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Culpabilidade: Exclusão e Teorias

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Nome: Jaíne Lemos Caxecha 
Exercício Culpabilidade 
1- São causas de exclusão de culpabilidade: 
 
a) a embriaguez acidental completa e o erro de proibição 
b) a prescrição, a decadência e a perempção 
c) a menoridade e o estado de necessidade 
d) a inimputabilidade e a legí�ma defesa 
e) o erro de �po e o erro de proibição 
 
 
2- Assinale a alterna�va incorreta: 
 
a) É isento de pena quem, por erro plenamente jus�ficado pelas circunstâncias, supõe situação 
de fato que, se exis�sse, tornaria a ação legí�ma. Não há isenção de pena quando o erro 
deriva de culpa e o fato é punível como crime culposo. 
b) O desconhecimento da lei é inescusável. O erro sobre a ilicitude do fato, se inevitável, isenta 
de pena; se evitável, poderá diminuí-la de um sexto a um terço. 
c) Responde pelo crime o terceiro que determina o erro. 
d) O erro quanto à pessoa contra a qual o crime é pra�cado não isenta de pena o 
responsável, considerando-se as condições ou qualidades da ví�ma e não da pessoa contra 
quem o agente queria pra�car o crime. 
 
3- Segundo a teoria adotada pelo Código Penal brasileiro: 
 
a) O erro de proibição indireto enseja efeitos que se situam no âmbito das descriminantes 
puta�vas, por isso tanto pode afetar a culpabilidade do agente, como, em algumas situações, 
afetar a �picidade dolosa. 
b) Quanto às consequências jurídicas, as descriminantes puta�vas, ora equiparam-se ao erro 
de �po, ora equivale ao erro de proibição. 
c) O objeto do erro de �po é o �po subje�vo. 
d) Todo erro jurídico-penal repercute no dolo do agente. 
e) nenhuma das alterna�vas. 
 
4- Marcos foi parado em uma blitz da lei seca e foi preso em flagrante por embriaguez após 
ser subme�do ao bafômetro. A Resolução Nº 432/2013 do Conselho Nacional de Trânsito 
(Contran), em seu art. 2º, descreve: “A fiscalização do consumo, pelos condutores de 
veículos automotores, de bebidas alcoólicas e de outras substâncias psicoa�vas que 
determinem dependência deve ser procedimento operacional ro�neiro dos órgãos de 
trânsito.” Esse tema está vinculado à teoria da “ac�o libera in causa”, também chamada de 
Teoria da ação livre na causa, essa teoria afirma que 
 
a) quem está em estado de embriaguez completa e fortuita não responde pelo crime. 
b) a vontade do agente que comete o crime no estado de embriaguez voluntária e sua 
imputabilidade devem ser avaliadas em momento anterior à ingestão da bebida 
alcoólica. 
c) é possível imputar crime ao doente mental que pra�ca a conduta em momentos de 
lucidez. 
d) o agente que se embriaga de maneira preordenada poderá ter sua pena agravada. 
e) o estado de embriaguez do agente, quando não houver perito oficial, deverá ser 
atestado por duas pessoas idôneas portadoras de diploma de nível superior. 
 
5- Quanto à imputabilidade penal, assinale a alterna�va correta. 
 
a) Emoção e paixão excluem a imputabilidade. 
b) João é usuário de crack e tem sua dependência atestada em laudo, portanto João é 
considerado inimputável. 
c) Eduardo, durante uma confraternização com seus amigos, fez uso de grande quan�dade 
de álcool e se envolveu em um acidente. Durante a perícia, foi atestado que o mesmo 
estava com sua capacidade de determinação reduzida, portanto a pena do Eduardo pode 
ser reduzida de um a dois terços. 
d) Embriaguez completa e fortuita é causa excludente de imputabilidade. 
e) Fernanda durante uma festa eletrônica teve, sem conhecimento, dois comprimidos de 
ecstasy colocados em sua bebida, após sair do evento, dirigiu em alta velocidade e ao 
ultrapassar um sinal vermelho, atropelou um ciclista. Fernanda pode ser considerada 
inimputável se for comprovado, durante perícia médica, que a mesma era inteiramente 
incapaz de entender ou de determinar durante a ação. 
 
6- Quanto à responsabilidade penal, é correto afirmar que 
 
a) o agente maior de idade, portador de doença mental não responde criminalmente. 
b) o agente maior de idade, portador de doença mental, não responde se no momento da 
omissão for inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato. 
c) não responde o agente, portador de doença mental, que era, ao tempo da ação, 
inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato. 
d) é isento de pena o agente que, em virtude de perturbação da saúde mental, não era 
inteiramente incapaz de entender ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
e) o agente portador de doença mental, menor de idade, responde penalmente se, no 
momento da ação ou da omissão, entender o caráter ilícito do fato. 
 
7- A coação moral irresis�vel e a obediência hierárquica excluem a 
 
a) culpabilidade; 
b) culpabilidade e a �picidade, respec�vamente 
c) punibilidade e a ilicitude, respec�vamente 
d) �picidade e a culpabilidade, respec�vamente 
 
8- Em relação à estrutura analí�ca do crime, o juízo da culpabilidade avalia: 
 
a) As condições pessoais da ví�ma; 
b) A prá�ca da conduta; 
c) A existência do injusto penal; 
d) A reprovabilidade da conduta. 
 
9- É isento de pena o agente que: 
 
a) por embriaguez incompleta, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da 
ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento. 
b) por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da 
ação ou da omissão, inteiramente capaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento. 
c) por embriaguez completa voluntária, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente 
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
d) por embriaguez incompleta voluntária, era, ao tempo da ação ou da omissão, inteiramente 
incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de determinar-se de acordo com esse 
entendimento. 
e) por embriaguez completa, proveniente de caso fortuito ou força maior, era, ao tempo da 
ação ou da omissão, inteiramente incapaz de entender o caráter ilícito do fato ou de 
determinar-se de acordo com esse entendimento. 
 
10- O agente pode cometer o crime embriagado, consumir bebidaalcoólica para pra�cá-lo ou, 
no momento do fato, estar embriagado involuntariamente. É correto afirmar que, para o 
Direito Penal, a embriaguez preordenada traz a seguinte consequência: 
 
a) exclui a imputabilidade. 
b) cons�tui causa atenuante. 
c) exclui a culpabilidade se completa. 
d) cons�tui causa agravante genérica. 
e) é uma causa de exclusão da ilicitude. 
 
 
11- o que concerne ao erro sobre a ilicitude do fato, matéria tratada no art. 21 do CP, assinale a 
alterna�va que preenche correta e respec�vamente as lacunas: 
“O desconhecimento da lei é __________________. O erro sobre a ilicitude do fato, se 
inevitável, __________________; se evitável, __________________.” 
 
a) escusável ... isenta de pena ... poderá diminuí-la de um sexto a um terço 
b) escusável ... poderá diminuí-la de um sexto a um terço ... da metade 
c) inescusável ... poderá diminuí-la de um sexto a um terço ... da metade 
d) inescusável ... poderá diminuí-la da metade ... de um sexto a um terço 
e) inescusável ... isenta de pena ... poderá diminuí-la de um sexto a um terço 
 
 
 
 
 
 
 
 
12- Daniel, com 18 anos de idade, conhece Rebeca, com 13 anos de idade, em uma festa e a 
convida para sair. Os dois começam a namorar e, cerca de 6 meses depois, Rebeca decide 
perder a virgindade com Daniel. O rapaz, mesmo sabendo da idade da jovem e da proibição 
legal de pra�car conjunção carnal ou outro ato libidinoso com menor de 14 anos, ainda que 
com seu consen�mento, mantém relação sexual com Rebeca, acreditando que o fato de 
namorarem seria uma causa de jus�ficação que tornaria a sua conduta permi�da, causa essa 
que, na verdade, não existe. Ocorre que os pais de Rebeca, ao descobrirem sobre o 
relacionamento de sua filha com Daniel, comunicaram os fatos à polícia. Daniel é 
denunciado pelo delito de estupro de vulnerável e a defesa alega que ele agiu em erro. De 
acordo com a teoria limitada da culpabilidade, Daniel incorreu em erro 
a) de �po. 
b) sobre a pessoa. 
c) de proibição direto. 
d) de proibição indireto. 
e) de �po permissivo.

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