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4 Diabetes gestacional

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LARISSA MENEZES – AISM II 
 
 
• Antecedente familiar de DM 
• Antecedente pessoal de DM 
• Antecedente obstétrico de macrossomia, 
malformação ou óbito fetal sem outra causa 
• Antecedente de DG 
• Idade superior a 25 anos 
• Polidramnia, macrossomia ou malformação na 
gestacional atual 
• Obesidade ou ganho de peso excessivo na 
gestação atual 
• Uso de drogas hiperglicemiantes (corticoides, 
diuréticos, tiazídicos) 
• Sindrome dos ovários policísticos 
• Hipertensão arterial crônica 
 
• A gestação é caracterizada por um acréscimo 
na resistência insulínica e por um incremento 
na produção de insulina pelas células beta 
pancreáticas 
• O aumento da resistência insulínica se deve a 
secreção placentária de hormônios 
considerados diabetogênicos 
• Hormônios da placenta e da gestação são 
hiperglicemiantes: 
 Hormônio de crescimento 
 Estrogênios 
 Progesterona 
 Prolactina 
 Cortisol 
 Hormônio lactogênico placentário hPL 
(principal): produzido a partir da 24ª 
semana 
• O hPL é sintetizado pela placenta em teores 
crescentes com a gestação exercendo forte 
antagonismo a ação da insulina 
• Estrogênios, progesterona, cortisol e 
prolactina são sintetizados em quantidades 
ascendentes na gestação e apresentam 
importante ação hiperglicemiante 
• O metabolismo energético na gestação é 
dividido em duas etpas: 
 Fase anabólica glicemia das gestantes 
tende a diminuir, em especial quando 
ocorre jejum prolongado. Comum no 1º 
semestre, muita hipotensão e hipoglicemia 
 Fase catabólica: fase com crescente 
consumo de nutrientes maternos pelo 
feto. Nesta fase, torna-se evidente o 
aumento da resistência periferica a 
insulina 
 
• Quando a função pancreática não é suficiente 
para vencer a resistência a insulina, ocorre o 
diabetes mellitus gestacional 
 
• Os hormônios por si só tem ação 
hiperglicemiante e são produzidos mais no 
período gestacional. Sendo produzido mais 
insulina para combater os estágios de 
hiperglicemia. Algumas mulheres conseguem 
manter esse equilíbrio, outras por fatores de 
risco não conseguem, ficando desequilibrado 
LARISSA MENEZES – AISM II 
 
entre células beta e alfa do pâncreas, 
desencadeando DM gestacional 
 
• Ao aumentar a insulina, o feto absorve mais 
glicose, favorecendo um feto maior 
• Fetos de mães diabéticas demoram mais para 
produzir surfactante, tendo mais desconforto 
respiratório 
• Aumento da hemoglobina glicada 
descompensa metabolicamente, aumentando 
a hipoxia fetal 
 
 
o Hipertensão arterial sistêmica 
o Lesões vasculares: retinopatia e nefropatia 
diabética (mais comum em DM1 ou 2 que 
engravida) 
o Aumento da incidência de pré-eclâmpsia 
o Aumento na incidência de ITU 
o Aumento da incidência de candidíase vaginal 
o Abortamentos, mortes fetais tardias 
o Malformações: SNC, sistema digestivo, 
urinário, musculoesquelético e cardíacas (mais 
incidentes) – DM1 e DM2 descompensada 
o Macrossomia 
o Distocia de espáduas 
o Polidramnia 
o CIUR 
o Prematuridade 
o Sofrimento fetal 
o Hipoglicemia neonatal 
o Sindrome da angústia respiratória 
o Hipocalemia 
o Policitemia 
o Hiperbilirrubinemia 
o Risco de diabetes na vida futura 
 
• Glicemia de jejum na 1ª consulta alterada deve 
confirmar jejum de 8 horas 
• Diabetes mellitus gestacional: glicemia de 
jejum de 92 a 125 mg/dL e HbA1c < 6,5%, 
independente da 24ª semana 
• Diabetes mellitus prévio não diagnosticado: 
glicemia de jejum de 126 mg/dL ou glicemia > 
200 mg/dL e HbA1c ≥ 6,5% 
o Se glicemia de jejum < 92 mg/dL 
o IG entre 24 e 28 semanas 
o DMG se um valor alterado: 
▪ Glicemia de jejum ≥ 92 
▪ 1h após ≥ 180 
▪ 2h após ≥ 153 
 
 
o Exames do pré natal habitual 
o Hemograma 
o Hemoglobina glicada 
o Perfil lipídico 
o TSH 
o T4L 
o Urina tipo 1 
o Urocultura 
o Função renal (ureia, creatinina e acido úrico) 
o Urina de 24 horas (microalbuminpuria, 
proteinúria e clearence de creatinina para 
pacientes com nefropatia previa) 
LARISSA MENEZES – AISM II 
 
o Função hepática (transaminases, bilirrubina e 
DHL) 
o Fundo de olho: rastreamento 
o ECG materno: DM 1 e DM2 
o Ultrassonografia obstétrica 
 
o Dieta: deverá ser fracionada em 6 a 7 refeições 
diarias (2540 Kcal/Kg). Requer sempre 
acompanhamento de nutricionista 
o O uso de adoçantes artificiais podem ser 
ingeridos durante a gestação com moderação, 
sendo preferido o Stévia e/ou Aspartame 
o O ganho médio semanal não deve ultrapassar 
230 a 450 gramas 
o Atividade física: no mínimo 3x/semana, com 
duração de 30 minutos (caminhada e 
hidroginástica) 
o Insulinoterapia: deverá ser iniciada quando há 
20% dos valores alterados do perfil glicêmico 
o Glicemia de jejum ≤ 95 
o 1h pós-refeiçao ≤ 140 
o 1h pré-refeiçao e madrugada ≤ 100 
o Insulina humana e de ação intermediária 
(NPH): 0,5 UI/kg em 3 doses 
o Se valores pós-refeições alterados e pré-
refeições normais: considerar insulina regular 
(2UI 30 min antes) 
o Doses múltiplas de insulina e associação de 
insulinas de ação intermediaria e rápida 
podem ser necessárias de acordo com o perfil 
glicêmico 
o Dose total diária: 0,3 a 0,5 UI/kg/dia 
o Dose total diária: 2/3 pela manhã, 1/3 a tarde 
e/ou a noite 
o Dose de desjejum: 2/3 de insulina NPH e 1/3 
de insulina regular 
o Dose da noite: ½ da dose com insulina regular 
antes 
o Metformina: diminui a gliconeogênese 
hepática e a absorção de glicose e aumenta a 
utilização periférica da glicose 
o Glibenclamida: liga-se aos receptores da célula 
beta bloqueando o canal de cálcio, o que 
aumenta o cálcio intracitoplasmático e 
estimula a liberação da insulina 
 
o Pré-natal de alto risco 
o IG de 28 a 36 semanas: 2/2 semanas 
o IG de 36 sem até o parto o acompanhamento 
deve ser semanal 
 
o Diabetes gestacional bem controlada com 
dieta: 40 semanas 
o Diabetes previa ou gestacional insulino 
dependente: 38/39 semanas 
o Diabetes previa com complicações vasculares 
ou lesões de órgãos alvo, macrossomia (PFE > 
4,5 kg) e polidrâmnio: 37 semanas 
o Antes de 37 semanas: individualizar cada caso 
o Diante do diagnóstico de óbito fetal a 
indicação é obstétrica da via de parto 
o Distocia de ombro: 
 
o Sinal da tartaruga: 
 
o Sinal do duplo queixo: 
LARISSA MENEZES – AISM II 
 
 
 
o Hb glicada no diagnostico (8-12 semanas) 
o Urocultura bimensal 
o Bacteriúria assintomática de controle 
o USG obstétrica mensal no 3º trimestre 
o Orientar controle da movimentação fetal 
o >28 semanas: PBF simples semanal (+CTB se 
necessário)

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