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colica equina

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CENTRO UNIVERSITÁRIO DO ESPÍRITO SANTO – UNESC 
LARISSA PEREIRA SCHERRER BRISÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓLICA EM EQUINOS 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARRA DE SÃO FRANCISCO 
19/04/2021 
 
LARISSA PEREIRA SCHERRER BRISÃO 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
CÓLICA EM EQUINOS 
Projeto de conclusão do trabalho 
apresentado ao centro Universitário 
do Espírito Santo – UNESC, no 
curso de medicina veterinária, sob 
orientação da professora Jéssica 
Fernandes Carvalhais. 
 
 
 
 
 
 
 
 
BARRA DE SÃO FRANCISCO 
19/04/2021 
 
 
1. JUSTIFICATIVA E BENEFÍCIOS 
Esse trabalho se dá pelo alto índice de mortalidade entre equinos e é um 
tema pouco falado no meio dos criadores da minha região, fazendo com 
que muitas vezes se desconheça sobre a prevenção sendo que esta é um 
fator determinante na saúde do animal. 
 
2. PROBLEMA DE PESQUISA E HIPÓTESES 
 
O tratamento para a cólica em equinos depende do tipo e da natureza do 
problema, em grande parte, os casos são clínicos. Podem ser resolvidos 
com o auxílio de medicamentos ou pode ser indicado uma cirurgia. Por essa 
razão, deve-se fazer uma avaliação com um médico veterinário, também é 
indicado investir na prevenção da cólica, fazendo um manejo nutricional 
adequado e os cuidados com os dentes. 
 
3. OBJETIVOS 
 
3.1. OBJETIVOS GERAIS 
O objetivo geral desse trabalho é entender a importância de identificar e 
de tratar uma cólica equina 
 
3.2. OBJETIVOS ESPECÍFICOS 
 Avaliar os sintomas 
 Avaliar as causas 
 Ver os fatores prejudiciais 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 A cólica é um termo utilizado para descrever uma dor de origem 
abdominal, na maior parte dos casos é ocasionada por distúrbios digestivos, e 
em menor escala devido a distúrbios em outros órgãos da cavidade abdominal. 
A cólica equina é uma grave doença e é um dos principais problemas que 
afetam a qualidade de vida e que, se não tratada logo, pode prejudicar o 
desempenho do animal e até mesmo leva-lo à morte. Os equinos são uma 
espécie que apresenta peristaltismo extremamente elevado, onde pequenos 
estímulos produzem grandes sensações dolorosas em níveis de aparelho 
digestivo. 
 O desconforto abdominal provocado pela doença pode ser leve ou 
intenso, ela afeta diretamente o sistema digestivo (estômago, intestino, baço), 
de maneira geral, se deve ao aumento da pressão na luz intestinal, alteração 
no posicionamento anatômico das alças intestinais, inflamações ou espasmos 
musculares. Essas situações anormais podem, do ponto de vista patogênico, 
ser causadas por uma inibição da passagem intestinal (obstruções) ou 
fermentações indesejadas (gases, ácidos ou toxinas). O cavalo é um animal 
suscetível por natureza a sofrer com alterações na rotina ambiental ou 
alimentar, situações em que existe escassez de agua, estresse, alimentação de 
má qualidade ou infestações verminóticas também podem desencadear a 
cólica equina. Qualquer cavalo pode estar predisposto à doença. Mas, expor os 
animais a alguns fatores podem ser determinantes para seu surgimento. Por 
exemplo, alterações súbitas na dieta e nas condições de estabulação, 
alimentação rica em concentrados, volumosos ou ração de má qualidade e 
cavalos sem o acesso ideal à água podem ter maior possibilidade de 
apresentar a enfermidade. 
 Os sinais clínicos mais evidentes da cólica equina são a evidente 
inquietação do animal, raspam o chão, sapateiam, dão coices, rolam no chão, 
deitam de costas, sentam igual aos cães e deitam e levantam com frequência. 
Os cavalos castrados expõem o pênis sem urinar, urinam com mais frequência 
e em poucas quantidades, também batem constantemente na água sem bebe-
la. 
 No início, a dor pode durar cerca de 10 minutos, com intervalos de 
relaxamento, em casos mais graves, a dor é sempre continua e pode ocorrer 
sudorese abundante, respiração ofegante e movimentos involuntários. Há a 
possibilidade da dedução de local da dor dependendo da atitude do animal. 
Quando o animal fica na posição de “cavalo pensador” (membros posteriores 
afastados), pode indicar sobrecarga do cólon; deitar com os membros para 
cima indica a necessidade de aliviar a dor no mesentério. Se houver distensão 
do abdômen (o que não é comum em cólica equina), provavelmente, há uma 
distensão do ceco ou cólon causada pela presença de gás; acontecem também 
vômito e regurgitação pelas narinas, de conteúdo intestinal, sugerindo uma 
distensão gástrica. É comum observar um aumento da frequência respiratória, 
e uma dispneia em forma de soluço aparece nas fases finais, quando o choque 
e a desidratação atingem seu pico máximo. 
 A cólica equina em geral pode ser estomacal ou intestinal, esses 
órgãos funcionam da seguinte forma: 
 Estomago: o estômago dos equinos tem a função de armazenar, 
misturar e digerir o alimento, nesse órgão também ocorrem processos 
enzimáticos e hidrólise dos alimentos pela ação do suco gástrico. Além 
disso, o estômago dos equinos possui uma capacidade de que varia de 8 a 20 
litros, o que representa menos de 10% do trato digestivo. Ou seja, de maneira 
geral, é um órgão pequeno. Portanto, o mais adequado é que os alimentos 
sejam oferecidos em pequenas quantidades, porém de forma constante. Nesse 
sentido, a cólica equina de origem estomacal representa cerca de 10% dos 
casos clínicos atendidos. Assim, costumam ser decorrentes de mudanças na 
fermentação microbiana ou resultado da perda de motilidade. Vale destacar 
que o risco de cólica equina aumenta conforme a quantidade de concentrado 
ingerido. 
 Intestino: Ao contrário do estômago, o intestino dos equinos é bastante 
longo. É nesse órgão que tem a absorção dos nutrientes ingeridos na 
dieta. Assim, alguns fatores afetam diretamente na digestibilidade dos 
nutrientes em equinos. Alguns deles são: 
 Mastigação 
 Presença de parasitas 
 Velocidade de trânsito da digesta 
Essa motilidade intestinal está ligada a quantidade a natureza da fibra 
contida na dieta. Assim, uma alta quantidade de fibra na dieta poderá 
aumentar a probabilidade de impactação. O feno de baixa qualidade e 
baixa digestibilidade predispõe o cavalo à cólica. 
 Existem diferentes tipos de cólicas, das mais simples ás mais graves, 
por exemplo: 
 Cólica Primária ou verdadeira: quando é oriunda da distensão do 
estômago ou do intestino. Pode ainda ser estática, no caso de acúmulo 
de alimento, gás ou líquido, ou transitória, quando houver uma distensão 
periódica local, proveniente de um espasmo e aumento dos movimentos 
peristálticos do intestino. Os acúmulos estáticos são classificados como 
cólicas físicas, enquanto que as distensões transitórias são classificadas 
como cólicas funcionais. 
 Cólica Secundária ou falsa: quando a causa da cólica provém de 
afecções do peritônio, baço, rins, intoxicações alimentares e outros 
órgãos internos. 
 Cólica de impacto: quando há uma obstrução, geralmente no intestino 
grosso, por uma sobrecarga de alimento fibroso não-digerível. 
 Cólica por gases: ocorre mais frequentemente no intestino grosso, 
devido ao estiramento do intestino, que leva à dor abdominal. 
 Cólica por espasmos ou espasmódica: quando há exacerbada 
contração peristáltica no sistema gastrointestinal dos equinos, devido à 
um acúmulo de gás dentro do aparelho digestivo destes animais 
https://www.infoescola.com/doencas/intoxicacao-alimentar/
 Cólica causada por parasitas: quando há uma obstrução devido à um 
grande número de parasitas, como o Parascaris equorum. 
 Colite: quando há inflamação do intestino grosso. 
 Deslocamento ou torção gástrica: quando o intestino se localiza em 
uma posição anormal do abdômen, podendo muitas vezes torcer, isto 
recebe o nome de vólvulo. 
 Para ser capaz de chegar ao diagnóstico da cólica abdominal no equino, 
é necessário que o médico veterinário conheça os sinais,histórico do cavalo e 
as mudanças recentes no manejo alimentar. Identificar as causas exatas da 
enfermidade é um grande desafio. Uma das maneiras mais utilizadas para 
identificá-la é o diagnóstico com o auxílio de ultrassom. Com ele é possível 
verificar todos os detalhes e dimensões dos problemas causados no aparelho 
digestivo. 
 Para chegar ao diagnóstico da cólica equina, devem ser avaliados: 
 Grau de dor 
 Distensão abdominal 
 Frequência cardíaca, respiratória e características do pulso 
 Coloração das membranas mucosas 
 Tempo de preenchimento capilar 
 Temperatura retal 
 Motilidade gastrointestinal 
 Refluxo gástrico 
 Achados à palpação retal 
 Hematócrito 
 Concentração plasmática de proteínas totais 
 Concentração plasmática de fibrinogênio 
 Contagem de leucócitos; quantificação eletrolítica; análise de 
gases sanguíneos; quantificação das enzimas séricas 
 Concentração de lactato plasmático 
 Características do fluido peritoneal 
 Achados ecográficos, radiográficos, à endoscopia, à 
laparoscopia 
 Análise fecal. 
 Após avaliar a complexidade dos sintomas, a ultrassonografia servira 
para apresentar funções importantes para a avaliação do abdome equino. 
Assim, será possível observar a evolução do quadro clínico do animal pois 
distingue diferentes tecidos da cavidade por diferenças em sua ecogenicidade. 
A interpretação desses dados é imediata, o que é crucial em caso de 
emergências. 
 Há também outros métodos para diagnostico e tratamentos, em alguns 
casos o médico veterinário pode sedar o cavalo para que ele fique mais 
confortável para a realização da palpação transretal. 
 É importante que o médico veterinário domine este tipo de exame, pois 
ele é decisivo para que seja determinado se o tratamento é ou não cirúrgico. 
Se durante o exame, o animal apresentar sensibilidade e desconforto, o 
problema pode ser considerado grave, já o tratamento depende muito do tipo 
de natureza da lesão. Mas, em sua grande parte os casos são clínicos. Devido 
a isso, podem ser solucionados com ajuda de terapia medicamentosa. 
Entretanto, em casos mais graves como uma torção no intestino, por exemplo o 
tratamento indicado é o cirúrgico e com urgência pois, se não for atendido o 
animal pode vir ao óbito em 1 hora. 
 Para prevenir a cólica equina, deve-se ter um manejo nutricional ideal, 
oferecendo nutrientes adequados ao desenvolvimento do animal e em horários 
específicos, deve também sempre dar acesso a agua limpa e fresca, obter um 
acompanhamento regular do cavalo por um médico veterinário e fornecer na 
alimentação uma quantidade suficiente de pastagem ou feno. 
 É importante o cavalo ter uma dentição bem organizada, pois a cólica 
equina também começa na boca, ou ele não conseguirá mastigar e irá ingerir 
fibras de tamanhos maiores que vão fermentar e causar cólicas. Ou seja, 
devido a deficiência da mastigação e consequentemente alterações digestivas, 
as desordens orais podem predispor o cavalo ao problema. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS 
 
 
 Agroline, Hoter Horse. Sistema Brasileiro Agropecuário (SBA) 24 de agosto 
de 2020 
https://www.cptcursospresenciais.com.br/blog/colica-equina-fique-por-
dentro/ 
 
Ávila, Flávia. OUROFINO EM CAMPO – cólica em equinos. 20 jan. 2014 
https://www.ourofinosaudeanimal.com/ourofinoemcampo/categoria/artigos/c
olica-em-equinos-2/ 
 
CAMPELO, J.; PICCININ, A. Cólica Equina. Ver. Científica Eletrônica de 
Medicina Veterinária, Ano VI, n° 10, 2008. 
RADOSTITS, O.M.; CLIVE,C.G.; BLOOD, D.C. Clínica Veterinária. 
http://www.saudeanimal.com.br/colica.htm 
 
UDESC - ACADÊMICO DO CURSO DE ZOOTECNIA, UNIVERSIDADE DO 
ESTADO DE SANTA CATARINA. CHAPECÓ/SC – BRASIL 
PROFESSOR ADJUNTO DO CURSO DE ZOOTECNIA, UNIVERSIDADE 
DO ESTADO DE SANTA CATARINA, CHAPECÓ/SC – BRASIL 
https://www.udesc.br/arquivos/ceo/id_cpmenu/1043/caderno_udesc_109_15
198215332448_1043.pdf 
 
 
 
 
 
 
https://blog.agroline.com.br/colica-em-cavalos-sintomas-e-como-tratar/
http://rotherhorse.com.br/colica-equina/
https://blog.agroline.com.br/colica-em-cavalos-sintomas-e-como-tratar/
https://www.cptcursospresenciais.com.br/blog/colica-equina-fique-por-dentro/
https://www.cptcursospresenciais.com.br/blog/colica-equina-fique-por-dentro/
https://www.ourofinosaudeanimal.com/ourofinoemcampo/categoria/artigos/colica-em-equinos-2/
https://www.ourofinosaudeanimal.com/ourofinoemcampo/categoria/artigos/colica-em-equinos-2/
http://www.saudeanimal.com.br/colica.htm
https://www.udesc.br/arquivos/ceo/id_cpmenu/1043/caderno_udesc_109_15198215332448_1043.pdf
https://www.udesc.br/arquivos/ceo/id_cpmenu/1043/caderno_udesc_109_15198215332448_1043.pdf

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