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SEMIOLOGIA PEDIÁTRICA



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1 Bruna Altvater Saturnino XLII 2021.1 
02.03.21 
 PECULIARIDADES 
• Varia de acordo com a idade (da fecundação à puberdade) 
• Conversar com a criança antes e durante o exame, sempre 
que possível 
• Sinais vitais inicialmente (choro pode alterar) 
• Muitas vezes iniciamos no colo da mãe 
• Sentido crânio-caudal 
• Ouvido e garganta no final 
 
COMUNICAÇÃO PEDIATRICA 
• Proporcionar ambiente acolhedor 
• Linguagem adequada a cada família 
• Desenvolver empatia 
• Saber ouvir-escuta ativa 
• Considerar a criança em seu contexto familiar e social 
• Criar uma parceria com a família (criar laços) 
• Encorajar e motivar a família 
• Negociar mudanças de comportamento possíveis 
Fechar a porta deixa o ambiente mais acolhedor. 
Encorajar e motivar a família que ela consegue cuidar da criança. 
A obesidade é bem importante na pediatria. O que é possível mudar? 
Analisar essas situações diante do contexto da família. 
 
FREQUENCIA DE CONSULTA PEDIÁTRICA 
MÍNIMA 
 
Alguns pacientes vão todos os meses até o primeiro ano de vida. Mas 
na tabela está o mínimo necessário. 
 
PRIMEIRA CONSULTA DO RN 
RECONHECENDO OU IDENTIFICANDO FATORES 
DE RISCO 
• RN com história de exposição a drogas ilícitas e/ou álcool 
na gestação 
• Famílias de baixo nível socioeconômico 
• RN de muito baixo peso (<1500g) ou de extremo baixo peso 
(<1000g) ao nascer 
• RN pequeno para idade gestacional (PIG) ou com restrição 
do crescimento intrauterino (RCIU) 
• Dependentes de fórmulas especiais 
• RN que permaneceram internados em UTI neonatal e que 
receberam nutrição parenteral (NPT), antibióticos, 
ventilação mecânica 
Explorar bastante a história gestacional. Perguntar se fez pré-natal, 
quantas consultas foram realizadas, se a gravidez foi desejada, se 
houve perdas fetais anteriores, se tem outros filhos. Avaliar o vínculo 
mãe x bebê. 
Ficar mais atento se o bebê for fruto de um abuso. 
Verificar se está em aleitamento materno exclusivo. 
Alguns antibióticos são ortotóxicos, nefrotóxico, por isso podem 
precisar repetir o teste da orelhinha. 
 
• Portadores de doenças genéticas ou doenças crônicas 
• Portadores de fissura labiopalatina 
• RN ou lactante com dificuldade em ganhar peso 
• RN ou lactente com síndromes convulsivas 
• RN com microcefalia, hidrocefalia, história previa de 
meningite ou de doença do SNC 
• Neonato ou lactente com história de doença infecciosa 
congênita ou sepse 
• RN ou lactante com traqueostomia, gastrostomia ou 
colostomia 
Fissura labiopalatina por causa da pega da mamada. 
Medição do perímetro cefálico. 
 
CONFERIR TRIAGEM NEONATAL OBRIGATÓRIA 
Ministério da Saúde Sociedade Brasileira de 
Pediatria 
Primeira semana 15 dias de vida 
1 mês 1 mês 
2 meses 2 meses 
4 meses 4 meses 
6 meses 6 meses 
9 meses 9 meses 
12 meses 12 meses 
18 meses 15 meses 
24 meses 18 meses 
 21 meses 
 24 meses 
 
2 Bruna Altvater Saturnino XLII 2021.1 
 Teste de orelhinha (emissão otoacústica) 
 Teste do coraçãozinho (oximetria) 
 Teste do olhinho (reflexo olho vermelho) 
 Vacinas (BCG e hepatite B) 
 Teste do pezinho: deve ser coletado entre 3 e 7 dias de vida 
 Conferir APGAR 
Medimos a saturação no membro superior direito (pré canal arterial) 
e em um dos membros inferiores. A saturação deve ser igual, acima 
de 94%, não pode ter diferença de 2 pontos de um membro para o 
outro, é um teste de triagem para cardiomiopatia congênita grave. 
Não adianta coletar teste do pezinho antes do 3 dia porque está se 
alimentando de colostro ainda. 
APGAR: nota que o bebe ganha quando nasce. Avalia no primeiro 
minuto e no quinto minuto. O quinto minuto de vida é preditivo pro 
desenvolvimento da criança, se for baixo significa que teve um 
sofrimento fetal ou periparto mais importante que pode vir a ter 
alguma sequela neurológica no futuro. Os 5 itens tem uma pontuação 
de 0-2. 
 
Cor da pele: 
• Cianótico: 0 
• Rosado: 2 
• Cianose periférica: 1 
 
FC: 
• Sem frequencia ou abaixo de 60: 0 
• <100: 1 
• >100: 2 
 
Irritabilidade: 
• Sem: 0 
• Alguma reação tipo careta: 1 
• Espirros ou choro: 2 
 
Tonus: 
• Flácido: 0 
• Alguma flexão: 1 
• Movimentando bem: 2 
 
Respiração: 
• Apneia: 0 
• Irregular: 1 
• Regular: 2 
 
Vemos o APGAR na carteirinha, e o mais importante é o de quinto 
minuto. Pode acontecer do primeiro minuto ser baixo por ter algum 
sofrimento no canal de parto, mas depois melhorar. 
 
 
ANAMNESE 
a. Identificação 
b. Queixa principal 
c. História da doença atual 
d. Antecedentes gineco-obstétricos 
e. História mórbida pregressa 
f. Antecedentes alimentares 
g. Desenvolvimento psico-motor 
h. Antecedentes imunológicos 
i. História mórbida familiar 
j. Revisão de sistemas 
k. Condições e hábitos de vida 
 
IDENTIFICAÇÃO 
• Nome 
• Data de nascimento 
• Sexo 
• Cor 
• Naturalidade 
• Procedência 
• Tipo de residência 
• Ocupação (estudante?) 
Perguntar o que a acompanhante é da criança. 
 
3 Bruna Altvater Saturnino XLII 2021.1 
QUEIXA PRINCIPAL 
• É o motivo pelo qual a família levou a criança ao médico. 
• Deve ser escrito com as próprias palavras do informante. 
• Se for de rotina, colocar que é de rotina. 
 
HDA 
• Início e evolução da doença 
• Sintomas associados 
• Fatores desencadeantes 
• Medicamentos utilizados (se houve melhora ou não) 
• Escrever em ordem cronológica e linguagem técnica 
• Intervir e investigar – quando necessário 
Em consulta de rotina: colocar a rotina → alimentação (materno 
exclusivo etc), como estão as vacinas, como estão as eliminações... 
basicamente as coisas da rotina da criança. 
 
HISTÓRIA MÓRBIDA PREGRESSA 
Coletar dados sobre as doenças e internações ocorridas 
anteriormente: 
• Infecções 
• Doenças próprias da infância 
• Procedimentos cirúrgicos 
• Alergias 
• Uso de medicamentos 
Principalmente alergia medicamentosa ou alimentar. 
 
AGO 
• Estado de saúde da mãe durante a gestação 
• Idade da mãe 
• Número de gestações/filhos 
• Grupo sanguíneo e Rh 
• Intercorrências no parto 
• Se fez pré natal (número de consultas) 
• Tipo de parto e local 
• Condições de nascimento 
• Tempo entre ruptura de bolsa e nascimento 
Se for atender uma criança maior ou adolescente, é difícil a mãe 
lembrar de algumas situações da gestação, quando é pequeno é mais 
fácil adquirir essas informações. 
Tempo de ruptura de bolsa e nascimento é bem importante até os 30 
dias, para ficar mais atento a possibilidade de infecção tardia por 
tempo de ruptura de bolsa. 
 
ANTECEDENTES ALIMENTARES 
• Se foi amamentado exclusivo ao seio materno e quanto 
tempo 
• Idade do desmame e condições 
• Qualidade e quantidade dos alimentos ofertados 
• Número de refeições 
• Pesquisar intolerância ou alergia alimentar 
Aleitamento materno exclusivo até os seis meses e complementado 
até os 2 anos. 
Fazer um diário alimentar para entender a dinâmica de alimentação 
da família. 
DESENVOLVIMENTO PSICOMOTOR 
• Assinalar com que idade: sorriu, sustentou a cabeça, sentou, 
engatinhou, andou 
• Quantidade e qualidade do sono 
• Controle esfíncteres 
• Sociabilidade 
• Escolaridade e aproveitamento escolar 
Anotar as habilidades que a criança já tem, principalmente se for 
pequena. Se a criança tiver 12 anos, fica difícil da mãe lembrar com 
qual idade andou, sustentou a cabeça etc. Com 2 meses precisa estar 
com sustentação cervical boa. 
Não é incomum atender crianças que está na 4ª série, mas não sabe 
ler. 
 
ANTECEDENTES IMUNOLÓGICOS 
• Verificar carteira de vacinas 
• Verificar sinal de BCG 
• Obter informações sobre reações vacinais 
Alguns trabalhos mostraram que mesmo sem a cicatriz vacinal, ela é 
efetiva. 
 
HISTÓRIA MORBIDA FAMILIAR 
• Doenças hereditárias, cosanguineas, crônicas: pessoas 
acamadas, doença incapacitante, 
• Alergias 
• Obesidade 
• Contato com doenças transmissíveis 
• Pesquisardoenças na família 
• Idade, sexo e estado de saúde dos irmãos 
• Idade e estado de saúde dos pais 
• Heredograma 
 
 
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REVISÃO DE SISTEMAS 
• Perda ou ganho ponderal 
• Lesões recorrentes de pele 
• Diurese e aspecto da urina 
• Hábito intestinal 
 
➔ Visão e audição 
➔ Nariz: rinite, secreção nasal, prurido 
➔ Diurese 
o Cor (para verificar hidratação) 
➔ Hábito intestinal 
o Evacuação 
o Se demorou para evacuar as primeiras horas de 
vida. Quanto tempo? 
o Como são as fezes 
o O lactante em leite materno exclusivo pode ficar 
até 5 dias sem evacuar 
o Quantas trocas de fralda (Geralmente 8 vezes nos 
primeiros dias e depois vai p 5-6) 
o Se já desfraldou 
o Se consegue se limpar sozinho 
➔ Adolescente 
o Percepção do corpo 
o Acne 
o Menarca, telarca 
o Pubarca 
o Ciclo menstrual 
➔ Cardiopulmonar: se cansa ao mamar. Presença de 
palpitação. Tosse. Falta de ar. 
 
CONDIÇÕES E HÁBITOS DE VIDA 
• Condições da habitação: número de cômodos, banheiro, 
água encanada, rede de esgoto, luz elétrica 
• Escolaridade dos pais 
• Quem mora na casa 
• Animais de estimação (qual animal, convivência, apego) 
• Uso de cigarros, álcool e drogas 
Perguntar também sobre exposição a tela (TV, celular, tablet e 
computador). É preconizado pela Sociedade Brasileira de Pediatria 
que criança até 2 anos não sejam exposta a tela, 2 anos até pré-
escolar 1 hora no total, acima de 2 anos duas horas por dia. Negociar 
mudanças de comportamento possíveis. 
 
• Escolaridade e profissão dos pais 
• Escolaridade 
o Repetições 
o Expectativas 
o Desempenhos 
• Sedentarismo 
• Sono/repouso 
• Sociabilidade (amigos, namoro, vivencias de risco) 
 
09.03.21 
EXAME FÍSICO 
A. Aspecto geral e dados vitais 
B. Medidas antropométricas 
C. Avaliação de órgãos e sistemas 
 
ASPECTO GERAL E DADOS VITAIS 
• Nível de consciência 
• Condições de higiene 
• Ativo ou hipoativo 
• Atitude 
• Marcha 
• Biotipo 
• Fala 
• Psiquismo 
Por exemplo: ta com uma dor muito intensa e pode vir curvado, ou com 
distúrbio cerebelar. 
 
DADOS ANTOPOMÉTRICOS 
• Peso 
• Estatura 
• Perímetro cefálico 
• Perímetro torácico 
• Perímetro abdominal 
“os dados aqui obtidos devem ser colocados em gráficos específicos” 
Perímetro torácico e abdominal não é feito de rotina. Colocar curvas 
de IMC também. 
 O crescimento é a condição que melhor define o estado 
nutricional e de saúde global de uma criança, uma vez que 
distúrbios na saúde e nutrição afetam o crescimento 
infantil. 
 
5 Bruna Altvater Saturnino XLII 2021.1 
 A vigilância do estado nutricional permite intervenção 
terapêutica precoce. 
Causas infecciosas e nutricionais podem interferir no crescimento e 
no desenvolvimento. 
 
Peso: 
 
 
Comprimento: 
 
A cabeça precisa estar reta, uma das pontas da reta na ponta da 
cabeça a outra no pé. A perna precisa estar bem reta. 
 
Perímetro cefálico: 
 
Até 2 anos é obrigatório medir. É quando acontece o maior 
crescimento cerebral. E todas as fontanelas devem estar fechadas. 
 
 
 
Curvas da OMS: 
 
Menino; 0-5 anos; estatura 
 
Menino; 0-5 anos; peso 
 
Menino; perímetro cefálico 
 
ECTOSCOPIA 
 Cabeça 
• Forma 
• Perímetro cefálico 
• Fontanelas 
 
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 Facies 
 
Fascie cushingoide 
 Grau de obesidade 
 
 Nutrição 
 
 
 Aspecto da pele 
• Coloração 
o Palidez 
o Icterícia 
o Cianose 
• Lesões de pele 
 
 Pescoço 
• Adenomegalias 
• Torcicolo congênito 
• Assimetrias 
 
 Cadeias ganglionares 
 
Normalmente: pré e retroauriculares, occipitais, cervicais (bem 
comum), supraclavicular (difícil; são mais malignos), inguinal 
(eventualmente). 
 Orofaringe 
 
Se a criança for não-verbal, podemos deixar para ultima parte. Se for 
adolescente ou criança maior, podemos fazer antes. 
 
Hiperemia, hipertrofia 
 
 Otoscopia 
 
 
Pode ocorrer de ter cera, podemos limpar para visualizar a membrana 
timpânica. Caso não tenha sido avaliado, escrever “não foi avaliado 
nesse momento” 
 
INSPEÇÃO 
 
7 Bruna Altvater Saturnino XLII 2021.1 
• Abaulamentos 
• Assimetrias 
• Arcabouço costal 
• Mamilos extra-numerários 
• Sinais de esforço respiratório 
 
 Em quilha Tiragem intercostal e retração 
 
• Frequência cardíaca 
• Frequência respiratória (lactente: respiração abdominal) 
• Exame das mamas 
• Palpação torácica: ictus, FTV, atrofias musculares, edema, 
enfisema subcutâneo, gânglios 
Quanto menor for a criança, tem que contar por mais tempo. 
• Aparelho cardiovascular 
o Ictus 
o Frêmitos: sopros 
o Palpação dos pulsos: radiais, femurais e tibiais 
o Ausculta cardíaca 
▪ Focos de ausculta 
▪ Desdobramentos 
▪ Sopros 
• Tipos 
• Intensidade 
• Irradiação 
 
• Aparelho pulmonar 
o Expansibilidade 
o Percussão 
o Ausculta 
▪ Estertores 
 
AUSCULTA 
➔ Geralmente paciente sentado, tronco vertical 
➔ Comparar sons de cada hemitórax 
➔ Evite colocar estetoscópio sobre escápula, saliências 
ósseas e mamas 
➔ Auscultas fossas supra e subclaviculares para auscultar 
ápices pulmonares 
Criança pequena: ausculta anterior e posterior. Em crianças maiores 
pode ser só posterior. 
 
Sons pulmonares 
• A respiração produz turbulência aérea e vibração das 
estruturas pulmonares 
 
Som traqueal 
• Passagem do ar pela traqueia 
• Audível na região do pescoço sobre a traqueia 
 
Bronquial 
• Passagem do som pelos brônquios de maior calibre 
• Audível na face anterior do tórax, proximidade do esterno 
 
Ruídos normais 
• Murmúrio vesicular 
o Passagem de ar pelo parênquima pulmonar 
o Na criança: mais forte e com tonalidade mais alta 
que no adulto (respiração pueril) 
 
Ruídos adventícios (causais): podem ser de origem pleural (atrito), 
brônquica (estertores secos) e bronquiolar pulmonar (estertores 
úmidos) 
• Estertores secos: superpõem-se aos ruídos normais 
o Roncos 
▪ Movimentação de muco nos brônquios 
▪ Inspiratório predominantemente 
▪ Semelhante ao ronco durante o sono 
▪ Modifica com a tosse 
o Sibilo 
▪ Obstrução de fluxo aéreo 
▪ Musicais, contínuos, leves 
▪ Monfônicos: asma. Geralmente na fase 
expiratória 
▪ Polifônico: DPOC, inspiração forçada 
 
 
8 Bruna Altvater Saturnino XLII 2021.1 
• Estertores úmidos: crepitantes ou subcrepitantes. Abertura 
dos alvéolos colapsados ou ocluídos com líquido viscoso 
(crepitantes) ou ruídos brônquicos ou bronquiolares 
determinados pela passagem de ar com líquido aí existentes 
(subcrepitantes). 
➔ Não se modificam com a tosse 
o Crepitantes: finas bolhas no final da 
inspiração. Indicam lesão alveolar → 
pneumonia. Se tenho estertor de um lado e 
outro não, penso em uma pneumonia no 
local. 
o Estertores subcrepitantes: passagem de ar 
pelos brônquios ou bronquíolos com líquido, 
conforme o calibre podem ser divididos em: 
▪ Finas bolhas 
▪ Médias bolhas 
▪ Grossas bolhas 
 
• Atrito pleural 
o Camadas da pleura movimentam-se 
silenciosamente 
o Quando a superfície está espessada, ouve-se um 
ruído semelhante ao ranger de um couro velho. 
 
• Ressonância vocal 
o Transmissão de palavras, choro ou tosse ao 
estetoscópio colocado em vários pontos do tórax 
o Pode estar aumentada em áreas de consolidação 
e diminuída no enfisema pulmonar 
 
• Broncofonia 
o Percepção da voz auscultada 
o Pode estar aumentada em áreas de consolidação 
e de cavidades vazias. Consolidação tende a ser 
um som mais alto. Se tiver pneumotórax ou 
líquido, o som é mais baixo 
 
• Sopro tubário 
o Ruído intenso inspiratório e expiratório (ou só 
expiratórios) 
o Ocorre em áreas de condensações e cavidades 
o Área extensa de consolidação. Como na 
tuberculose, ou em uma pneumonia com 
cavitação 
 
• Gemidos ou gemência 
o Sinal de dificuldaderespiratória grave 
o Obstrução expiratória 
o Pode ser ouvido mesmo sem estetoscópio 
o Obstrução alta de laringite 
 
• Estridor ou cornagem 
o Obstáculo por espasmo, edema ou inflamação 
nas vias respiratórias superiores, em geral a 
laringe 
 
1. Inspeção 
• Relevo 
• Cicatriz umbilical 
 
2. Ausculta 
• Ruídos hidroaéreos 
 
3. Percussão 
 
4. Palpação superficial 
 
5. Palpação profunda 
• Fígado 
• Baço 
• Lojas renais 
 
Divisão do abdome 
 
➔ Manobra de Rovsing 
 
9 Bruna Altvater Saturnino XLII 2021.1 
 
➔ Manobra de Blumberg 
 
 
1. Inspeção 
 
2. Características sexuais 
• Meninos 
o Fimose 
o Criptorquidia 
o Hernias inguinais 
• Meninas 
o Sinequia vulvar 
 
 
 
 
• Membros 
o Deformidades 
o Assimetrias 
o Tônus 
• Coluna vertebral 
o Simetria 
o Desvios 
o Postura 
 
 
RECEM-NASCIDO 
Postura 
 
 
Reflexo tonico-cervical 
 
10 Bruna Altvater Saturnino XLII 2021.1 
 
 
Reflexo moro 
 
 
 
Preensao palmar 
 
 
Preensão plantar e cutaneo-plantar 
 
 
Sucção e busca 
 
 
Marcha 
 
 
Fontanelas 
 
Descreve: normotensa, 2 ou 3 polpas. 
 
Cefalo-hematoma e bossa 
 
Cefalo-hametoma: por causa da passagem do canal de parto, é próprio 
da posição e é reabsorvido. Alguns podem fazer mais icterícia nesse 
processo de reabsorção. Tem uma consistência amolecida porque é 
líquido. 
 
 
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Ver se tem os 3 vasos 
 
 
Quando for ortolani positivo e o tratamento for precoce é um 
tratamento clínico, colocando um gesso no quadril aberto em abdução 
e vão trocando. 
Barlow: quando sai do acetábulo. 
 
 
Normal: não há obstrução de passagem de luz até o fundo do olho. 
Leucocoria: catarata congênita ou tumor de fundo de olho. 
 
➔ Frequência cardíaca 
 
 
➔ Frequência respiratória 
 
 
➔ Temperatura 
 
 
➔ Pressão arterial 
o Varia de acordo com: 
▪ Sexo 
▪ Idade 
▪ Altura 
o Tabelas com percentis de PA de acordo com 
percentis de altura, sexo e idade 
Cuidar com o manguito. 
 
 
12 Bruna Altvater Saturnino XLII 2021.1 
Técnica: 
• Criança na posição sentada, braço direito, em repouso 
• Borracha inflável do manguito deve circundar o braço e 
deve cobrir 40% da distância do olecrano ao acrômio 
• Estoscópio não pode ficar sob o manguito 
• Pressão sistólica K1 e diastólica K5 
• Necessário 3 aferições em diferentes ocasiões