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Farmacologia
Profº Wesley Santos
1. HISTÓRIA DA FARMACOLOGIA.
Antiguidade: 1º doc. farmacêutico (±1500 a.C.).
Séc. 16 a.C: Papiro de Ebers (Egito).
Índia, Roma e Grécia: Hipócrates, ao sistematizar os
medicamentos narcóticos, febrífugos e purgantes, inaugurou
uma nova era para a cura de enfermidades.
12:44 2
Século X: Foram criadas as primeiras boticas (Farmácias) 
na Espanha e França. 
Jesuítas: os 1ºs a instituir enfermarias e boticas em seus 
colégios.
12:44 3
Metade do século XIX: Carl Binz estuda a Quinina e o 
envenenamento pelo cianeto.
1897: Felix Hoffman sintetiza o ácido acetilsalicílico, 
conhecido hoje como AAS®.
1928: Fleming descobre a penicilina, usada futuramente 
para combater diversas infecções.
12:44 4
Essas descobertas foram de extrema importância para
o avanço tecnológico, para que atualmente esses
medicamentos fossem usados de maneira correta, na
dosagem certa, prevenindo e combatendo as patologias
diversas.
12:44 5
2. LEGISLAÇÃO
Decreto nº 94406/87, que regulamenta a Lei nº 7498 de
25/06/1986, que dispõe sobre o exercício da profissão de
enfermagem, e dá outras providencias;
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem, que
entrou em vigor com a Resolução COFEN nº 160, de
12/05/1993;
Resolução Cofen nº 225, de 28/02/2000, que dispõe sobre
cumprimento de prescrição medicamentosa/ terapêutica a
distância.
Código de Ética dos Profissionais de Enfermagem traz
aspectos que direcionam a atuação à execução do preparo e da
administração dos medicamentos, segundo a Resolução
COFEN nº311/2007.
12:44 6
3. DEFINIÇÕES BÁSICAS
• MEDICAMENTO: É toda a substância que, introduzida
no organismo humano, vai preencher uma das
seguintes finalidades:
✓Preventiva: quando evita o aparecimento de doenças
ou reduz a gravidade da mesma.
✓Diagnóstica: localiza a área afetada.
✓Terapêutica: quando é usada no tratamento da
doença.
✓Paliativa: quando diminui os sinais e sintomas da
doença mas não promove a cura.
12:44 7
• DROGA: É toda substância originada do reino animal,
vegetal e mineral que poderá ser transformada em
medicamento.
• PRÓ-DROGA: substância química que precisa
transforma-se no organismo a fim de tornar-se uma
droga ativa.
12:44 8
• DOSE: É uma determinada quantidade de
medicamento introduzida no organismo
Efeito Terapêutico;
Promover Alterações/Modificações.
Funções do Organismo;
Metabolismo Celular.
• POSOLOGIA: É o estudo das doses.
✓Dose Máxima: É a > quantidade de uma droga
✓ Efeitos Terapêuticos. 
Dose Mínima: É a < quantidade de uma droga
✓ Efeitos Terapêuticos.
Dose Tóxica: É a > quantidade de uma droga
Efeitos Adversos.
✓Dose Letal: Leva o organismo a morte.
CV
CV
CV
CV
CV
CV
CV
12:44 9
• FÓRMULA FARMACÊUTICA: é o conjunto de
substâncias que compõem a forma pela qual os
medicamentos são apresentados e possui os
seguintes componentes:
✓O princípio ativo (agente químico);
✓O corretivo (sabor, corantes, açúcares);
✓O veículo (dá volume, em forma de talco, pós).
12:44 10
• FORMA FARMACÊUTICA: é a maneira física pela qual 
o medicamento se apresenta. 
Ex: Lasix® - comprimido, Binotal® - suspensão. 
• REMÉDIO: Todo meio usado com fim de prevenir ou 
de curar as doenças.
12:44 11
• PRESCRIÇÃO MEDICAMENTOSA: é o documento ou
a principal fonte de informações sobre a terapia
medicamentosa realizada pelo paciente.
Deve constar:
✓O nome do paciente;
✓O data da prescrição;
✓O registro;
✓O nome do medicamento;
✓A dose;
✓A frequência;
✓O horário da administração;
✓A assinatura e carimbo do profissional.
OBS: Só poderá ser verbal em situação de emergência.12:44 12
• PRINCÍPIO ATIVO (FÁRMACO): É a substância que
existe na composição do medicamento, responsável
por seu efeito terapêutico.
• MEDICAMENTOS SIMPLES: Aqueles usados a partir
de um único fármaco.
Ex. Xarope de Vitamina C.
12:44 13
• MEDICAMENTO COMPOSTO: São aqueles preparados
a partir de vários fármacos.
Ex.: Comprimido de Ácido Salicílico+ Cafeína.
• MEDICAMENTO DE USO EXTERNO (TÓPICO): São
aqueles aplicáveis na superfície do corpo ou nas
mucosas. Ex.: Cremes, Xampus...
12:44 14
• MEDICAMENTOS DE USO INTERNO: São aqueles que
se destinam à administração no interior do organismo
por via bucal e pelas cavidades naturais (vagina,
nariz, ânus, ouvidos, olhos etc.)
• MEDICAMENTOS DE MANIPULAÇÃO: São aqueles
preparados na própria farmácia, de acordo com
normas e doses estabelecidas por farmacopeia ou
formulários e com uma designação uniforme.
12:44 15
• ADIÇÃO: Efeito combinado de dois fármacos.
• EFEITO ADVERSO OU INDESEJADO: Ação diferente
do efeito planejado.
• POTENCIALIZAÇÃO: Efeito que ocorre quando um
fármaco aumenta ou prolonga a ação de outro
fármaco.
• EFEITO COLATERAL: Efeito imprevisível que não está
relacionado à principal ação do fármaco.
12:44 16
• MEDICAMENTOS PLACEBOS: São substâncias ou
preparações inativas, administradas para satisfazer a
necessidade psicológica do paciente de tomar
drogas.
• MEDICAMENTOS HOMEOPÁTICOS: são preparados a
partir de substâncias naturais provenientes dos
reinos animal, vegetal e mineral, e não apenas plantas
como muitos acreditam.
12:44 17
• MEDICAMENTO FITOTERÁPICO: São medicamentos
obtidos a partir de plantas medicinais. Eles são
obtidos empregando-se exclusivamente derivados de
droga vegetal (extrato, tintura, óleo, cera, exsudato,
suco, e outros).
12:44 18
• MEDICAMENTO: DE REFERÊNCIA OU DE MARCA; 
GENÉRICO E SIMILAR.
12:44 19
Exemplo
12:44 20
• NOME FANTASIA OU COMERCIAL: é aquele
registrado e protegido internacionalmente e que
identifica um medicamento como produto de uma
determinada indústria. Um mesmo medicamento pode
ser comercializado sob muitos nomes de fantasia.
12:44 21
EXEMPLO
Nome genérico: Paracetamol
Nome químico: 4-hidroxiacetanilida, p-acetilaminofenol, 
N-acetil-p-aminofenol
Nome de fantasia: Tylenol®
12:44 22
4. ORIGEM DOS MEDICAMENTOS
• SEGUNDO A SUA ORIGEM OS MEDICAMENTOS
PODEM SER:
✓NATURAIS: plantas, animais e minerais.
Ex: Insulinas.
✓SINTÉTICOS: são resultados exclusivamente do
trabalho de laboratórios.
Ex: alguns antibióticos.
✓SEMI-SINTÉTICOS: resultam de alterações produzidas
em substâncias naturais, com a finalidade de
modificarem as características das ações por elas
exercidas.
12:44 23
5. AÇÃO DOS MEDICAMENTOS
• OS MEDICAMENTOS PODEM TER DOIS TIPOS DE
AÇÃO.
✓AÇÃO LOCAL: quando um medicamento atua no
próprio local em que é aplicado (na pele ou mucosa),
sem passar pela corrente sanguínea, ou quando age
diretamente no sistema digestório.
✓AÇÃO GERAL OU SISTÊMICA: quando um
medicamento precisa ser absorvido e entrar na
corrente sanguínea para, só depois, chegar ao local
onde irá agir.
12:44 24
TIPOS DE AÇÃO LOCAL
• ANTI-SÉPTICO: Impede o desenvolvimento de
microorganismos. Ex: álcool iodado.
• ADSTRINGENTE: Medicamento que contrai o tecido.
Ex: loção para fechar os poros.
• IRRITANTE: Medicamentos que irritam os tecidos.
• PALIATIVO: Aplicado no local para alívio da dor.
• EMOLIENTE: Lubrifica e amolece o tecido.
• ANESTÉSICO: Paralisa as terminações nervosas
sensoriais.
12:44 25
TIPOS DE AÇÃO GERAL 
OU SISTÊMICA
• ESTIMULANTE: aumentam a atividade de um órgão ou
tecido. Ex: Cafeína estimula o SNC.
• DEPRESSOR: diminuem as funções de um tecido ou
órgão. Ex.: Morfina deprime o SNC.
• CUMULATIVO: medicamento cuja a eliminação é mais
lenta do que sua absorção, e a concentração do mesmo
vai aumentando no organismo. Ex.. Digitalina.
• ANTI-INFECCIOSO: Capaz de destruir os microrganismos
responsáveis por uma infecção.
• ANTAGÔNICOS: Quando as duas ou mais substâncias
administradas têm efeito contrário.
12:44 26
6. FORMAS DE APRESENTAÇÃO DOS 
MEDICAMENTOS
12:44 27
ALGUMAS FORMAS
12:44 28
7. AÇÕES TERAPÊUTICAS MAIS 
COMUNS
• CURATIVA OU ESPECÍFICA: remove o agente
causador da doença. Ex.: Antibiótico.
• PALIATIVA OU SINTOMÁTICA: alivia determinados
sintomas de uma doença. Ex.: Analgésicos.
• SUBSTITUTIVA: repõesubstancias que se encontram
ausentes. Ex.: Insulina.
12:44 29
8. NOÇÕES DE FARMACOLOGIA
• FARMACOLOGIA: é o estudo científico das drogas,
de onde elas vêm, sua natureza, sua composição
química, a ação esperada, seus efeitos desejáveis e
indesejáveis, e seus usos.
Questões Fundamentais:
(1) O que a droga fará com o organismo?
(2) O que o organismo fará com a droga?
Duas grandes subdivisões:
Farmacocinética (2).
Farmacodinâmica (1).
12:44 30
PRINCÍPIOS BÁSICOS DA 
FARMACOTERAPIA
A terapia com drogas deve ser bem
planejada, segura e conveniente, e
promover uma boa cooperação do
paciente.
12:44 31
FATORES AVALIADOS
Idade e Sexo;
Características físicas;
Dieta e estado nutricional;
Fatores genéticos;
Respostas e reações anteriores a tratamentos com drogas;
Outras drogas em uso que podem desencadear interações 
medicamentosas;
A influencia de doenças existentes e preexistentes;
Estado de saúde e padrões gerais de vida;
Efeitos indesejáveis e toxico das drogas em questão;
Fertilidade, gravidez e amamentação;
Cooperação do paciente.12:44 32
EFEITOS INDESEJÁVEIS OU ADVERSOS
• EFEITOS COLATERAIS.
• EFEITOS TÓXICOS.
✓Toxicidade a tecidos, órgãos e sistemas de órgãos;
✓Toxicidade durante a gravidez;
✓Efeitos mutagênicos.
• META-REAÇÕES.
✓Alergias a drogas;
✓Defeitos genéticos que resultam em meta-reações;
✓Ação paradoxal da droga.
• DEPENDÊNCIA DA DROGA.
• TOLERÂNCIA.
12:44 33
POPULAÇÕES ESPECIAIS DE 
PACIENTES
• PACIENTES 
VULNERÁVEIS;
• RECÉM-NASCIDOS E 
CRIANÇAS;
• MULHERES GRÁVIDAS E 
EM PERÍODO DE 
AMAMENTAÇÃO;
• PACIENTES COM 
COMPROMETIMENTO 
HEPÁTICO E RENAL;
• IDOSOS.
12:44 34
COMO AS DROGAS FUNCIONAM
• As drogas precisam influenciar as funções corpóreas
para terem um efeito terapêutico. Esse tipo de
influência pode ser quantitativo, mas nunca pode ser
qualitativo.
• Quantitativo: influenciar positivamente aquilo que o
processo da doença alterou de maneira negativa.
• As drogas podem nos processos fisiológicos:
✓Aumentar ou Estimular;
✓Diminuir, Inibir, ou Bloquear.
12:44 35
IMPORTANTE
Para que as drogas façam de fato efeito na fisiologia do
organismo, elas precisam interagir com áreas-alvo
específicas (receptores de drogas).
12:44 36
TIPOS DE RECEPTORES DE DROGAS
• RECEPTORES DE LIGANTES 
ESPECÍFICOS.
✓NEUROTRANSMISSORES;
✓HORMÔNIOS;
✓AUTACÓIDES;
✓RECEPTORES DE 
MEMBRANA;
• RECEPTORES 
INTRACELULARES.
• RECEPTORES DE ENZIMAS.
• RECEPTORES CARREADORES 
DE TRANSPORTE.12:44 37
9. FARMACOCINÉTICA
• É O CAMINHO QUE O MEDICAMENTO FAZ NO
ORGANISMO.
• AS ETAPAS FARMACOCINÉTICAS:
✓Absorção;
✓Distribuição;
✓Metabolismo ou Bio-Transformação;
✓Excreção.
12:44 38
ABSORÇÃO
É A PRIMEIRA ETAPA QUE COMEÇA COM A ESCOLHA
DA VIA DE ADMINISTRAÇÃO ATÉ O MOMENTO QUE A
DROGA ENTRA NA CORRENTE SANGUÍNEA.
12:44 39
ABSORÇÃO
• EXISTEM FATORES QUE INTERFEREM NESSA
ETAPA, DENTRE ESTES TEMOS:
✓O pH do meio;
✓Forma farmacêutica;
✓Patologias (úlceras por exemplo), dose da droga a ser
administrada;
✓Concentração da droga na circulação sistêmica;
✓Concentração da droga no local de ação;
✓Distribuição da droga;
✓Característica química da droga.
12:44 40
ABSORÇÃO
• EFEITO DE PRIMEIRA PASSAGEM: É a metabolização
do medicamento pelo fígado e pela microbiota
intestinal, antes que o fármaco chegue à circulação
sistêmica.
• AS VIAS DE ADMINISTRAÇÃO QUE ESTÃO SUJEITAS
A ESSE EFEITO SÃO: via oral e via retal (em
proporções bem reduzidas).
12:44 41
BIODISPONIBILIDADE
É A FRAÇÃO DA DOSE ADMINISTRADA ORALMENTE
DO MEDICAMENTO QUE, DE FATO, ALCANÇA A
CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA SISTÊMICA.
• UMA MEDICAÇÃO É ADMINISTRADA POR VIA
ENDOVENOSA.
✓Biodisponibilidade é de 100%.
• UMA MEDICAÇÃO É ADMINISTRADA POR OUTRAS
VIAS (COMO A VIA ORAL, POR EXEMPLO).
✓Biodisponibilidade diminui.
o Absorção incompleta
o Metabolismo de 1ª passagem.12:44 42
DISTRIBUIÇÃO
A droga é distribuída no organismo através da
circulação.
O processamento da droga no organismo passa em
primeiramente nos órgãos de maior vascularização
(como SNC, pulmão, coração) e depois sofre
redistribuição aos tecidos de menos irrigação (tecido
adiposo por exemplo).
É nessa etapa em que a droga chega 
ao ponto onde vai atuar. 
12:44 43
METABOLISMO OU 
BIO-TRANSFORMAÇÃO
FASE ONDE A DROGA É TRANSFORMADA EM UM
COMPOSTO MAIS HIDROSSOLÚVEL PARA A
POSTERIOR EXCREÇÃO.
• OCORRE EM DUAS FASES:
✓Fase 1: etapas de oxidação, redução e hidrólise;
✓Fase 2: conjugação com o ácido glicurônico.
O fígado é o órgão que prepara a droga para a
excreção.
12:44 44
EXCREÇÃO
É o processo no qual os metabólitos oriundos do
medicamento são eliminados. É o último dos quatro
processos cinéticos.
• As drogas podem ser excretadas de várias maneiras:
✓Pelos pulmões , rins e trato gastrointestinal;
✓Secreções corporais (saliva, lágrimas, suor,...).
• Característica da excreção:
✓A concentração de uma drogaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaaa
é > no(s) órgão(s) que a excreta(m)aaaaaaaaaaaaaaaaaa
do que no resto do organismo.
Toxicidade de uma droga
Detectada em 1º lugar nesses órgãos.12:44 45
10. FARMACODINÂMICA
É o estudo dos mecanismos relacionados às drogas,
que produzem alterações bioquímicas ou fisiológicas
no organismo.
A INTERAÇÃO, A NÍVEL CELULAR
Medicamento + Componentes Celulares = Ação do
Proteínas, Fármaco
Receptor-Alvo Enzimas, etc.
A resposta decorrente dessa ação é o efeito do
medicamento.
12:44 46
FARMACODINÂMICA
12:44 47
AFINIDADE E ATIVIDADE INTRÍNSECA
AFINIDADE: é a capacidade da droga ou fármaco de se
ligar ao seu alvo, no modelo “chave-fechadura”.
ATIVIDADE INTRÍNSECA: é a capacidade de, uma vez
ligado, a droga promover uma ação dentro da célula.
IMPORTANTE: Um fármaco ou droga não cria uma ação
no metabolismo da célula, ele altera atividades que já
são desempenhadas pelas células.
12:44 48
AGONISTA E ANTAGONISTA
• AGONISTAS:
✓Quando um fármaco possui afinidade e atividade
intrínseca positiva, ou seja, agonistas se ligam aos
alvos e promovem uma ação celular.
Efeitos farmacológicos.
• ANTAGONISTAS:
✓São fármacos que possuem afinidade, mas a
atividade intrínseca é igual à zero. Esses fármacos se
ligam aos seus alvos, mas não promovem ação
celular.
Possuem efeitos farmacológicos.
12:44 49
ANTAGONISTA
Ao se ligarem a seus sítios alvos
podem estar bloqueando a
atividade de alguma outra
substância que promoveria
outra ação nesse sítio.
Ex: fármacos anti-histamínicos
(antialérgicos).
Se ligam a receptores e
bloqueia a ligação de alérgenos
nesses receptores, assim seu
efeito biológico é conter a
alergia.12:44 50
11. VIAS DE ADMINISTRAÇÃO DE 
MEDICAMENTOS.
12:44 51
• VIA ORAL (Via Enteral):
Os medicamentos são absorvidos pela 
mucosa do trato gastrointestinal. 
✓VANTAGENS:
o Maior segurança, comodidade e economia;
o Estabelecimento de esquemas 
terapêuticos fáceis de serem cumprido 
pelos paciente;
o Absorção intestinal favorecida pela grande 
superfícies de vilosidade intestinal. 
12:44 52
VIA ORAL
✓Desvantagens:
o Apresentação de efeitos adversos (náuseas, vômitos 
e diarreias), pela irritação da mucosa;
o Variações do grau de absorção conforme:
Ação da enzima digestiva;
Plenitude ou não gástrica;
Tipo da formulação farmacêutica;
pH;
Necessidade da cooperação doaaaaaaaaaaaaaaa
paciente.
12:44 53
VIA ORAL
Fatores como outros medicamentos e a alimentação,
afetam a forma de absorção dos medicamentos depois
de sua ingestão oral.
A absorção começa na boca e no estômago, mas ocorre
principalmente no intestino delgado.
12:44 54
VIA SUBLINGUAL (Via Enteral)
OS MEDICAMENTOS SÃO ABSORVIDOS PELA
MUCOSA ORAL.
• VANTAGENS:
✓Absorção rápida de substâncias hidrossolúveis;
✓Redução de bio-transformação do princípio ativo do
fígado, por atingir diretamente a circulação sistêmica.
12:44 55
VIA SUBLINGUAL
• DESVANTAGENS:
✓Imprópria para substâncias irritantes ou de sabores
desagradáveis.
IMPORTANTE: O medicamento ingressadiretamente na
circulação geral, sem passar através da parede
intestinal e pelo fígado.
12:44 56
VIA RETAL (Via Enteral)
OS MEDICAMENTOS SÃO
ABSORVIDOS PELA MUCOSA
RETAL.
• VANTAGENS:
✓Administração de 
medicamentos a pacientes 
inconscientes ou com 
náuseas e vômitos, 
particularmente em lactantes;
✓Redução da biotransformação
do princípio ativo pelo fígado, 
por atingir diretamente a 
circulação sistêmica.12:44 57
VIA RETAL
• DESVANTAGENS:
✓Absorção irregular e
incompleta;
✓Irritação da mucosa retal.
IMPORTANTE: Muitos medicamentos que são
administrados por via oral podem ser administrados por
via retal, em forma de supositório. Em razão do
revestimento delgado e da abundante irrigação
sanguínea do reto, o medicamento é rapidamente
absorvido.
12:44 58
VIA PARENTERAL
• AS VIAS PARENTERAIS, não utilizam o tubo
digestivo, e compreendem as acessadas por injeção
(intravenosa, intramuscular, subcutânea, entre
outras).
• VIAS PARENTERAIS MAIS UTILIZADAS:
intramuscular, endovenosa, subcutânea e
intradérmica.
• VIAS PARENTERAIS DE COMPETÊNCIA MÉDICA:
intratecal (intraraquidiana); intraperitoneal,
intraóssea, epidural, intra-cardíaca e endotraqueal.
12:44 59
VIA PARENTERAL
• VANTAGENS:
✓Pode ser utilizada na administração de medicamentos
não absorvíveis no trato digestivo.
✓Possibilita a administração de medicamentos sem a
cooperação do paciente e a reposição rápida de
líquidos e eletrólitos.
✓Permite uma ação mais rápida e eficiente que as
outras vias.
12:44 60
IMPORTANTE
O quadro clínico do paciente irá determinar a forma
farmacêutica mais cômoda e, consequentemente, a
melhor via de administração a ser utilizada.
12:44 61
ENDOVENOSA
SUBCUTÂNEAINTRAMUSCULAR
INTRADÉRMICA
EPIDERME
DERME
TEC. SUBCUTÂNEO
MÚSCULO
VIA INTRAMUSCULAR
OS MEDICAMENTOS SÃO ABSORVIDOS PELO
ENDOTÉLIO DOS CAPILARES VASCULARES E
LINFÁTICOS.
• VANTAGENS:
✓Absorção rápida;
✓Administração em pacientes mesmo inconscientes;
✓Adequada para volumes moderados, veículos
aquosos, não aquosos e suspensões.
12:44 62
VIA INTRAMUSCULAR
• DESVANTAGENS:
✓Dor;
✓Aparecimento de lesões musculares pela aplicação
de substâncias irritantes ou substâncias de pH
distante da neutralidade;
✓Aparecimento de processos inflamatórios pela
injeção de substâncias irritantes ou mal absorvidas.
12:44 63
12:44 64
VIA ENDOVENOSA
• VANTAGENS:
✓Obtenção rápida dos efeitos;
✓Administração de grandes volumes em infusões
lentas;
✓Aplicação de substâncias irritantes, diluídas;
✓Possibilidade de controle de doses, para prevenção
de efeitos tóxicos.
12:44 65
VIA ENDOVENOSA
• DESVANTAGENS:
✓Superdosagem relativa em injeções rápidas;
✓Riscos de embolia, irritação do endotélio vascular,
infecções por contaminações bacterianas ou viróticas
e reações anafiláticas;
✓Impróprio para solventes oleosos e substâncias
insolúveis.
12:44 66
VIA SUBCUTÂNEA
OS MEDICAMENTOS SÃO ABSORVIDOS PELO
ENDOTÉLIO DOS CAPILARES VASCULARES E
LINFÁTICOS.
• VANTAGENS:
✓Absorção boa e constante para soluções;
✓Absorção lenta para suspenções.
12:44 67
VIA SUBCUTÂNEA
• DESVANTAGENS:
✓Facilidade de sensibilização dos pacientes;
✓Dor e necrose por substâncias irritantes.
12:44 68
12:44 69
INTRADÉRMICA
• APLICAÇÃO ENTRE A EPIDERME E A DERME.
• É A VIA PARENTERAL DE ABSORÇÃO MAIS LENTA,
DEVIDO À REDUÇÃO DA CIRCULAÇÃO SANGUÍNEA.
• UTILIZADA PARA TESTES DE REAÇÕES ALÉRGICAS.
• APLICA-SE DE 0,1ML A, NO MÁXIMO, 0,5ML.
• SÃO USADAS SERINGAS E AGULHAS ESPECIAIS.
• EXEMPLO: Vacina BCG liofilizada;
✓Testes diagnósticos para tuberculose e difteria.
12:44 70
12. INTERAÇÕES MEDICAMENTOSAS.
• SÃO RESPOSTAS FARMACOLÓGICAS DIFERENTES
DAS USUAIS OU ESPERADAS QUE DECORREM DOS
EFEITOS ALTERADOS DE UM OU MAIS
MEDICAMENTOS ADMINISTRADOS.
✓DE FORMA SIMULTÂNEA;
✓PRÓXIMA COM OUTROS MEDICAMENTOS;
✓COMBINAÇÃO COM DETERMINADOS ALIMENTOS
INGERIDOS.
12:44 71
IMPORTANTE
• AS POSSIBILIDADES DE INTERFERÊNCIA ESTÃO
LIGADAS A DIVERSOS FATORES:
✓AO INDIVÍDUO:
✓Idade,
✓Genética,
✓Estado Fisiopatológico,
✓Tipo de Alimentação,...
• A PRÓPRIA ADMINISTRAÇÃO DO MEDICAMENTO:
✓Dose,
✓Via,
✓Intervalo,....
12:44 72
IMPORTANTE
• AS RESPOSTAS PODEM ACARRETAR:
✓POTENCIALIZAÇÃO DO EFEITO TERAPÊUTICO;
✓REDUÇÃO DA SUA EFICÁCIA;
✓REAÇÕES ADVERSAS;
✓NÃO OBTENÇÃO DO EFEITO DESEJADO DO
MEDICAMENTO.
12:44 73
A INTERAÇÃO ENTRE MEDICAMENTOS 
PODEM SER
• ÚTIL OU BENÉFICA;
• ADVERSA;
• POUCO SIGNIFICANTE.
12:44 74
CLASSIFICAÇÃO DAS INTERAÇÕES 
MEDICAMENTOSAS 
• INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS;
• INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS;
• INTERAÇÕES DE EFEITO;
• INTERAÇÕES FARMACÊUTICAS.
12:44 75
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
• São aquelas em que um fármaco altera a velocidade
ou a extensão de absorção, distribuição,
biotransformação ou excreção de outro fármaco.
12:44 76
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
• ABSORÇÃO 
✓Alteração no pH gastrintestinal. 
✓Adsorção, quelação e outros mecanismos de 
complexação.
✓Alteração na motilidade gastrintestinal.
✓Má absorção causada por fármacos.
• DISTRIBUIÇÃO
✓Competição na ligação a proteínas plasmáticas.
✓Hemodiluição com diminuição de proteínas 
plasmáticas.
✓Alteração na excreção ativa tubular renal.
12:44 77
INTERAÇÕES FARMACOCINÉTICAS
• BIOTRANSFORMAÇÃO
✓Indução enzimática (por barbituratos e rifampicina).
✓Inibição enzimática (eritromicina e cetoconazol).
• EXCREÇÃO
✓Alteração no pH urinário.
✓Alteração na excreção ativa tubular renal.
✓Alteração no fluxo sangüíneo renal.
✓Alteração na excreção biliar e ciclo êntero-hepático.
12:44 78
INTERAÇÕES FARMACODINÂMICAS
• Ocorrem nos sítios de ação dos fármacos,
envolvendo os mecanismos pelos quais os efeitos
desejados se processam.
• Um fármaco pode aumentar o efeito do agonista por
estimular a receptividade de seu receptor celular ou
inibir enzimas que o inativam no local de ação.
• A diminuição de efeito pode dever-se à competição
pelo mesmo receptor, tendo o antagonista puro maior
afinidade e nenhuma atividade intrínseca.
• Exemplo de interação sinérgica no mecanismo de
ação é o aumento do espectro bacteriano de
trimetoprima e sulfametoxazol que atuam em etapas
diferentes de mesma rota metabólica.12:44 79
INTERAÇÕES DE EFEITO
• Ocorrem quando dois ou mais fármacos em uso
concomitante têm ações farmacológicas similares ou
opostas.
• Podem produzir sinergias ou antagonismos sem
modificar farmacocinética ou mecanismo de ação dos
fármacos envolvidos.
• Exemplo, álcool reforça o efeito sedativo de
hipnóticos e anti-histamínicos.
12:44 80
INTERAÇÕES FARMACÊUTICAS
• Também chamadas de incompatibilidade medicamentosa,
ocorrem in vitro, isto é, antes da administração dos
fármacos no organismo, quando se misturam dois ou
mais deles numa mesma seringa, equipo de soro ou
outro recipiente.
• Devem-se a reações fisico-químicas que resultam em:
✓Alterações organolépticas;
✓Diminuição da atividade de um ou mais dos fármacos
originais;
✓ Inativação de um ou mais fármacos originais;
✓Formação de novo composto (ativo, inócuo, tóxico);
✓Aumento da toxicidade de um ou mais dos fármacos
originais.12:44 81
IMPORTANTE
A ausência de alterações macroscópicas não garante a
inexistência de interaçãomedicamentosa.
12:44 82
13. REAÇÕES ADVERSAS A 
MEDICAMENTOS (RAM´s).
• SEGUNDO A OMS: CONSISTE EM QUALQUER
EFEITO PREJUDICIAL OU INDESEJÁVEL, NÃO
INTENCIONAL, QUE APARECE APÓS
ADMINISTRAÇÃO DE UM MEDICAMENTO.
Dose normal.
A profilaxia;
O diagnóstico;
O tratamento de uma enfermidade.
• NÃO SÃO CONSIDERADOS RAM´S OS EFEITOS QUE
APARECEM DEPOIS DE DOSES > QUE AS
HABITUAIS, ADMINISTRADAS DE FORMA
ACIDENTAL OU INTENCIONAL.
12:44 83
(RAM´s).
“EFEITO INDESEJÁVEL” e “DOENÇA IATROGÊNICA”.
REAÇÃO ADVERSA.
“EVENTO ADVERSO” SE REFERE A UMA INJÚRIA
SOFRIDA PELO PACIENTE.
POR ERRO NO USO DE MEDICAMENTOS.
Falha terapêutica.
12:44 84
MECANISMOS DE RAM´s
• OS PRINCIPAIS MECANISMOS PODEM SER
AGRUPADOS EM 6 DIFERENTES DENOMINAÇÕES
DE REAÇÕES INDESEJÁVEIS.
✓SUPERDOSAGEM;
✓EFEITOS COLATERAIS;
✓EFEITOSSECUNDÁRIOS;
✓IDIOSSINCRASIA;
✓HIPERSENSIBILIDADE ALÉRGICA;
✓TOLERÂNCIA.
12:44 85
MECANISMOS DE RAM´s
• UMA OUTRA CLASSIFICAÇÃO – COM MAIOR
APLICABILIDADE CLÍNICA E EPIDEMIOLÓGICA.
Novas categorias: TIPO A a TIPO I.
✓TIPO A: relacionada a dose do medicamento.
✓TIPO B: envolvem a interação do microrganismo com
o hospedeiro.
✓TIPO C: características químicas e concentração do
agente agressor.
✓TIPO D: método de administração da droga ou
natureza física da preparação ou formulação.
12:44 86
MECANISMOS DE RAM´s
✓TIPO E: retirada, suspensão ou à redução da dose do
farmaco de forma abrupta.
✓TIPO F: indivíduos suscetíveis e geneticamente
determinados.
✓TIPO G: genotóxicas.
✓TIPO H: ativação do sistema imune.
✓TIPO I: reações não classificadas, produzidas por
mecanismos ainda não entendidos e que não se
enquadram nas demais categorias, ate que se saiba
sobre elas.
12:44 87
RAM´s DE ACORDO COM A GRAVIDADE
• LEVES: não requerem tratamento específicos e não é
necessária a suspensão da droga.
• MODERADAS: modificação da terapêutica
medicamentosa, não é necessário a suspensão da
droga agressora.
• GRAVES: são potencialmente fatais e requerem a
interrupção da administração do medicamento e
tratamento específico.
• LETAIS: contribuem direta ou indiretamente para a
morte do paciente.
12:44 88
14. GRUPOS FARMACOLÓGICOS
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA
CIRCULATÓRIO
CARDIOTÔNICOS – DROGAS QUE ATUAM
DIRETAMENTE NO CORAÇÃO: usadas para aumentar a
força contrátil do coração, geralmente na insuficiência
cardíaca congestiva. Dividem-se em glicosídeos digitálicos
e fármacos inotrópicos (hipertensores).
Glicosídeos Digitálicos (Cardiotônicos)
Atuam diretamente sobre a célula cardíaca, aumentando
sua contratilidade, melhorando a capacidade bombeadora
do coraçao.
Ex: Betametildigoxina (Lanitop®);
Digoxina (Lanoxin®)
Inotrópicos (Hipertensores)
Indicados para clientes com insuficiencia cardiaca refrataria
a digitalicos, diureticos e vasodilatadores.
Ex: Cloridrato de dopamina (Revivan®);
Dobutamina (Dobutrex®).
ANTIARRÍTMICOS
Atuam controlando a frequência cardíaca, a excitabilidade e
a condução dos estímulos cardíacos nas arritmias.
Ex: Amiodarona (Ancoron®, Atlansil®);
Mexiletina (Mexitil®).
ANTI-HIPERTENSIVOS
Atuam na regulação da pressão arterial anormalmente
elevada. A pressão arterial depende do débito cardíaco, da
resistência periférica vascular e do volume de sangue
circulante, entre outros fatores.
Ex: Atenolol (Atenol®, Angipress®, Ablok®);
Captropil (Capoten®).
VASODILATADORES
Dilatam os vasos e aumentam o debito sanguineo,
melhorando a circulação do sangue nos tecidos.
Ex: Cinarizina (Stugeron®);
Sulfato de bametano (Vascular®).
ANTIANGINOSOS
Reduzem a crise de angina no peito, dilatando as
coronarias.
Ex: Dinitrato de Isossorbida (Isocord®);
Nitroglicerina (Nitradisc®).
ANTILIPÊMICOS
Emprego voltado ao controle do nível de colesterol do
sangue, com o intuito de evitar aterosclerose.
Ex: Lovastatina (Mevacor®);
Sinvastatina (Zocor®)
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SANGUE E NO 
SISTEMA HEMATOPOÉTICO
ANTIANÊMICOS
Atuam na correção de anemias, causadas principalmente 
pela carência de ferro, vitamina B12 e ácido fólico no 
organismo.
Ex: Ácido Fólico (Endofolin®);
Cloridrato de Hidroxocobalamina (Rubranova®);
Ácido Folínico (Tecnovorin®).
ANTINÊMICOS RENAIS
No rim é produzido um hormônio chamado eritropoetina, 
que induz à produção de hemácias. Uma doença renal pode 
levar à diminuição ou à não produção desse hormônio. Há 
medicamentos que produzem artificialmente esse hormônio 
em pacientes com anemia devido à insuficiência renal 
crônica sob diálise.
Ex: Eritroepoetina Humana Recombinate (Eprex®).
ANTINEUTROPÊNICOS
Usados no tratamento da diminuição de neutrófilos.
Ex: Filgrastim (Granulokine®);
Molgramostin (Leucomax®).
COAGULANTES OU HEMOSTÁTICOS
Usados para restabelecer a hemostasia.
Ex: Ácido Épsilon-Aminocaproico (Ipsilon®);
Vitamina K (Kanakion®).
ANTICOAGULANTES
Prologam o tempo para a coagulação do sangue.
Ex: Heparina sódica (Liquemine®, Trombofob® Gel,
Venalot® H);
Varfarina Sódica (Marevan®).
ANTITROMBOLÍTICOS OU ANTIAGREGANTES
PLAQUETARIOS
Previnem a formação de trombos por agregação de
plaquetas.
Ex: Ácido Acetilsalicílico (AAS®, Aspirina®);
Dipiridamol (Persantin®).
TROMBOLÍTICOS OU FIBRINOLÍTICOS
Dissolvem trombos.
Ex: Alteplase (Actilyse®);
Estreptoquinase (Kabiquinase®).
ANTIFIBRINOLÍTICOS
Ajudam a controlar hemorragia grave à fibrinólise excessiva.
Ex: Ácido Épsilon-Aminocaproico (Ipsilon®);
Ácido Tranexâmico (Transamin®).
HEMOSTÍPTICOS
Reduzem a permeabilidade capilar, diminuindo sua 
fragilidade.
Ex: Aminaftona (Capilarema®);
Escina (Reparil®).
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO SISTEMA
RESPIRATORIO
CALMANTES DA TOSSE
Antitussígenos, acalmam a tosse improdutiva, sem
secreção.
Ex: Opiáceos – Fosfato de Codeína (Belacodid®)
Não opiáceos – Cloridrato de Clobutinol (Silomat®)
Fedrilato (Gotas Binelli®).
MUCOLÍTICOS
Diminuem a aderência das secreções.
Ex:Acetilcisteína (Fluimucil®);
Cloidrato de Ambroxol (Mucosolvan®).
EXPECTORANTES
Favorecem a tosse produtiva, ou seja, promovem a tosse
para que as secreções sejam eliminadas.
Ex: Guaifenesina (Polaramine® Expectorante);
Sulfoguaiacol (Fenergan ® Expectorante).
BRONCODILATADORES
Dilatam os brônquios, facilitando a saída do catarro e
consequentemente a respiração.
Ex: Sulfato de Salbutamol (Aerolin ®);
Bromidrato de Fenoterol (Berotec ®)
Brometo de Ipratrópio (Atrovent ®).
ANTIASMÁTICOS
Medicamentos que contem corticoides de ação anti-
inflamatória.
Ex: Budesonida (Budecort®);
Dipropionato de Betametasona + Fosfato Dissódico de
Betametasona (Diprospan®).
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NO APARELHO
GASTROINTESTINAL
ANTIÁCIDOS
Tamponamento da acidez gástrica e proteção da mucosa,
por barreira física.
Ex: Hidróxido de Alumínio (Aldrox®, Pepsamar®)
Hidróxido de Alumínio e Hidróxido de Magnésio (Kolantyl®).
BLOQUEADORES DA SECREÇÃO GASTRICA
Bloqueiam a formação de secreção gastrica, reduzindo a
produção de acido cloridrico.
Ex: Cloridrato de Ranitidina (Zylium®);
Omeprazol (Losec®).
EMÉTICOS
Medicamentos que induzem ao vômito.
Ex: Esomeprazol (Nexium®)
Omeprazol (Losec®)
ANTIEMÉTICOS
Impedem o refluxo do vômito.
Ex: Dimenidrinato (Dramin®, Dramin® B6)
Metoclopramida (Plasil®, Eucil®).
ESTIMULANTES DO PERISTALTISMO
Estimulam o movimento do intestino.
Ex: Bisacodil (Dulcolax®);
Picossulfato de Sódio (Guttalax®).
LAXATIVOS OU ESTIMULANTES INTESTINAIS
Drogas de ação suave sobre o intestino, facilitando a 
eliminação de fezes.
Ex: Muciloide Hidrófilo de Psílio (Metamucil®);
Sene de Pó + Tamarindo (Tamarine®)
PURGATIVOS
Drogas de ação energética sabre o intestino.
Ex: Óleo de Rícino (Laxol®);
Ágar-Ágar (Agarol®)
ANTIDIARREICOS
Diminuem ou eliminam as diarreias.
Ex: Cloridrato de Difenoxilato e Sulfato de Atropina 
(Lomotil®);
Cloridrato de Loperamida (Imosec®)
ANTIFISÉTICO
Altera a tensão superficial das bolhas de ar. É um agente 
antiespumante. São utilizados no tratamento da flatulência 
isoladamente ou em associações com antiácidos.
Ex: Dimeticona (Luftal®, Finigas®).
MEDICAMENTOS QUE A TUAM NO APARELIIO
GENITURINÁRIO
DIURÉTICOS
São substâncias que atuam estimulando a liberação de íons
e a saída de líquidos do organismo através da urina.
Ex: Hidroclorotiazida (Clorana®)
Furosemida (Lasix®).
MEDICAMENTOS CONTRA A INCONTINÊNCIA
URINÁRIA
Agem como antiespasmódicos urinários, diminuindo a
vontade de urinar.
Ex: Cloridrato de Oxibutinina (Retemic®)
ANTISSÉPTICOS URINÁRIOS
Medicamentos cuja ação é inibir ou reduzir o crescimento
microbiano somente nas vias urinárias.
Ex: Cloridrato de Fenazopiridina (Pyridium®, Urovit®);
Ácido Pipemídico (Pipurol®).
OXITÓCICOS OU ESTIMULANTES UTERINOS
Provocam a contração uterina, para induzir o parto, inibir a
hemorragia pós-parto e pós- aborto, também provocando a
involução do útero.Ocitocina (Syntocinon®);
Maleato de Metilergometrina (Methergin®).
• RELAXANTES UTERINOS
Utilizados para inibir o parto prematuro e também prevenir o
aborto, por meio do relaxamento da musculatura uterina,
impedindo contrações.
Ex: Cloridrato de Piperidolato (Dactil-OB®);
Isoxsuprina (Inibina®).
• MEDICAMENTOS PARA HIPERPLASIA DA PRÓSTATA
São empregados quando a próstata aumenta.
Cloridrato de Tansulosina (Secotex®);
Finasterina (Proscar®).
MEDICAMENTOS QUE ATUAM NA 
NUTRIÇÃO
TÔNICOS E RECONSTITUINTES
Sais de cálcio, comprimido e líquido (Calcium®, Sandoz®)
Sais de fósforo, comprimido e líquido (Fosfotimol®)
ESTIMULANTES DO APETITE
Ciproheptadina (Periactin®)
Buclizina (Postavit®)
VITAMINAS
Tiamina ou vitamina B1 (Benerva®)
Ácido ascórbico ou vitamina C (Redoxon®)12:44 111
MEDICAMENTOS ANTI- ALÉRGICOS
ANTI- HISTAMÍNICOS
Agem nas reações alérgicas causadas par agentes extrínsecos,
opondo-se a ação da histamina, nos vasos sanguíneos e
músculos lisos, sem interferir na secreção gástrica, podem
causar sonolência e alguns estimulam o apetite.
Dexclofeniramina (Polaramine®)
Prometazina (Fenergan®)
CORTICÓIDES
São derivados de hormônios das glândulas supra-renais
(corticosteróides - cortisona, hidrocortisona e ACTH), com
propriedades anti-inflamatórias e antialérgicas potentes.
Predinisona (Meticorten®)
Hidrocortisona (Solucortef®)12:44 112
MEDICAMENTOS QUE A TUAM NO 
SISTEMA NERVOSO
HIPNÓTICOS
Produzem torpor, facilitando a instalação e a manutenção do sono,
que, sendo provocado artificialmente, tem também por efeito a
dificuldade de acordar. São também chamados de soníferos.
Dependendo da dose utilizada, podem ter efeito hipnótico, sedativo ou
anestésico geral, alguns possuem ainda efeito anticonvulsivante. Agem
por depressão do Sistema Nervoso Central (SNC).
Fenobarbital (Gardenal®)
Flurazepam (Dalmadorm®)
PSICOTRÓPICOS
Substâncias capazes de atuar seletivamente sobre as células nervosas
que regulam os processos psíquicos do homem. Interferem nos
processos mentais, por exemplo: sedando, estimulando, ou alterando o
humor, o pensamento e o comportamento. Dividem-se em:
12:44 113
✓Neurolépticos
Têm ação sobre a excitação e a agressividade, bem como sobre
a atividade delirante e alucinatória.
Haloperidol (Haldol®)
Clorpromazina (Amplictil®)
✓Tranquilizante
Atuam na ansiedade e tensão, quando usados em baixas doses
facilitam o sono. Alguns apresentam atividade anticonvulsivas.
Clordiazepóxido (Psicosedin®)
Diazepam (Valium®)
✓Antidepressivos
Diminuem a depressão, porém, devem ser usados por três
semanas para terem efeitos positivos.
Clomipramina (Anafranil®)
Imipramina (Tofranil®)
12:44 114
ANESTÉSICOS
✓ Gerais: Agem por depressão do SNC.
Fentanil (Fentanil®)
Enflurano (Etrane®)
✓ Locais: Atuam pelo bloqueio dos axônios dos nervos periféricos.
Lidocaina (Xylocaina®)
Bupivacaina (Marcaina®)
ANTICONVULSIVANTES
Elevam o limiar excitatório, prevenindo as convulsões.
Fenitoína (Hidantal®)
Carbamazepina (Tegretol®)
ANTIPARKINSONIANOS
São drogas precursoras da Dopamina, neurotransmissor envolvido na
doença de Parkinson.
Levopoda + Carbidopa (Cronomet®)
Levodopa + Benserazida (Prolopa®)
12:44 115
ANALGÉSICOS,ANTITÉRMICOS E AINES 
ANALGÉSICOS NÃO - NARCÓTICOS E ANTITÉRMICOS.
Atuam no bloqueio da síntese de prostaglandinas, bloqueando assim o 
aparecimento da dor (cefaleia, mialgias e artralgias). Também possuem 
ação antitérmica, atuam no hipotálamo (termostato) regulando a 
temperatura e estimulando a perda de calor do organismo.
Ácido acetilsalicílico (Aspirina®); Paracetamol (Tylenol®)
ANALGÉSICOS NARCÓTICOS
Atuam sobre receptores opióides a nível de SNC. Utilizados nas dores 
severas (cólicas renais, biliares e câncer). Podem causar dependência 
e euforia.
Morfina (Dimorf®); Meperidina (Dolantina®)
ANTIINFLAMATÓRIOS NÃO ESTEROIDAIS – AINES
Inibem a produção de prostaglandinas, as quais estão ligadas a reação 
inflamatória. 
Cetoprofeno (Profenid®); Piroxicam (Feldene®)
12:44 116
ANTIBIÓTICOS
São substâncias que em condições propícias, tem a
propriedade de inibir ou destruir o crescimento de
microorganismos patogênicos. Os antibióticos classificam-
se em:
BACTERIOSTÁTICOS: atuam impedindo o crescimento
bacteriano.
Tetraciclina, Eritromicina e Sulfa.
BACTERICIDA: atuam provocando a morte da bactéria.
Penicilina, Vancomicina.
12:44 117
ANTIVIRAIS
Aciclovir (Zovirax®); Zidovudina (AZT®)
ANTIFÚNGICOS
Anfotericina B (Fungizon®); Itraconazol (Sporanox®)
ANTIPARASITÁRIOS
Antiprotozoários
Cloroquina (Cloroquina®) - plasmodium = malária
Metronidazol (Flagyl®) - giárdia tricomonas
Anti-helmínticos
Piperazina (Xarope de piperazina) - áscaris e oxiúros
Levamisol (Ascaridil®) - ascaris
12:44 118
HORMÔNIOS 
São substâncias produzidas por glândulas e que 
atuam sobre órgãos e tecidos, sendo transportados 
pelo sangue. 
CORTICÓIDES: Prednisona (Meticorten®); 
Triancinolona (Omcilon®) 
CORTICOSTERÓIDES:Hidrocortisona (Solucortef®) 
SEXUAIS: Compreendem os androgênios, estrogênios 
e progestágenos. 
Testosterona (Durateston®) 
Estrogênios conjugados (Premarin®) 
Progesterona (Provera®)12:44 119
HIPOTALÂMICOS
Gonadorelina (HRF®)
Ocitocina (Syntocinon®)
HIPOFISIÁRIOS
Gonadotrofinas (FSH - hormônio folículo estimulante e LH -
hormônio luteinizante)
TIREOIDANOS
L - tiroxina (Puran T4®)
INSULINA
12:44 120
BIBLIOGRAFIA
Schellack, Gustav. Farmacologia na prática clínica da área de saúde / Gustav
Schellack; versão brasileira : Editora Fundamento - São Paulo – SP : Editora
Fundamentos Educacional, 2006.
Silva, Marcelo Tardelli da. Cálculo e Administração de Medicamentos na Enfermagem
/ marcelo Tardelli da Silva; Sandra Regina L. P. Tardelli da Silva. 4. ed._São Paulo:
Martinari, 2014.
Arone, Maria Evanisa. Cálculos e conceitos em farmacologia / Evanisa Maria Arone e
Maria Lúcia dos Santos Philippi, - 17ª ed. – São Paulo: Editora Senac São Paulo, 2013.
– (Série Apontamento).
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(SOARES, Flávia. NOÇÕES DE FARMACOLOGIA.)
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https://pt.wikipedia.org/wiki/Biodisponibilidade
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