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TRABALHO - PRATICA PEDAGOGICA II - VITOR B B MACEDO

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UNIVERSIDADE DE UBERABA
VITOR BERNARDO BORGES MACEDO
PRÁTICA PEDAGÓGICA II
QUIRINÓPOLIS-GO
2021
VITOR BERNARDO BORGES MACEDO
PRÁTICA PEDAGÓGICA II
Trabalho apresentado ao curso de Licenciatura em História da Universidade de Uberaba como requisito para aprovação na disciplina – Prática Pedagógica II.
QUIRINÓPOLIS-GO
2021
1ª PARTE: 
ATIVIDADE 1
MINHAS SALAS DE AULA DO PASSADO
	
	O que foi prazeroso lembrar?
	O que foi desagradável lembrar?
	Descreva uma sala de aula dessa escola lembrada.
	Escola 1:
A escola que marcou positivamente, que gostei...
	O quanto existia de brincadeiras, não havia esta tecnologia de hoje. No ensino fundamental nas aulas de História havia uma professora que todo ano trabalhava conosco parodias musicais sobre o tema que estávamos estudando.
	Acredito não há nada de desagradável a ser lembrado, pois minha geração que hoje está na casa dos 35 anos, tínhamos que ter disciplina e os professores eram de fato respeitados. Única questão era acesso a tecnologia, quando precisamos de mais materiais para estudo, recorríamos a Biblioteca Municipal da cidade.
	Sala de aula com 30 alunos de diferentes pontos de vistas, alguns mais estudiosos, atentos e participativos, e outros, notavelmente ali para tirar nota e passar de ano. Havia muitas brincadeiras saudáveis e outras nem tanto. Mas a diversão era garantida. 
	Escola 2:
A escola que não gostei de estudar...
	Acredito que meus estudos no ensino fundamental tiveram bastante relevância no meu processo de aprendizagem, pois na adolescência quando conclui ensino médio, passei no primeiro vestibular em uma universidade estadual para o Curso de Licenciatura em História. Sendo o único da minha turma a passar.
	A qualidade das aulas do ensino médio, principalmente para o período noturno. 
	Fase de adolescência que não valorizava muito o ensino e professores na base do decoreba. Pessoal da frente sempre mais atentos e os alunos do fundão totalmente desligados do assunto.
2ª PARTE: 
ATIVIDADE 2
MINHA SALA DE AULA DO PRESENTE
As ferramentas digitais podem colaborar com os processos de ensino e aprendizagem, porém apenas o uso da tecnologia não é suficiente. O Ensino Híbrido, que combina o uso da tecnologia digital com as interações presenciais, visando à personalização do ensino, é um modelo possível para facilitar a combinação, de forma sustentada, do ensino online com o ensino presencial.
Com o ensino híbrido, o papel desempenhado pelo professor e pelos alunos sofre alterações em relação à proposta de ensino tradicional e as configurações das aulas favorecem momentos de interação, colaboração e envolvimento com a tecnologia. O ensino híbrido busca o desenvolvimento da autonomia dos alunos para que possam trabalhar em grupos e compartilharem conhecimentos, utilizando tecnologias digitais como aliadas nesse processo.
Para uma utilização eficiente do ensino híbrido no ambiente escolar, é necessário pensar mudanças em vários níveis: infraestrutura educacional, formação continuada de professores, currículo, práticas de sala de aula; modos de avaliação, entre outros. O professor precisa modificar as estratégias de condução da aula atuando como disparador de reflexões sobre as relações de ensino e aprendizagem que se estabelecem em sala de aula e, consequentemente, como instrumento de análise e replanejamento de sua prática.
3ª PARTE:
ATIVIDADE 3
MINHA SALA DE AULA DO FUTURO
A MINHA SALA DO FUTURO JÁ COMEÇOU
Hoje as reflexões acerca do papel da Escola e seus agentes hoje, mediante o desafio da nova era digital, com as consequências sociais dos tempos líquidos e as imposições econômicas e mercadológicas que se nos apresentam a mudança de paradigmas acerca dos papéis dos atores educacionais apresenta-se como o grande desafio a todos os envolvidos com a Educação, e como isso implica em admitir que os posicionamentos participativos dos envolvidos não são fixos, mas baseados na transformação do professor em figura mediadora capaz de propiciar diálogo e criar ambiente propício à compreensão da importância de se transmutar informação em conhecimento. Além disso, a conscientização acerca da cidadania para uma vida sustentável torna-se uma necessidade fundamental e base da Educação Libertadora, além disso o uso e implantação de novas tecnologias, torna capaz um ensino muito mais dinâmico, prático e participativo.
Em algumas salas de aula hoje já é possível ter internet wi-fi e computadores. Iluminação controlada, uma cópia de um esqueleto e de um torso humano, uma placa solar, uma pilha caseira, armários e um microscópio. Também tem um quadro digital touch screen e várias mesas que acomodam três pessoas (além do computador). Todas essas características formam a sala de aula inteligente, projetada para um modelo de educação do futuro. E o professor? Também está lá e tem a função de relacionar todas essas mídias através de um ensino multidisciplinar. Na sala inteligente, os alunos não usam carteiras, mas sentam-se em grupos de três em estações de trabalho e tornam-se os autores de seu próprio aprendizado.
O modelo de ensino tradicional já não é capaz de atrair os estudantes e mantê-los motivados. Nesse sentido, a tecnologia pode ser usada para dinamizar as atividades e tornar o aprendizado mais interativo, garantindo mais autonomia para professores e alunos. As salas de aula do futuro, não serão limitadas por um espaço físico. Por meio das tecnologias de acesso remoto já é possível ensinar e estudar de qualquer lugar, mas a tendência é que o aumento de recursos tecnológicos consiga tornar o processo ainda mais flexível. Permitindo, inclusive, que aulas práticas sejam feitas por meio de cenários de realidade virtual, por exemplo.
Uma escola de qualidade para todos, que respeita o indivíduo com suas diferenças e limitações que trata a criança como agente de sua própria aprendizagem, parece uma utopia, porém uma revolução no sistema de ensino é capaz de proporcionar a escola sonhada por todos. Uma escola reinventada, que rompe todos os princípios da escola tradicional e apresenta uma nova concepção de educação, uma educação com o princípio de que não é possível ensinar a todos como se fosse um só, libertando-se das classes, dos manuais e testes de aprendizagem, onde o professor almeja que os alunos aprendam melhor, descubram-se como pessoas, que vejam o outro como pessoa e sejam felizes na medida do possível.
REFERÊNCIAS 
BACICH, Lilian; TANZI NETO, Adoldo; TREVISANI, Fernando M. Ensino Híbrido: personalização e tecnologia na educação. Porto Alegre: Penso, 2015.
HORN, Michael B.; STAKER, Heather. Blended: usando a inovação disruptiva para aprimorar a educação. [tradução: Maria Cristina Gularte Monteiro; revisão técnica: Adolfo Tanzi Neto, Lilian Bacich]. Porto Alegre: Penso, 2015.
Redação Revista Quero. Como serão as salas de aula no futuro pós-pandemia? Disponível em https://querobolsa.com.br/revista/como-serao-as-salas-de-aula-no-futuro-pos-pandemia. Acesso em 17 de março de 2021.
Sala de aula do futuro: entenda como preparar a sua escola. Disponível em http://blog.trivium.com.br/sala-de-aula-do-futuro-entenda-como-preparar-a-sua-escola/. Acesso em 17 de Marco de 2021

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