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RESUMO DE HABILIDADES MÉDICAS 04 – NÓS CIRÚRGICOS E SUTURAS NÓS CIRURGICOS • Definição: O nó cirúrgico consiste no entrelaçamento do fio cirúrgico no intuito de se realizar a hemostasia ou a união entre duas bordas teciduais. • Qualidade Desejáveis: o A exigência essencial é que não se afrouxe, permitindo a manutenção da oclusão vascular ou o perfeito ajuste das bordas. o Deve ser fácil e rápido de ser executada. o Uso da mínima quantidade de fio possível. • Os nós usados, em cirurgia, seguem os mesmos princípios de um nó comum. o Porém, durante o procedimento cirúrgico, muitas vezes o cirurgião atua em um campo restrito, com limitação aos movimentos e delicadeza no manejo das estruturas. o Houve, então, a necessidade de adaptar-se a maneira de executar o nó, permitindo padronização e segurança. • Os nós consistem no cruzamento dos fios, formando uma laçada e na passagem de um dos fios através dessa laçada e, então, com um fio de cada lado pode-se aproximá-los, fechando a laçada. • A diferença entre um nó comum e um nó utilizado em procedimento cirúrgico é a maneira como se passa o fio através da laçada. • Notem, na fig 1 que o fio branco entra pela laçada à direita e sai à esquerda e que no próxima laçada o fio brando entra pela esquerda e sai pela direita. o Neste detalhe se baseia a técnica utilizada pelos cirurgiões para realizar os nós. ESTRUTURA DO NÓ CIRÚRGICO: • Comporto por: 1. Um primeiro seminó ou laçada de contenção. ▪ Aproxima e aperta. ▪ Um segundo seminó de fixação. ▪ Fixa o entrelaçamento do fio cirúrgico e impede o afrouxamento do primeiro. 2. Um terceiro seminó, ou até mais seminós. ▪ Nó de segurança. ▪ Quantidade vai de acordo com o discernimento do cirurgião, local a ser utilizado e tipo de material utilizado. • Fios que possuem menor coeficiente de atrito se soltam mais facilmente como o nylon. • Fios como a seda e o algodão possuem maior coeficiente de atrito, principalmente quando úmidos, o que dá mais estabilidade ao nó. PRINCÍPIOS GERAIS: • Deve ser firme o Sem a possibilidade de deslizamentos; • Deve apresentar menor volume possível o Prevenir reação tecidual; o Fios de alta memória exigem maior quantidade de nós de segurança e não devem ser cortados rentes ao nó, o que acarreta negativamente em um maior volume do nó; • Fricção entre as extremidades dos fios deve ser evitada o Enfraquece a integridade da sutura; • Evitar tensão excessiva o Pode quebrar o fio e causar isquemia tecidual; • Manter tração o Pode ser realizada sobre uma das extremidades do fio a fim de se evitar perda da laçada; • Seminós extras (mais que o necessário) devem ser evitados o Como dito, aumentam volume e não influenciam na resistência de um nó apropriadamente realizado. TIPOS DE NÓS • O seminó simples é o primeiro tempo de um nó, e a partir dele, cinco tipos de nós cirúrgicos são descritos: NÓ QUADRADO OU ANTIDESLIZANTE • Outros nomes: De ancorar, achatado ou antissimétrico; • Tipo básico de nó mais utilizado nas operações; • 2 seminós simples são realizados, com 2 meia svoltas posicionadas em direções opostas; o Espelhadas; • Uma vez amarrado, é dificilmente afrouxado posteriormente; • Seguro e de maior resistência ao fenômeno de deslizamento; NÓ DESLIZANTES OU COMUM • Também chamado de nó torto ou simétrico; • Seminó simples é sobreposto a outro, sem interversão da meia-volta; o Ambas laçadas na mesma direção. • Sujeito ao deslizamento; • Não se constitui um nó seguro; o Exige ao menos um terceiro seminó de segurança; NÓ DUPLO OU DE CIRURGIÃO • Realização de 02 voltas primárias na primeira meia-volta + um segundo seminó na direção oposta. • Possui propriedade auto-estáticas. o Segunda meia volta pode ser realizada sem a necessidade de manter tração no fio; • Confere maior segurança. DICA MAROTA! Pegue um lado como referência e vá invertendo. Ex: no primeiro seminó lado direito é para cima, segundo seminó lado direito é para baixo e terceiro seminó volta a passar por cima. DICA MAROTA! Pegue um lado como referência e sempre passe por cima. Ex: no primeiro seminó lado direito é para cima, segundo seminó lado direito é para cima e terceito seminó passar por cima. • Como desvantagens, tem maior volume, é mais difícil de apertar e possui maior incide de quebra de fios. o Algumas dessas desvantagens tendem a ser minimizadas com a experiência; • Pode ser realizado o segundo nó de cirurgião. o Sem grandes vantagens a realização desse; NÓ EM ROSETA • Utilizado para ancorar as extremidades de fios de sutura intradérmicos. o Apoio à linha de sutura; • Realizado com auxílio da extremidade de um dos instrumentos cirúrgicos (técnica mista). • Pode ser colocado um pequeno segmento de plástico a fim de que o nó não entre na pele. NÓ POR TORÇÃO • Utilizada para fios de aço. • Torção helicoidal de suas extremidades, com o uso de instrumentos, sob permanente tração bilateral. • Extremidades devem ser cortadas no sentido perpendicular e encurvadas para dentro da alça dos seminós. DICA MAROTA! Quase igualzinho ao nó quadrado. Ex: Se a direita cruza por baixo no primeiro seminó, no segundo, a direita cruza por cima. DICA MAROTA! Sem mistério, é um nó, com uso de porta agulha, sobre o próprio fio, sendo realizado 02 voltas primárias na primeira meia-volta + um segundo seminó na direção oposta + um terceiro de segurança. TÉCNICA PARA EXACUÇÃO DOS NÓS: • Aprendemos os nós, mas agora iremos aprender como fazê-los. • Elas podem ser: o Manuais ▪ Somente com as mãos. ▪ Pauchert • Dedo médio (golpe de karatê) • Dedo Indicador ▪ Sapateiro o Instrumentais ▪ Com o uso de pinça e porta agulha. o Mistas • Lei dos nós de Livingston: 1. Movimentos iguais de mãos opostas executam um só perfeito; 2. A ponta do fio que muda de lado após a execução do primeiro seminós deve voltar ao lado inicial para realizar o outro seminós. LIGADURA DE VASOS OU DUCTOS • Um dos procedimentos mais comuns nas cirurgias. • Passagem de fio cirúrgico em torno da estrutura. o Vasos sanguíneos ou ductos previamente campeados com pinças hemostáticas. o No caso de vasos, normalmente é feito o clampeamento com uma pinça Kelly. o Concavidade da pinça para cima. • Os nós cirúrgicos são usados para proceder a hemostasia. Assistir videoaulas de nós manuais. SUTURAS Definição de Síntese: Conjunto de manobras destinadas a unir tecidos seccionados, restituindo-lhes sua continuidade anatômica e funcional. ▪ A síntese definitiva é realizada pelo processo biológico da cicatrização cujo resultado final dever ser a união firme entre ambas as extremidades aproximadas. ▪ A síntese pode ser executada através de agrafes, placas metálicas, grampos metálicos, clips, fitas adesivas, colas ou através da realização de suturas. Definição de Sutura: É o ponto ou o conjunto de pontos aplicados no tecido com o objetivo de união, fixação e/ou sustentação destes, auxiliando o processo de cicatrização. ▪ É uma manobra fundamental para a aproximação de bordas de tecidos seccionados ou ressecados, sobretudo quando estas não possuem a aposição necessária. ▪ Finalidade: promover a hemostasia, aproximação, sustentação e estética. • São úteis na tentativa de coibir hemorragias, quando não é possível identificar o vaso sangrante e quando se pretende reestabelecer a integridade anatômica e funcional dos tecidos. ▪ A sutura ideal busca promover o perfeito confrontamento anatômicoaliado ao melhor aspecto funcional e estético possível. • Cicatrização mais harmoniosa. • Livre de infecção, tecido desvitalizado ou necrótico, espaço morto. INDICADAS: ▪ Ferimentos limpos, sem infecção vigente ou fatores que possam levar a esta evolução desfavorável (sujidade, corpos estranhos, tecidos desvitalizados). ▪ As feridas de pele podem ser sintetizadas com suturas até 18 horas sem maiores repercussões (desde que respeitado a ausência de sinais de infecção). • Este tempo é variável a depender do local. • Em face pode-se suturar um ferimento com até 24 horas e em casos específicos, até 48 – 72 horas. CONTRAINDICADAS: ▪ Ferimentos contaminados ou potencialmente contaminados, sangrantes ou muito superficiais. ▪ Quando o resultado estético não será positivo ▪ Ferimento ocorreu há mais de 18 horas. ▪ Deve-se atentar para pacientes com comorbidades que irão prejudicar a formação do tecido de granulação: doença arterial periférica, diabetes, feridas crônicas. • Estes não devem ser suturados a depender do local da ferida (extremidades, por exemplo, já que a perfusão será menor, ou então, se esta já ocorreu há algum tempo (nestes casos, mais de 6 horas). DIRETRIZES BÁSICAS: 1. Manipulação e apresentação dos tecidos 2. Colocação da agulha no porta-agulha 3. Direção da linha de sutura 4. Transfixação das bordas 5. Extração da agulha 6. Secção do fio cirúrgico excedente MANIPULAÇÃO A APRESENTAÇÃO DOS TECIDOS ▪ Bordas devem ser elevadas e apresentadas com a ajuda das pinças elásticas. o Primeiro uma borda, depois a outra. ▪ Pode ser utilizada a pinça de Adson para tecidos friáveis (que se desmancham com mais facilidade). ▪ A pinça dente de rato é mais traumárica que a anatômica, deve-se ter muito cuidado com seu uso de forma a manter a integridade da pele. o Porém é mais fácil de pinçar a agulha durante uma sutura. COLOCAÇÃO DA AGULHA NO PORTA-AGULHA ▪ Prender a agulha em sua parte média (ou pouco atrás) no porta-agulha. ▪ Habitualmente a ponta da agulha é direcionada para cima e à esquerda. o Posição varia de acordo com a necessidade do cirurgião; MATERIAIS BÁSICOS PARA SUTURA: Porta Agulha: ✓ Tem sua extremidade funcional sem lâminas cortantes. ✓ Usados para prender a agulha e guiar o fio cirúrgico. ✓ Mais usados: Mayo-Hegar, Mathies e Olsen-Hegar. Pinças: ✓ Segurar tecidos nas práticas de sutura. ✓ Possuem duas funções: Preensão e Exposição. ✓ Modelos mais comuns são pinça anatômica e dente de rato. Tesouras: ✓ Cortar matérias cirúrgicos e fios. ✓ Os modelos mais utilizados são as tesouras retas. Cubas: ✓ Recipientes de aço esterilizados. ✓ Têm como função adicionar líquidos e substâncias pastosas. o Soluções salinas, corantes, antissépticos, lidocaína, ... ✓ Podem ser usadas para depositar materiais perfuro cortantes. Campo estéril: ✓ Delimitam o local onde será realizado o procedimento cirúrgico. ✓ Isolam sítio cirúrgico e promovem menor contaminação. ✓ Utilizados também para se depositar os materiais estéreis. Pinça de Backhaus: ✓ Fixação de campos ou preensão de espécimes cirúrgicos. ✓ Observe que o pinçamento com a dente de rato é feita com a parte de um único dente dentro da ferida. DIREÇÃO DA LINHA DE SUTURA ▪ Cirurgiões destros comumente iniciam da direita para a esquerda. o Porta agulhas na mão direita o Pinça elástica na mão esquerda ▪ O sentido da borda distal para a proximal. o Se for agulhas retas, o sentido é contrário ▪ Suturas contínuas em 2 planos com um único fio são realizadas inicialmente da direita para a esquerda, e o segundo plano da esquerda para direita. TRANSFIXAÇÃO DAS BORDAS ▪ A passada da agulha pelas bordas da ferida pode ser feite em 1 ou 2 tempos. o A passada em um único tempo é mais rápida o Pode ser realizada sempre que a agulha tiver comprimento suficiente para atravessar ambas as bordas o Mais desejada em tecidos friáveis ▪ A ponta da agulha deve ser introduzida perpendicularmente ao tecido no ponto de penetração. o Fazendo um movimento de supinação do antebraço até que o porta-agulha encoste no tecido EXTRAÇÃO DA AGULHA ▪ Após transfixação, a ponta da agulha pode ser imobilizada peça pinça, enquanto se solta o porta-agulha. ▪ Devem ser extraídas dos tecidos conforme sua forma e direção de suas pontas. o Agulhas curvas deverão ser tracionadas para cima ▪ A fim de se completar o semicírculo o Agulhas retas para adiante ▪ Nesse momento pode-se realizar a extração com o porta-agulha. o Quando o procedimento é feito em 2 tempos, podemos fazer uso da pinça elástica não apenas na imobilização, mas também na extração ▪ A técnica correta de cirurgia preconiza a não utilização dos dedos. EM 1 TEMPO EM 2 TEMPOS EXTRAÇÃO COM PINÇA ELÁSTICA EXTRAÇÃO COM PORTA-AGULHA SECÇÃO DO FIO CIRÚRGICO EXCEDENTE ▪ Após transfixação das duas bordas, parte do fio fica no interior da ferida e duas extremidades livres. o Estas, serão usadas para confecção do nó ▪ Após isso, o excedente deve ser retirado de forma a não acarretar grande volume preso ao tecido e nem a dificultar posteriormente sua retirada ou facilitar afrouxamento. ▪ A secção do excesso dos fios para suturas abaixo da pele deve ser próxima aos nós (não deixar orelhas), exceto quando se usa fio de categute ou fio rígido, devendo-se deixar pontas de pelo menos 2 mm, para prevenir a soltura do nó. • Para suturas em pele, procura-se deixar 1 cm de orelha. TIPOS DE POSICIONAMENTOS DAS BORDAS ▪ CONFRONTAMENTO/APOSIÇÃO: Justaposição das bordas da ferida entre si, não deixando desníveis (perfeita integridade anatômica, funcional e estética). ▪ SOBREPOSIÇÃO: Uma borda fica sobre a outra para aumentar a face de contato (herniações). ▪ EVERSÃO: Justaposição das paredes pela face interna (vasculares). A eversão das bordas de uma ferida cirúrgica aumenta a superfície cruenta de contato, aumentando a força da cicatriz com um resultado estético pior. ▪ INVERSÃO: Justaposição das paredes pela face externa (vísceras ocas). A inversão das bordas de uma ferida cirúrgica pode facilitar a deiscência da sutura. TIPOS DE SUTURAS SUTURAS DESCONTÍNUAS ▪ Trata-se de um procedimento estéril, portanto, deve-se calçar as luvas apropriadas. PONTO SIMPLES ▪ Padrão ouro - sutura mais comumente empregada. ▪ Importante determinar a distância entre o local de entrada e saída do fio e o espaço entre um ponto e outro. ▪ A distância entre pontos consecutivos deve ser proporcional à distância entre a borda da ferida e o ponto de penetração da agulha. o A distância entre os quatros locais de penetração do fio, em dois pontos consecutivos, deve formar um quadrado. o Na maioria dos pontos na cirurgia geral essa distância é de aproximadamente 1 centímetro. o Nas suturas estéticas os pontos serão mais próximos e menos profundos. ▪ Para qualquer ponto usado na pele a coaptação dos lábios da lesão deverá ser perfeita ou a má justaposição das bordas repercutirá em cicatrizes pouco estéticas. PONTO SIMPLES INVERTIDO / PONTO DE HALSTED ▪ Tem as pontas para dentro, ficando o nó oculto dentro do tecido como no subcutâneo ou para o lado da mucosa, em órgãos ocos (esse ponto não deve ser retirado). ▪ Pontos dérmicos são relaxadores de tensão para fechamento da pele. ▪ São pontos de sustentação permanentes cuja finalidade é reduzir a tensão na linha de sutura. São pontos invertidos, de nó escamoteado, executados sobre a parte mais profunda da pele, usando-seagulhas delicadas e fio categute fino ou mesmo fios inabsorvíveis. ▪ Alguns profissionais não recomendam a sutura do subcutâneo. É dito que a contribuição em reduzir a força tênsil da ferida como um todo é muito pequena e que a baixa capacidade de defesa desse tecido em meio à presença de corpo estranho pode constituir em uma facilitação potencial para infecção. Outros, afirmam reduzir os espaços mortos e a possibilidade de formação de coleções serohemáticas. PASSO A PASSO 1. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha deve-se introduzi-la na borda distal da ferida no sentido distal-proximal (a borda deve ser pinçada com a pinça dente-de-rato para facilitar a visualização e passagem da agulha); 2. Após passar a borda distal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda proximal. 3. Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. 4. Para realização do nó com o porta-agulha deve-se: 5. Enrolar o fio que contém o lado agulhado (atentando para não pegar na agulha e não se acidentar) duas vezes para frente no porta- agulha. 6. Enrolar o fio que contém o lado agulhado uma vez para o lado oposto ao primeiro (no caso, para trás) 7. Enrolar o fio que contém o lado agulhado mais uma vez para frente. 8. Prender com o porta-agulha a extremidade mais curta do fio (extremidade não agulhada) 9. Tracionar o lado agulhado do fio em direção ao lado oposto, mas mantendo o porta-agulha próximo ao ponto. 10. Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximo ponto. PONTO EM U HORIZONTAL / BARRA GREGA SIMPLES / LEMBERT ▪ Forma um quadrado perfeito onde as extremidades de sutura saem ou pelo mesmo lado ou pela mesma borda da ferida. Descreve um U deitado. ▪ Quando adequado, promove uma leve eversão das bordas, que aumenta a área de contato e, por conseguinte, aumenta excessivamente a cicatrização podendo torná-lo inestético. ▪ O mesmo pode ser utilizado para suturas com tensão, sendo os pontos colocados preferencialmente afastados da linha de incisão. A agulha deverá transfixar a aponeurose junto ao nó precedente e avançar com um passo de 1 a 1,5 cm. Recomenda-se ainda que as transfixações sejam feitas a distâncias variáveis das bordas para evitar os esgarçamentos através de uma linha de fraqueza da aponeurose. ▪ Os pontos em U são particularmente vantajosos na pele grossa como mãos e pés. PASSO A PASSO 1. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha deve-se introduzi-la na borda proximal da ferida no sentido distal-proximal (a borda deve ser pinçada com a pinça de dissecção para facilitar a visualização e passagem da agulha); 2. Após passar a borda proximal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda distal no sentido distal-proximal. 3. Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. 4. Para realização do nó com o porta-agulha deve-se proceder da mesma forma que no anterior, lembrando que desta vez, o ponto deve ficar no interior e não para fora. 5. Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximo ponto. PASSO A PASSO 1. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha deve-se introduzi-la na borda distal da ferida no sentido distal-proximal (a borda deve ser pinçada com a pinça de dissecção para facilitar a visualização e passagem da agulha), da mesma forma que um ponto simples; PONTO EM U VERTICAL OU “DONATTI” ▪ Usado na pele junto com o subcutâneo consta de duas transfixações, sendo uma transdérmica a 2 mm da borda e outra perfurante, incluindo a tela subcutânea de 7 a 10 mm da borda. ▪ Tem a vantagem de associar a supressão da tensão ao nível da sutura com a coaptação perfeita dos lábios da ferida. ▪ O ponto maior tem a finalidade de sustentação da pele e o ponto menor confronta as bordas e evita sua inversão. ▪ Tem uso amplo em cirurgia geral nas bordas das feridas que tendem a invaginar ou com tensão. ▪ Promove uma aposição completa e precisa das bordas, com leve eversão após a confecção dos nós. Quando os pontos não são retirados precocemente promove maior repercussão na pele. 2. Após passar a borda distal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda proximal no sentido distal-proximal, da mesma forma que o ponto simples. 3. Após passar a borda proximal, deve-se inverter a agulha de modo que agora o sentido da sutura será proximal-distal. 4. Terminar a sutura passando com a agulha invertida também na região distal, no sentido proximal-distal. 5. Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. 6. Para realização do nó com o porta-agulha deve-se proceder da mesma forma que no ponto simples, colocando o nó na borda distal (preferencialmente). 7. Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximo ponto. PASSO A PASSO 1. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha deve-se introduzi-la na borda distal da ferida, mais distal do que os outros tipos de ponto (o que torna o ponto mais profundo) no sentido distal-proximal (a borda deve ser pinçada com a pinça de dissecção para facilitar a visualização e passagem da agulha). 2. Deve-se então passar a agulha na borda proximal da ferida, mais proximal do que os outros tipos de ponto (o que torna o ponto mais profundo). 3. Após passar a borda mais proximal, pega a agulha com o porta- agulha e deve-se inverter a mesma, de modo que o sentido da sutura agora será proximal-distal. 4. Passar a agulha pela borda proximal, mais próxima da ferida no sentido proximal-distal. 5. Terminar o ponto passando a agulha pela borda menos distal no sentido proximal-distal. PONTO EM “X” EXTERNO / CRUZADO / SULTAN ▪ Pode ser chamado também de ponto cruzado ou de reforço. ▪ É usado para aumentar a superfície de apoio na sutura para hemostasia ou aproximação. ▪ Usado em fechamento de paredes e suturas em aponeuroses, musculares, principalmente quando os músculos são seccionados transversalmente. ▪ São bastante utilizados em tecidos muito vascularizados como couro cabeludo, pois promove maior hemostasia. Também por ser um ponto muito hemostático, é utilizado para ligaduras em massa ou ligadura de vaso sangrante oculto. 6. A ordem dos pontos ficou: Mais distal – Mais proximal – Menos proximal – Menos distal, ou então: “Longe, longe, perto, perto”. 7. Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. 8. Para realização do nó com o porta-agulha deve-se proceder da mesma forma que nos pontos anteriores, colocando o nó na borda distal (preferencialmente). 9. Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximo ponto. PASSO A PASSO 1. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha deve-se introduzi-la na borda distal da ferida, no sentido distal-proximal, como se fosse um ponto simples. 2. Após passar a borda distal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda proximal no mesmo sentido. 3. Após passar a bordaproximal, pega a agulha com o porta-agulha e sem cortar o fio, deve-se realizar outra passagem no sentido distal- proximal, como se outro ponto simples fosse ser realizado ao lado do primeiro. 4. Terminar o ponto de forma que se apresente como dois pontos simples paralelos “contínuos” no sentido proximal-distal. 5. Deve-se então proceder para o nó da mesma forma que os pontos anteriores, de modo que os fios ao se cruzarem para o nó, formem um “X”. 6. Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. PONTO EM “X” INTERNO ▪ Muito semelhante ao “X” externo, é realizado no plano da derme sem transpassar a epiderme, por isso, passa a ser denominado X Interno, servindo principalmente para sustentação de tecidos. ▪ Este ponto é interno, não devendo ser retirado. PASSO A PASSO 1. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha, deve-se introduzi-la na borda proximal da ferida, no sentido distal-proximal (isto é: sem inverter a agulha. A borda deve ser pinçada com a pinça de dissecção para facilitar a visualização e passagem da agulha), como se fosse um ponto simples invertido. 2. Após passar a borda proximal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda distal, lateralmente ao primeiro ponto. 3. Após passar a borda distal, lateral ao primeiro ponto, deve-se proceder no sentido distal-proximal para a borda proximal, paralela ao último ponto. 4. Terminar o ponto fazendo a última passada da agulha na borda distal, paralela ao primeiro ponto, no sentido proximal-distal, formando um “X”. 5. Deve-se então proceder para o nó da mesma forma que os pontos anteriores, de modo que os fios se cruzem para o nó mantendo a formação do “X”. Desta vez, o nó deve ficar no interior da ferida. 6. Deve-se observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, assim, evita-se desperdício. 7. Cortar o excesso de fio com tesoura de Mayo (curva para cavidade, reta para fora desta) e proceder para o próximo ponto. SUTURAS CONTÍNUAS ▪ As suturas contínuas são de execução muito mais rápida e propiciam que a tensão sobre a ferida seja distribuída igualmente em toda a ferida. ▪ Esses pontos são mais isquemiantes e estenosantes, sendo, portanto, mais hemostáticos. ▪ Utilizam maior quantidade de fio o Maior reação tecidual o Fios absorvíveis ou não-absorvíveis sintéticos monofilamentares (Polipropileno ou Mononylon) são os mais escolhidos ▪ Pequena reação tecidual e menor capilaridade, o que dificulta a infecção. ▪ A rotura de uma única passada do fio na ferida é capaz de provocar a deiscência total. o Hematomas e abscessos que venham a ocorrer podem comprometer toda a sutura. ▪ Em ferimentos em que há suspeita de evolução para essas complicações, é comum realizar suturas contínuas interrompidas. • Essa técnica é indicada para feridas com baixo risco de infecção e com bordas que se alinham facilmente. o Devido à forma helicoidal, as suturas contínuas têm uma tendência de reduzir a microcirculação das bordas das feridas. ▪ Este fato prolonga a fase destrutiva da cicatrização, aumentando a formação de edema. ▪ O tipo de tecido em que a sutura será realizada é de essencial conhecimento do cirurgião. CHULEIO SIMPLES / PELETEIRO ▪ Apresenta-se como uma sequência de pontos simples. ▪ A direção da alça pode ser transversal ou oblíqua. ▪ São executadas da direita para a esquerda, sendo que a agulha sempre entra pelo mesmo lábio da ferida e sai pelo outro. ▪ Em caso de suturas muito longas, pode-se optar por dividir a suturas em setores separados por nós esparsos. ▪ É de fácil e rápida execução, aplicada em bordas não muitos espessas e pouco separadas, sendo muito usada em sutura de vasos por ser bastante hemostática. ▪ Tem aplicação também em peritônio, músculos, aponeurose e tela subcutânea. PASSO A PASSO 1. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha, deve-se introduzi-la na borda distal da ferida no sentido distal-proximal (a borda deve ser pinçada com a pinça de dissecção para facilitar a visualização e a passagem da agulha). 2. Após passar a borda distal, fixar novamente a agulha ao porta-agulha, procedendo para a borda proximal, de modo a completar um ponto simples. 3. Observar a quantidade suficiente de fio para realizar o nó, evitando desperdício. 4. Deve-se realizar o nó com o porta-agulha, finalizando o primeiro ponto simples. Entretanto, o fio não deve ser cortado. 5. Realizar uma sequência de pontos simples no decorrer do ferimento, mas sem realizar os nós, configurando uma sutura contínua. 6. No último ponto a ser dado, deve-se inicialmente folgar o fio da última passada, o que formará uma alça e em seguida realizar os três semi-nós com o porta-agulha fixando-o nessa alça, uma vez que não existirá outra ponta, formando uma "pseudo-roseta". CHULEIO ANCORADO ▪ É uma variação do chuleio simples na qual o fio passa externamente por dentro da alça anterior, ancorando antes de ser tracionado. ▪ É uma sutura mais hemostática e, por conseguinte, mais isquemiante que a anterior. o Deve-se ter cuidado com a tensão utilizada a fim de evitar necrose. o Tem aplicabilidade principalmente na cirurgia gastronterológica e suturas de couro cabeludo. ▪ Pode ser feito ancorando sucessivamente na alça anterior a cada ponto, sendo chamado chuleio ancorado “festonado”. ▪ Quando realizado ancorando o ponto apenas a cada quatro ou cinco passadas, é chamado de “ponto passado”. PASSO A PASSO 1. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha, deve-se introduzi-la na borda distal da ferida no sentido distal-proximal. Em seguida, passar para a borda distal, de modo a completar um ponto simples. 2. Realizar o nó com o porta-agulha, finalizando o primeiro ponto simples sem cortar o fio. 3. Proceder para o próximo ponto simples ao lado do anterior. Após passar a agulha pelas bordas distais e proximais, deve-se passar o fio agulhado por dentro da alça formada. Para facilitar a passagem do fio agulhado pela alça anterior, não se deve tracionar o fio assim que passar pela borda proximal. Ou então, deve-se folgar a alça com o auxílio de uma pinça. 4. Um auxiliar é útil durante a realização desse ponto para tracionar a alça de fio facilitando e permitindo uma melhor ancoragem. 5. Percorrer toda a ferida realizando chuleio ancorado, sempre passando o fio agulhado por dentro da alça anterior. 6. No último ponto, não realizar ancoragem. Deve-se inicialmente folgar o fio da última passada, o que formará uma alça e em seguida realizar os três semi-nós com o porta-agulha fixando-o nessa alça, uma vez que não existirá outra ponta, formando uma "pseudo- roseta". 7. Posteriormente cortar os fios com tesoura Mayo (curva em cavidade e reta em superfície). SUTURA INTRADÉRMICA LONGITUDINAL ▪ Sequência de pontos simples realizados de forma longitudinal, alternados nas bordas da pele, resultando em excelente confrontamento anatômico. ▪ Como a sutura fica no interior da derme, a cicatriz é altamente estética. Para que este resultado seja respeitado, a sutura não deve ser feita em tecidos de tensão muito elevada (por exemplo, pele com cicatriz anterior). ▪ O subcutâneo e os tecidos mais profundos devem ser suturados em planos separados para eliminar espaços mortos e diminuir a tensão nas bordas, devendo-se ter cuidado para que sejam colocados na mesma altura. ▪Esse tipo de ponto evita que haja marcas na sutura. ▪ Os fios devem ser retirados entre 1 e 2 semanas. 5. Os pontos subsequentes seguem o mesmo padrão, sendo o próximo oposto ao anterior, tendo início na mesma linha de término. 6. Ao terminar os pontos intradérmicos, a saída da agulha se dá pelo outro vértice da ferida, semelhante ao início da sutura, mas com a agulha saindo de dentro para fora da ferida. 7. É recomendado que o cirurgião teste o ponto tentando “correr” o fio na ferida, segurando-o pelas extremidades. 8. Retirar o reparo inicial e realizar o nó com o porta agulha formando a roseta. Para a formação da mesma, o princípio do nó com o porta agulha é o mesmo já ensinado. Entretanto, deve-se prender a extremidade de fio agulhado mais próxima da ferida com o porta agulha, tracionando-o. Ou seja: ao invés de prender o porta agulha em uma extremidade livre do fio, prendemos ao próprio fio tracionado, formando a dita roseta. 9. Realizar o mesmo procedimento para formação da roseta na extremidade final. 10. Cortar o excesso de fio com tesoura Mayo. PASSO A PASSO 1. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha, deve-se introduzi-la em um extremo da ferida (em torno de 5 mm do vértice e saindo com a agulha na derme média de seu vértice). 2. Colocar uma pinça hemostática pequena reta (reparo) na extremidade não agulhada do fio. 3. Iniciar a sequência de pontos intradérmicos. O primeiro inicia-se distalmente, próximo ao vértice da ferida, e a agulha é passada de forma horizontal, exatamente entre a derme média e a alta (o ponto deve ser dado exatamente na transição, que é visualizada em boa parte dos ferimentos). 4. O segundo ponto será dado proximal (oposto ao anterior), tendo início na mesma linha em que o ponto anterior terminou. A sutura intradérmica segue o mesmo padrão por todo o ferimento. A agulha deve transfixar entre a derme média e a alta, correndo horizontalmente. SUTURA EM BOLSA DE TABACO ▪ É uma sutura circular invaginante, muito utilizada em apendicectomias e gastrectomias. o Também tem utilização na fixação de drenos. ▪ Realizada em forma de círculo e depois o fio é tracionado para que o orifício seja ocluído. SUTURA EM BARRA GREGA / EM U HORIZONTAL CONTÍNUA / COLCHEIRO ▪ É formada por uma série de pontos em “U” horizontais. ▪ Pode ser empregada em diversos planos teciduais. ▪ Na pele, pode ser usada como sutura intradérmica ou transdérmica. PASSO A PASSO 1. A sutura pode ser iniciada de diversas formas, a depender da situação. A mais comum é a que inicia de modo que as extremidades do fio fiquem voltadas para o cirurgião, facilitando a execução do nó. Dessa forma, o ponto deve ser iniciado com a agulha invertida. 2. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha e então invertida, deve-se introduzi-la em um dos lados da área “circular” do tecido a ser suturado, no sentido horário ou anti-horário. 3. Fixar a extremidade sem agulha do fio com uma pinça hemostática pequena reta (reparo). 4. Deve-se executar os pontos pegando quantidade suficiente de tecido para que no final, ao tracionar o fio, a invaginação (formação da bolsa) seja efetiva. 5. Quando houver necessidade, deve-se inverter a agulha novamente para continuar a sutura. 6. Ao terminar todas as passadas do fio, as extremidades do fio ficarão voltadas para o cirurgião. A agulha deve ser seccionada e o reparo deve ser retirado para realização dos nós, dessa vez, com a técnica manual. 7. Realizar o nó cirúrgico manual, com os três semi-nós já conhecidos. 8. Cortar o excesso de fio com tesoura Mayo (curva para cavidade e reta para superfície). PASSO A PASSO 1. Com a agulha devidamente fixada ao porta-agulha deve-se introduzi-la na borda distal da ferida no sentido distal-proximal. 2. Após passar a borda distal, pega a agulha com o porta-agulha e a fixa novamente ao instrumental, procedendo para a borda proximal no sentido distal-proximal, da mesma forma que o ponto simples. 3. Após passar a borda proximal, deve-se inverter a agulha de modo que agora o sentido da sutura será proximal-distal. 4. Terminar a sutura passando com a agulha invertida também na região distal, no sentido proximal-distal. 5. Os pontos subsequentes seguem o mesmo padrão, sendo o próximo oposto ao anterior, tendo início na mesma linha de término. 6. Realizar formação da roseta na extremidade final. RETIRADA DOS PONTOS DESCONTÍNUOS ▪ A retirada das suturas segue o princípio básico: o O ponto que estava do lado de fora durante todo o tempo de recuperação da ferida não pode entrar em contato com a ferida ao ser retirado (ou seja, o que está por fora não pode passar por dentro) para evitar contaminação. o Para retirar a sutura, utiliza-se basicamente uma Tesoura de Spencer e uma pinça de dissecção Atraumática. ▪ Cada tipo de ferimento a depender de sua extensão, se está ou não livre de sinais inflamatórios e de contaminação, tipo de tecido, comorbidades do paciente etc apresentará tempos diferentes para retirada dos pontos. Em geral, alguns exemplos podem ser dados de quanto tempo deve-se esperar para retirar o ponto (considerando a ferida limpa): o Rosto: 5 dias o Couro cabeludo: 7-14 dias o Tronco e MMSS: 7 dias o MMII: 8-10 dias. RETIRADA DOS PONTOS CONTÍNUOS ▪ A retirada das suturas contínuas segue o mesmo princípio das suturas descontínuas. ▪ Quando são retiradas, o fio que estava do lado de fora da ferida durante todo o tempo de recuperação não pode entrar em contato com o lado de dentro da ferida, justamente para evitar contaminação. PASSO A PASSO 1. Com a pinça de dissecção atraumática deve-se folgar o ponto com cuidado para que este não se rompa. 2. Deve-se posicionar a Tesoura de Spencer bem em baixo do ponto, cortando sempre nas posições ímpares (1 e 3). Ou seja, no local em que a agulha passou primeiro e em terceiro lugar (considerando que nos pontos ensinados, a agulha passa no máximo 4 vezes por ponto). 3. No caso do ponto simples, basta cortar bem rente ao ponto e puxar com a pinça do outro lado. CHULEIO SIMPLES E ANCORADO PASSO A PASSO 1. Com a pinça de dissecção atraumática deve-se folgar o ponto com cuidado para que este não se rompa. 2. Deve-se posicionar a tesoura de Spencer bem embaixo do ponto, cortando as alças de fio completamente rente à pele no local de entrada da agulha (no local onde a agulha passou primeiro). 3. Ao cortar bem rente à pele no local de entrada da agulha em todas as passadas, deve-se puxar com a pinça do outro lado. SUTURA INTRADÉRMICA PASSO A PASSO 1. Com a pinça de dissecção atraumática deve-se folgar o ponto de uma das duas extremidades com a roseta com cuidado para que este não se rompa. 2. Cortar com a tesoura de Spencer bem embaixo de um dos pontos. 3. Puxar o ponto pela outra extremidade. SUTURA EM BOLSA PASSO A PASSO 1. Com a pinça de dissecção atraumática deve-se folgar o ponto com cuidado para que este não se rompa. 2. Deve-se posicionar a tesoura de Spencer bem embaixo dos pontos, rente à pele, cortando em todas as posições ímpares ou pares. Ao cortar bem rente ao ponto em cada alça, deve-se puxar com a pinça do outro lado.
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