO
O jogo em uma perspectiva psicogenética Piaget apresenta em seus estudos três grandes tipos de estruturas que caracterizam os jogos infantis: 
· Jogo de Exercício 
· Jogo Simbólico 
· Jogos de Construção 
· Jogo de Regra
Jogo de exercício: Estádio Sensório-Motor (0-2 anos) O prazer que a criança extrai de exercitar uma função. Repetir exercícios motores (gestos, movimentos) - sugar/mamar, agitar os braços, sacudir objetos, emitir sons, caminhar, pular, correr etc...
Jogo simbólico: Estádio Pré-Operatório (2-6 anos) O prazer em simbolizar, imaginar, criar significados para os objetos e situações. O jogo de faz de conta possibilita à criança a realização de sonhos e fantasias, revela conflitos, medos e angústias, aliviando tensões e frustrações. É a fase das brincadeiras de boneca, casinha, escolinha, personagens, super-heróis etc.
Jogo de construção: Situam-se numa transição entre jogo e trabalho, entre jogo simbólico e imitação. Construir com blocos, peças de encaixe, montar quebra-cabeças etc.
Jogo de regra: Estádio Operatório (7-15 anos) Os jogos de regras pressupõem a existência de parceiros e um conjunto de obrigações (regras), o que lhe confere um caráter eminentemente social. Assim, o que caracteriza o jogo de regras é a existência de um conjunto de leis organizadas e planejadas pelo grupo, e o não cumprimento dessas regras pode levar a conflitos e, muitas vezes, a não possibilidade de vitória pelo jogador. Os jogos de regras são classificados como: jogos sensório-motores (futebol) e jogos intelectuais (xadrez, dama, baralho)
Desenvolvimento moral: O desenvolvimento moral ocorre em quatro períodos: 
1. Anomia (0-2 anos) 
2. Heteronomia (2-6 anos) 
3. Semiautonomia (6-12 anos) 
4. Autonomia (12-15 anos)
· Anomia (0 a 2 anos) - Não existe consciência da regra pela criança. 
· Heteronomia (2 a 6 anos) - Já existe consciência da regra e a criança é governada pelo outro, por uma autoridade externa, vivendo uma condição de respeito unilateral: um manda e o outro obedece. 
· Semiautonomia (7 a 11 anos) - início da autonomia moral, mas a criança ainda depende das regras do meio para organizar-se, já aparecem características de autonomia, mas são mais instáveis e frágeis. 
· Autonomia (12 a 15 anos) - construção da autonomia moral: o indivíduo obedece à regra, busca formas de adequá-la às suas necessidades sem modificá-la, ou ele próprio flexibiliza seus interesses, pois valoriza a adesão e o sentido das regras para as relações humanas.
O desenho em uma perspectiva psicogenética: É uma das manifestações da função simbólica ou semiótica que surge na criança por volta dos dois anos (estádio pré-operatório) possibilitando a representação intencional da realidade por meio do grafismo.
Etapas do desenho infantil Luquet:
· Realismo Fortuito (2 a 3 anos) 
· Realismo Mal-sucedido (3 a 4 anos)
· Realismo Intelectual (4 a 8 anos) 
· Realismo Visual (9 a 12 anos)
· Realismo fortuito (2 a 3 anos) analogia entre o traço e o objeto, dando nome / “sem querer”.
· Realismo mal sucedido (3 a 4 anos) a criança aprende a representar, mas fracassos e sucessos; Badamecogirino e Badameco.
· Realismo intelectual (4 a 8 anos) A criança desenha o que sabe e não o que vê. Transparência / Plano Deitado / Rebatimento.
· Realismo visual (9 a 12 anos) a criança desenha o que vê / perda da espontaneidade p/ desenhar.
Etapas do desenho infantil Lowenfeld 
· Garatujas - Desordenadas, Controladas, Nomeadas e Diagramadas. 
· Pré-Esquemática. 
· Esquemática. 
· Realismo.

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