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Alfabetização e Letramento-Aspectos Didáticos-Pedagógicos 2

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RENATA PEREIRA PEDRASSANI 
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CARACTERÍSTICAS DAS HIPÓTESES DE ESCRITA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - RO 
2021 
 
 
 Trabalho apresentado ao Centro 
Universitário Claretiano para a disciplina 
Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático-
Pedagógicos, ministrada pela Tutora Alessandra 
Correa Farago. 
 
Observando as hipóteses de escrita apresentadas no PEGE, percebe-se que o Antônio (adulto) está 
na fase alfabética, pois já domina a maioria das letras, e apesar de apresentar dificuldade na 
ortografia já se pode compreender o que ele quis escrever, assim como a pessoa que escreve a 
receita de vitamina. 
Já o Odirley está na fase pictórica porque não estabelece vínculo entre fala e escrita pensa que a 
escrita é outra forma de desenhar as coisas, a escrita nessa fase ocorre por meio das garatujas que 
são desenhos sem figuração, com mais algum tempo ele vai começar a utilizar pseudoletras onde a 
criança tenta representar letras que já viu, mas no entanto não conhece nenhuma. Nessa fase de 
início a criança acredita que a escrita serve para por no papel apenas nomes de coisas, objetos, 
animais..., elas não têm ideia que com a escrita podemos expressar tudo. 
No caso da Daiana, do Daniel e do Fábio, observa-se a fase pré-silábica pelo fato de usarem várias 
letras aleatórias para representar uma palavra, tem uma leitura global, ou seja, sabe que para 
escrever algo deve usar letras e não mais as garatujas ou desenhos, as vezes usam as letras do 
próprio nome para representar palavras, talvez porque são as que lembram (não conhecem, mas 
lembram da grafia), apresentam realismo nominal que os fazem pensar que algo grande deve ser 
escrito com muitas letras e algo pequeno com poucas letras, por exemplo, se for pedido para que 
escrevam BOI usarão muitas letras porque esse é um animal muito grande; já borboleta que é 
pequena vai ser escrita com poucas letras. 
Talita e Taís estão na fase silábica sem valor sonoro onde é usada uma letra para cada sílaba da 
palavra, e estas não representam correspondência com os fonemas (hipótese quantitativa); quando 
se trata de frases usam uma letra para cada palavra, pois para eles apenas uma letra já representa a 
menor unidade sonora. Apresentam conflitos quando vão escrever palavras monossílabas, pois já 
sabem que com uma letra apenas não escreveram nada e fica sem entender como devem proceder. 
Cleonilda e Ricardo também estão na fase silábica, porém a escrita deles tem valor sonoro, usa uma 
letra para cada sílaba, mas está vem relacionada com o som (hipótese qualitativa), nesses casos o 
uso das vogais ou das consoantes podem variar de aluno para aluno. 
 
Referências: 
COUTINHO, M. de L. Psicogênese da língua escrita: O que é? Como intervir em cada uma das 
hipóteses? Uma conversa entre professores. Disponível em: 
http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/20.pdf 
Vídeo Psicogênese da língua escrita: As hipóteses de escrita no contexto de sala de aula 
Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MQ18G-daLu0 
Vídeo Hipóteses de Escrita: Psicogênese da Língua Escrita - Emília Ferreiro e Ana Teberosky 
disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=78D0_wpgIrA 
http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/20.pdf
https://www.youtube.com/watch?v=MQ18G-daLu0
https://www.youtube.com/watch?v=78D0_wpgIrA
Comentário do professor 
Olá! Tudo bem? A atividade 1 ficou correta. Nessa atividade a proposta era indicar a 
hipótese das 12 amostras de escritas apresentadas no PEGE e caracterizá-las. Observe 
os aspectos que deveriam ser considerados: 
Escrita 1 O aluno apresenta escrita silábico-alfabética, ou seja, neste nível, o aluno já tem 
suas hipóteses muito próximas da escrita alfabética, uma vez que eles já conseguem 
fazer a relação entre grafemas e fonemas na maioria das palavras que escrevem, embora 
ainda oscilem entre grafar as unidades menores que a sílaba. 
Escrita 2 - O aluno apresenta escrita de garatujas com ideias elementares sobre a escrita, 
considera que escrever é a mesma coisa que desenhar. Também tem dificuldade em 
diferenciar letras e números e escreve usando garatujas e pseudoletras. 
Escrita 3 - O aluno apresenta escrita silábico-alfabética, ou seja, neste nível, o aluno já 
tem suas hipóteses muito próximas da escrita alfabética, uma vez que eles já conseguem 
fazer a relação entre grafemas e fonemas na maioria das palavras que escrevem, embora 
ainda oscilem entre grafar as unidades menores que a sílaba. 
Escrita 4 O aluno apresenta escrita alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre 
grafemas e fonemas, em alguns momentos até com dificuldades ortográficas. A 
preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-los, mas, sim, escrevê-los de 
forma convencional (ortograficamente correta). 
Escrita 5 O aluno apresenta escrita pré-silábica, ou seja, acredita que só é possível 
escrever nomes de objetos porque para ela a escrita serve para nomear as coisas. A 
criança não faz correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, 
pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo 
da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ela 
precisaria representar. 
Escrita 6 O aluno apresenta escrita alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre 
grafemas e fonemas, em alguns momentos até com dificuldades ortográficas. A 
preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-los, mas, sim, escrevê-los de 
forma convencional (ortograficamente correta). 
Escrita 7 O aluno apresenta escrita pré-silábica, ou seja, acredita que só é possível 
escrever nomes de objetos porque para ela a escrita serve para nomear as coisas. A 
criança não faz correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, 
pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo 
da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ela 
precisaria representar. 
Escrita 8 O aluno apresenta escrita silábica sem valor sonoro, ou seja, preocupa-se 
apenas com o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para representar cada 
sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de quantidade. 
Escrita 9 O aluno apresenta escrita silábica sem valor sonoro, ou seja, preocupa-se 
apenas com o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para representar cada 
sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de quantidade. 
Escrita 10 Apresenta uma dúbia interpretação à medida que não temos o registro de 
leitura realizado pelo aluno. Daí, para não termos uma indicação de hipótese, com alguma 
falsidade, eu considerarei os argumentos apresentados na análise da amostra, podendo 
indicar que o aluno apresenta escrita silábica com valor sonoro, ou seja, na medida em 
que começa a utilizar, na escrita das sílabas das palavras, letras que possuem uma 
correspondência com os sons representados, estando na fase silábica de qualidade. 
Escrita 11 O aluno apresenta escrita silábica com valor sonoro, ou seja, na medida em 
que começa a utilizar, na escrita das sílabas das palavras, letras que possuem uma 
correspondência com os sons representados, ele está na fase silábica de qualidade. 
Escrita 12 O aluno apresenta escrita pré-silábica, ou seja, não faz correspondência entre 
escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale 
ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo da qualidade, uma vez que as letras 
escolhidas não correspondem aos fonemas que ele precisaria representar. 
Abraços, profa. Alessandra C. Farago.

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