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1 UNIP – Universidade Paulista ENGENHARIA CIVIL ATIVIDADES PRÁTICAS SUPERVISIONADAS TÍTULO: FLAMBAGEM AUTORES: Anderson Henrique Araujo R.A B828BJ-7 Jackeline Neres Mascarenhas R.A C74357-7 Jessica Aparecida da Silva R.A B74BAB-3 Jefferson Gonçalves Pereira R.A T44351-2 2 SUMÁRIO INTRODUÇÃO 3 OBJETIVO 4 MÉTODO 5 DESENVOLVIMENTO 7 RESULTADOS 8 CONCLUSÃO 8 REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS 9 3 1. INTRODUÇÃO 1.1 FLAMBAGEM Alguns elementos estruturais podem estar submetidos a carga de compressão e, se forem comprimidos e esbeltos (peça onde a área de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento), a carga poderá ser grande o suficiente para ocasionar uma deflexão ou uma oscilação lateral. Mais especificamente, elementos estruturais compridos e denominados colunas, e a deflexão lateral que acontece é chamada flambagem. Muitas vezes a flambagem de uma coluna pode resultar em uma falha repentina e dramática de uma estrutura ou mecanismo e, por isso, é fundamental empregar especial atenção ao projeto de coluna para que estas possam suportar com segurança as cargas pretendidas sem sofrer flambagem. A carga axial máxima que uma coluna pode suportar quando está na iminência de sofrer flambagem é denominada carga crítica. Qualquer carga adicional provocará flambagem na coluna e, portanto, deflexão lateral. Uma coluna ideal significa uma coluna perfeitamente reta antes de receber a carga, feita de material homogêneo e na qual a carga é aplicada no centroide da seção transversal. Visto que uma coluna ideal é reta, teoricamente a carga axial P poderia ser aumentada até ocorrer falha por ruptura ou escoamento do material. Contudo, quando a carga crítica é atingida, a coluna está na iminência de se tornar-se instável. 4 2. OBJETIVO Os sistemas mecânicos e estruturas em geral quando estão sujeitos a cargas, podem ter falha por vários motivos, o que vai depender do material usado, do tipo de estrutura, das condições de apoio, entre outras considerações. Quando se projeta um elemento, é necessário que ele satisfaça requisitos específicos de tensão, deflexão e estabilidade. Membros extensos e esbeltos submetidos a uma força axial de compressão são nomeados de colunas e a deflexão lateral que sofrem é chamada de flambagem. Em geral a flambagem leva a um lapso imprevisto e trágico da estrutura. O experimento tem como objetivo analisar o comportamento de uma coluna especifica e definir a carga máxima suportada até que ocorra a Flambagem. Esta Atividade Pratica Supervisionada deve acrescentar conhecimento ao grupo no curso de Complemento de Resistência dos Materiais, já que este assunto é essencial para a formação e atuação de um Engenheiro Civil. 5 3. MÉTODO 3.1 A Madeira A madeira é fundamental para o desenvolvimento no decorrer de uma obra, seja na parte estrutural, como as escoras, ou na parte de acabamentos, como guarnições, portas e janelas. A madeira escolhida para realizar o experimento foi o cedrinho, bastante utilizada na construção civil para acabamentos (forros, guarnições, tabeiras). O cedrinho é simples de aplainar, serrar e lixar, porém, apresenta superfície de acabamento ruim, felpuda. Além de pouca durabilidade, devido à baixa resistência ao ataque de organismo xilógrafos. 3.2. Normas Brasileiras para peças de Madeiras Nas estruturas de madeira aplica-se a norma NB-11 (Cálculo e execução de estruturas de madeira), no qual, concerne à compressão axil de peças de seção simples, estabelece o seguinte: 3.2.1- Peças com esbeltes maior que a esbeltes limite: Fórmula de Euler: Com coeficiente de segurança, 3.2.2- Peças de média esbeltes: 6 onde Rc é o limite de resistência à compressão da madeira em peça curta (paralelo às fibras). Preconiza o emprego de um coeficiente de segurança, variável linearmente com a esbeltes e expresso por: 3.2.3 - Peças de pequena esbeltes ou peças curtas A norma admite considerar como limite de resistência à compressão o próprio valor Rc e fixa como o coeficiente de segurança a adotar, Para todos os efeitos a NB-11 admite que a tensão no limite de proporcionalidade tenha o valor A tabela a seguir dá, para as madeiras mais usadas no Brasil em peças estruturais, alguns de seus valores característicos. 7 4. DESENVOLVIMENTO A madeira (cedinho) foi cortada nas 35x1,5x1,5 cm para ser utilizada no experimento, visto que a altura máxima que a prensa permite é de 36 cm. Com a supervisão do técnico no laboratório do campus Unip em Limeira, foi feita a compressão da madeira (cedrinho) na máquina de compressão hidráulica. 8 Podemos observar em laboratório que a flambagem ocorreu quando atingiu a máxima de 0,97 toneladas. 5. RESULTADOS Analisou-se que o processo de flambagem iniciou com quando a carga aplicada pela prensa hidráulica chegou de 0,97 toneladas ou 970 kgf ou 9,51 kN (para g = 9,81). Logo após essa carga aplicada, a madeira iniciou o processo de rompimento da mesma, verificando que as cargas entre a flambagem e a ruptura do material são bem próximas. Por isso esse estudo é importante, para obter a carga máxima que um certo tipo de material suporta, e assim estabelecer segurança nos projetos de engenharia civil. Verificou-se também que a madeira utilizada suporta uma grande quantidade de carga aplicada. Apesar das dimensões serem pequenas, suportou quase uma tonelada de carga antes do processo de flambagem iniciar-se. Sendo assim, podemos dar ainda mais credibilidade ao uso da madeira em projetos de engenharia civil. 6. CONCLUSÃO Flambagem ou encurvadura é um acontecimento que acontece em peças esbeltas (peças onde a área de secção transversal é pequena em relação ao seu comprimento), quando sujeita a uma força de compressão axial. A flambagem ocorre quando a peça sofre flexão transversalmente devido à compressão axial. A flambagem é considerada uma instabilidade elástica, assim, o componente pode perder sua estabilidade sem que o material já tenha atingido a sua tensão de escoamento. Este colapso ocorrerá sempre na direção do eixo de menor momento de inércia de sua seção transversal. A tensão crítica para ocorrer a flambagem não depende da tensão de escoamento do material, mas do seu módulo de Young. 9 7. REFERÊNCIAS BIBLIOGRÁFICAS BEER, Ferdinand P.; JOHNSTON JR., E. Russell. Resistência dos materiais. 3. ed. São Paulo: Makron Books, 1995. 652 p. HIBBELER, R.C. Resistência dos Materiais, 3.º Ed., Editora Livros Técnicos e Científicos, 2000.
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