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Lidiane De Jesus Silva -

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Universidade Santa Cecília – UNISANTA
As Tecnologias e a Sala de Aula Invertida 
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA
PEDAGOGIA
Lidiane De Jesus Silva
AS TECNOLOGIAS E A SALA DE AULA INVERTIDA
SETEMBRO 2020
SANTOS – SP
Lidiane de Jesus Silva 
AS TECNOLOGIAS E A SALA DE AULA INVERTIDA
SETEMBRO 2020
SANTOS – SP
UNIVERSIDADE SANTA CECÍLIA – UNISANTA
AS TECNOLOGIAS E A SALA DE AULA INVERTIDA
Trabalho de conclusão de curso, em formato de artigo científico apresentado como exigência parcial para a obtenção de nota na disciplina Metodologia do Trabalho Científico na Educação, para o curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA).
Orientador: Profª Ms. Carolina de Souza Ferreira
Tutora Raphaela Gonçalves e Tutora Cristina Carvalho
SETEMBRO 2020
 Universidade Santa Cecília – UNISANTA
As Tecnologias e a Sala de Aula Invertida
SANTOS – SP 
UNISANTA	Setembro de 2020
LIDIANE DE JESUS SILVA
AS TECNOLOGIAS E A SALA DE AULA INVERTIDA
Trabalho de conclusão de curso, em formato de artigo científico apresentado como exigência parcial para a obtenção de nota na disciplina Metodologia do Trabalho Científico na Educação, para o curso de Licenciatura em Pedagogia da Universidade Santa Cecília (UNISANTA).
APROVAÇÃO:__/__/__
___________________________________
____________________________________
 
____________________________________
Profª Ms. Carolina de Souza Ferreira
DEDICATÓRIA
In memorian dedico especialmente a minha avó Marinita, que me fez valorizar a oportunidade dos estudos, à quem prometi que entregaria o meu diploma, por todo seu amor, carinho, cuidado e dedicação, à ela com muito amor e saudade.
A minha amiga e irmã de coração, Marcela de Paula Camerini, por ter acreditado na minha capacidade e por nunca ter desistido de me ver crescer, por não permitir jamais que eu desistisse quando tudo era desalento e adversidade, por me mostrar que para tudo havia uma solução, por ser meu anjo da guarda, com todo meu amor e gratidão.
AGRADECIMENTOS
Agradeço a Deus primeiramente, não sei o que seria de mim sem a fé que eu tenho Nele. Agradeço por ter iluminado meu caminho e me fortalecer durante toda minha caminhada.
Agradeço ao meu esposo, Antônio Alipio por me acompanhar nessa jornada, por não permitir que eu desistisse, por acreditar em mim quando nem eu mesma acreditei, pelo companheirismo, pelo amor que tens por mim e que é recíproco, muito obrigada!
Aos meus pais, Celia Maria e Genival Dionizio, por sua existência e pelos valores que me sustentam, em especial a minha mãe, a minha rocha em meio à tempestade.
Aos meus filhos Álefe, Adalicia e Hellen, por entenderem minha ausência e angustia e me amarem como sou.
Aos meus irmãos Hedne Bruno e Miriã Crisitine por ser meu apoio, em especial a minha irmã Miriã, sem ela eu sou apenas metade, meu agradecimento com todo meu amor.
 À minha amiga Katiuscia Messi, por me apoiar, me ajudar, auxiliar e amparar em meio as minhas angústias e desesperos, pela parceria nas madrugadas e por toda colaboração, com todo meu amor.
As orientadoras e professoras por toda disponibilidade e contribuições.
Muito Obrigada!
“Ensinar não é transferir conhecimento, mas criar as possibilidades para a sua própria produção ou a sua construção.”
Paulo Freire
“Educar verdadeiramente não é ensinar fatos novos ou enumerar fórmulas prontas, mas sim preparar a mente para pensar.”
Albert Eintein
“Não importa o que aconteça, continue a nadar.”
Walter, Graham; Procurando Nemo, 2003.
SILVA, Lidiane de Jesus. As Tecnologias e a Sala de Aula Invertida. Artigo científico (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Santa Cecília – UNISANTA. Tutoras Raphaela Gonçalves e Cristina Carvalho. Pólo Santos – SP, 2020.
As Tecnologias e a Sala de Aula Invertida
RESUMO: Desde o início da educação as tecnologias já são utilizadas no meio educacional, cada uma de acordo com sua época, são diversas tecnologias educacionais utilizadas historicamente. Desde as décadas de 1950 e 1960, o meio tecnológico educacional foi exposto como um meio gerador e uma ferramenta de aprendizagem. Inverter a lógica da sala de aula já é por si só um desafio constante. Enquanto no ensino tradicional, o transmissor que da mensagem é o professor, para que o estudante faça os exercícios em casa, o método sugere que os alunos absorvam o conteúdo em casa, em ambiente virtual com a ajuda da tecnologia, e use a sala de aula física para fazer os exercícios e interagir com colegas e professores.
A sala de aula invertida, tradução do termo original em inglês flipped classroom, é considerada uma grande inovação no processo de aprendizagem. Neste artigo busco apresentar através de uma metodologia exploratória, inovadora, e de constante evolução e crescimento, o modelo de sala de aula invertida com uso das tecnologias, utilizando assim os meios tecnológicos e duas ferramentas como, por exemplo, aplicativos para dinamização de práticas pedagógicas, com direta interação com o modelo invertido. A combinação de tecnologias e metodologias ativas amplia e possibilita aos alunos desenvolvimento de habilidades cognitivas, disciplina pedagógica e um maior conhecimento sobre as possibilidades da cultura digital nos seus estudos.
Palavras-Chave: Tecnologias. Ensino. Sala de aula invertida. Aluno. Flipped Classroom. Educador. Educando. Aprendizagem.
SILVA, Lidiane de Jesus. As Tecnologias e a Sala de Aula Invertida. Artigo científico (Licenciatura em Pedagogia) – Universidade Santa Cecília – UNISANTA. Tutoras Raphaela Gonçalves e Cristina Carvalho. Pólo Santos – SP, 2020.
ABSTRACT: Since the beginning of education, technologies have been used in the educational environment, each according to its time, there are several educational Technologies used historically. Since the 1950s and 1960s, in the technological educationa medium hás been exposed as a generating medium and a learning tool. Inverting the logic of the classroom is in itself a Constant challenge. While in traditional teaching, the transmitter of the message is the students, absorb the content at home, in a virtual environment with the help of technology, na use the classroom. Physical class to do the exercises and Interact with colleagues and teachers.
The inverted classroom, a translation of the origianl English term flipped classroom, is considered a major innovation in the learning process. In this article I seek to present, through na exploratory, innovative and constantly evolving and growing methodology, the inverted classroom model with the use of technologies, thus using technologica lmeans and two tools such as, for example applications for dynamizing teaching practices, with direct interaction with the inverted model. The combination of Technologies and active methodologies expands and enables students to develop cognitive skills, pedagogical discipline and greater knowledge about thepossibilities of digital culture in the studies.
Keywords: Technologies. Teaching. Flipped classroom. Student. Flipped Classroom. Educator. Teaching. Learning.
SUMÁRIO
1. INTRODUÇÃO.........................................................................................................11
2. METODOLOGIAS E A TECNOLOGIA NA EDUCAÇÃO................................14
2.1.1 CONSTRUTIVISMO.....................................................................................................16
2.1.2 MONTESSORI...............................................................................................................17
2.1.3 FREIRIANA – PAULO FREIRE...................................................................................20
2.1.4 DEMOCRÁTICO E COMPORTAMENTALISTA.......................................................21
3. AS TECNOLOGIAS E A SALA DE AULA INVERTIDA...................................23
 3.1.1 O QUE É A SALA DE AULA INVERTIDA?...............................................................25 
3.1.2 DE ONDEVEIO?...........................................................................................................28
4. AS TECNOLOGIAS E A SALA DE AULA INVERTIDA: OBJETIVO GERAL..31
5. OBJETIVO ESPECÍFICO: TECNOLOGIA COMO UMA ALIADA DA EDUCAÇÃO................................................................................................................36
5.1.1. FERRAMENTAS E RECURSOS TECNOLOGICOS PARA USAR EM SALA DE AULA.........................................................................................................................40
6. CONSIDERAÇÕES FINAIS.......................................................................................43
7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS........................................................................47
 
	
1.0
INTRODUÇÃO
Desde o início da educação as tecnologias já são utilizadas no meio educacional, cada uma de acordo com sua época, são diversas tecnologias educacionais utilizadas historicamente. Desde as décadas de 1950 e 1960, o meio tecnológico educacional foi exposto como um meio gerador e uma ferramenta de aprendizagem. Foi na década de 70, que a tecnologia passou a fazer parte do ensino como processo tecnológico.
O termo tecnologia educacional remete ao emprego de recursos tecnológicos como ferramenta para aprimorar o ensino. É usar a tecnologia a favor da educação, promovendo mais desenvolvimento sócio educativo e melhor acesso à informação.
Adaptar-se as novas formas de ensinar tem se tornado um desafio constante na vida dos educadores que precisam estar em constante processo de aprendizado e atualização, considerando que disputar com a tecnologia, torna o desafio maior ainda. Como compreender que a tecnologia precisa ser um aliado e não um vilão da educação? Métodos educacionais usam ferramentas tecnológicas para acelerar o aprendizado e tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas, como por exemplo, a Sala de aula invertida. Inverter a lógica da sala de aula já é por si só um desafio constante. Enquanto no ensino tradicional, o transmissor que da mensagem é o professor, para que o estudante faça os exercícios em casa, o método sugere que os alunos absorvam o conteúdo em casa, em um ambiente virtual com a ajuda da tecnologia, e use a sala de aula física para fazer os exercícios e interagir com colegas e professores.
A Sala de aula invertida, tradução do termo original em inglês flipped classroom, é considerada uma grande inovação no processo de aprendizagem. Como o próprio nome sugere, é o método de ensino através do qual a lógica da organização de uma sala de aula é de fato invertida por completo, consistindo em disponibilizar material para que o aluno estude em casa e vá até a instituição de ensino para fazer trabalhos e ter mais aprofundamento dos temas propostos. Neste formato o estudante tem a possibilidade de consultar tanto material disponibilizado ou sugerido pelo professor, em ambiente virtual, como vídeo aulas, ebooks, slides e games educativos, por exemplo, como também ampliar seu conhecimento. Já com o conteúdo absolvido em casa, em dias e horários administrados pelo próprio estudante, a sala de aula passa de apenas um lugar onde o professor repassa conhecimento, para um lugar de debate, reflexão, exercícios e maior interação entre os alunos e o educador. Dessa forma esta ferramenta proporciona uma nova perspectiva, que coloca o aluno em posição de protagonista ou detentor também do conhecimento, tornando-o também responsável pelo seu processo de aprendizagem, ampliando e estimulando o trabalho em equipe entre educando e educador, e a construção do conhecimento colaborativo.
Adotar novos modelos onde são mais ativos na sala de aula tem se tornado uma preocupação cada vez maior no meio educacional, diversas características influenciam para este caminho, sendo eles, por exemplo: perfil diferenciado do educando, tornando-o apto e disciplinado para a característica de se tornar autodidata.
Neste artigo busco apresentar através de uma metodologia exploratória, inovadora, e de constante evolução e crescimento, o modelo de sala de aula invertida com uso das tecnologias, utilizando assim os meios tecnológicos e duas ferramentas como, por exemplo, aplicativos para dinamização de práticas pedagógicas, com direta interação com o modelo invertido. A combinação de tecnologias e metodologias ativas amplia e possibilita aos alunos desenvolvimento de habilidades cognitivas, disciplina pedagógica e um maior conhecimento sobre as possibilidades da cultura digital nos seus estudos.
Ter a possibilidade de acessar e estudar o conteúdo curricular e programático da escola tanto em casa como ao ir à escola é um leque de infinitas formas de aprendizagem e fixação do conhecimento e do saber. Tornando a escola um lugar para maior tempo e disposição para tirar dúvidas, debater, expressar opiniões e realizar de diversas formas exercícios que irão auxiliar de forma mais eficaz na detenção do conhecimento. Está é a rotina de um aluno em uma Flipped Classroom ou Sala de Aula Invertida. Esta Metodologia que propõe aulas menos expositivas e exaustivas onde automaticamente proporciona maior interesse e empenho por parte do aluno, tornando-as mais produtivas e participativas, capazes de fazer o entrosamento dos alunos no conteúdo utilizando de forma eficaz, direta e pontual o tempo e conhecimento dos professores.
Permite ainda que o aluno tenha autonomia e autodisciplina para estudar e acessar a informação onde e quando quiser, trazendo para a sala de aula embasamento e conhecimento prévio do assunto a ser tratado.
Vamos descobrir juntos neste artigo, um pouco mais sobre a metodologia da sala de aula invertida e como a tecnologia pode ajudar esse modelo a dar certo.
 Universidade Santa Cecília – UNISANTA
As Tecnologias e a Sala de Aula Invertida 46
Fonte: https://www.nucleodoconhecimento.com.br/saude/aula-invertida
2.0
Metodologias e a Tecnologia na Educação
Com a crise mundial que estamos vivendo nos últimos tempos e com o fechamento de todas as escolas no nosso país e também no mundo, cerca de 1,5 bilhões de crianças ficaram sem aula e assim fora das escolas e do cotidiano da vida escolar. Foram interrompidas as aulas presenciais em pelo menos 160 países, segundo relatório do Banco Mundial apresentado pela matéria do programa Sem Censura que foi ao ar no dia 14 de abril às 14h no canal Futura. Com esta situação atípica, muitas escolas têm aproveitado a situação para desenvolver metodologias novas e assim se adaptar ao novo formato de ensino mudando o quadro da educação para um modelo totalmente diferente do acostumado por todos, com uso de tecnologias digitais novas e também se aprofundando nas que já existem. Com a exigência do isolamento social, consequentemente houve a suspensão das aulas presenciais para evitar o contágio e a disseminação pela covid-19, tornando assim a tecnologia o principal meio de comunicação e vinculo entre alunos, professores, escola e família, fazendo assim com que a tecnologia se tornasse o principal recurso didático dos professores. A tecnologia tem sido o principal meio para fazer com que aconteça o método pedagógicos a que todos já estão acostumados, porém de uma forma diferente e inovadora, e principalmente neste momento, tem conectado pessoas, aproximado as distâncias, possibilitando e facilitando a interação, mantendo as relações e a rotina que antes todos estavam acostumados dentro do âmbito escolar onde aconteciam fisicamente, agora no ambiente digital. A educação básica e o sistema educacional brasileiro passam frequentemente por mudanças e adaptações, recentemente foram propostas muitas mudanças de reforma na educação básica, onde o sistema educacional brasileiro tem buscado se comprometer coma universalização do acesso ao ensino, trazendo conjuntos de orientações entre outras. Entrar em sintonia com o mundo contemporâneo não é uma tarefa fácil, e para isso se sugerem a revisão não apenas do conteúdo escola, ou do currículo aplicado por cada instituição de ensino, existe um conjunto de fatores que precisam e necessitam de uma revisão comportamental, onde devem ser revistas as práticas dos docentes como educadores e das ferramentas utilizadas como meios pedagógicos e suas metodologias. É preciso ampliar e modificar os objetivos educacionais e assim esperar que o conhecimento que o aluno adquiriu e acumulou durante sua vida pedagógica sejam levadas para além da sua vida escolar, sendo utilizada no dia a dia e em sua formação profissional. De um ponto de vista mais amplo pode-se dizer que a educação básica vem sendo modificada para o que chamamos de ensino por competências, com uso maior das tecnologias. Nessa nova metodologia de ensino fica cada vez mais claro o questionamento do aluno ao docente e assim maior a expectativa do aluno para com o que o professor tem a compartilhar, tornando dessa forma maior o cuidado, tanto da escola, como do professor na preparação e tomada de decisões de que conteúdos ensinar. É cada vez mais constante e comum ver por parte do aluno perguntas do tipo: por que eu tenho que aprender isso?
Tal atitude coloca em questão o que está sendo ensinado e como está sendo administrado o tempo em sala de aula além de como isso pode refletir na forma de ensino/aprendizado - deixando claro que o projeto escolar pode e deve preparar o educador de forma mais objetiva e sucinta para atender os anseios e questionamentos dos alunos. Deste modo entramos nas metodologias de ensino e nas tecnologias e temos que procurar entender de que forma satisfatória elas podem ser usadas de forma conjunta para auxiliar e guiar o aluno tanto dentro como fora de sala de aula. A abordagem ampla da tecnologia na escola pode não levar de forma rápida ao resultado esperado, ao menos não tão rápido como se faz necessário no momento que estamos vivendo, levantando a questão que é basicamente, como se posicionar frente à tecnologia sem conhecer seu real sentido? 
Desde o início de tudo que estamos vivendo nos últimos meses, diversos noticiários e reportagens televisionadas ou por matérias exploradas nos diversos meios de comunicação tem levantado a questão da Medida Provisória que prevê uma mudança no ensino médio brasileiro. Levando inclusive centenas de estudantes a ocuparem suas escolas como forma de protesto contra o que foi proposto. Porém o que precisamos saber é, o aluno está preparado para tal mudança? O sistema educacional brasileiro e suas diretrizes e bases estão aptos a tal mudança?
Um sistema educacional que está acostumado a ter o método pedagógico tradicional tanto nas escolas públicas como nas escolas particulares onde a figura central é o professor e uma sala de aula está pronta para um método como a Sala de Aula Invertida? Como fazer para desmistificar essa imagem que o aluno tem da figura do professor como sendo o centro do conhecimento e cultura? 
No Brasil já existem algumas escolas que adotam outras propostas de ensino, que são diferentes do tradicional que todos nós conhecemos, umas não aplicam provas como forma de medir o conhecimento do aluno, outras não dividem seus alunos por séries e ainda tem aquelas que estimulam o aluno a trabalhar seu lado criativo e cooperativo para alcançar suas metas dentro do ambiente pedagógico e escolar.
Podemos ver de forma breve a seguir que temos teóricos que embasam essas e outras formas pedagógicas como metodologias eficazes no meio escolar.
2.1.1 Construtivismo
Jean Piaget, Vygotsy, Bruner e Ausubel foram alguns dos teóricos do Construtivismo.
Eles descreviam diferentes estágios que uma pessoa poderia passar no processo de construção do conhecimento, como desenvolver a inteligência humana e de como se tornar uma pessoa autônoma, ou seja, dona do seu próprio conhecimento, tornando-se dessa maneira um indivíduo independente e pensante.
Como o próprio nome propõe, esse método defende que o conhecimento é construído pela própria pessoa, sendo assim construído e edificado pelo indivíduo, fazendo do mesmo detentor do seu próprio conhecimento, não recebido por meio do professor ou educador. Porém não é dispensável a presença e colaboração de um educador, ou seja, não quer dizer que nas escolas construtivistas não haja professores.
O Construtivismo afirma que o conhecimento é resultado da construção pessoal do aluno; o professor é um importante mediador do processo ensino-aprendizagem. A aprendizagem não pode ser entendida como resultado do desenvolvimento do aluno, mas sim como o próprio desenvolvimento do aluno (Fossile, 2010)
A grande diferença é que ele deve apenas dar ao educando um norte, por assim dizer, lhe apresentar as várias ferramentas possíveis que podem ser utilizadas na construção do seu conhecimento. O mais importante é que ele oriente seus alunos para uma aprendizagem com autonomia. 
Visto que cada estudante é uma pessoa diferente da outra, com seu próprio tempo para aprender as coisas. 
	
A sala de aula deve ser enriquecida com atividades que englobem discussão, reflexão e tomada de decisões; os alunos são os responsáveis pela defesa, pela justificativa e pelas ideias (Fossile, 2010).
Nas escolas construtivistas, então, temos muitos trabalhos em grupo e os alunos são diariamente avaliados em diversas situações onde precisam pensar e achar possíveis soluções. Assim o construtivismo acredita formar pessoas capazes de inventar coisas novas e de direcionar um olhar mais crítico a tudo. E claro também é possível reprovar nessas escolas, vendo que os alunos estão em constante avaliação e sob um olhar mais critico e evolutivo de forma individual.
	
Assim podemos dizer que o construtivismo nos ampara e nos dá o suporte necessário para a aplicação das tecnologias e da sala de aula invertida nos dias atuais, nos mostrando que é possível uma aprendizagem de forma ampla, autônoma e independente da parte do aluno, tendo seu professor como uma figura que desenvolve o papel de participador e não total detentor, na construção do conhecimento e do saber.
2.1.2 Montessori
 
É o resultado de pesquisas científicas e estudos desenvolvidos pela médica e pedagoga Maria Montessori, caracterizado principalmente por dar ênfase na autonomia, certa liberdade com limites e respeito pelo desenvolvimento natural das habilidades físicas, sociais e psicológicas da criança, podendo dar destaque a alguns pontos mais importantes.
Um dos pilares fundamentais como já citado acima é a autonomia.
Esta pedagogia acredita em uma educação afetiva baseada nos aprendizados da criança, trazendo a característica de que se você for flexível com a criança, ela aprenderá a ser paciente, do mesmo modo que elogiando o que a criança faz ou algo que a mesma executa, a estimulará a conquistar autoconfiança.
É uma perspectiva educacional desenvolvida por Maria Montessori, a partir da observação do comportamento de crianças em ambientes estruturados e não estruturados. Seu objetivo é ajudar o desenvolvimento da vida da criança, de forma integral e profunda.
Pesquisas e levantamentos feitos pelo site Lar Montessori https://larmontessori.com/o-metodo/, onde desenvolveram um mapa montessoriano, existem cerca de 35 escolas no Brasil que utilizam o método. A maioria delas se concentra na região Sul-Sudeste, principalmente no eixo Rio - São Paulo.
Destacando o desenvolvimento infantil durante a fase da primeira infância e com aplicação universal, este método parte do princípio de que todas as crianças têm a capacidade de aprender através de um processo que deve ser desenvolvido espontaneamente a partir das experiências efetuadas no ambiente em que convivem.
A ação pedagógica do Construtivismo tem princípios bastante semelhantes ao Montessori. Portanto vemos que enquanto o Construtivismo é um movimento que surgiu de uma posição compartilhada por tendências de pesquisa psicológicae educativa com foco em como a inteligência é construída, Montessori é um sistema Educacional desenvolvido a partir das cuidadosas pesquisas realizadas pela Dra. Maria Montessori, o eixo principal nessa metodologia é que o ensino deve ser ativo, sua desenvolvedora, entendia que as crianças devem buscar seu próprio aprendizado, trazendo o professor apenas para auxiliar na eliminação dos obstáculos, ou seja servindo apenas como um guia no processo de aprendizado e descoberta. Bem como esse deveria ser o papel de todos os adultos, ajudar as crianças a se desenvolverem como pessoas criativas, confiantes e independentes. 
Mesmo tendo diferentes faixas de idade dos alunos dentro de uma mesma classe, eles são incentivados e trabalham muito em grupo. São importantes as experiências por meio dos sentidos, com jogos e outros materiais pedagógicos para facilitar que os estudantes entendam o conteúdo. 
Uma de suas citações diz que “o conhecimento se estabelece na criança como um sistema complexo de idéias, construído ativamente pela própria criança durante uma série de processos psíquicos que representam uma formação interna, um crescimento psíquico“, e outras encontradas em vários dos livros que publicou ao longo de sua vida, confirmam que suas observações anteciparam as dos teóricos construtivistas, inclusive de Piaget, que foi seu aluno.
Para finalizar, abaixo, pontuamos resumidamente, algumas dessas diferenças entre o Sistema Montessori e o Construtivismo:
	  Montessori
	  Construtivismo
	A primeira classificação se concentra em atributos sensoriais.
	A primeira classificação de objetos se concentra no significado e organização
	Os auxílios manipulativos são auto-corretivos.
	Os auxílios manipulativos não são auto-corretivos. A criança precisa do professor para a correção. Materiais Montessorianos auto-corretivos também são adotados, sendo o “Material Dourado” um exemplo.
	Incentiva “experimentação e erros” utilizando os recursos auto - corretivos.
	Os professores tentam não avaliar de forma a apontar respostas erradas.
	O professor é figura colaborativa na construção da dinâmica social na sala, estimulando a graça e a cortesia. 
	Considera que a eliminação do conflito pode ser oposto ao esperado para o guia interno da criança e o desenvolvimento da sua capacidade de considerar diferentes pontos de vista.
	As crianças têm certa liberdade dentro de limites. 
	O professor é um companheiro que tenta formar uma relação pessoal e de igualdade com as crianças.
FONTE: Blog MeiMei Escola 
Dessa forma tendo visto de forma prática e ampla, tanto a metodologia do Construtivismo como a Montessoriana, nos mostra que o aluno pode e deve ser estimulado a desenvolver sua autonomia e independência na busca pelo conhecimento e aprendizado. Podendo ter em suas mãos a responsabilidade de buscar as ferramentas necessárias para a sua autoconstrução. Tendo em vista que a sala de aula invertida e suas ferramentas tecnológicas dependem de forma direta dessa autonomia e independência do aluno, como da sua busca direta por conhecimento e por ferramentas que lhe auxiliem de forma direta e pontual no seu crescimento no processo de formação do saber e até mesmo do seu caráter pessoal, sabendo que cada criança é um ser único e todas são diferentes.
2.1.3 Freiriana – Paulo Freire
Entendemos que o aluno é alguém que vai além de um deposito de conteúdo ou conhecimento. Para os defensores do ensino tradicional é a predominância da palavra do professor, na transmissão verbal dos conhecimentos e através dos livros que a criança se desenvolve e forma seu conhecimento. O educador deve ser o mestre superior na tarefa de direcionar, punir, treinar, vigiar, organizar conteúdos, avaliar e julgar o conhecimento e comportamento que garanta à aprendizagem, dessa forma, a educação formal promove ao aluno, uma opressão e alienação. Permitindo assim uma apreensão do conhecimento, valorização do trabalho individual e cidadãos passivos e obedientes, não cabeças pensantes e autônomas. Nessa perspectiva, Freire (1979) refere-se que.
“O educador, que aliena a ignorância, se mantém sempre em posições fixas, invariáveis. Será sempre o que sabe, enquanto os educandos serão sempre os que não sabem. A rigidez destas posições nega a educação e o conhecimento como processo de busca”. ( FREIRE,1979,p 03)
Existem muitas escolas ou instituições de ensino no Brasil que adotam a metodologia de Freire, essas escolas costumam considerar os aspectos sociais, humanos e culturais de cada aluno para então desenvolver os métodos a serem aplicados em seus alunos considerando até o meio social em que cada aluno particularmente vive. O ponto principal é o conhecimento que pode transformar as pessoas e que consequentemente, podem transformar o mundo. Ou seja, a transformação é extremamente importante neste método. É preciso que o professor escute o aluno para ajudá-lo a criar confiança e atingir a própria libertação, ao contrário da escola tradicional em que o professor deposita o conhecimento em cima do aluno sem considerar sua perspectiva e nem seu desenvolvimento particular.
A aplicação da tecnologia na educação para Freire deveria ser a prática voltada a relação social unida à relação pratica tecnológica, já que todo uso de tecnologia está, inicialmente, embutido como um meio gerador de aprendizagem. É Indispensável que se faça a tecnologia como ferramenta necessária as bases das práticas tecnológicas, buscando incluí-las como parte do processo de ensino justificando seu emprego. Freire advoga que o pleno entendimento da tecnologia humaniza os homens e os torna aptos a transformar o mundo, o que é correto afirmar de fato. É certo dizer que Freire nunca foi contra a tecnologia, foi por assim dizer defensor da socialização de conhecimentos da Informática e da inclusão digital, quando foi Secretário de Educação do Município de São Paulo. Não tinha nada para criticar sobre computadores, apenas queria saber a serviço de quem os mesmos seriam inseridos nas escolas e na educação. Tinha um olhar crítico sobre a novidade, Freire pensa no educador como alguém que media a formação do educando para a vida, um membro ativo da comunidade na qual se insere, e ainda agente crítico e autônomo, por isso tanto se fala do fazer pedagógico.
Trazendo para junto da metodologia de Freire a presença das novas tecnologias no contexto escolar e a necessidade do seu uso pedagógico como auxiliador nos processos de ensino e aprendizagem, entre outros fatores, aparece como uma das causas das novas exigências no conceito escolar. Dessa forma já na formação inicial torna-se o momento preferencial para a introdução dessa ferramenta como complemento no conhecimento pedagógico e prático, relacionado à tecnologia.
2.1.4 Democrático e Comportamentalista 
Democracia ato de tornar acessível a todas as pessoas, classes e popularização, a democratização da escola um ato de contribuir para a democratização da sociedade. Uma escola democrática se baseia principalmente na democracia participativa, dando direito e voz ativa de participação a todos de forma igualitária. Escolas democráticas são aquelas que têm como base a liberdade, ou melhor, por assim dizer, a tão falada e famosa liberdade de expressão. Os alunos podem e devem escolher que atividades eles preferem fazer de acordo com o que gostam e onde querem e desejam chegar no processo de aprendizado. Pode-se dizer que a escola democrática é um caminho a ser trilhado e traçado em busca de uma escola de qualidade para todos, sendo capaz de preencher todos os requisitos e parâmetros de uma escola inclusiva na prática e não somente na teoria, que respeita a diversidade e a opinião de sua comunidade. A Democracia educacional traça seu próprio caminho em busca de uma educação de qualidade juntamente com toda a comunidade escolar, que é a peça principal e fundamental da engrenagem de uma educação de qualidade. A democratização no Brasil teve inicio a partir da Constituição Imperial de 1824, onde foi apresentado no art. 179, § 32, o direito a “instruçãoprimaria acessível e gratuita a todos os cidadãos. Logo após em 1827, a lei de 15 de Outubro postulou em seu artigo. O maior desafio vivenciado até os dias atuais ainda é superar o sistema tradicional de ensinar e de aprender, tendo como um propósito urgente de efetivar a incansável busca por uma escola de qualidade e acessível a todos. Refletindo nessa democracia educacional princípios de uma educação para todos, respeitando a diversidade do nosso país. 
Ainda podemos dizer que a democracia educacional é uma forma de Pedagogia Libertária, onde existe uma vivência em grupo ou ainda uma autogestão, em que os alunos buscam encontrar suas próprias bases que lhes sejam satisfatórias e lhes tragam o resultado esperado de sua própria “instituição”. Podemos definir três grupos ativos de entendimento da educação em sociedade, seriam elas: educação como redenção, educação como reprodução e por fim educação como transformação. Assim temos uma pedagogia que segue a tendência filosófica e política da educação como ferramenta transformadora da sociedade.
Não podemos deixar de esclarecer que a Pedagogia Libertária não é a mesma que a Pedagogia Libertadora, ambas são distinta e cabe a cada uma delas o seu papel exclusivo, podemos ver que a Pedagogia Libertadora tem o seu papel na problematização da experiência social em grupos de discussão onde seus conteúdos são extraídos do cotidiano do aluno como indivíduo solo. Já a Pedagogia Libertária tem seu papel fundamental na vivência em grupo, exatamente o contrario da citada anteriormente, dando ênfase nas lutas sociais e comunitárias. 
Partimos do princípio então que a Pedagogia Libertadora e a metodologia do Comportamentalismo têm sua ligação, temos o filosofo John Dewey (1859-1952) que nos dizia que o objetivo de educar uma criança era visar seu crescimento físico, emocional e intelectual, fixando assim a ideia de que um aluno tinha melhor resultado quando realizava tarefas associadas ao conteúdo que fora ensinado. Dewey fazia críticas severas à educação tradicional, principalmente ao intelectualismo e a memorização, o propósito da educação não é formar crianças modelos e nem orientar para uma ação futura, mais sim dar a ela a ferramenta necessária para que a mesma possa decidir por si só os seus próprios problemas e conflitos. Assim podemos dizer que de certa forma Dewey nos dava uma base para que pudéssemos utilizar de forma independente as ferramentas tecnológicas, pois ele nos mostrava que o aluno pode ser pensado como protagonista de seu processo de educação de forma direta e segura, além de que ele entendia que o aluno pode ser detentor do seu próprio desenvolvimento integral.
Para Dewey o conhecimento era construído de forma coletiva por meio de compartilhamento de experiências e praticas, não somente de teorias. Atividades cognitivas eram tão importantes quanto o desenvolvimento de habilidades manuais e criativas. Suas principais obras: A escola e a sociedade (1899) e Democracia e educação (1916) nos mostra de forma muito clara todas essas características defendidas por Dewey e seu movimento libertador pela renovação do ensino que alcançou diversos países inclusive o Brasil.
Assim encerro a apresentação de algumas das maiores referencias que nos dão embasamento para estimular, provocar e fazer refletir sobre como é possível desenvolver práticas pedagógicas inovadoras dentro e fora da sala de aula, assim como as ferramentas tecnológicas e a sala de aula invertida.
3.0
As Tecnologias e a Sala de Aula Invertida
Quando falamos em Tecnologia e Educação logo podemos falar em metodologias ativas que são processos de aprendizagem em que os alunos participam de forma ativa e direta da construção do conhecimento e do saber. No geral do ponto de vista educacional, as expectativas quanto às novas tecnologias e a responsabilidade depositada nesse novo contexto e níveis de exigência vemos que o responsável por este resultado é, entre outros feitos, da globalização que deixa de lado os limites geográficos que conhecemos, para a ampliação dos horizontes e a possibilidade de uma conectividade virtual e instantânea, possibilitando e tornando possível inúmeros processos de ensino aprendizagem. 
Para atestar esta realidade que antes era tão longínqua e hoje temos como algo tão presente, Pretto (2006, p. 1) afirma que: “A globalização produzida pelo uso das novas tecnologias tem introduzido significativos desafios para a educação e para todo o sistema educacional em função das possibilidades de articulação que são oferecidas pelos meios tecnológicos de informação e comunicação”. 
Com a chegada da informatização diversas mudanças ocorreram na forma como interagimos com o mundo, modificando vários ou muitos dos aspectos que tínhamos como costumes como, por exemplo, as relações políticas, econômicas e sociais.
Tendo em vista que a educação é parte essencial para o funcionamento da sociedade, essa também apresentou grande evolução ou pelo menos tem passado por grandes mudanças, principalmente em se tratando da utilização das metodologias ativas de aprendizagem.
Foram muitos anos de estagnação e primitivismo na área da educação, anos e até séculos de ensino por assim dizer primata ou sem muitas formas evolutivas de forma significativa, chegou à hora de presenciarmos grande evolução e investimentos nas formas de aprendizado, gerando assim impactos positivos não somente para o professor mais também para o aluno que é na verdade a figura central e principal desse meio.
O que conhecemos e estamos acostumados a lidar por todo esse tempo tem sido o modelo tradicional e mais conhecido praticado até os dias atuais que é aquele em que o aluno acompanha a matéria expressada e instruída pelo professor por meio de aulas expositivas, com avaliações e trabalhos. Esta é a forma como conhecemos a educação e o modo ensino aprendizagem onde temos o docente como protagonista e total detentor da educação.
A metodologia ativa nos traz exatamente o contrário disso tudo que conhecemos e estamos acostumados a lidar, o aluno é personagem principal e o maior responsável pelo seu processo de aprendizado potencializando assim sua autonomia e caráter crítico. Não é apenas para o aluno que essa metodologia traz vantagens e fortalecimento, para o professor é uma forma de incentivo em desenvolver suas capacidades acadêmicas e constante busca e absorção de conteúdos de maneira a ter em seu contato direto alunos críticos e participativos ativamente. 
As metodologias ativas surgiram exatamente com a intenção e o papel de aperfeiçoar o ensino, e desenvolver processos de aprendizagem em que os alunos participam ativamente da construção do conhecimento.
Funcionando de forma diferente do aprendizado tradicional, pois o conhecimento deixa de ser transmitido e passa a ser obtido de maneira mais ativa pelo aluno – justamente como o nome sugere.
Com isso as práticas pedagógicas são beneficiadas e todo processo educativo é melhorado, partindo da constatação de que esse maior protagonismo por parte do estudante colabora para que ele aprenda mais rápido e também melhor, claro que isso não significa que toda a bagagem dos professores não vale mais nada, muito pelo contrário, as metodologias ativas precisam do professor como mediador e guia em todo seu processo de execução.
O professor nunca será dispensável e nunca deixaremos de precisar da inteligência e experiência acumulada pelos grandes mestres em anos de estudo e prática.
De certo modo isto faz com que o pedagogo se empenhe em sempre estar se em constante evolução e preparação para ser um profissional da educação capaz de corresponder às expectativas quanto a sua atuação na área educacional e ao atendimento às solicitudes atuais da sociedade.
O desenvolvimento tecnológico impõe, pois, situações que exigem atualizações constantes de conhecimento e modo de agir no mundo, não sendo diferente para o professor que precisa e deve mais do que nunca viver em constante estado de aprendizado. Assim, compreender que os cursos de formação inicial disponíveis atualmente levantam aquestão norteadora de verificar como e de que forma o uso das tecnologias educativas está sendo evidenciadas nos dias atuais.
Quais são as práticas de ensino-aprendizagem mais comuns nas metodologias ativas de aprendizagem? Neste artigo iremos tratar de uma das principias dessas metodologias, que é a sala de aula invertida.
Vivenciávamos até certo tempo à preocupação em deixar o celular fora da sala de aula, agora com a cultura digital cada vez mais presente no cotidiano escolar, já tem se tornado uma das competências gerais da Base Nacional Comum Curricular. Visando compreender, utilizar e criar tecnologias digitais para melhorar a comunicação, o acesso e a produção de conhecimento, além da resolução de problemas, exercício da autonomia e protagonismo do estudante.
É cada vez mais frequente e normal o uso de smartphones, tablets e computadores que começam a ganhar cada vez mais importância e espaço significativo dentro da escola, que percebe ferramentas como as Tecnologias de Informação e Comunicação (TIC) e o pensamento computacional como meio riquíssimo e facilitadores da aprendizagem em sala de aula.
De todas as ferramentas da metodologia ativa, vamos falar da sala de aula invertida, também conhecida como flipped classroom, é uma das grandes inovações quando se trata de metodologia ativa, por ter uma grande inovação no processo de aprendizagem, como o próprio nome sugere é o método de ensino no qual a lógica de uma sala de aula é de fato e em prática invertida por completo.
	
3.1.1 O que é a Sala de Aula Invertida? 
Este não é um assunto novo, muito pelo contrário, no tópico anterior conseguimos ver que muitos teóricos já nos mostravam muito sobre essas metodologias ativas, como por exemplo, pedir que o aluno se prepare em casa para o conteúdo a ser explorado em sala.
E a Sala de Aula Invertida é exatamente isso, a busca do aluno pelo material necessário e digamos que o guia que ele irá utilizar para que possa aprender e compreender o que será discutido em sala de aula.
A sala de Aula invertida é conhecida nos dias de hoje como flipped classroom e é considerada como uma inovação no meio escolar e educacional, como o nome mesmo já nos diz é um método totalmente inverso ao que conhecemos, e que de fato é totalmente invertido.
Como já podemos ver o método tradicional é composto por uma sala de aula onde temos o professor como expositor do conhecimento, conteúdo e de ideias e por alunos enfileirados em suas carteiras e mesas ouvindo e tomando nota do que está sendo exposto pelo professor, restando assim pouquíssimo tempo para que o aluno exponha sua opinião, ideia e tire suas dúvidas sobre determinado conteúdo tratado naquela aula.
A Sala de Aula invertida nos traz como principal característica a otimização desse tempo para que em sala o aluno possa ter uma maior interação com o professor e maior disponibilidade para atividades prática. A sala de aula invertida é simplesmente disponibilizar o material didático ou ferramenta para que o aluno estude em casa e assim possa otimizar melhor o seu tempo na escola, podendo desenvolver com maior facilidade atividades de forma personalizada e individual com o professor, e assim se aprofundar melhor no tema tratado. 
Esta não é uma experiência nova, pois no ensino superior é uma prática bastante utilizada por professores e alunos, tendo como objetivo central uma educação mais rica e detalhada, tendo o estudo prévio como aliado num maior aprofundamento no assunto em ambiente universitário. Ou seja, o conteúdo é apresentado para o estudante fora do ambiente escolar, deixando para o professor o papel de incentivar e aguçar a pesquisa e possibilitar as discussões mediando assim à construção do conhecimento. A sala de aula invertida não é um ensino a distancia apesar de ser muito confundida, ela consiste em instruções ao aluno para que o mesmo chegue informado em sala e assim saiba debater e expor de forma concreta seus pensamentos e dúvidas. 
Muitos teóricos como podemos ver nos mostrava já a importância e necessidade em focar mais na prática de conteúdo e na resolução de problemas trazendo o aluno como figura central do aprendizado e conhecimento.
O termo “aula invertida” (em inglês: Flipped Classroom) é uma modalidade de blended learning ou como conhecemos ensino hibrido pesquisada desde os anos 90, porem só ganhou forma em 2007 nos Estados Unidos da América com os professores Jonathan Bergman, Karl Fisch e Aaron Sams como seus maiores percussores, trazendo a lógica de sala de aula invertida fazendo a inversão da sala de aula tradicional e sua organização, fazendo assim o uso das tecnologias de informação e comunicação, as chamadas “TICs” fazendo com o que os alunos explorem novos recursos interativos tornando o professor mediador e a tecnologia como suporte para que os alunos tenham aproveitamento e interação máximos tanto com professor, como conteúdo explorado.
Por fim temos como conceito básico “a inversão da sala de aula, fazer em casa o que era feito em aula, por exemplo, assistir palestras e, em aula, o trabalho que era feito em casa, ou seja, resolver problemas” (BERGMANN; SAMS, 2012).
Podemos ver um breve gráfico adaptado por Bergmann e Sams onde temos a comparação clara de otimização do tempo de uma sala de aula tradicional para uma sala de aula invertida.
	Sala de Aula Tradicional
	Sala de Aula Invertida
	Atividade
	Tempo
	Atividade
	Tempo
	
Motivação
	
5 minutos
	
Motivação
	
5 minutos
	Revisão/Correção de trabalho de casa
	
20 minutos
	
Discussão sobre o vídeo 
	
10 minutos
	Exposição oral/ leitura sobre novo conteúdo 
	
30-45 minutos
	Práticas orientadas em grupo ou individualmente
	
75 minutos
	Práticas orientadas em grupo ou individualmente
	
20-35 minutos
	
	
Fonte: Adaptado de Bergmann e Sams (2012b, p. 15).
O replanejamento das atividades muda os papéis do professor e do aluno: o professor dispõe de mais tempo em aula e passa a ser um guia/tutor, para fornecer sugestões de especialista, deixando de ser o sábio no palco para ser um orientador; já os alunos assumem maior responsabilidade sobre o seu próprio aprendizado, precisam ver os vídeos e fazer perguntas sobre os conteúdos (BERGMANN; SAMS, 2012b; BERGMANN; OVERMYER; WILIE, 2013).
 
3.1.2 De onde veio?
Como vimos não é uma pratica recente, Trevelin, Pereira e Neto (2013), Texeira (2013) e Valente (2014) nos falam que desde os anos 90 já existiam estudos referentes a isso.
· Em 1997 um estudioso chamado Erik Mazur iniciou pesquisas na Universidade de Harvard, em torno do método de ensino de introdução que consistia no estudo prévio de materiais, instigando alunos a discutirem questões conceituais em classe e que resultou no livro publicado pelo mesmo de nome Peer Instruction: a User’s Manual. 
· Em 1999 Gregor Novark defendeu o Just-in-Time Teaching, método desenvolvido onde requer que o aluno assuma total responsabilidade em se preparar para a aula, realizando algumas tarefas antes, como leitura e pesquisa.
· Nos anos 2000 foi apresentado por J. Wesley Baker o conceito de Flipped Classroom na 11th International Conference on College Teaching and Learning ocorrida em Jacksonville, Florida, 
· No ano de 2004 Salmann Khan gravous vídeos a pedido da prima e assim fundou a Khan Academy, disponibilizando vídeo aulas e assim popularizando a idéia fundamental para a sala de aula invertida.
· Tivemos ainda em 2006 e 2007, professores como Jonathan Bergman e Aaron Sams que encontraram um software que tornava possível a captura de tela, screencast, que fazia gravações de apresentações em Power point.
Temos então um termo bastante interessante em se tratando de Tecnologias e a Sala de aula invertida. Podemos ter como um grande aliado, desde que aplicado e utilizado de forma correta e pensada com todo cuidado.
Não é de hoje que temos a tecnologia presente em nossas vidas pessoais, profissionais e educacionais e sempre de alguma maneira, aliada à educação. Se formos um pouco mais longe conseguimos nos lembrar de varias outras ferramentas que já utilizávamos como materialde ensino e aprendizado, como por exemplo, o ábaco, criado há mais de cinco mil anos (e que até hoje é utilizado) para auxiliar nas contagens matemáticas. Com a chegada de outras ferramentas e com o desenvolvimento da inteligência humana essas ferramentas foram se refinando e foram a partir delas que foram surgindo ferramentas novas e assim com a chegada da era audiovisual os recursos foram se tornando cada vez maiores e mais acessíveis e disponíveis, um exemplo mais recente e conhecido é o rádio, depois temos a televisão e retroprojetores como complementares as aulas tradicionais.
Depois já na década de 70, com a popularização cada vez maior dos computadores, começou um movimento mundial para inclusão da informática na educação. O matemático Seymour Papert, nascido na África do Sul em 1928, foi dos primeiros educadores a reconhecer o impacto transformador da nova tecnologia como ferramenta educacional. Ele foi um profeta da tecnologia, pois ele já previa muito antes de todos que as crianças usariam os computadores como ferramenta de ensino e aprendizado, inclusive levando esses mesmo computadores para dentro das salas de aula. Então no meio dos anos 90, mergulhamos de vez na era da informação e da internet, ampliando ainda mais as possibilidades de ensino-aprendizagem.
Nos dias atuais são infinitas as formas e ferramentas que temos a disposição do ensino e aprendizagem, são diversos os recursos tecnológicos que podem ser adicionados às aulas convencionais num esforço para melhorar a aprendizagem. Animações, jogos, vídeo aulas, plataformas de aprendizagem, laboratório virtual, realidade aumentada, redes sociais, aplicativos, editores de texto e vídeo são alguns exemplos.
Hoje os escritos nos cadernos e os trabalhos impressos podem dividir espaço com programação, filmagem, animação, fotografia, produção de vídeo e podcast entre outras soluções.
É nítido e cada vez mais comum o entendimento de que o uso de recursos tecnológicos não somente melhora como amplia a qualidade do ensino-aprendizagem, deixando de forma clara a infinidade de possibilidades para aquisição do conhecimento, fazendo a escola e o professor cada vez mais próximos da realidade dos alunos de hoje. 
Nos dias atuais então vemos por fim uma evolução das tecnologias e juntamente com essa evolução nos deparamos com o também desenvolvimento da internet revelando um novo conceito educativo, onde o acesso à informação e ao conhecimento é cada vez mais democrático, aberto e inclusivo. É comum ver nos dias atuais muitos debates e discussões em torno dessas “tão” novas formas de aprender e de ensinar em todo o mundo. A preocupação de primeiro momento é justamente a adoção de novas estratégias de ensino, tudo precisa ser pensado e organizado de forma cautelosa e precisa. O recurso às tecnologias tem por objetivo, inicialmente, adaptar o processo de ensino e aprendizagem ao aluno, conforme as características dele e, num segundo momento, conseguir que o aprendiz desenvolva as novas competências requeridas pela sociedade da informação (GOMES; SERRANO, 2014, p. 136). Ao responder a pergunta sobre por que adaptar as práticas de ensino ao cenário atual, Schlünzen Júnior (2015) afirma que é porque o cenário mudou e os jovens altamente digitais não precisam mais ir à escola para acessar informação — o acesso pode ser informal, em qualquer lugar. Para tanto, o autor acrescenta que é preciso, usando tecnologias, construir uma cultura de inovação na educação, de transição da lógica de distribuição de informação para a de construção e interação na qual o papel do professor é ser mediador, dentro de uma proposta curricular de alta estimativa, isto é, voltada para a capacidade de resolução de problemas. Schlünzen Júnior (2015), Moran (2014) e outros destacam como tendências do futuro o emprego de metodologias ativas, de aprendizagem com base em projetos e em problemas, de modelos híbridos de ensino, como a sala de aula invertida, segundo sugere Schlünzen Júnior (2015). De acordo com Lopes (2015, p. 6), o jeito de aprender mudou. Falta mudar o jeito de ensinar.
Podemos ver de forma rápida e sucinta uma imagem que nos mostra de forma mais clara como funciona a sala de aula invertida e no próximo tópico vamos entender melhor como e de que forma essa metodologia deve ser aplicada e como ela funciona de maneira prática.
4.0
As Tecnologias e a Sala de Aula Invertida: Objetivo Geral
No modo geral a sala de aula invertida consiste em disponibilizar material para que o aluno estude em casa e vá até a instituição de ensino para fazer trabalhos e ter mais aprofundamento no tema. O objetivo é sempre o mesmo promover uma educação mais rica, unindo o estudo prévio e a imersão no assunto a ser tratado, ou conteúdo a ser abordado. Segundo Bergmann e Sams (2016), como não existe um modelo único de inversão, em aula o professor pode guiar atividades práticas diferentes ou possibilitar que alunos trabalhem em tarefas diferentes simultaneamente; que trabalhem em grupos ou individualmente ou ainda que sejam avaliados, quando se sentem preparados.
Adotar as ferramentas tecnológicas e o ensino assincrônico, que caracterizam a sala de aula invertida, com uma abordagem voltada para os alunos, para decidir o que lecionar, tende a criar um ambiente estimulante para a curiosidade. Não se precisa mais perder tempo reapresentando conceitos já bem conhecidos, que apenas devem ser relembrados, nem usar o valioso tempo em sala de aula para transmitir novo conteúdo (BERGMANN; SAMS, p. 45).
A sala de aula invertida ainda é um modelo que se diferencia do modelo chamado de estudo hibrido onde o conceito é um pouco diferente mesmo que por vezes tenham muita semelhança. A sala de aula invertida é nada mais nada menos que introduções para que o aluno chegue informado na sala de aula e saiba debater sobre tópicos presencialmente. Na sala de aula o professor vai manter sua postura e seu dever fundamental na preparação do material de estudo seguindo o currículo e grade de ensino enquanto que após as aulas, os alunos podem receber outros tipos de questões para responder eletronicamente, denominadas puzzles (quebra-cabeças), relacionadas ao conteúdo trabalhado em aula, mas que apresentam uma questão intrigante que envolva um contexto diferente. Existem muitas teorias psicogenéticas acerca desse assunto, vemos que Piaget, Vygotsky e Wallon mostram que o conhecimento se dá a partir da ação do sujeito no mundo (LA TAILLE et. al., 1992). E segundo Abbad e Borges-Andrade (2014), as pessoas aprendem constantemente, no dia a dia, por meio de estratégias de busca, da ajuda de outros indivíduos e de materiais escritos (aprendizagem informal) e também em ambientes estruturados intencionalmente para esse fim (aprendizagem formal). Os autores ainda acrescentam que, para criar ambientes propícios ao aprendizado, é preciso lançar mão de princípios e tecnologias que facilitem a aprendizagem, a memorização ou a retenção e a transferência positiva para o trabalho. Moran (2015, p. 18) ainda ressalta e observa que esses teóricos e outros, há muito tempo, atentam para a importância de se superar a educação bancária e tradicional e de se focar a aprendizagem no aluno, envolvendo-o, motivando-o e dialogando com ele. 
De contra partida o autor Teixeira (2013, p. 22) enfatiza que, apesar de a sala de aula invertida não se apresentar como um modelo de ensino-aprendizagem novo, a evolução das tecnologias digitais possibilita que se recorra a uma multiplicidade de recursos para planejar e implantar o modelo, promovendo a integração das tecnologias digitais na aprendizagem. Segundo Valente (2014) a sala de aula invertida é uma abordagem pedagógica que encontra fundamentação em teorias e concepções sobre a aprendizagem que indicam que os resultados educacionais podem ser mais promissores do que o processo de ensino tradicional baseado em aulas expositiva. (VALENTE, 2014, p. 17). Associado ao modelo flipped classroom o ensino aprendizado ocorre na medida em que, no espaço pré-classe, é possível fornecer atividades queo aluno desenvolva formas de aprendizado moldado a sua própria necessidade de forma individual e pessoal e sozinho, ou seja, oferecendo estímulos com o emprego de recursos tecnológicos, tais como o uso de gamificação ou de outros materiais vídeo gráficos. Esse aprendizado remete a adoção de estratégias didáticas de personalização para o aprendizado, uma das possibilidades a serem promovidas pelo modelo flipped classroom, já que o uso de materiais, como vídeos, associado a essa abordagem pode promover estratégias de diferenciação e individualização do processo de aprendizagem. O objetivo primordial é que, tendo maior tempo de aula livre, pode se previr maior exposição de conteúdos fora da sala de aula, sendo no espaço letivo que os alunos construirão a sua aprendizagem quando confrontados com novos desafios e atividades. Ao longo de toda essa pesquisa e como já mencionado, este modelo tem como ferramenta principal as tecnologias digitais que podem promover a interação social e cultural. A figura abaixo ilustra as atividades a serem propostas nos momentos citados e que demonstram a necessidade de planificar e estruturar, de forma diversa, os tempos letivos para a implementação do modelo numa abordagem de sala de aula invertida (BERGMANN; SAMS, 2012b). Antes da aula, os alunos adquirem conhecimentos e com a informação básica.
Fonte: https://nte.ufsm.br/images/PDF_Capacitacao/2016/RECURSO_EDUCACIONAL/Ebook_FC.pdf
Objetivamente então quando levantado a questão da sala de aula invertida, também conhecida como flipped classroom, se trata de uma grande ferramenta no processo de aprendizagem, é o método de ensino que através da lógica da organização de uma sala de aula é de fato invertida por completo. Por isso então a importância em se familiarizar cada vez mais com essa forma de ensino que vem mudando cada vez mais a forma como as pessoas se relacionam entre si em um ambiente de aprendizado trazendo diversos benefícios para o aluno, onde a cada dia surgem novas forma mais eficientes de se trabalhar o processo de ensino, formas de proporcionar ambientes, processos e estruturas mais adequadas para que o aluno percorra uma trilha de aprendizagem de forma engajada e motivadora. O conceito de sala de aula invertida reflete perfeitamente bem este aspecto. A forma como o aluno absorve o conteúdo através do meio virtual e ao chegar na sala presencial ele já esta com o assunto a ser desenvolvido, dessa forma, a sala de aula presencial se torna o local de interação professor-aluno, para tirar  dúvidas e construir atividades em grupo, por exemplo. Dessa forma os alunos que realizavam todo o processo de aprendizado e conhecimento de conteúdo dentro da sala de aula, agora começam a fazê-lo dentro de suas casas ou em qualquer outro lugar que tenha acesso à Internet por meio do ensino online, e depois coloca em prática esse conhecimento na sala de aula, justificando o nome sala de aula invertida, além de os alunos tomarem conhecimento do conteúdo através do ensino online, os mesmos utilizam a sala de aula física para fazer exercícios, provas e trabalhos em grupo. É como se a flipped classroom fosse o encontro perfeito entre o EAD e o presencial.
O ensino-aprendizado é, e deve ser resultante de um processo interativo. O EAD traz o principio de interatividade à tona cada vez mais de forma eficiente. A sala de aula invertida, por sua vez, proporciona essa interatividade. Tendo em vista que se vale de todos os recursos, funcionalidades e benefícios do ensino online e da aprendizagem móvel, esse incentiva tanto na modalidade presencial quanto virtual. Por muito tempo nos apropriamos de um sistema educacional tradicional, que até então foi o nosso único meio de ensino aprendizado. Tudo que era visto de forma linear, agora passa a ser compreendido de maneira virtual, interativa e dinâmica.
No processo o aluno tem toda a autonomia necessária para adquirir novos conhecimentos e habilidades de forma individual quando for mais conveniente. E tudo isso só é possível graças ao uso da tecnologia, é o próprio aluno que decide quando, como e onde eles irão aprender como na sala de aula invertida o tempo de aula presencial é mais curto que o tradicional, e dessa forma deve ser mais bem aproveitado. É usado unicamente para a coleta de dados e informações relevantes ao aprendizado, assim como para colaboração e aplicação desse aprendizado como o tempo de aula é otimizado, os alunos possuem conhecimento prévio da lição por meio do material fornecido com antecedência pelo professor e acessado pelo aluno online por meio de alguma ferramenta de estudo tecnológica com isso, a aula pode ser dedicada a aprofundar o tema e a desenvolver os assuntos mais importantes.
Atualmente o método de ensino a distancia está em alta em todo o mundo dessa forma a sala de aula invertida tem ganhado os holofotes como um novo método de ensino e aprendizagem. E aos poucos o estudo tradicional tem dado lugar a essa forma de ensino que abre muitas outras fronteiras de forma infinita e dando a chance aos alunos de se tornarem exploradores do conhecimento. A experiência de tal metodologia aponta diversas potencialidades como ser uma metodologia dinâmica e flexível comparado com uma aula tradicional. Entretanto, o uso de tal metodologia requer maturidade e mudança na percepção da cultura de aprendizagem a fim de alcançar um aprendizado invertido bem sucedido. A aprendizagem invertida desempenha o papel mais importante na criação de oportunidades para interações entre o professor e o aluno, bem como entre os próprios alunos.
Como consequência dessa nova fase que estamos vivenciando, o professor deve estar sempre atento em como facilitar o estudo de aprendizagem individualizada em seu aprendizado invertido o uso dessa metodologia é um grande desafio para os professores, pois pulamos de um ensino tradicional e consolidado de muitas década, para as aulas online que devem ser cuidadosamente preparadas através de uma separação prévia de material didático pedagógico e deve-se monitorar constantemente as atividades em sala de aula para aplicar métodos de ensino orientado para os alunos.
A metodologia da sala de aula invertida é um trabalho coletivo que possibilita aos discentes desenvolver a argumentação. Através da discussão de diferentes opiniões para se atingir um objetivo em comum, exalta-se o “diálogo de múltiplos saberes” contribuindo para a construção e compartilhamento do conhecimento (ARAÚJO et al., 2015).
Entende-se assim que o professor precisa planejar com bastante antecedência todo o material e garantir o acesso às ferramentas necessárias para evitar furos na transmissão do conhecimento. Assim, saber como usar a tecnologia a seu favor é uma das ideias mais marcantes dessa metodologia. Essas novas formas de ensinar têm trazido novos desafios que levam os educadores a viverem em constante aprendizado e faz os educadores a estar em constante disputa com a tecnologia, o que torna o desafio maior ainda. Então por que não entender que a tecnologia precisa ser um aliado e não um vilão da educação?A busca por métodos educacionais que usam ferramentas tecnológicas para acelerar o aprendizado e tornar as aulas mais dinâmicas e atrativas, como a Sala de Aula Invertida é algo cada dia mais presente no meio educacional, trata-se de inverter a lógica da sala de aula, por quanto que no ensino tradicional, o professor transmite a mensagem para que o estudante faça os exercícios em casa, o método sugere que os alunos absorvam o conteúdo em casa, em ambiente virtual com a ajuda da tecnologia, e use a sala de aula física para fazer os exercícios e interagir com colegas e professores, possibilitando os estudantes a realizarem consultas em materiais disponibilizados ou sugeridos pelo professor, em ambiente virtual, como vídeo aulas, ebooks, slides e games educativos, por exemplo. E, com o conteúdo absolvido em casa, em dias e horários estipulados pelo próprio estudante, a sala de aula passa a ser um lugar de debate, reflexão, exercícios e maior interação entre os alunos.
Esta éuma ferramenta que coloca os alunos em uma posição de protagonistas do seu processo de aprendizagem, ampliando e estimulando o trabalho em equipe e a construção do conhecimento colaborativo.
5.0
Tecnologia como uma aliada na Educação
São infinitas as possibilidades e as maneiras como os alunos podem fazer o uso de tais ferramentas, como por exemplo, vídeo aulas, games, slides, ebooks, aplicativos ou qualquer outro material complementar que possa potencializar o processo de aprendizagem de forma dinâmica e inovadora, sempre com a supervisão de um tutor para ajudar em dúvidas que possa ocorrer. Um ponto crucial que precisa de atenção é que os alunos que participam de uma sala de aula invertida possuem fáceis acesso a qualquer tópico do ensino aprendizado online e isso já demarca um diferencial muito importante.
Poderão também criar o seu próprio material de estudo, adaptando a sua própria maneira e fazendo assim que as ferramentas de ensino online sejam utilizadas de forma direta a aprendizagem daquele aluno de forma especifica e direta, podendo ainda compartilhá-lo com o grupo, colocando em prática, assim, a ferramenta colaborativa parte fundamental da sala de aula invertida. Com um leque muito maior de opções de materiais e acesso infinitamente maior do aluno, o professor tem mais oportunidades de enriquecer os momentos de produção colaborativa.
O aluno visto como figura individualizada, sem dúvidas, possui um processo de aprendizagem diferente, cada um deles possui um ritmo diferente para compreender determinados assuntos. Deste modo, aqui é possível que ele participe de grupos colaborativos online que mais atendam suas necessidades, além de caminhar à maneira que mais se adéqua a ele. Indo além, com a tecnologia o professor tem maior visão e alcance das dificuldades do aluno e pode usar o momento da aula presencial para ajudá-lo, assim, é possível até aliar a flipped classroom à aprendizagem adaptativa.
Conforme o professor consegue visualizar de forma mais clara e objetiva a melhora no desempenho do aluno, consegue entender que é um resultado dessa soma de vantagens. Com o controle do conteúdo de estudo, ferramenta e momento de estudo, ter mais materiais, ter seu ritmo respeitado e interagir com os colegas, os alunos podem render mais, aprender mais. E, com isso, melhorar seus desempenhos em um processo de aprendizagem. Por essa razão, a flipped classroom impacta positivamente no cenário educacional e pode revolucionar a educação do futuro. As tecnologias de hoje estão redefinindo as aulas de amanhã, a educação a distância age ajudando nessa transformação, por isso países e organizações estão cada vez mais se aproximando desse modelo de ensino.
À medida que o alcance a mais alunos que sejam possibilitados a terem acesso a computadores e dispositivos móveis conectados à internet, mais oportunidades educativas e interativas se abrem para professores e alunos. Essa modalidade representa uma forte influência na geração de conhecimento no país e no mundo, com perspectivas interessantes e positivas. Espera-se que uma maior democratização do ensino a distância aconteça com o passar do tempo, bem como uma maior interação entre as diversas culturas quanto aos conhecimentos gerados.
Ferramentas como Fóruns, chats, museus e laboratórios virtuais estimulam o contato e favorecem de forma positiva as práticas de sala de aula invertida e amplia o acesso ao ensino e aprendizado de qualidade por um custo muito baixo ou mesmo nulo o que torna tudo muito mais atrativo e interessante em se tratando de educação de qualidade. Ainda no ensino aprendizado, o modelo de sala de aula invertida começa a ser muito popular, devido à forma como propõe uma reorganização da instrução aluno a aluno, bem como gerencia e organiza de forma mais eficiente o tempo em sala de aula.
Mudar o que está sendo feito há tantas décadas exigirá uma mudança de postura não só de professores, mas também dos alunos e isso de certa forma assusta mesmo, pois está se depositando no aluno maior responsabilidade e assim terão também maiores cobranças de retorno. Agora veremos nos próximos anos, mudanças maiores que devem ser marcados por um crescimento do compartilhamento de conteúdos, especificamente em relação ao EAD.
Moran (2014, 2015) considera a sala de aula invertida um dos modelos mais interessantes para misturar tecnologia com metodologia de ensino, pois concentra, no virtual, o que é informação básica, e, na sala de aula, atividades criativas e supervisionadas, uma combinação de aprendizagem por desafios, projetos, problemas reais e jogos. Fundamentado nessa informação na figura abaixo podemos ver essa mistura, a integração entre sala de aula invertida, metodologias e tecnologias, sendo o aluno a parte central do processo.
Fonte: https://nte.ufsm.br/images/PDF_Capacitacao/2016/RECURSO_EDUCACIONAL/Ebook_FC.pdf
Mesmo que pareça simples, a organização didática e a preparação da sala de aula invertida, o planejamento das atividades, a seleção das tecnologias e como serão utilizadas essas ferramentas, devem ser ajustadas de forma a serem pensadas no público alvo e assim serem ajustadas ao mesmo, pois se não houver o cuidado minucioso a cada detalhe e etapa da formação da sala de aula invertida, com certeza não terá o rendimento esperado de cada aluno. Abaixo o modelo de padrão lógico que se pode oferecer ao aluno para uma construção necessária dos saberes e a execução de tarefas práticas em sala de aula bem como a verificação de suas aprendizagens após a intervenção prática observada de perto pelo professor.
	Antes da Aula
	Durante a Aula
	Depois da Aula
	O professor organiza as aulas e ferramentas digitais, ou de materiais educativos a serem usadas pelos alunos e compreenderem os conceitos e os conteúdos.
	O professor organiza as atividades práticas para que os alunos desenvolvam respostas de maneira individual ou coletiva, priorisando a criatividade, discussão, experimentação e ensino.
	Os alunos recebem testes abertos, fechados ou mistos para a verificação das suas aprendizagens através das metodologias utilizadas.
	
	
	
Olhando agora de forma mais ampla e com um maior conhecimento sobre o assunto e as diversas vantagens encontradas na sala de aula invertida, podemos ver algumas dicas para implementar este método educacional. Cabe ao professor desenvolver o método da melhor forma possível para que o conteúdo renda, podendo inverter todas as aulas, intercalá-las com aulas normais ou “flippar” apenas uma no semestre.
No modo geral pensar na sala de aula invertida traz a ideia de que o ensino tradicional seja extinto, quando na verdade não é bem assim, o que acontece é a junção dos dois métodos em prol de um desenvolvimento pleno e satisfatório do aluno, adotar o método de sala de aula invertida significa centralizar o aluno como figura principal do ensino aprendizado papel esse que antes era direcionado apenas para o professor. Produzir o conteúdo para os alunos estudarem em casa sozinhos exige muito mais empenho do educador, os materiais  precisam ser muito mais claros, uma vez que o aluno não terá a quem recorrer de forma imediata para tirar dúvidas.
Na sala de aula invertida professores qualificados são mais importantes do que nunca, eles devem definir o conteúdo, as instruções e traçar as estratégias de interação de forma presencial e simplificada. Durante a aula, devem observar e dar feedback, além de avaliar de forma contínua o trabalho do aluno. Inverter uma sala de aula é muito mais do que a simples distribuição de conteúdo com antecedência, trata-se de uma abordagem abrangente que combina educação e novas tecnologias, priorizando princípios como pro atividade, colaboração e aprendizagem contínua. Toda atenção do aluno é primordial e da mesma forma como se distraem em sala de aula, também não aguentam ficar muito tempo seguido assistindo às aulas online. Por isso, prepare vídeos curtos para passar os conteúdos. Pesquisas apontam que filmes com 5 a 8 minutos de duração são ideais.
É importante ressaltar que fazer uma introduçãoe uma conclusão no vídeo é muito importante para um melhor entendimento do aluno, a introdução para caracterizar os principais tópicos que foram abordados no vídeo faz com que o aluno tenha uma maior flexibilidade no entendimento abordado no mesmo, assim a conclusão para ajudar os alunos a fixar os conceitos trabalhados se torna mais simples e eficaz.
Na metodologia de sala de aula invertida, ainda mais importante que produzir bom conteúdo para o aluno acessar em casa, é pensar em atividades que aproveitem cada segundo do encontro dos alunos com o professor em classe. Promover exercícios que estimule a interação da turma e, que fortaleçam a relação dos estudantes com o professor é essencial.
5.1.1 Ferramentas e recursos tecnológicos para usar em sala de aula
As ferramentas tecnológicas que podem ser usadas em sala de aula são muitas e variadas, é um leque muito extenso e que por vezes algumas não são ainda tão conhecidas como deveriam. Para isso o professor deve se manter sempre em condição de aprendizado e descoberta principalmente se tratando de tecnologia, o ideal é separar um tempo para pesquisar e conhecer alternativas que podem ser adequadas e eficientes para o desenvolvimento dos alunos. Muito importante também é ensinar os alunos a terem disciplina quanto a dominar e aplicar esses recursos no seu dia a dia de forma acadêmica e voltada para educação e aprendizado, inclusive como forma de preparo para o futuro. Confira alguns recursos tecnológicos para usar na sala de aula tradicional e como auxilio na sala de aula invertida.
· Conteúdos em nuvem
As “nuvens” são ferramentas de armazenamento online, permitem que um grande volume de dados seja disponibilizado para qualquer dispositivo que tenha acesso à internet, a qualquer momento sem que o aluno tenha a preocupação de onde e como ele irá acessar os conteúdos que precisar. Dessa forma, os estudantes podem acessar textos, vídeo aulas, exercícios, slides e outros conteúdos trabalhados dentro e fora da sala de aula, por exemplo. É possível configurar o acesso para que os alunos apenas visualizem ou também comentem e editem os conteúdos.
· Soluções digitais de leitura 
Temos ciência que a leitura é fundamental para uma boa formação, certo? Com os recursos tecnológicos, os conteúdos produzidos por diferentes fontes e abordando diversos assuntos ficam disponíveis de forma acessível e mais interativa. Os complementos, como vídeos, áudios, animações, simulações e mapas interativos, facilitam e aprofundam a aprendizagem, além de oferecerem maneiras diferenciadas de contextualizar os conteúdos.
Desenvolver e estimular esse hábito são fundamentais para que o aluno desenvolva esse hábito e possa tomar gosto em adquirir conhecimentos diversos, além de ajudar no aproveitamento em outras disciplinas. Mas não se deve simplesmente transpor as atividades comuns para a tela. Os professores devem buscar boas opções com estratégias que estimulem a curiosidade e vontade prazerosa do aluno na busca desses conhecimentos e despertem o desejo de aprender. Além disso, algumas soluções digitais de leitura oferecem relatórios em tempo real e monitoram as habilidades de leitura do aluno, o que torna mais fácil para o professor compilar dados e dar feedback mais eficaz para os alunos.
· Plataformas de ensino adaptativo
Com a capacidade de personalizar a forma de aprendizagem, essas plataformas usam sistemas inteligentes para perceber as dificuldades dos alunos a partir das suas interações e, assim, se ajustarem às suas necessidades. A plataforma de ensino adaptativo interpreta quando o aluno já demonstra domínio sobre determinados conceitos e dá esse conteúdo como finalizado. 
Caso contrário, se alguns conceitos não foram 100% compreendidos, a plataforma o ajuda com sugestões de vídeo aulas, animações ou textos sobre os conteúdos abordados, assim como exercícios para gravar os conceitos. Fazendo assim com que o aluno tenha um desenvolvimento pleno, pois tais plataformas são desenvolvidas pensadas de forma individual para lidar com cada aluno de forma diferenciada abordando a cada dificuldade do aluno e dando ao aluno a oportunidade de se desenvolver e assim ter seu desenvolvimento e aprendizado alcançado de forma eficaz.
· Aplicativos de estudo
No dias atuais existem diversos aplicativos que auxiliam no processo de aprendizagem, com testes focados em disciplinas específicas ou como preparação para vestibulares e Enem, assim também como auxilio no aprendizado e desenvolvimento do conhecimento de determinado assunto tratado em sala de aula. As opções de aplicativos e jogos que tornam o conteúdo escolar mais atrativo para o aluno de todas as fases do ensino são muito variadas. Há também a opção de os professores criarem os seus próprios jogos e testes tendo como base o conteúdo trabalhado. É só escolher a melhor alternativa para sua metodologia de ensino! 
Com os jogos on-line ou por apps, os aspectos que podem ser inseridos em sala de aula são desafios que estimulam os alunos a se superarem, além de manterem o foco nas tarefas para alcançarem objetivos. Um dos grandes benefícios dos aplicativos para a educação é o estímulo dos alunos a aprender mais assuntos de maneira diversificada e divertida. 
· Bancos de materiais
Nos bancos de aprendizagem, tanto professores quanto alunos podem acessar conteúdos digitais produzidos em todo o mundo. Por ter a separação por mídias, os educadores conseguem encontrar os materiais que podem ser usados com os recursos que existem na sala de aula, como animações, mapas, livros digitais e conteúdos para dispositivos. Podendo através de esse conteúdo adaptá-los de maneira a atender as necessidades dos seus alunos e ainda trazer conteúdo novo e atrativo.
· Projetores
Mais comum nas salas de aula algum tempo atrás, os projetores ainda podem ser usados para apresentar conteúdos no lugar da tradicional lousa, caso esteja disponível nas salas da escola. Assim, as aulas não ficam na “mesmice”, o ambiente fica diferente e as imagens mostradas atraem os olhares dos alunos, pode ter certeza! Planejar aulas com apresentações de slides, vídeos, filmes faz com que o aluno sinta vontade em aprender, estimula a criatividade do aluno, a curiosidade, e a atenção em participar de forma pró ativa da aula, outros métodos interativos que estejam relacionados às matérias dos livros, tratando sobre o conteúdo abordado no currículo escolar irá deixar o conteúdo atrativo e chamativo despertando o interesse do aluno.
6.0 
Considerações Finais
Pensando nos tempos atuais aos quais estamos vivendo e a necessidade pelo ensino a distância e o isolamento social, medidas necessárias no combate à epidemia do novo coronavírus, uma grande quantidade dos alunos de todo o mundo estão sem frequentar presencialmente a escola. Porém, estar em quarentena não significa estar de férias. Pelo contrário, é um excelente momento para trabalhar o foco dos alunos, o envolvimento dos pais, explorar diferentes formas de estudar em casa, e uma dessas ferramentas e formas é a sala de aula invertida.
Além das aulas, lições, atividades e exercícios que a própria escola vai enviar aos alunos neste período, existem diversos aplicativos no mercado que atuam como ferramentas virtuais no auxílio dos estudos em casa.  Hoje em dia é extensa a lista de aplicativos que ajudam alunos do ensino infantil, alguns apps são gratuitos, outros são pagos. Lembrando que, antes de qualquer coisa, é muito importante que a escola ajude o aluno a construir um cronograma de estudo e o mantenha ciente de que o recesso é fruto de uma pandemia e, portanto, não deve ser encarado como férias. Toda novidade causa estranhamento e isso é extremamente comum e aceitável, portanto, ao propor a metodologia de sala de aula invertida a pais, alunos e direção, é comum um pouco de resistência com o assunto. Argumentar a respeito dos benefícios do novo método de ensino e traçar um planejamento para ir introduzindo, aos poucos, o novo conceito na turma, e em toda comunidade escolar é crucial nessa apresentação desse novo

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