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CLARETIANO – REDE DE EDUCAÇÃO NOME DO ALUNO (A) GABRIELLE BELIATO CARDOSO RA DISCIPLINA FUNDAMENTOS E MÉTODOS DO ENSINO DE LÍNGUA PORTUGUESA E MATEMÁTICA PORTFÓLIO - CICLO 1 Maringá-PR 2021 INTRODUÇÃO Este trabalho visa compreender como a criança constrói seu percurso de interpretação da escrita, por meio dos níveis conceituais linguísticos propostos pelo referencial teórico da Psicogênese da Língua Escrita de Ferreiro e Teberosky e analisar e aplicar o referencial teórico da Psicogênese da Língua Escrita, por meio da análise de amostras de escritas infantis. DESENVOLVIMENTO 1 - Discussão dos vídeos da 1ª etapa. A psicogênese da escrita é uma teoria psicológica que aborda como os alunos se apropriam da escrita alfabética, contrariando a visão dos métodos tradicionais de alfabetização, por meio de seus estudos provocou mudanças radicais no modo de conceber a escrita, é o sujeito que aprende, mostrando que o ser não é passivo que recebe as informações prontas do meio, é um ser que possui concepções próprias e originais, descreve como o aprendiz se apropria dos conceitos e das habilidades de ler e escrever. Essa abordagem nos possibilita perceber a relação teoria- pratica, uma reflexão sobre a antiga concepção de ensino e aprendizagem. De acordo com a teoria o aluno é um ser cognoscitivo e reflexivo mesmo quando ainda não sabe ler e escrever convencionalmente, o alfabetizando pensa sobre o objeto do conhecimento, constrói hipóteses acerca da leitura e da escrita, portanto a aprendizagem cognitivista acontece por meio da construção do conhecimento, ações mentais ou físicas. Na teoria da psicogênese da língua escrita, fala se que a criança desde seus contatos com a escrita já tem a capacidade de construir e reconstruir hipóteses, sendo fundamental e oportunizando o alfabetizando até mesmo antes de saber grafar corretamente, havendo habilidades linguísticas, é como a criança constrói seu percurso da interpretação da escrita, sendo em níveis, Icônica e Garatuja, Pré-silábico, Silábico (sem e com valor sonoro), Silábico-alfabético, e Alfabético. 2- Análise das amostras de escrita da 2ª etapa). 1° Antônio - Hipótese Silábico-Alfabético; Na hipótese silábico-alfabético a criança compreende que as letras representam os sons de maneira silábica. A relação com a escrita é estabelecida através do uso de vogais e/ou consoantes na escrita de palavras. Tal hipótese é caracterizada pelo uso de consoantes e vogais, a possibilidade de acréscimo ou omissão de letras como também a atribuição do valor do fonema em determinas letras, como por exemplo, (kneca = caneca). É também um nível de transição que diversas vezes é confundido com erros de ortografia, todavia é uma fase para se tornar alfabetizado, desta forma apresentam recaídas principalmente na construção de textos. 2° Odirley - Hipótese Pré-silábica, Silábico-Alfabético e Alfabética respectivamente. Na hipótese pré-silábica, a relação com a escrita é estabelecida com a quantidade e tipo de grafismo e o aluno não procura correspondência com o som. A seguinte hipótese é caracterizada pela não relação entre escrita e fala, não distinção de letras desenhos e números, a escrita e o desenho possuem o mesmo significado, rabiscos e desenhos não legíveis, palavras sendo representações dos objetos sendo proporcionais aos mesmos (exemplo: formiga = palavra pequena, baleia = palavra grande), o uso de escritas idênticas para palavras diferentes, utilização das letras do próprio nome em todas as palavras, memorização da palavra para a leitura. Na hipótese silábico-alfabético a criança compreende que as letras representam os sons de maneira silábica. A relação com a escrita é estabelecida através do uso de vogais e/ou consoantes na escrita de palavras. Tal hipótese é caracterizada pelo uso de consoantes e vogais, a possibilidade de acréscimo ou omissão de letras como também a atribuição do valor do fonema em determinas letras como por exemplo, (kneca = caneca). É também um nível de transição que diversas vezes é confundido com erros de ortografia, todavia é uma fase para se tornar alfabetizado, desta forma apresentam recaídas principalmente na construção de textos. Na hipótese Alfabética a criança compreende a função social da escrita, escrever para que alguém leia, as principais características desta fase é omissão de letras de certas palavras (exemplo: arvore = avore), e em determinados casos troca-las por sons semelhantes (exemplo: Fivela = Vifela), e também a inversão de certas letras em uma dada silaba (exemplo: Aspirador = Sapirador), as frases podem ser escritas sem espaço entre as palavras, existindo uma determinada preocupação com a ortografia, o que se escreve não é exatamente o que se fala podendo haver algumas variações e o valor sonoro de todas ou quase todas as letras é reconhecido. 3º Fernando - Hipótese Silábico-Alfabético; Na hipótese silábico-alfabético a criança compreende que as letras representam os sons de maneira silábica. A relação com a escrita é estabelecida através do uso de vogais e/ou consoantes na escrita de palavras. Tal hipótese é caracterizada pelo uso de consoantes e vogais, a possibilidade de acréscimo ou omissão de letras como também a atribuição do valor do fonema em determinas letras, como por exemplo, (kneca = caneca). É também um nível de transição que diversas vezes é confundido com erros de ortografia, todavia é uma fase para se tornar alfabetizado, desta forma apresentam recaídas principalmente na construção de textos. 4º Pedro – Hipótese Silábico-Alfabético - Na hipótese silábico-alfabético a criança compreende que as letras representam os sons de maneira silábica. A relação com a escrita é estabelecida através do uso de vogais e/ou consoantes na escrita de palavras. Tal hipótese é caracterizada pelo uso de consoantes e vogais, a possibilidade de acréscimo ou omissão de letras como também a atribuição do valor do fonema em determinas letras como por exemplo, (kneca = caneca). É também um nível de transição que diversas vezes é confundido com erros de ortografia, todavia é uma fase para se tornar alfabetizado, desta forma apresentam recaídas principalmente na construção de textos 5º Daiana - Hipótese Pré-silábica e Hipótese Alfabética respectivamente; Na hipótese Pré-silábica, a relação com a escrita é estabelecida com a quantidade e tipo de grafismo e o aluno não procura correspondência com o som. A seguinte hipótese é caracterizada pela não relação entre escrita e fala, não distinção de letras, desenhos e números, escrita e desenho com o mesmo significado, rabiscos e desenhos não legíveis, palavras sendo representações dos objetos sendo proporcionais aos mesmos (exemplo: formiga = palavra pequena, baleia = palavra grande), o uso de escritas idênticas para palavras diferentes, utilização das letras do próprio nome em todas as palavras, memorização da palavra para a leitura. Na hipótese Alfabética a criança compreende a função social da escrita, escrever para que alguém leia, as principais características desta fase é omissão de letras de certas palavras (exemplo: arvore = avore), e em determinados casos troca-las por sons semelhantes (exemplo: Fivela = Vifela), e também a inversão de certas letras em uma dada silaba (exemplo: Aspirador = Sapirador), as frases podem ser escritas sem espaço entre as palavras, existindo uma determinada preocupação com a ortografia, o que se escreve não é exatamente o que se fala podendo haver algumas variações e o valor sonoro de todas ou quase todas as letras é reconhecido. 6º Talita - Hipótese silábica sem valor sonoro; Nesta hipótese a criança já consegue entender a escrita como representação gráfica da fala. O vínculo com a escritaé firmado por meio do uso de uma letra para cada som. Nessa fase as principais características são que a criança escreve com uma letra ou sinal cada sílaba, não atribui valor sonoro ao que escreve e usa pouca variedade e uma quantidade pequena de letras. Na hipótese silábica sem valor sonoro usam-se letras aleatórias, e durante a leitura são feitas pausas, usando um a três letras por pausa. 7º Cleonilda - (7 anos) Hipótese silábica com valor sonoro; Na hipótese silábica com valor sonoro a criança compreende que existe diferença nos sons das palavras e que elas são escritas de forma diferente. O vínculo com a escrita é constituído através da correspondência de uma ou mais letras para cada silaba de uma palavra. As características fundamentais desta hipótese são: associação entre a quantidade de silabas e letras, uso de vogais ou consoante/vogal equivalentes a alguma silaba da palavra e a oportunidade de se ler silabando. 8º Taís - Hipótese silábica sem valor sonoro; Nesta hipótese a criança já consegue entender a escrita como representação gráfica da fala. O vínculo com a escrita é firmado por meio do uso de uma letra para cada som. Nessa fase as principais características são que a criança escreve com uma letra ou sinal cada sílaba, não atribui valor sonoro ao que escreve e usa pouca variedade e uma quantidade pequena de letras. Na hipótese silábica sem valor sonoro usam-se letras aleatórias, e durante a leitura são feitas pausas, usando um a três letras por pausa. 9º Ricardo - Hipótese silábica com valor sonoro: Na hipótese silábica com valor sonoro a criança compreende que existe diferença nos sons das palavras e que elas são escritas de forma diferente. O vínculo com a escrita é constituído através da correspondência de uma ou mais letras para cada silaba de uma palavra. As características fundamentais desta hipótese são: associação entre a quantidade de silabas e letras, uso de vogais ou consoante/vogal equivalentes a alguma silaba da palavra e a oportunidade de se ler silabando. 10º Fábio - Hipótese Pré-silábica: Na hipótese pré-silábica, a relação com a escrita é estabelecida com a quantidade e tipo de grafismo e o aluno não procura correspondência com o som. A seguinte hipótese é caracterizada pela não relação entre escrita e fala, não distinção de letras, desenhos e números, escrita e desenho com o mesmo significado, rabiscos e desenhos não legíveis, palavras sendo representações dos objetos sendo proporcionais aos REFERÊNCIAS FERREIRO, E.; TEBEROSKY, A. A psicogênese da língua escrita. Porto Alegre: Artes Médicas, 197
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