Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
ABDOME AGUDO QUADRO CLÍNICO Dor, sensibilidade abdominal GERAL 1.CARACTERÍSTICA DA DOR Onde, pontual ou difusa, referida, progressiva, intermiteente ou abrupta, melhora com ingesta? ANAMNESE 2. DIARREIA, VOMITO, HEMATOQUEZIA, CONSTIPAÇÃO, MELENA? 3. HISTÓRIA CLÍNICA Cirurgia prévia, paridade 4. HISTÓRIA GINECOLÓGICA 5. UTILIZAÇÃO DE MEDICAMENTOS (Opioides, antinflamatórios, anticoagulantes) 6. ALCOLISMO/TABAGISMO INSPEÇÃO GERAL INSPEÇÃO DO ABD - verificar possivel peritonite. COR, HIDRATAÇÃO, SUDORESE AUSCULTA ABD PERCUSSÃO PALPAÇÃO TOQUE RETAL (Distensão, cicatrizes, eritema/edema, equimose) EXAME FÍSICO CLASSIFICAÇÕES Hemorrágico Obstrutivo Perfurativo Inflamatório Isquêmico LABORATORIAL IMAGEM Hemograma, eletrólitos, ureia, creatinina, amilase, lipase, função hepática, latato, gasometria, urina, urinocultura, HCG TC ABD, RX tórax, RX ABD, US ABD, US transvaginal EXAMES MONITORAR PRESSÃO INTRABDOMINAL Amanda Rodrigues Pereira Acadêmica de Medicina UFMT - Rondonópolis ABDOME AGUDO GERAL INFECIOSO CONDUTA Amanda Rodrigues Pereira Acadêmica de Medicina UFMT - Rondonópolis HEMORRÁGICO OBSTRUTIVO PERFURATIVO ISQUÊMICO Febre; Peritonite Anemia; Hipotensão Vômitos; Obstipação Dor intensa; Hipertimpanismo Dor intensa e difusa Antibiótico Reposição volêmica Dieta Zero Cirurgia Cirurgia TIPO SINTOMA CONDUTA BASE ABDOME AGUDO AN: Dor tipo cólica, náuseas e vômitos, distensão abdominal, parada de eliminação de flatus e fezes EF: timpanismo difuso, RHA aumentados no início e diminuidos após um tempo OBSTRUTIVOQUADRO CLÍNICO RX, TC abd sem contrate DIAGNÓSTICO Bridas, hérnias, neoplasias e invaginações ETIOLOGIA Medicação para sintomas Cirurgia na maioria dos casos CONDUTA Amanda Rodrigues Pereira Acadêmica de Medicina UFMT - Rondonópolis ABDOME AGUDO AN: Dor de aumento progressivo, sinais de hipovolemia US FAST TC abd Hemograma Coagulograma BHCG Eletrólitos Trauma, gravidez ectópica, cisto ovariano roto, ruptura espontânea do baço, tumor hepático roto, aneurismo aorta rota DX diferencial para outros ABD agudo Cirurgico na maioria dos casos FAST : procura sangue e líquido. Corte longitudinal no QSD (fígado, rim e espaço de Morisson) Corte longitudinal no QSE (baço e espaço esplenoreenal) Corte transverso suprapúbico (bexiga, recesso retrouterino e retrovesical) Corte transversol subxifoide (pericárdio e fígado) 1. 2. 3. 4. HEMORRÁGICOQUADRO CLÍNICO DIAGNÓSTICO ETIOLOGIA CONDUTA Amanda Rodrigues Pereira Acadêmica de Medicina UFMT - Rondonópolis ABDOME AGUDO AN: Dor de forte intensidade e súbida EF: Abd em tábua, hipertimpanismo difuso, parada de fezes e flatus, descompressão brusca +, joubert +. PERFURATIVOQUADRO CLÍNICO ETIOLOGIA TIPOS Amanda Rodrigues Pereira Acadêmica de Medicina UFMT - Rondonópolis Úlcera perfurada Doença inflamatória intestinal Corpo estranho EXAMES Hemograma Coagulograma RX TC de abd sem contraste ESOFÁGICO: GÁSTRICA INTESTINAL comprometimento do mediastino O TRATAMENTO É CIRÚRGICO APENDICITE AGUDA DOR REGIÃO FID + NÁUSES/VÔMITOS + ANOREXIA ALTERAÇÃO DO HÁBITO INTESTINAL + FEBRE ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIOFezes espessadas, Hiperplasia linfoide Matéria vegetal ou sementes Parasitas Neoplasma EXAME FÍSICO Blumberg +, Rovsing +, hiperestesia cutânea, defesa muscular, posição antálgica 1. Reposição hidroeletrolítica + dieta zero + antiemético e analgésico 2. ATB - em caso de abcesso/gangrena ou perfurada 3. Cirurgia aberta: complicada e sem melhora com ATB Laparoscópica: preferencial CONDUTA DIAGNÓSTICO OBSTRUÇÃO POR: CLÍNICO + US, TC de abd sem contraste Hemograma EAS BHCG COAGULOGRAMA COMPLICAÇÃO INFECÇÃO DO SÍTIO CIRURGICO Amanda Rodrigues Pereira Acadêmica de Medicina UFMT - Rondonópolis COLELITÍASE ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO É a presença de cálculos na vesículo, pode causar dor (cólica biliar), mesmo sem causar obstrução ou essa ser temporária. DEFINIÇÃO Signifca uma vesícula doente que precisa ser tratada cirurgicamente, quando sintomática Amanda Rodrigues Pereira Acadêmica de Medicina UFMT - Rondonópolis COLECISTITE AGUDA: obstrução do ducto cístico Dor QSD por mais de 24h, c/ ou s/ febre Murphy + Raramente apresenta icterícia Clínico US transabd. Hemograma; coagulograma; amilase, FosfA, GGT, função hepática e renal, eletrólitos Dor QSD por mais de 24h, c/ ou s/ febre Murphy + Mais chance de apressentar icterícia Clínico US transabd. CPRE Hemograma; coagulograma; amilase, FosfA, GGT, função hepática e renal, eletrólitos COLEDOCOLITÍASE: cálculo no ducto biliar COLANGITE: INFECÇÃO BACTERIANA CAUSADA POR UMA OBSTRUÇÃO QUADROQUADRO DXDX COLELITÍASE ABDOME AGUDOINFLAMATÓRIO TRATAMENTO Antibióticos Intervenção cirúrgica COLECISTITE AGUDA: (colescitectomia laparoscópica + colangiografia) TRIADE DE CHARCOT PENTADE DE REYNOLDS (dor abd, icterícia, febre) (charcot + hipotensão e alteração do estado mental) TTO: expansão volêmica, atb, drenagem imediata (CPRE, punção transparieto- hepática, cirurgia aberta) CARACTERÍSTICAS DE COLANGITE PANCREATITE AGUDA AN: Dor abdominal tipo faixa, progressiva e irradiada para o dorso náuseas, inchaço, febre EF: é comum desidratação, taquicardia e hipotensão. Sinal de alamer, grey-turner, cullen Cálculos biliares; Etanol CPRE Idiopático Pancreatite autoimune (crônica) Medicamentos Obstrução anatômica Exame clínico Hemograma, coagulograma, PCR, eletrólitos, função hepática e renal, FA, GGT, lipidograma, urina US (Ecoendoscopia ou colangiorresonacia se não vísivel na US), TC de abd c/ contraste, RNM ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO QUADRO CLÍNICOETIOLOGIA DiAGNÓSTICO Amanda Rodrigues Pereira Acadêmica de Medicina UFMT - Rondonópolis > OU = 2 CRITÉRIOS: DOR CARACTERÍSTICA, AMILASE OU LIPASE> OU = 3X O LIMITE, ACHADOS DE IMAGEM CONDUTA Internação - jejum se leve, nutrição se grave Reposição hidroeletrolítica Oximetria de puslo contínua Sonda nasogástrica Antiemético, analgesia vigorosa, IBP Estadiamento ATB se grave (não profilático) TTO cirúrgico (avaliar) Colecistectomia laparoscópica - em todos com pancreatite leve de natureza biliar. Antes, aguardar 4-6sem p/ resolução da pancreatite TTO CIRÚRGICO: PANCREATITE AGUDA ABDOME AGUDOINFLAMATÓRIO CRITÉRIOS DE RANSON CRITÉRIOS DE BALTHAZAR Amanda Rodrigues Pereira Acadêmica de Medicina UFMT - Rondonópolis 3+ CRITÉRIOS: PANCREATITE GRAVE 0,1,2 CRITÉRIOS: PANCRCEATITE LEVE DIVERTICULITE ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO AN: Dor abd, FIE, sinais de peritonite, mudança de hábito intestinal, febre EF: dor a descompressão dolorosa, plastrão. QUADRO CLÍNICO Hemograma (leucocitose), função renal, coagulograma, eletrólitos, TC, RX (complicações) NÃO REALIZAR COLONOSCOPIA EXAMES Amanda Rodrigues Pereira Acadêmica de Medicina UFMT - Rondonópolis NÃO COMPLICADA (s/ perfuração, fístula ou obstrução) CONDUTA Hidratação, analgesia e sintomáticos jejum 24-48h ATB G- e anaeróbios 7-10d Evitar morfina, usar meperidinha 4-6s após desaparecimento dos sintomas - INVESTIGAR TTO cirúrgico eletivo (cipro+metroVO) EMERGÊNCIA (perfurada, sangramento, obstrução) Avaliar conforme Hinchey HINCHEY I: Abcesso pericólico confinado HINCHEY II: Grande Abcesso que se estende para pelve HINCHEY III: Ruptura de abcesso pélvico ou pericólico com peritonite generalizada HINCHEY IV: Peritonite fecal por perfuração livre DRENAGEM DO ACESSO + ANTIBIÓTICO EV + OBSERVAR EVOLUÇÃO + CIRURGIA ELETIVA 6-8sem após crise ANTIBIÓTICO ORAL OU EV CIRURGIA: CIRURGIA CONDUTA CONFORME CLASSIFICAÇÃO DIVERTICULITE ABDOME AGUDO INFLAMATÓRIO sigmoidectomia/hemicolectomia esquerda (Hartman) Principal complicação: fístulas (colovesical)
Compartilhar