Buscar

Lesões Vesicobolhosas- curso estomatologia

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 12 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

3
Curso EAD
Estomatologia
Lesões Vesicobolhosas
Vesícula e bolha são lesões de crescimento superficial, contendo líquido no seu interior, 
sendo vesícula o termo para referir a lesão com até 3 mm, e bolha a lesão com mais do que 3 mm 
de diâmetro (Figura 1). As lesões vesicobolhosas em boca podem ter etiologia e curso clínico 
muito distintos. Algumas lesões podem se iniciar como vesículas (por exemplo o herpes) ou bolhas 
(por exemplo pênfigo vulgar e penfigóide benigno de mucosas), que posteriormente se rompem 
deixando um leito erosivo ou ulcerado. Outras lesões podem formar bolhas (por ex. mucocele) e 
regredir espontaneamente em alguns casos. 
Neste capitulo, abordaremos as lesões mais frequentes em que a observação de vesículas ou 
bolhas, durante o exame físico, é fundamental para a obtenção do diagnóstico. 
Algumas informações importantes para o diagnóstico são:
• Lesão única ou múltiplas.
• Qual a coloração do líquido? 
• Houve modificação no aspecto clínico da(s) lesão(ões)? 
FIGURA 1. Características de vesícula e bolha.
4
Curso EAD
Estomatologia
FIGURA 2. Mucocele em lábio inferior, 
sendo algumas (A e C) mais profundas e 
em formato de cúpula, e outra vegetante1 
de base séssil (B). A lesão também pode 
ser vista no palato (D).
Fonte: FO/UFRGS, Neville et al. (2009)
Mucocele (Fenômeno de extravasamento de muco) 
Essa é uma lesão muito comum na rotina clínica, especialmente em crianças. Surge a partir 
do rompimento do ducto excretor de uma glândula salivar menor, seguido pelo derramamento de 
mucina que fica acumulada no interior do tecido conjuntivo. Portanto, o principal fator etiológico 
é o trauma local que pode ser referido pelo paciente ou responsáveis. Contudo, em alguns casos, 
pode não ser identificado. 
Clinicamente, observa-se aumento de volume de coloração azulada ou translúcida, 
assintomática, que ocorre com maior frequência na mucosa labial inferior (Figura 2). Às vezes, essas 
lesões ocorrem no palato e no ventre de língua. As lesões superficiais, em alguns casos, rompem-
se e esvaziam seu conteúdo, mas comumente se enchem outra vez. Sua maior incidência é no sexo 
feminino e em crianças entre 8 e 14 anos de idade.
O aspecto clínico associado à história de remissão e recorrência, aliado ao exame 
histopatológico, confirma o diagnóstico definitivo. O tratamento consiste na remoção da lesão e 
das glândulas salivares menores circunvizinhas, que provavelmente foram as responsáveis pelo 
surgimento de lesão. Esta abordagem minimiza as recorrências, que são relativamente frequentes.
Rânula
A rânula também representa um fenômeno de extravasamento de muco. Entretanto, ocorre 
na região de assoalho de boca devido à ruptura de um ducto da glândula sublingual (glândula salivar 
maior). Da mesma forma que no mucocele, o fator etiológico também é o trauma local, que pode ser 
referido ou não ter sido percebido pelo paciente. Clinicamente, observa-se aumento de volume em 
assoalho de boca de coloração azulada ou translúcida, geralmente assintomático. O nome rânula 
deriva do aspecto clínico semelhante ao ventre de uma rã. Lesões mais profundas podem ter uma 
coloração semelhante a da mucosa adjacente (Figura 3A). Lesões extensas podem elevar a língua 
(Figura 3B). Pode ser referida história de aumento de volume seguido de remissão e ressurgimento 
da lesão. O diagnóstico é baseado nos aspectos clínicos da lesão. O tratamento é variado. Uma 
opção, mais radical, é a remoção da lesão juntamente com a glândula. Outra alternativa é criar, 
cirurgicamente, uma nova via de drenagem2 para a salivar chegar na cavidade bucal, procedimento 
chamado marsupialização3. Uma abordagem proposta mais recentemente é a micromarsupialização, 
a partir da qual se passa o fio de sutura através da lesão para criar uma via de drenagem e induzir a 
formação de epitélio em torno do fio, como se fosse um novo ducto excretor.
A B
DC
1Que cresce para fora.
2Escoamento de material líquido ou semifludo de uma lesão.
3Procedimento em que se remove uma parte da lesão, estabelecendo comunicação da sua porção central (cística) com o meio externo, favorecendo a drenagem.
5
Curso EAD
Estomatologia
FIGURA 3. A rânula se caracteriza como uma bolha localizada no assoalho bucal. Quando localizada mais 
profundamente, apresenta coloração semelhante a da mucosa normal adjacente (A). Lesões mais superficiais 
mostram coloração azulada (B), pois o muco pode ser visualizado por transparência. 
Fonte: FO/UFRGS, REGEZI,SCIUBA, JORDAN (2013)
A B
Herpes Labial Recorrente
O herpes labial é uma doença infecciosa causada pela infecção pelo vírus do herpes simples 
tipo I (HSV-1). A infecção inicial se dá pelo contato com lesões peribucais ativas. A maior parte dos 
pacientes se infecta e não desenvolve nenhuma manifestação, apenas 1% apresenta a manifestação 
primária (gengivoestomatite herpética aguda ou primária). Posteriormente, cerca de 45% das 
pessoas infectadas desenvolve a reativação do vírus, desencadeada por fatores como estímulos 
locais, exposição solar, imunossupressão, estresse, e alterações hormonais. Essa reativação é 
o herpes labial recorrente, que se caracteriza por lesões que afetam a região de transição entre 
pele e vermelhão de lábio. Em alguns casos, o herpes pode se manifestar no interior da boca. Os 
pacientes podem apresentar sinais e sintomas prodrômicos, que precedem a manifestação clínica 
em um período de 4 a 6 horas, tais como: prurido, ardência, dor e eritema na região. Clinicamente, 
as lesões se iniciam como múltiplas vesículas, que se rompem no intervalo de 24 a 48 horas, 
formando úlceras, que ressecam e tornam-se crostas que, em um período de 7 a 10 dias, involuem 
sem deixar nenhuma cicatriz (Figura 4). Os pacientes relatam quadros de recorrência usualmente 
no mesmo local. O diagnóstico é clínico baseado na história de recorrência e nas características 
descritas acima. Alguns pacientes apresentam poucas recorrências ao ano (de 1 a 3), porém outros 
apresentam quadros mensais de reativação do vírus e aparecimento de lesões. Nestes casos uma 
investigação sistêmica minuciosa bem como, avaliação dos possíveis efeitos desencadeadores 
se faze necessária. O tratamento envolve o uso de antivirais tópicos ou sistêmicos. Abaixo são 
descritos protocolos terapêuticos que podem ser utilizados nas lesões de herpes labial recorrente 
(Quadro1). Enfatizamos que a efetividade destas terapêuticas é maior quando o tratamento se 
inicia no momento dos sinais prodrômicos ou surgimento das primeiras vesículas. 
USO EXTERNO (APLICAÇÃO TÓPICA)
Aciclovir 50mg/g creme ...................................................................... 1 bisnaga
Aplicar uma camada sobre a lesão 5 vezes ao dia. Iniciar antes de as vesículas se romperem, e repetir o 
procedimento diariamente até a cicatrização da lesão.
USO INTERNO (VIA ORAL):
Aciclovir 200mg .......................................................................... 1 cx (25 comprimidos)
Tomar 1 comprimido de 2 a 5 vezes ao dia durante 5 dias.
Valaciclovir 500mg .....................................................................1 cx (10 comprimidos
Tomar 1 comprimido via oral a cada 24h por 5-7 dias).
6
Curso EAD
Estomatologia
Quadro 1. Prescrições sugeridas para herpes recorrente/secundário.
FIGURA 4. (A). Múltiplas vesículas na 
transição entre pele e lábio caracterizando 
o início da manifestação do herpes labial 
recorrente (A). Posteriormente, essas 
vesiculoas coalescem, rompem-se e 
depois formam crosta (B). A manifestação 
intrabucal do herpes, com aspecto 
ulcerativo, costuma afetar a mucosa 
ceratinizada (C e D).
Fonte: FO/UFRGS, Neville et al. (2009)
A B
DC
Pênfigo Vulgar
O pênfigo vulgar é uma doença auto-imune mucocutânea4 crônica que se caracteriza pela 
formação de bolhas intra-epiteliais. A etiologia é desconhecida, mas sabe-se que há produção 
de auto-anticorpos (IgG) reativos contra proteínas dos desmossomos. Esses anticorpos se ligam 
à proteína alvo e impedem a adesão entre as célulasepiteliais gerando a bolha intra-epitelial e 
levando o destacamento do epitélio de superfície. Clinicamente, afeta mais pacientes na quarta 
e quinta décadas de vida. Observa-se a formação de bolhas que se rompem facilmente, deixando 
áreas ulceradas e dolorosas (Figura 5). As bolhas raramente são vistas porque são frágeis e de 
curta duração. As lesões bucais precedem o surgimento das lesões cutâneas em 60% dos casos. 
Uma manobra clínica que pode nos auxiliar no diagnóstico de uma lesão como esta é o sinal de 
Nikolsky, que caracteriza-se pela tração delicada da mucosa clinicamente não afetada. Se, após 
alguns minutos, houver desprendimento da mucosa e produção de uma ferida, considera-se o 
sinal de Nikolsky positivo. Diante deste resultado conclui-se que se trata de uma doença que 
afeta a adesão epitelial, sendo pênfigo vulgar uma delas. Isso significa que o teste não é específico, 
persistindo a necessidade de descartar outras lesões autoimunes, especialmente o penfigóide 
benigno de mucosas. O diagnóstico final será obtido com a somatória das informações do exame 
clínico inicial e do exame histopatológico de uma biópsia parcial/incisional. Em alguns casos, se faz 
imunofluorescência direta, exame em que se pesquisa a presença dos auto-anticorpos no material 
da biópsia. O tratamento consiste na administração de corticóides tópicos e/ou sistêmicos, 
podendo ser associados ao uso de imunomoduladores. O prognóstico para os pacientes com 
pênfigo vulgar é reservado5 visto que, mesmo com a doença controlada, vários pacientes têm 
que manter o uso de terapia com corticóide de manutenção e, portanto, efeitos adversos a esse 
tratamento podem surgir, dentre eles tumores em função da imunossupressão.
4Doença que se manifesta em diferentes mucosas e também em pele
7
Curso EAD
Estomatologia
FIGURA 5. Lesões erosivas e ulceradas 
múltiplas em diferentes localizações na 
boca colocam pênfigo vulgar como uma 
das hipóteses a ser considerada (A, B 
e C). Na boca, dificilmente a doença é 
visualizada na fase de bolha. Em pele, a 
observação de bolhas é um sinal sugestivo 
de pênfigo vulgar (D).
Fonte: FO/UFRGS, Neville et al. (2009)
A B
DC
Penfigóide Benigno das Membranas Mucosas
O penfigóide benigno das membranas mucosas é uma doença auto-imune, mucocutânea, 
vesicobolhosa que afeta predominantemente as mucosas bucais (Figura 6) e conjuntivas 
(Figura 7A). A causa é desconhecida, mas sabe-se que a doença ocorre devido ao acúmulo de 
auto-anticorpos (imunoglobulinas) ou componentes do complemento ao longo da membrana 
basal do epitélio, levando a formação de bolhas entre o epitélio e o conjuntivo. As lesões bucais 
normalmente são crônicas e persistentes, e se apresentam como úlceras superficiais precedidas 
por bolhas. As bolhas raramente são vistas porque são frágeis e de curta duração. Lesões 
cutâneas também podem ser vistas, mas não são tão frequentes como no pênfigo (Figura 7B). O 
sinal de Nikolsky é positivo. As lesões podem deixar cicatrizes, especialmente as lesões oculares, 
bastante comuns ao longo do curso da doença. É uma doença de adultos/idosos e mais frequente 
nas mulheres. Para o estabelecimento do diagnóstico definitivo a realização de biópsia incisional 
e exame histopatológico é fundamental. O diagnóstico é confirmado histologicamente, muitas 
vezes sendo necessária também a imunofluorescência direta. O tratamento é realizado com 
imunossupressores e imunomoduladores tópicos e sistêmicos. Em um número considerável de 
casos há envolvimento exclusivo de gengiva, situação em que a aplicação tópica de corticóides 
pode controlar a doença de maneira eficaz.
5No contexto do pênfigo vulgar, prognóstico reservado significa que a previsão é de que não haja cura definitiva para a doença. As medicações visam 
controlar a doença.
FIGURA 6. Vesícula intrabucal (A, asterisco) 
observada no palato mole de paciente com 
penfigóide benigno de membranas mucosas.
O mais comum é identificar a doença 
na fase de úlceras/erosões (B, C e D), as 
quais geralmente estão associadas a dor 
importante. A apresentação de úlceras 
e erosões em gengiva, caracterizando 
gengivite descamativa (C e D), é bastante 
comum. O asterisco na figura B indica a 
papila incisiva, que persistiu após a extração 
dos dentes da região.
Fonte: FO/UFRGS, Neville et al. (2009)
A B
DC
8
Curso EAD
Estomatologia
FIGURA 7. O envolvimento da mucosa conjuntiva (A) pode levar à cicatrização com aderência entre 
pálpebra e mucosa conjuntiva (simbléfaro), que pode evoluir para cegueira, se não tratada. Lesões 
bolhosas podem ser vistas em pele (B). 
Fonte: Neville et al. (2009)
A B
Angina Bolhosa Hemorrágica
A angina bolhosa hemorrágica é uma doença bucal que se caracteriza por bolhas e/
ou vesículas contendo sangue. O paciente pode ou não referir dor. A etiopatogênese parece 
ser multifatorial, associando microtraumatismos, suscetibilidade individual e uso crônico de 
corticóides inalatórios. Alguns acreditam que estas lesões possam ter associação com diabetes 
e hipertensão. Clinicamente, as lesões tendem a ser mais observadas em adultos acima da 5ª 
década de vida, e localizam-se principalmente em palato mole e mucosa jugal. As bolhas se 
rompem naturalmente, resultando numa ulceração que repara não deixando cicatriz (Figura 8). 
O diagnóstico é clínico, mas, em alguns casos de recorrência ou mais atípicos, a biópsia pode ser 
realizada. Não possui tratamento específico e o prognóstico é muito bom.
9
Curso EAD
Estomatologia
A B
EDC
FIGURA 8. Casos ilustrando os diferentes estágios do curso clínico da angina bolhosa hemorrágica, desde a 
formação da bolha (A. B), seu rompimento (C), formação da úlcera (D) e cicatrização (E).
Fonte: FO/UFRGS
Agora, para finalizar, vamos organizar o raciocínio diagnóstico baseado nas questões 
colocadas no início deste capítulo:
• Lesão única ou múltipla?
• Qual a coloração do líquido? 
• Houve modificação no aspecto clínico da(s) lesão(ões)? 
10
Curso EAD
Estomatologia
QUAL O NÚMERO DE 
LESÕES?
QUAL A COLORAÇÃO
 DO LÍQUIDO? 
ÚNICA
TRANSLÚCIDA
• Mucocele
• Rânula
• Angina bolhosa hemorrágica
• Mucocele
• Rânula
• Herpes labial 
recorrente*
• Pênfigo vulgar*
• Penfigoide benigno de 
membranas mucosas*
• Herpes labial recorrente
• Pênfigo vulgar
• Penfigóide benigno de 
membranas mucosas
• Mucocele
• Rânula
• Angina bolhosa 
hemorrágica
MÚLTIPLAS
AZULADA ARROXEADA/
ENEGRECIDA
* dificilmente essas doenças são diagnosticadas na fase de vesícula/bolha, pois essas lesões rompem-se facilmente
11
Curso EAD
Estomatologia
HOUVE MODIFICAÇÃO NO ASPECTO 
CLINICO DA(S) LESÃO(ÕES)?
SIM
• Herpes labial recorrente
• Pênfigo vulgar
• Penfigoide benigno de 
membranas mucosas
• Angina bolhosa hemorrágica
Geralmente iniciam como lesões 
vesicobolhosas. Após rompimento, 
tornam-se úlceras.
Podem aumentar e diminuir de 
tamanho. Eventualmente rompem, 
liberam muco e cicatrizam.
• Mucocele
• Rânula
NÃO
Referências
Alberdi-Navarro et al, (2015).J, Gainza-Cirauqui ML, Prieto-Elías M, Aguirre-Urizar JM. Angina 
bullosa hemorrhagica an enigmatic oral disease. World J Stomatol, v.4, no.1, p.1-7, 2015
Almeida, Oslei P. Patologia Oral. Editora Artes Medicas 2016.
Cawson, Roderick A.; Odell, EW - Fundamentos Básicos de Patologia e Medicina Oral - Editora 
Livraria Santos Editora. 8ed. 2013
Coleman, C.C.; Nelson J. F. Princípios de diagnóstico bucal. Editora Guanabara Koogan, 1993.
Neville, Brad W.; Damm, Douglas D.; Allen, Carl N.; Bouquot, Jerry E. - Patologia Oral e Maxilofa-
cial - Editora Elsevier. 3ª ed., 2009.
Regezi, Joseph A.; Sciubba, James J.; Jordan, Richard C.K. - Patologia oral: correlações clínicopa-
tológicas - Editora Elsevier 6a ed. 2012.
12
Curso EAD
Estomatologia
TelessaúdeRS-UFRGS 
Coordenação Geral
Roberto Nunes Umpierre
Marcelo Rodrigues Gonçalves 
 
Gerência de Projetos
Ana Célia da Silva Siqueira
Coordenação Executiva
Rodolfo Souza da Silva
Coordenação do curso
Vinicius Coelho Carrard
Coordenação da Teleducação
AnaPaula Borngräber Corrêa
Conteudistas do Curso
Manoela Domingues Martins
Marco Antonio Trevizani Martins
Vinicius Coelho Carrard
Vivian Petersen Wagner
Conteudistas do Objeto Virtual de 
Aprendizagem 
Renata de Almeida Zieger
Fernando Neves Hugo
Stefanie Thieme Perotto
Karla Frichembruder
Vinicius Coelho Carrard
Manoela Domingues Martins
Marco Antônio Trevizani Martins
Revisores
Bianca Dutra Guzenski
Michelle Roxo Gonçalves
Otávio Pereira D’Avila
Thiago Tomazetti Casotti
A Equipe de coordenação, suporte e acompanhamento do Curso é formada por integrantes do 
Núcleo de TelessaúdeRS do Rio Grande do Sul (TelessaúdeRS/UFRGS) e do Programa Nacional de 
Telessaúde Brasil Redes.
Diagramação e Ilustração 
Carolyne Vasquez Cabral
Angélica Dias Pinheiro
Iasmine Paim Nique da Silva
Lorenzo Costa Kupstaitis
Projeto Gráfico
Iasmine Paim Nique da Silva
Lorenzo Costa Kupstaitis
Luiz Felipe Telles 
Design do Objeto Virtual 
de Aprendizagem
Lorenzo Costa Kupstaitis
Matheus Lima dos Santos Garay
Edição/Filmagem/Animação
Diego Santos Madia
Rafael Martins Alves
Bruno Tavares Rocha
Luís Gustavo Ruwer da Silva
Divulgação
Camila Hofstetter Camini 
Jovana Dullius
Design Instrucional
Ana Paula Borngräber Corrêa
Equipe de Teleducação
Angélica Dias Pinheiro
Ylana Elias Rodrigues
Equipe Responsável:
Dúvidas e informações sobre o curso
Site: www.telessauders.ufrgs.br
E-mail: ead@telessauders.ufrgs.br 
Telefone: 51 33082098

Outros materiais