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RENATA PEREIRA PEDRASSANI 8083944 CARACTERÍSTICAS DAS HIPÓTESES DE ESCRITA SÃO MIGUEL DO GUAPORÉ - RO 2021 Trabalho apresentado ao Centro Universitário Claretiano para a disciplina Alfabetização e Letramento: Aspectos Didático- Pedagógicos, ministrada pela Tutora Alessandra Correa Farago. Observando as hipóteses de escrita apresentadas no PEGE, percebe-se que o Antônio (adulto) está na fase alfabética, pois já domina a maioria das letras, e apesar de apresentar dificuldade na ortografia já se pode compreender o que ele quis escrever, assim como a pessoa que escreve a receita de vitamina. Já o Odirley está na fase pictórica porque não estabelece vínculo entre fala e escrita pensa que a escrita é outra forma de desenhar as coisas, a escrita nessa fase ocorre por meio das garatujas que são desenhos sem figuração, com mais algum tempo ele vai começar a utilizar pseudoletras onde a criança tenta representar letras que já viu, mas no entanto não conhece nenhuma. Nessa fase de início a criança acredita que a escrita serve para por no papel apenas nomes de coisas, objetos, animais..., elas não têm ideia que com a escrita podemos expressar tudo. No caso da Daiana, do Daniel e do Fábio, observa-se a fase pré-silábica pelo fato de usarem várias letras aleatórias para representar uma palavra, tem uma leitura global, ou seja, sabe que para escrever algo deve usar letras e não mais as garatujas ou desenhos, as vezes usam as letras do próprio nome para representar palavras, talvez porque são as que lembram (não conhecem, mas lembram da grafia), apresentam realismo nominal que os fazem pensar que algo grande deve ser escrito com muitas letras e algo pequeno com poucas letras, por exemplo, se for pedido para que escrevam BOI usarão muitas letras porque esse é um animal muito grande; já borboleta que é pequena vai ser escrita com poucas letras. Talita e Taís estão na fase silábica sem valor sonoro onde é usada uma letra para cada sílaba da palavra, e estas não representam correspondência com os fonemas (hipótese quantitativa); quando se trata de frases usam uma letra para cada palavra, pois para eles apenas uma letra já representa a menor unidade sonora. Apresentam conflitos quando vão escrever palavras monossílabas, pois já sabem que com uma letra apenas não escreveram nada e fica sem entender como devem proceder. Cleonilda e Ricardo também estão na fase silábica, porém a escrita deles tem valor sonoro, usa uma letra para cada sílaba, mas está vem relacionada com o som (hipótese qualitativa), nesses casos o uso das vogais ou das consoantes podem variar de aluno para aluno. Referências: COUTINHO, M. de L. Psicogênese da língua escrita: O que é? Como intervir em cada uma das hipóteses? Uma conversa entre professores. Disponível em: http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/20.pdf Vídeo Psicogênese da língua escrita: As hipóteses de escrita no contexto de sala de aula Disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=MQ18G-daLu0 Vídeo Hipóteses de Escrita: Psicogênese da Língua Escrita - Emília Ferreiro e Ana Teberosky disponível em: https://www.youtube.com/watch?v=78D0_wpgIrA http://www.serdigital.com.br/gerenciador/clientes/ceel/arquivos/20.pdf https://www.youtube.com/watch?v=MQ18G-daLu0 https://www.youtube.com/watch?v=78D0_wpgIrA Comentário do professor Olá! Tudo bem? A atividade 1 ficou correta. Nessa atividade a proposta era indicar a hipótese das 12 amostras de escritas apresentadas no PEGE e caracterizá-las. Observe os aspectos que deveriam ser considerados: Escrita 1 O aluno apresenta escrita silábico-alfabética, ou seja, neste nível, o aluno já tem suas hipóteses muito próximas da escrita alfabética, uma vez que eles já conseguem fazer a relação entre grafemas e fonemas na maioria das palavras que escrevem, embora ainda oscilem entre grafar as unidades menores que a sílaba. Escrita 2 - O aluno apresenta escrita de garatujas com ideias elementares sobre a escrita, considera que escrever é a mesma coisa que desenhar. Também tem dificuldade em diferenciar letras e números e escreve usando garatujas e pseudoletras. Escrita 3 - O aluno apresenta escrita silábico-alfabética, ou seja, neste nível, o aluno já tem suas hipóteses muito próximas da escrita alfabética, uma vez que eles já conseguem fazer a relação entre grafemas e fonemas na maioria das palavras que escrevem, embora ainda oscilem entre grafar as unidades menores que a sílaba. Escrita 4 O aluno apresenta escrita alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre grafemas e fonemas, em alguns momentos até com dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-los, mas, sim, escrevê-los de forma convencional (ortograficamente correta). Escrita 5 O aluno apresenta escrita pré-silábica, ou seja, acredita que só é possível escrever nomes de objetos porque para ela a escrita serve para nomear as coisas. A criança não faz correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ela precisaria representar. Escrita 6 O aluno apresenta escrita alfabética, ou seja, apresenta todas as relações entre grafemas e fonemas, em alguns momentos até com dificuldades ortográficas. A preocupação não está em perceber os sons da fala e grafá-los, mas, sim, escrevê-los de forma convencional (ortograficamente correta). Escrita 7 O aluno apresenta escrita pré-silábica, ou seja, acredita que só é possível escrever nomes de objetos porque para ela a escrita serve para nomear as coisas. A criança não faz correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ela precisaria representar. Escrita 8 O aluno apresenta escrita silábica sem valor sonoro, ou seja, preocupa-se apenas com o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para representar cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de quantidade. Escrita 9 O aluno apresenta escrita silábica sem valor sonoro, ou seja, preocupa-se apenas com o aspecto quantitativo, marcando uma letra qualquer para representar cada sílaba da palavra, o que corresponde a um estágio silábico de quantidade. Escrita 10 Apresenta uma dúbia interpretação à medida que não temos o registro de leitura realizado pelo aluno. Daí, para não termos uma indicação de hipótese, com alguma falsidade, eu considerarei os argumentos apresentados na análise da amostra, podendo indicar que o aluno apresenta escrita silábica com valor sonoro, ou seja, na medida em que começa a utilizar, na escrita das sílabas das palavras, letras que possuem uma correspondência com os sons representados, estando na fase silábica de qualidade. Escrita 11 O aluno apresenta escrita silábica com valor sonoro, ou seja, na medida em que começa a utilizar, na escrita das sílabas das palavras, letras que possuem uma correspondência com os sons representados, ele está na fase silábica de qualidade. Escrita 12 O aluno apresenta escrita pré-silábica, ou seja, não faz correspondência entre escrita e pauta sonora nem no eixo da quantidade, pois o número de letras não equivale ao número de sílabas nem de fonemas, nem no eixo da qualidade, uma vez que as letras escolhidas não correspondem aos fonemas que ele precisaria representar. Abraços, profa. Alessandra C. Farago.
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