Buscar

APOSTILA COM RESPOSTAS 1º FORMAÇÃO GERAL 2º CICLO

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 9, do total de 23 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

APOSTILA DO 1º ANO FORMAÇÃO GERAL 2º CICLO EDUCAÇÃO FÍSICA
1ª / 2ª / 3ª /4ª AULAS
ÍNDICE DE MASSA CORPORAL
Todo mundo sabe que controlar o peso ideal é uma recomendação de proteção à saúde. E o Índice de Massa Corporal (IMC) é uma medida bastante difundida, com suas faixas de baixo peso, peso normal, sobrepeso e obesidade. O que nem todo mundo sabe é que existe uma forma diferente de classificar o resultado para pessoas com mais de 60 anos de idade – que, na prática, admite uns quilinhos a mais.
O cálculo é feito da mesma forma para todas as faixas etárias e utiliza o peso e a altura: divide-se o peso (em quilos) pela altura (em metros) ao quadrado.
IMC = Peso (quilos) 
Altura (metros) x altura (metros)
O que muda é a interpretação do resultado dessa conta.
Assim, um adulto de 1,75 m que pesa 67 kg tem IMC 21,88, considerado adequado. No entanto, para uma pessoa com mais de 60 anos de idade com os mesmos 1,75 m e 67 kg, esse IMC representa baixo peso.
Se esse adulto de 1,75 m chegar aos 82 kg (IMC de 26,78), será considerado com sobrepeso. Já o sênior de 1,75 m e 82 kg apresentará peso adequado.
A diferença se deve às modificações que acontecem no processo de envelhecimento, que podem estar relacionadas às doenças, ao estilo de vida e ao próprio avanço da idade, dizem as nutricionistas Ligiana Pires Corona.
ALTERAÇÕES
A principal mudança que interfere nessa classificação ocorre na composição corporal dos mais velhos. Na faixa etária a partir dos 60 anos pode acontecer uma redução da altura devido à compressão vertebral, à perda do tônus muscular e a alterações posturais.
Também é comum a redução do peso, pela diminuição da água corporal e da massa muscular. Ao mesmo tempo pode ser registrado um aumento da gordura corporal, com maior concentração na região abdominal. As alterações ósseas, devidas à osteoporose, também interferem.
CÁLCULO
Não existe ainda um consenso internacional sobre o padrão de IMC a ser adotado para quem tem mais de 60 anos de idade. No Brasil, o Ministério da Saúde adota e recomenda o chamado padrão de Lipschitz. Nela, os valores abaixo de 21,9 são considerados baixo peso. Entre 22 e 26,9, o peso está adequado. A partir de 27, a pessoa tem sobrepeso.
Para adultos com menos de 60 anos, o Ministério da Saúde adota o padrão recomendado pela OMS (Organização Mundial da Saúde) desde 1997. Por ele, IMC abaixo de 18,4 é tido como baixo; entre 18,5 e 24,9, adequado; de 25 a 29,9, sobrepeso; acima de 30, obesidade.
OUTROS FATORES
O IMC a partir de 30 é considerado obesidade para qualquer faixa etária. Porém, como o excesso de peso eleva o risco de doenças crônicas (como diabetes, hipertensão, doenças cardiovasculares e câncer), ele já é um sinal de alerta em idosos e requer uma avaliação clínica mais cuidadosa e completa.
Essa análise, dizem as nutricionistas, deve levar em conta não só o IMC, mas também a distribuição da gordura corporal. Entram na conta ainda os níveis de triglicerídeos e de HDL-colesterol, a pressão arterial, a glicose em jejum e a circunferência da cintura.
Como calcular as calorias dos alimentos
A caloria é a quantidade de energia que um alimento fornece ao organismo para desempenhar suas funções vitais.
Para saber o valor total de calorias que um alimento possui deve-se ler o rótulo e levar em consideração a quantidade de proteínas, carboidratos e gorduras, calculando as calorias totais da seguinte forma:
· Por cada 1g de carboidratos: adicionar 4 calorias;
· Por cada 1g de proteína: adicionar 4 calorias;
· Por cada 1g de gordura: adicionar 9 calorias.
 É importante lembrar que outros componentes da alimentação, como a água, as fibras, as vitaminas e os minerais não 
 têm calorias e, por isso, não fornecem energia, no entanto, são de extrema importância para outros processos biológicos.
Quantas calorias devo ingerir por dia
Para se saber quantas calorias deve ingerir por dia é importante fazer alguns cálculos, já que o valor irá variar de acordo com a idade, peso atual, sexo e a altura. Além disso, o valor calórico diário também deve levar em conta o objetivo de cada pessoa, seja de engordar ou emagrecer.
Existem várias formas de calcular a necessidade calórica para um dia, no entanto, o mais fácil é o método direto, que é feito da seguinte forma:
· Para emagrecer - multiplique 20 ou 25 pelo peso atual
· Para manter o peso - multiplique 25 ou 30 pelo peso atual
· Para engordar - multiplique 30 ou 35 pelo peso atual
Por exemplo, uma pessoa que pese 50 Kg e que queira manter o peso, deve multiplicar 25 x 50 ou 30 x 50 e, sem medo de engordar, poderá ingerir entre 1250 e 1500 calorias por dia.
Deve-se ainda ter em consideração que este cálculo funciona para uma pessoa saudável, podendo variar se a pessoa tiver alguma doença crônica ou se estiver acamada, por exemplo. Assim, o mais importante sempre é consultar um nutricionista, para que o cálculo seja sempre adaptado às necessidades individuais.
Como calcular as calorias dos alimentos
Para saber quantas calorias possui um alimento deve-se multiplicar a quantidade de carboidrato por 4, as gramas de proteína por 4 também e o total de gordura por 9.
Por exemplo: Quantas calorias tem uma barra de chocolate com 100 g?
Para saber a resposta deve-se saber a quantidade de carboidratos, proteínas e gordura que o chocolate tem, observando no seu rótulo, e depois basta multiplicar:
· 30,3 g de carboidratos x 4 (cada carboidrato tem 4 calorias) = 121, 2
· 12,9 g de proteína x 4 (cada proteína tem 4 calorias) = 51,6
· 40,7 g de gordura x 9 (cada gordura tem 9 calorias) = 366,3
Ao somar todos estes valores o resultado é 539 calorias.
Os alimentos com menos calorias são as frutas e legumes e por isso são utilizados especialmente em dietas de emagrecimento. Os alimentos ricos em gordura como frituras, alimentos processados embutidos são os mais calóricos e por isso não devem ser consumidos por quem deseja emagrecer.
Um lanche preparado com 1 iogurte natural desnatado (150 g), acompanhado de um copo de suco de laranja (200 mL) + 1 maçã tem no total 211 calorias, que são menos calorias do que as de uma barra de chocolate com amêndoa, por exemplo, que tem em média 463 calorias.
A melhor forma de consumir menos calorias para emagrecer é saber quantas calorias os alimentos tem e quantas calorias você pode ingerir por dia. Depois de saber isso, deve-se optar pelos alimentos menos calóricos que são as frutas, legumes, verduras e hortaliças.
1. Usar um contador de calorias
Existem tabelas que indicam a quantidade de calorias que cada alimento tem, mas para ser mais prático, também existem diversos aplicativos que podem ser instalados no smartphone para ajudar no controle diário.
2. Trocar doces por frutas
Em qualquer dieta para emagrecer o consumo de doces como bolo, biscoito, bolacha recheada e sobremesas doces está proibidos, porque são ricos em açúcar que elevam a glicose sanguínea e além de engordar, causam mais fome.
Assim, o ideal é ao invés de comer algo doce, comer uma fruta, de preferência, que tenha casca ou bagaço, e comer como sobremesa
3. Trocar a batata por outros vegetais
É importante comer legumes, verduras e grãos nas refeições do almoço e do jantar, mas o ideal é não optar pela batata, inhame ou batata doce, se estiver querendo emagrecer. Boas opções são abobrinha, feijão verde e a combinação de arroz com feijão é uma excelente fonte de proteínas.
4. Preferir alimentos cozidos
O ovo é uma excelente fonte de proteína, mas comer ovo frito ou ovo mexido não é a melhor opção porque tem mais calorias. Assim, o ideal é comer ovo cozido ou ovo pochê, feito em cima do arroz, porque assim não precisa de óleo, tendo menos calorias.
5. Comer mais fibras
As fibras são excelentes para ajudar a combater a fome e por isso pode-se adicionar 1 colher de sopa de linhaça moída num iogurte natural e em cada refeição, porque assim você fica com menos fome durante o dia, e com mais paciência para escolher ou preparar os alimentos menos calóricos.
6. Planejar as refeições
Fazer um cardápio semanal é uma ótima forma de saber o que vaicomer e quantas calorias tem cada alimento. O ideal é não colocar as calorias exatas que deve consumir por dia, para que haja espaço para uma variação ou outra, caso seja necessário.
7. Escolher as melhores calorias
1 copo de coca-cola zero tem provavelmente zero calorias, enquanto que 1 copo de suco de laranja natural tem cerca de 100 calorias, no entanto, o suco de laranja tem vitamina C que ajuda na manutenção da saúde e por isso a melhor escolha é o suco, mesmo que tenha mais calorias, porque também tem muito mais vitaminas e minerais que não estão presentes no refrigerante.
Se deseja algo com menos calorias, mas que tenha algum sabor, tente tomar água com gás e adicione algumas gotinhas de limão.
EXERCÍCIOS QUE QUEIMAM CALORIAS
O gasto calórico dos exercícios varia de acordo com o peso da pessoa e intensidade da atividade física, no entanto os exercícios que normalmente gastam mais calorias são corrida, pular corda, natação, jogar polo aquático e andar de patins, por exemplo.
Em média, uma pessoa de 50 kg gasta mais de 600 calorias por hora ao correr numa esteira, enquanto que quem tem cerca de 80 kg gasta cerca de 1000 calorias por hora para esta mesma atividade. Isso acontece porque quanto mais peso a pessoa tem, mais esforço seu corpo precisa fazer para garantir que não falte oxigênio e energia em todas as células do corpo. 
Outros exemplos de exercícios que queimam muitas calorias são musculação intensa, futebol de salão, tênis, boxe, judô e jiu-jitsu, por exemplo. Porém, mais importante que começar a praticar um exercício só porque ele queima muitas calorias, é saber se alimentar bem, gostar do tipo de atividade que irá fazer e se dedicar praticando pelo menos 3 vezes por semana, durante 1 hora, ou diariamente durante 30 minutos, porque a regularidade do exercício também é importante para perder peso.
É possível aumentar a quantidade de calorias que se gasta por dia aumentando o metabolismo do corpo e aumentando os músculos, porque quanto mais massa magra a pessoa tiver, mais calorias ela irá gastar.
O gasto calórico depende de alguns fatores relacionados com a pessoa e com o tipo de exercício, como:
· Peso e estrutura corporal;
· Altura;
· Intensidade, tipo e duração da atividade física;
· Idade;
· Nível de condicionamento.
Assim, para saber a quantidade de calorias que cada pessoa gasta por dia é importante levar em consideração todos esses fatores. Além disso, é importante que sejam calculadas, pelo nutricionista, a quantidade de calorias que devem ser consumidas por dia para que haja emagrecimento, levando também em consideração hábitos de vida, idade, altura e peso. 
A melhor forma de queimar mais calorias e emagrecer é adotar hábitos de vida saudáveis, praticando atividade física de forma intensa e regular e possuindo uma alimentação equilibrada e voltada para o objetivo, sendo, por isso, importante ter acompanhamento nutricional.
É importante também realizar uma atividade física que seja adequada aos hábitos e gosto da pessoa, pois assim é possível que a pessoa mantenha-se sempre motivada e realize o exercício de forma regular.
Ao começar a praticar algum tipo de atividade física aliada a uma alimentação saudável, o metabolismo é estimulado, favorecendo o gasto de calórico e promovendo o emagrecimento. Basicamente, quanto mais calorias a pessoa gasta fazendo um exercício, mais ela emagrece, mas quanto mais motivada a pessoa estiver, maior será seu esforço e isso irá queimar mais calorias.
COMO CALCULAR O GASTO CALÓRICO
Fonte de dúvidas, o gasto calórico para correr à uma determinada velocidade é o produto de 1 kcal por hora vezes o peso corporal vezes a velocidade em km/h. (Fonte: Turibio Barros)
O cálculo do gasto calórico durante os exercícios é muitas vezes fonte de dúvidas e também frequentemente contaminado por informações erradas.
Uma dúvida frequente diz respeito ao gasto calórico em exercícios nos diferentes aparelhos. Também é comum a dúvida a respeito da influência do exercício ser contínuo ou intervalado. Quando ele é realizado na esteira geralmente o painel já faz um cálculo aproximado do gasto de calorias. Não se pode esquecer: é fundamental que o peso corporal seja considerado no cálculo. Mesmo que o aparelho não calcule o gasto de kcal ou como muitas vezes acontece de o cálculo não ser confiável, podemos fazer facilmente uma estimativa bem aproximada. 
Vamos considerar o seguinte cálculo: o gasto calórico para correr a uma determinada velocidade é o produto de 1kcal por hora x o peso corporal do indivíduo x a velocidade em km/h. 
EXEMPLO DE CÁLCULO
PESO        VELOCIDADE           GASTO                          RESULTADO
70kg             10km/h             1h x 70kg x 10km/h                   700kcal 
Este cálculo proporciona uma estimativa bem aproximada e é muito fácil de ser feito. É claro que podemos calcular o gasto proporcional ao tempo quando a duração do exercício é menor que uma hora.
No exemplo ao lado, uma corrida de 20 minutos na mesma velocidade levará à um gasto calórico de cerca de 233 kcal. Este gasto será absolutamente o mesmo se o indivíduo fracionar o exercício. Se o indivíduo correr três vezes por 10 minutos fazendo 30 minutos na mesma velocidade ela gastará 350 kcal, ou seja a metade do gasto de uma hora. O que vale é a quantidade de energia gasta que é sempre proporcional à distância percorrida e ao peso corporal.
 Quanto tempo um sedentário leva para se adaptar aos treinos.
Esse tempo vai depender de alguns fatores, como frequência nos treinos, atividades já realizadas no passado e estilo de vida. Entretanto, pode-se afirmar que duas a três semanas são suficientes para notar os primeiros sinais de melhora.
• É normal sentir pequenas dores no dia seguinte.
Apesar de chata, essa dorzinha que você sente no dia seguinte ao treino mais duro não é apenas normal, como necessária. Durante a corrida, as fibras musculares sofrem micro rupturas – que causam pequenas dores musculares ou a famosa sensação de cansaço pós-treino. Para se recuperar, seu organismo forma músculos maiores e mais fortes, ou seja, sua musculatura sai fortalecida.
ATIVIDADE 2 Alunos com acesso plataforma anexar as atividades no lugar e data que foi exigida. 
Alunos fazendo as atividades pela apostila enviar as atividades pelo whatzapp 996953140 para correção e pontuação. 
VALOR DESSAS ATIVIDADES 2,0 
1- Calcule seu IMC :
Resposta do aluno
2- Quantas calorias deveria ingerir por dia?
Resposta do aluno
3- Cite um exemplo de uma alimentação saudável desde o café da manhã até o jantar:
4- O gasto calórico dos exercícios varia de acordo com o peso da pessoa e intensidade da atividade física, no entanto os exercícios que normalmente gastam mais calorias são:
exercícios que normalmente gastam mais calorias são corrida, pular corda, natação, jogar polo aquático e andar de patins, por exemplo.
5- Quanto tempo um sedentário leva para se adaptar aos treinos?
Esse tempo vai depender de alguns fatores, como frequência nos treinos, atividades já realizadas no passado e estilo de vida. Entretanto, pode-se afirmar que duas a três semanas são suficientes para notar os primeiros sinais de melhora.
7- Pegue seu peso e faça os cálculos abaixo: Respostas do aluno
a) 1h X peso X 8 Km = Resultado
b) 20 min X peso X 10 Km = Resultado ÷ 3 = Resultado final
c) 1h X peso X 10 km = Resultado 
OS JOGOS COMO MEIOS DE EDUCAÇÃO PARA O LAZER 4ª/ 5ª / 6ª AULA 
(alunos da apostila pesquisem no Youtube o vídeo https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=QUATnxbCfHQ&feature=emb_logo )
Introdução
    Há uma tendência em se confundir os termos tempo livre, lazer e recreação. O termo tempo livre faz referência a um marco puramente temporal, um espaço de tempo, onde a disponibilidade de tempo livre é uma condição para que possa haver o lazer. Como assinala Cuenca (1996) apud Pastor (1998), o lazer é uma área de experiência, uma forma de prevenir enfermidades, sobretudo uma atitude com a qual se vive uma experiência humana.
    A educação do lazer permite o aumento do tempo livre e a conscientizaçãode que isto é benéfico para nosso bem estar. Educar para o lazer implica em considerar o processo educativo do indivíduo como uma educação integral, personalizada, uma educação para a vida.
    Através do lazer que inclui a recreação, abordando então os jogos cooperativos, pode-se dizer que o homem estará capacitado para usar seu tempo livre de forma construtiva. É fundamental que estes jogos façam parte da recreação e que esta, por si mesma, esteja inclusa no tempo livre do aluno constituindo um exercício para a liberdade. A educação do lazer através dos jogos cooperativos deverá ser então, um processo que implique atitude livre, aberta e flexível que permita ao aluno a construção de seu próprio tempo de lazer.
    A partir dessa pequena introdução, este texto tem como objetivo diferenciar lazer, recreação e jogos cooperativos, visto que muitos profissionais da área de Educação Física os confundem, aplicando-os muitas vezes de forma equivocada, seja nas aulas de Educação Física escolar ou nos momentos de lazer dos indivíduos.
Lazer
    O primeiro ponto para reflexão refere-se ao conceito de lazer. Segundo Bramante (2003) é um conceito decorrente da Revolução Industrial e influenciado pelo processo de urbanização, que vem sendo confundido com derivados tais como recreação, jogo, esporte, entre outros. Possui caráter interdisciplinar e conta com a contribuição de áreas como Filosofia, História, Antropologia, Sociologia, Geografia, além da Educação Física (EF) para seu entendimento.
O conceito de lazer (sinónimo de ócio) é o tempo livre de que dispõe uma pessoa. Trata-se dos momentos em que não se trabalha ou, pelo menos, não de forma obrigatória.
Pode-se definir-se o lazer como o tempo recreativo que um indivíduo pode organizar e usar da forma que bem lhe apetecer. O lazer não só excluiu as obrigações laborais, mas também o tempo despendido para satisfazer necessidades básicas como comer ou dormir.
    Paim e Strey (2006) afirmam que a civilização Grega foi a que mais permitiu a realização do ser humano através do lazer, já que o cidadão Grego levava uma vida de lazer, entendido na Antiguidade como a plena expressão de nobres virtudes. O trabalho, considerado degradante, era reservado aos escravos, sendo que o acesso ao lazer associava o indivíduo a certa casta (MARIN e PADILHA, 2000 apud PAIM e STREY, 2006).
    A partir do século XIX, o aparecimento das primeiras sociedades industriais fez com que o trabalho assumisse valor central no sistema social, e, consequentemente, o lazer assume as características atuais; existindo, assim, relação direta entre esse e o trabalho. Na sociedade pré-industrial, principalmente Europa e EUA, lazer e trabalho configuravam-se no mesmo espaço, sendo ainda encontrada essa característica nas sociedades rurais tradicionais. A partir da industrialização o tempo passou a ser controlado pelo trabalho, as pessoas planejavam as atividades diárias em função do tempo destinado ao mesmo. A distância entre o trabalho e a moradia aumentou consideravelmente, sendo que uma grande parcela do dia era utilizada com o deslocamento para o trabalho (BRUHNS, 1997).
    Devido à organização de movimentos operários na busca de melhores condições de trabalho, salariais e diminuição da jornada, leis foram criadas diminuindo a jornada semanal, instituindo fins de semana livres e férias. Surge então a idéia de ocupação do tempo livre de trabalho. O tempo de lazer, ou o tempo livre de trabalho:
    Constitui-se em um fenômeno tipicamente moderno, resultante das tensões entre capital e trabalho, que se materializam como um tempo e espaço de vivências lúdicas, lugar de organização cultural, tempo privilegiado para a vivência de valores que contribuam para mudanças de ordem moral e cultural (DIECKERT, 1984 apud PAIM e STREY, 2006).
    No Brasil o marco da relação lazer e trabalho ocorreu devido ao processo de urbanização na década de 70, e que cada vez mais reduz os espaços destinados ao lazer. Como se não bastasse a falta de espaços, outros problemas como expulsão das camadas menos favorecidas dos centros concentradores das áreas de lazer, falta de transporte para acesso dos indivíduos que moram nas periferias, o isolamento do homem por falta de estímulo do convívio, a iniciativa privada que transforma o lazer em mercadoria, carência de políticas públicas e verbas destinadas ao lazer, entre inúmeros outros fatores, agravam e dificultam o acesso ao mesmo pela população.
    Atualmente, o lazer apresenta-se como um elemento central da cultura vivida por milhões de trabalhadores, possui relações sutis e profundas com todos os grandes problemas oriundos do trabalho, da família e da política, que sob sua influência, passam a ser tratados em novos termos. Tem sido considerado o tempo livre do ser humano, momento em que as pessoas podem desfrutar experiências com prazer, tranquilidade e até descansar. Portanto, o lazer deve ser um momento, em que o indivíduo se empenha em algo que escolhe, lhe dá prazer e que o modifica como pessoa. O prazer pode ser encontrado nas atividades lúdicas vivenciadas no contexto do lazer e, dentro deste quadro, encontram-se o esporte, os jogos, os brinquedos e as brincadeiras, assistir um filme, teatro, shows, práticas esportivas, passeios, ou um tempo para descanso. Daí, a importância desses no cotidiano das pessoas (DIAS e SCHWARTZ, 2002; PAIM, 2002 apud PAIM e STREY, 2006).
    O lazer é entendido, aqui, como a cultura, compreendida em seu sentido mais amplo, vivenciada no tempo disponível. É fundamental como traço definidor, o caráter “desinteressado” dessa vivência. Ou seja, não se busca, pelo menos basicamente, outra recompensa além da satisfação provocada pela própria situação. A disponibilidade de tempo significa possibilidade de opção pela atividade ou pelo ócio (MARCELINO, 2002).
     Não se deve pensar o lazer como um fenômeno que se sustentaria somente com atividades motoras de cunho esportivo e/ou atividades motoras de cunho menor, menos complexas, essa consideração seria um erro interpretativo do mesmo. Dumazedier (1980) apud Marcelino (2002) e Marcelino (1995; 2002) entendem o lazer como sendo as atividades em áreas de interesse diferenciadas que compõem um todo interligado. O interesse deve ser entendido como o conhecimento que está enraizado na sensibilidade, na cultura vivida. Esses autores distinguem seis categorias quanto ao conteúdo das atividades de lazer. Sendo eles:
 Artístico: universo estético feito de imagens, de emoções e sentimentos como ir ao cinema e teatro; Intelectual: cognitivo, objetividade, informação. Corresponde a busca de conhecimentos, científicos ou não, através de jornais e revistas, acesso à literatura; 
Manual: capacidade de manipulação de cada indivíduo. O uso das mãos é essencial, seja para transformar, para restaurar. Consiste em lavar o carro nos finais de semana, cultivar hortaliças, fazer crochê, tricô, entre outros; Físico: desenvolvido através de atividades físicas, podendo ser caminhadas, ginástica, esporte e atividades correlatas, executadas de maneira formal ou informal, em espaços tecnicamente planejados, como pistas, academias; Social: busca do indivíduo para relacionar-se com os outros, seja por convívio doméstico, ou com jogos e passeios com filhos, visitas a parentes e amigos, movimentos culturais; 
Turístico: desenvolvido através de atividades turísticas: viagens e passeios, por exemplo (MARCELINO 1995; 2002).
    Até aqui, buscou-se neste texto uma breve reflexão sobre a origem do lazer, sua evolução e realidade atual, culminando nos conceitos básicos para o entendimento do mesmo. O próximo ponto abordado será a recreação, sendo que esta vem sendo confundida com o lazer.
Recreação
    É muito comum escutarmos pessoas referindo-se ao lazer e recreação como sinônimos. De acordo com Cavallari e Zacharias (1994) lazer é o estado de espírito em que uma pessoa se encontra, instintivamente, dentro do seu tempo livre, em busca do lúdico, que é a diversão, alegria, entretenimento. Já a recreação é o momento ou a circunstânciaque o indivíduo escolhe espontaneamente e através da qual satisfaz suas vontades e anseios relacionados ao seu lazer.
    Os autores ainda chamam a atenção para cinco características básicas da recreação. Tem que ser encarada por quem pratica como um fim nela mesma. O único objetivo é recrear-se; escolhida livremente e praticada espontaneamente. Cada pessoa pode optar pelo que gosta de fazer, de acordo com seus interesses; a prática da recreação busca levar o praticante a estados psicológicos positivos. Ela deve estar sempre ligada ao prazer e nunca a sensações desagradáveis e negativas; deve propiciar o exercício da criatividade; a recreação deve ser escolhida de acordo com os interesses comuns dos participantes. As pessoas com as mesmas características têm uma tendência de se aproximarem e se agruparem na busca da recreação que mais se adequar ao seu comportamento.
    Sobre a recreação, deve-se destacar que o profissional de EF cria situações adequadas para que a pessoa possa se divertir. Essas não devem estar ligadas a momentos de estresse, tem-se cuidado com a competição extrema, assim como situações que podem levar o indivíduo ao constrangimento. A criatividade deve ser estimulada, principalmente em crianças. O profissional deve conhecer o perfil do grupo em que serão trabalhadas as atividades, sendo que quanto mais homogêneo, mais fácil para propor atividades atrativas e prazerosas. Dentre as possibilidades de atuação estão os acampamentos, colônias de férias, festas, clubes, academias, ônibus de turismo, navios, empresas, podendo ser direcionadas para crianças, adultos e idosos.
    Da mesma forma que é comum encontrarmos a ideia de que lazer e recreação são sinônimos, encontramos entre autores da área o consenso de que a recreação é um dos componentes do lazer. Através da análise dos conceitos básicos sobre a recreação, encontram-se características do lazer. A diferença principal segundo Waichman (2004) está no fato de que em uma experiência recreativa, deve haver, psíquica e biologicamente, uma disponibilidade de energia. “Recreação então, poderia ser uma atividade, um sistema, uma idéia, uma brincadeira, um esporte não competitivo, tudo o que nos proporciona entretenimento” (WAICHMAN, 1997).
Educação e lazer, a recreação está longe de ser apenas um divertimento descompromissado. Suas atividades lúdicas e brincadeiras podem ser, também, um poderoso instrumento educacional. “Há uma vertente teórica que mostra que o lazer possui um duplo aspecto educativo, em que é possível promover a educação para o lazer e/ou pelo lazer. Quando falamos da educação para o lazer, visa-se educar o cidadão para sua participação nas atividades de lazer; enquanto que, na educação pelo lazer, o foco é utilizá-lo como uma ferramenta para promover a educação. Este pode ser um foco a ser utilizado nas escolas, como uma das diversas ferramentas à disposição do educador”, finaliza Alípio.
JOGOS COOPERATIVOS
Nessa linha de que a recreação não deve levar o indivíduo a uma situação de estresse, não estar ligada a competição extrema ou situações de constrangimento e que deve levar o indivíduo a estados psicológicos positivos; podem-se destacar os jogos cooperativos. Nesse tipo de jogo, caracteriza-se o esforço/união de todos para se atingir um objetivo comum, não existe o “jogar contra” e sim o “jogar com”, o foco está no processo e não no resultado do jogo. Outra característica marcante é o fato de que ninguém fica excluído e todos são vencedores quando a meta é alcançada. Além dessas, Guillermo Brown, autor de destaque no assunto, principalmente na América Latina, chama a atenção para a vivência das relações respeitosas existentes no jogo (BROWN, 1995).
    De acordo com Orlick (1989) apud Brotto (1999) os jogos cooperativos (JC) nasceram devido à preocupação com o exagerado valor atribuído ao individualismo e a competição na cultura ocidental. Ainda o mesmo autor, uma das principais autoridades do mundo em JC, destaca características como cooperação, aceitação, envolvimento e divertimento nestes jogos.
    Orlick (1978) apud Batista (in MOREIRA, 2006) destaca a versatilidade e adaptabilidade dos Jogos Cooperativos. Esses podem ser jogados em diferentes espaços, sem equipamentos específicos, envolvendo a participação de qualquer pessoa e as regras poderão ser adaptadas para atender às necessidades dos praticantes. Dividem-se em quatro categorias, diferenciadas pelo grau de cooperação existente em cada uma delas.
    A primeira chama-se “Jogos Cooperativos Sem Perdedores”. O esforço dos participantes é feito para alcançarem um objetivo único, sendo que não há perdedores. Na segunda categoria estão os “Jogos de Resultado Coletivo”. Existe a divisão em duas ou mais equipes, mas o objetivo do jogo só é alcançado com todos jogando juntos. Não há perdedores e os jogadores podem trocar de equipe. Já a terceira categoria de JC é chamada de “Jogos de Inversão”. O jogo envolve duas equipes, mas os jogadores trocam de equipe a todo instante, dificultando reconhecer vencedores e perdedores. As inversões podem ser realizadas através dos jogadores, que em determinado momento do jogo assumem posição na equipe oposta; rodízio do goleador, que troca de equipe assim que marca um ponto, gol ou cesta; inversão do placar, em que os pontos obtidos são dados para a equipe oposta; e a inversão total, no qual os pontos e o pontuador passam para a equipe oposta. Como última categoria encontram-se os “Jogos Semicooperativos”. Os equipamentos, regras e o nível de esforço são adaptados para estimular a participação de integrantes de todos os níveis de desenvolvimento, habilidades, força, etc.
    Percebe-se claramente, a partir das categorias de JC, conceitos inerentes ao lazer e, consequentemente, à recreação, o que o torna uma opção interessante tanto para as aulas de Educação Física escolar, quanto para momentos de lazer em diversos ambientes.
Conclusão
    O conceito de lazer surgiu a partir das tensões entre capital e trabalho, quando os sujeitos passaram a se preocupar com a ocupação do tempo livre de trabalho. Compreende o momento em que o indivíduo se empenha em algo que escolhe, lhe dá prazer e que o modifica como pessoa. Assim, pode estar ligado aos esportes, jogos, brincadeiras, práticas culturais ou, simplesmente descanso. Por sua vez, a recreação seria uma forma do indivíduo satisfazer seus anseios e vontades relacionadas ao lazer, estando ligada à diversão, alegria e entretenimento. Dentre as principais características estão: espontaneidade, volitividade, positividade, prazer e criatividade. Por isso, possui grande participação de profissionais de EF na orientação dessas práticas. Por fim, os jogos cooperativos seriam uma forma de recrear-se sem a preocupação com o caráter competitivo dado a diversas atividades recreativas e de lazer. Possui como características a coletividade, união, cooperação, além do prazer implícito na prática dos jogos.
CONSIDERAÇÕES SOBRE O JOGO E O ESPORTE
Jogo: Relações entre pessoas ou grupos de pessoas, que interagem entre si, procurando alcançar objetivos esportivos e/ ou lúdicos, com regras socialmente (pré) estabelecidas pelos participantes, as quais podem ser recriadas a qualquer momento, de acordo com o interesse dos mesmos. 
Esporte: Jogo regido por regras próprias institucionalizadas que devem ser seguidas pelos seus participantes. Nele a técnica, a tática e atitudes de seus integrantes é controlada via mecanismos também institucionais. 
Atividades Lúdico-desportiva: atividade com caráter recreativo, como também competitivo, existindo ações coletivas e interações constantes entre os participantes, sendo o diferencial a flexibilização dos objetivos, regras, espaços, duração e jogadores. Tais atividades poderão ter suas estruturas modificadas, dando assim, um caráter mais ou menos formal ou informal a uma determinada modalidade desportiva. 
Processo Pedagógico: São atividades de caráter formativo e que visam a desenvolver capacidades e habilidades físicas, técnicas, táticas e atitudes, usando, ounão, algum tipo de material, contendo, na sua organização, a inserção de objetivos, conteúdos e métodos de ensino, partindo de atividades simples para complexas. As atividades serão desenvolvidas seguindo parâmetros acima e modificadas conforme necessidades de adaptação, tanto por parte dos participantes como por parte do professor, mas sempre visando à coletividade, buscando dentro das modalidades esportivas como o basquete, o handebol, o futsal e o voleibol, sua interação com o grupo. Os jogos esportivos trabalhados na escola têm o fator de inclusão social de como trabalhar o esporte, baseado na cultura corporal, possibilitando condições favoráveis para que a criança e o adolescente em formação passe adequadamente por um desenvolvimento humano de suas capacidades físicas, cognitivas, espirituais, morais, estética, sociais e políticas evitando restringir a possibilidade de formação de atletas nas aulas de educação física.
O HANDEBOL
A modalidade foi uma adequação do Torball, feita pelo professor Berline Max Heiser, entre os anos 1915 e 1918. Começou a propagar pelos países da Áustria e Suíça com o também professor Karl Schelenz, que rebatizou o esporte de Handball em 1919. Mas ainda assim, o time era composto com 11 jogadores, tal qual no futebol. Um ano mais tarde tornou-se uma modalidade esportiva. No ano de 1925, os austríacos estreitaram a disputa entre países vencendo os alemães.
Os jogos de handebol começaram a ser praticados em ambientes fechados com os suecos, por volta de 1924. Com temperaturas muito baixas, viram-se obrigados a realizar essa modificação, além de diminuir o número de jogadores para sete em cada equipe.
Entrou para os Jogos Olímpicos de Berlim 1936, contando com a participação de seis países. Dois anos depois, ainda na Alemanha, o primeiro campeonato mundial ocorreu sendo oito jogadores na categoria campo e quatro no ginásio. Mais tarde, criaram a Federação Internacional de Handebol, que organizou os primeiros torneios mundiais de salão, em 1954 entre os homens e 1957 das mulheres. Esquecendo de vez a prática de campo a partir do mundial de 1966. A Olimpíada contou com atletas brasileiros apenas em 1992, na cidade de Barcelona.
A quadra de Handebol possui 40 metros de comprimento por 20 de largura, com dois gols de 3 metros por 2 de altura. Apenas os goleiros podem permanecer no espaço demarcado de 6 metros próximo ao gol e tocar a bola com os pés.
O jogo é dividido em dois períodos de 30 minutos com 10 de intervalo. São 16 competidores à disposição do técnico que deles, sete ficam em quadra. O tamanho da bola difere entre as categorias. Na masculina seu peso varia de 425 a 475 gramas, com diâmetro de 58 a 60 centímetros. Já no feminino são de 325 a 375 gramas, medindo de 54 a 56 centímetros.
Os jogadores devem andar quicando a bola, podendo segurá-la em um tempo máximo de três segundos.
O descumprimento das regras acarreta em faltas podendo ser:
· Tiro livre de 7 metros: Quando a falta acontece dentro da área, o jogador arremessa a bola ao gol com apenas o goleiro para intercepta-lo.
· Tiro de 9 metros: Caso a infração ocorra próximo da área de 9 metros. Utiliza-se barreiras de jogadores adversários para dificultar o arremesso.
ATIVIDADE 2 Alunos com acesso plataforma anexar as atividades no lugar e data que foi exigida. 
Alunos fazendo as atividades pela apostila enviar as atividades pelo whatzapp 996953140 para correção e pontuação. 
VALOR DESSAS ATIVIDADES 3,0 (completas). 
Pesquisem na internet os vídeos no You tube: https://www.youtube.com/watch?time_continue=2&v=QUATnxbCfHQ&feature=emb_logo 
1- Você sabe como a recreação e o lazer se relacionam e como diferenciam-se de acordo com o recreador Teló? 
2- Conceitue e defina lazer de acordo com o texto.
O conceito de lazer (sinónimo de ócio) é o tempo livre de que dispõe uma pessoa. Trata-se dos momentos em que não se trabalha ou, pelo menos, não de forma obrigatória.
Pode-se definir-se o lazer como o tempo recreativo que um indivíduo pode organizar e usar da forma que bem lhe apetecer. O lazer não só excluiu as obrigações laborais, mas também o tempo despendido para satisfazer necessidades básicas como comer ou dormir.
3- Dumazedier (1980) apud Marcelino (2002) e Marcelino (1995; 2002) entendem o lazer como sendo as atividades em áreas de interesse diferenciadas que compõem um todo interligado. O interesse deve ser entendido como o conhecimento que está enraizado na sensibilidade, na cultura vivida. Esses autores distinguem seis categorias quanto ao conteúdo das atividades de lazer. Sendo eles:
Artístico: universo estético feito de imagens, de emoções e sentimentos como ir ao cinema e teatro; Intelectual: cognitivo, objetividade, informação. Corresponde a busca de conhecimentos, científicos ou não, através de jornais e revistas, acesso à literatura; 
Manual: capacidade de manipulação de cada indivíduo. O uso das mãos é essencial, seja para transformar, para restaurar. Consiste em lavar o carro nos finais de semana, cultivar hortaliças, fazer crochê, tricô, entre outros; Físico: desenvolvido através de atividades físicas, podendo ser caminhadas, ginástica, esporte e atividades correlatas, executadas de maneira formal ou informal, em espaços tecnicamente planejados, como pistas, academias; Social: busca do indivíduo para relacionar-se com os outros, seja por convívio doméstico, ou com jogos e passeios com filhos, visitas a parentes e amigos, movimentos culturais; 
Turístico: desenvolvido através de atividades turísticas: viagens e passeios, por exemplo (MARCELINO 1995; 2002).
    Até aqui, buscou-se neste texto uma breve reflexão sobre a origem do lazer, sua evolução e realidade atual, culminando nos conceitos básicos para o entendimento do mesmo. O próximo ponto abordado será a recreação, sendo que esta vem sendo confundida com o lazer.
4- A educação do lazer permite e o que ela implica? 
A educação do lazer permite o aumento do tempo livre e a conscientização de que isto é benéfico para nosso bem estar. Educar para o lazer implica em considerar o processo educativo do indivíduo como uma educação integral, personalizada, uma educação para a vida.
5-     No Brasil o marco da relação lazer e trabalho ocorreu devido ao processo de urbanização na década de 70, e que cada vez mais reduz os espaços destinados ao lazer. Como se não bastasse a falta de espaços, Que outros problemas existem para atrapalhar o desenvolvimento do lazer?
outros problemas como expulsão das camadas menos favorecidas dos centros concentradores das áreas de lazer, falta de transporte para acesso dos indivíduos que moram nas periferias, o isolamento do homem por falta de estímulo do convívio, a iniciativa privada que transforma o lazer em mercadoria, carência de políticas públicas e verbas destinadas ao lazer, entre inúmeros outros fatores, agravam e dificultam o acesso ao mesmo pela população.
6- A recreação não deve levar o indivíduo a uma situação de estresse, não estar ligada a competição extrema ou situações de constrangimento e que deve levar o indivíduo a estados psicológicos positivos; podem-se destacar os jogos cooperativos. Caracterize esse tipo de jogo de acordo com os autores: Guillermo Brown; Orlick (1989) apud Brotto (1999)
Guillermo Brown, autor de destaque no assunto, principalmente na América Latina, chama a atenção para a vivência das relações respeitosas existentes no jogo (BROWN, 1995).
    De acordo com Orlick (1989) apud Brotto (1999) os jogos cooperativos (JC) nasceram devido à preocupação com o exagerado valor atribuído ao individualismo e a competição na cultura ocidental. Ainda o mesmo autor, uma das principais autoridades do mundo em JC, destaca características como cooperação, aceitação, envolvimento e divertimento nestes jogos.
7- Orlick (1978) apud Batista (in MOREIRA, 2006) destaca a versatilidade e adaptabilidade dos Jogos Cooperativos. Esses podem ser jogados em diferentes espaços, sem equipamentos específicos, envolvendo a participação de qualquer pessoa e as regras poderão ser adaptadas para atender às necessidadesdos praticantes. Dividem-se em quatro categorias, diferenciadas pelo grau de cooperação existente em cada uma delas. Classifique cada uma dessas 
Dividem-se em quatro categorias, diferenciadas pelo grau de cooperação existente em cada uma delas.
    A primeira chama-se “Jogos Cooperativos Sem Perdedores”. O esforço dos participantes é feito para alcançarem um objetivo único, sendo que não há perdedores. Na segunda categoria estão os “Jogos de Resultado Coletivo”. Existe a divisão em duas ou mais equipes, mas o objetivo do jogo só é alcançado com todos jogando juntos. Não há perdedores e os jogadores podem trocar de equipe. Já a terceira categoria de Jogos Cooperativos é chamada de “Jogos de Inversão”. O jogo envolve duas equipes, mas os jogadores trocam de equipe a todo instante, dificultando reconhecer vencedores e perdedores. As inversões podem ser realizadas através dos jogadores, que em determinado momento do jogo assumem posição na equipe oposta; rodízio do goleador, que troca de equipe assim que marca um ponto, gol ou cesta; inversão do placar, em que os pontos obtidos são dados para a equipe oposta; e a inversão total, no qual os pontos e o pontuador passam para a equipe oposta. Como última categoria encontram-se os “Jogos Semicooperativos”. Os equipamentos, regras e o nível de esforço são adaptados para estimular a participação de integrantes de todos os níveis de desenvolvimento, habilidades, força, etc.
categorias.
8- A partir do século XIX, o aparecimento das primeiras sociedades industriais fez com que o trabalho assumisse valor central no sistema social, e, quais as características do lazer nas diferentes sociedades da época?
consequentemente, o lazer assume as características atuais; existindo, assim, relação direta entre esse e o trabalho. Na sociedade pré-industrial, principalmente Europa e EUA, lazer e trabalho configuravam-se no mesmo espaço, sendo ainda encontrada essa característica nas sociedades rurais tradicionais. A partir da industrialização o tempo passou a ser controlado pelo trabalho, as pessoas planejavam as atividades diárias em função do tempo destinado ao mesmo.
9- VALOR 1,0. Trabalho de pesquisa. Tema: Basquetebol: origens, história e regras.
PESQUISA DO ALUNO
10- VALOR 1,0 Trabalho de pesquisa tema: O que as Políticas Nacionais do Esporte prevê?
PESQUISA DO ALUNO
A RELAÇÃO TRABALHO, ATIVIDADE FÍSICA E LAZER 7ª AULA
(alunos da apostila pesquisem no Youtube o vídeo https://www.youtube.com/watch?v=5Cko85rEoRE)
Nos dias de hoje, as empresas tem se preocupado mais com o bem-estar de seus empregados, principalmente as grandes empresas, relacionando lazer, atividade física e trabalho para melhorar a produtividade e qualidade dos produtos e serviços prestados.
Empresas como Google, Microsoft e YouTube, por exemplo, tem investido bastante para garantir aos seus funcionários qualidade de vida no trabalho, com uma estrutura voltada para o lazer. Possuem salas com jogos, piscina, academia e até quadras esportivas, pois tem conhecimento de que um funcionário bem, trabalha com mais disposição, se torna mais produtivo gerando assim mais lucros para a empresa.
Acrescenta-se também que a empresa terá menos gastos com relação a afastamentos dos funcionários por causa de acidentes ou doenças no trabalho e menos gastos com planos de saúde, pois o número de acidentes e doenças diminui bastante.
Portanto, uma empresa que investe no bem-estar de seus empregados, tem muito a ganhar se comparada a empresas que investem somente em máquinas e tecnologias para aumentar a produção, deixando em segundo plano os funcionários, que se mostram peça chave para o sucesso ou fracasso de um empreendimento.
O significado de lazer como o inverso das obrigações de diferentes naturezas, principalmente das obrigações do trabalho, vem predominando em nosso contexto. Frequentemente, entende-se o lazer como tempo de "não-trabalho", tempo "livre" ou "desocupado"; tempo dedicado à diversão, à recuperação de energias, à fuga das tensões e ao esquecimento dos problemas que permeiam a nossa vida cotidiana.
Constituindo um momento propício para gozar a vida, difunde-se a ideia de que o lazer é capaz de proporcionar tudo aquilo de que somos privados não somente no trabalho, mas em todas as dimensões de nosso viver: o prazer, a liberdade, a alegria, a autonomia, a criatividade e a realização. Contudo, o lazer fracassa juntamente com as nossas insatisfações, pois não representa um fato isolado da dinâmica social mais ampla, refletindo as contradições e as múltiplas formas de alienação e de marginalização presentes em nosso meio.
Nesse sentido, para compreender porque o lazer vem sendo concebido como um tempo oposto ao trabalho, capaz de resolver ou atenuar as mazelas da sociedade, é essencial analisar o seu processo de constituição histórica no mundo ocidental, sempre concebido em função de determinados interesses hegemônicos.
ESPORTES COMO FENÔMENOS SOCIOCULTURAIS 8ª / 9ª / 10ª AULA
PRATICAR ESPORTES 
O esporte é considerado um dos fenômenos socioculturais mais importantes da atualidade, movimentando milhões de dólares no mundo todo e ganhando espaço no terreno das discussões científicas. 
Praticar esporte representa muito mais do que vencer um adversário: significa desafiar suas próprias limitações e colocar a própria vida em risco no caso dos esportes radicais. 
Praticar esporte é uma das alternativas para quem busca aliviar o estresse do dia-a-dia, manter uma boa saúde e melhorar a qualidade de vida. O ideal é ter uma atividade esportiva três vezes por semana numa modalidade que, acima de tudo, dê prazer ao praticante. 
O esporte ensina a respeitar regras, sociabiliza, condiciona o indivíduo fisicamente, alivia o estresse, serve como válvula de escape, melhora a circulação sanguínea etc. Sem contar que quem pratica esportes é mais feliz e de bem com a vida. 
Exercitar o corpo é mais que necessário, é condição mínima para ter qualidade de vida básica. Sedentarismo custa caro, muito caro. Além das dores do corpo, dói feio no bolso. Praticar um esporte é uma boa opção. Para que seja de fato uma opção sadia o esporte escolhido deve ser apropriado para a condição física, faixa etária e as habilidades do praticante. 
Pedalar, andar e nadar são práticas esportivas com raras restrições para a prática. Mas, se tiver que partir do zero, comece a andar para criar uma boa e tranquila base. Qualquer que seja o esporte, para que só haja benefícios ao praticante é necessário critério, bom senso, disciplina, carga correta, constância, evolução gradativa e de preferência acompanhamento médico. 
SURGIMENTO DO ESPORTE ESPETÁCULO
A evolução do esporte até tornar-se “espetáculo” aconteceu de forma “natural”, pois, no sistema capitalista, um fenômeno aceito e incorporado tanto pela classe trabalhadora quanto pela classe dominante não poderia deixar de ter conotações mercadológicas. O esporte representa uma forma de status e, principalmente para as classes menos favorecidas, é o meio mais rápido de ascensão social. Os meios de comunicação de massa contribuem para a divulgação ajudam a criar essas “falsas ilusões”, valorizando o esporte e tornando-o uma mercadoria de consumo. Alguns pesquisadores escrevem sobre este tipo de desvirtuamento que o esporte foi submetido. “(...) antes do domínio da televisão, mudanças nas regras eram introduzidas para aperfeiçoar o esporte. A partir do momento que o controle econômico se deslocou para a televisão, mudanças foram introduzidas para gerar mais receita com propagandas”. Um dos exemplos mais claros seria a questão da exploração da mídia sobre o voleibol, o qual teve suas regras alteradas em favor de interesses da televisão, como no caso da exclusão da “vantagem”, e também a inserção do “tempo da TV” que acontece sempre no oitavo e décimo sexto ponto de cada set. Será que isto também acontece com outros esportes? 
O ESPORTE COMO FORMA DE LAZER PASSIVO
A televisão nos proporciona um “lazer passivo”, ou seja, nos tornamos espectadores e nos desconectamos da realidade. O esporte, dentro desseconceito de lazer, influencia os espectadores para a compra do “espetáculo-esportivo”. Essa relação entre o esporte e o consumismo pode se refletir de diversas formas, tais como: 
- Compra de ingressos para assistir um evento esportivo;
- Investimentos de multinacionais em marketing esportivo;
- Matrícula de crianças em escolinhas esportivas com pais influenciados pela mídia; 
- Compra de calçados e materiais específicos para a prática esportiva. 
A televisão e os meios de comunicação em geral, por influenciarem um grande público, tornam-se produtores de verdades, criando crenças, ídolos e divulgando informações pertinentes aos seus interesses. Essa produção de idéias e valores é interpretada pelas pessoas como verdades absolutas, sem que haja uma reflexão crítica a respeito de tais modelos, contribuindo, assim, na formação de uma massa consumidora. 
Mais recentemente, o esporte brasileiro vem sofrendo os impactos provocados pelo surgimento do Marketing Esportivo e Televisão, segmentada com o crescente interesse de empresas pela atividade. De fato, o envolvimento das empresas vem revolucionando os esportes no País. Hoje já se encontram além das que investem em patrocínio aquelas que atuam em sistema de co-gestão com clubes. 
OS ESPORTES MAIS POPULARES
Os brasileiros demonstram preferência por esportes com bola, movimento e participação coletiva. Os esportes com maior público possuem todos esses elementos. 
- Dentre estes esportes, o Futebol concentra praticamente toda a atenção da população; 
O Vôlei, inclusive o de praia, teve seu público ampliado a partir dos resultados obtidos nos últimos eventos internacionais; 
- O Basquete é um outro esporte que desperta o interesse da população, principalmente no Estado de São Paulo; 
- O Futsal e o Futebol de Areia já começaram a ganhar atenção do público e espaço na mídia. 
- Alguns esportes surgem na mídia esporadicamente devido ao aparecimento de algum expoente como ex. citamos: 
Aurélio Miguel – Judô 
Guga – Tênis 
Gustavo Borges/Xuxa – Natação 
Dayane dos Santos – Ginástica Artística. 
Arthur Zanetti – Ginástica Artística.
Curiosidades esportivas 
O VOLEIBOL foi desenvolvido com o objetivo de propiciar uma prática corporal para pessoas de mais idade; 
O BASQUETEBOL foi desenvolvido a partir de uma necessidade de haver uma prática desportiva que pudesse ser feita em espaços fechados no inverno rigoroso dos Estados Unidos; 
O HANDEBOL surgiu da necessidade de haver uma prática desportiva sem contato físico para ser utilizada pelas mulheres; 
O FUTSAL surge da necessidade de se praticar o futebol frente ao inverno rigoroso no Uruguai; 
O FUTEBOL não é o esporte mais praticado nas escolas por falta de espaço; 
O HANDEBOL é o esporte mais praticado e não obtém destaque; 
Esportes pouco populares, como o BEISEBOl, só se destacam nas categorias de base. 
ATIVIDADE 3 Alunos com acesso plataforma anexar as atividades no lugar e data que foi exigida. 
Alunos fazendo as atividades pela apostila enviar as atividades pelo whatzapp 996953140 para correção e pontuação. 
VALOR DESSAS ATIVIDADES (completas) 5,0 pontos totais. 
TODAS RESPOSTAS DO ALUNO COM PESQUISA E TRABALHOS CRIATIVOS
PESQUISE NO YOUTUBE https://www.youtube.com/watch?v=5Cko85rEoRE
1- Escolha um esporte qualquer e escreva, em aproximadamente 15 linhas, tudo o que você sabe sobre ele: surgimento, evolução regras, curiosidades, entre outros.
2- VALOR 1,0. Trabalho de pesquisa individual, Tema: 10 possibilidades de lazer para pessoas de poder aquisitivo baixo em sua cidade. (Classe média baixa) e 10 possibilidades de lazer para pessoas com poder aquisitivo alto (classe média alta). De preferência faça essa exposição com fotos dos ambientes e possiblidades. 
3- VALOR 1,0. trabalho de pesquisa tema: Evolução do esporte até a profissionalização: “O esporte que conhecemos hoje é fruto de profundas transformações sociais ocorridas com o advento da chamada Revolução Industrial na Europa dos séculos XVIII e XIX, com origens, sobretudo, inglesas.” 
4- VALOR 3,0. Trabalho em grupo, no máximo 5 alunos. Use o WhatsApp para se comunicarem email, ou outros aplicativos para trocarem informações, Vocês ficarão encarregados de pesquisar determinada modalidade esportiva (aquela que for de interesse do grupo) quanto a: sua origem história e evolução, ressaltando quando passou a ser uma modalidade praticada profissionalmente (criação de sua federação); e, se for o caso, quando a modalidade passou a ser esporte olímpico.
Ainda em equipes, pesquisem diferentes instituições sociais, como a escola, igreja, estado, clubes, associações, partidos políticos, entre outras, para saber de que forma essas instituições influenciam ou sofrem influencias do fenômeno esportivo. 
O SURGIMENTO DO ESPORTE ESPETÁCULO 10ª / 11ª AULA
A evolução do esporte até tornar-se “espetáculo” aconteceu de forma “natural”, pois, no sistema capitalista, um fenômeno aceito e incorporado tanto pela classe trabalhadora quanto pela classe dominante não poderia passar despercebido. Assim, o esporte, principalmente depois da Segunda Guerra Mundial, passou a ter conotações mercadológicas. O esporte, na segunda metade do século XX, assumiu grande relevância social. Para muitos praticantes, esse fenômeno representava uma forma de status e, principalmente para as classes menos favorecidas, era o meio mais rápido de ascensão social.
Os meios de comunicação de massa contribuíram para a divulgação e ajudaram a criar essas “falsas ilusões”, valorizando o esporte e tornando-o uma mercadoria de consumo. Mas você sabe por que aconteceu isto? Para atender aos interesses de quem? 
Alguns pesquisadores escrevem sobre este tipo de desvirtuamento que o esporte foi submetido. Proni (1998, p. 93), com base nos estudos de sociólogos, argumenta que “(...) antes do domínio da televisão, mudanças nas regras, estrutura e calendário foram introduzidos para aperfeiçoar o esporte ou incrementar a assistência das partidas. A partir do momento que o controle econômico se deslocou para a televisão, mudanças foram introduzidas para agradar os telespectadores ou gerar mais receita com propagandas”.
Um dos exemplos mais claros seria a questão da exploração da mídia sobre o voleibol, o qual teve suas regras alteradas em favor de interesses da televisão, como no caso da exclusão da “vantagem”, e também a inserção do “tempo da TV” que acontece sempre no oitavo e décimo sexto ponto de cada set. Para maiores esclarecimentos consulte o folhas: A relação entre a televisão e o voleibol no estabelecimento de suas regras. Será que isto também acontece com outros esportes?
A televisão e os meios de comunicação em geral, por influenciarem um grande público com proporções, muitas vezes incalculáveis, tornam-se produtores de verdades, criando crenças, ídolos e divulgando informações pertinentes aos seus interesses. Essa produção de ideias e valores é interpretada pelas pessoas como verdades absolutas, sem que haja uma reflexão crítica a respeito de tais modelos, contribuindo, assim, na formação de uma massa consumidora. 
O processo de implantação da prática esportiva no ambiente escolar aconteceu, principalmente, na década de 1970, pois alguns anos antes desse período, poucas equipes nacionais conseguiram resultados expressivos no cenário esportivo internacional. Nesse aspecto, Betti (1991) aponta que:
O esporte pareceu também ir ao encontro da ideologia propagada pelos condutores da Revolução de 1964: aptidão física como sustentáculo do desenvolvimento, espírito de competição, coesão nacional e social, promoção externa do país, senso moral e cívico, senso de ordem e disciplina. (BETTI, 1991, p. 161)
Entendia-se, na época, que para um país destacar-se mundialmente, tanto política como economicamente, era necessário destacar-se também nos esportes. Desse período advém, até os dias de hoje, a implantação do fenômenoesportivo associado à Educação Física escolar. O quadro a seguir retrata, em parte, o que se pensava a respeito do futebol no período da ditadura no Brasil e em outros países da América do Sul:
Os generais e o Futebol
“Em pleno carnaval da vitória de 70, o general Médici, ditador do Brasil, presenteou com dinheiro os jogadores, posou para os fotógrafos com o troféu nas mãos e até cabeceou uma bola na frente das câmaras. A marcha composta para a seleção, Pra Frente Brasil, transformou-se em música oficial do governo, enquanto a imagem de Pelé, voando sobre a grama, ilustrava, na televisão, anúncios que proclamavam: Ninguém segura o Brasil. Quando a Argentina ganhou o mundial de 78, o general Videla utilizou, com idênticos propósitos, a imagem de Kempes irresistível como um furacão. O futebol é a pátria, o poder é o futebol: Eu sou a pátria, diziam essas ditaduras militares. Enquanto isso, o general Pinochet, manda chuva do Chile, fez-se presidente do Colo-Colo, time mais popular do país, e o general García Mesa, que havia se apoderado da Bolívia, fez-se presidente do Wilstermann, um time com torcida numerosa e fervorosa. O futebol é o povo, o poder é o futebol: Eu sou o povo, diziam essas ditaduras.” (GALEANO, 2004, p. 136 -137)
Atualmente, a razão de a Educação Física escolar apoiar-se em tal fenômeno está relacionada com a “crença comum de que a participação é um elemento de socialização que contribui para o desenvolvimento mental e social.” (LOY et al, 1978 citado por BRACHT, 1997, p.75). Os resultados obtidos pela política esportiva da ditadura podem ser considerados um desastre quase social. Ao utilizar-se do esporte nas aulas de Educação Física, muitas vezes a “(...) escola tende a reproduzir os discursos e soluções apontadas pela mídia. Não promove um diálogo. Apenas reforça a obtenção de informação compacta e fácil em detrimento de uma reflexão crítica. Essa situação gera uma ausência de significados (...)” (GOMES, 2001)
O esporte escolar deve estar caracterizado como “Esporte Educação” e não como “Esporte na Escola”. Do ponto de vista prático, o esporte não pode ser negado, mas sim utilizado de forma que desperte no aluno interesse e prazer e tenha uma intencionalidade educativa, nunca o jogo pelo próprio jogo. Você não acha mais interessante jogar “com” do que jogar “contra”? Obtenha mais informações sobre esta proposta no Folhas de jogos intitulado “Competir ou cooperar: eis a questão”. A prática esportiva deve propiciar a você uma compreensão mais ampla sobre as r elações sociais, às quais, constantemente, somos submetidos. Para que, por meio do esporte, possamos entendê-las de forma mais crítica e autônoma, tornando-nos donos de nosso 
O MOVIMENTO GINÁSTICO 12ª / 13ª AULA
O Movimento Ginástico Europeu ocorreu no século XIX, e abrangeu estilos de trabalho com ginástica na escola, propostos pela Suécia, Inglaterra, França, Dinamarca, Áustria e Alemanha. O contexto de nascimento desse movimento é o mais interessante, pois, uma vez o conhecendo, entende-se como se deu a emergência da ginástica na Europa.
O século XIX europeu foi marcado pela imensa crença na ciência. Logo, objetividade e neutralidade foram valores que se espalharam pela sociedade e que conquistaram a confiança da população. Imersos nesse quadro, foram aprimorados cientificamente métodos de disciplina corporal e de trabalho com o corpo, cujos objetivos eram fortalecer, embelezar, corrigir e tornar saudáveis os corpos da população europeia. Para tanto, foram desenvolvidos tipos de exercícios específicos para cada parte do corpo, método ainda bastante utilizado hoje em academias de musculação.
A grande finalidade do Movimento Ginástico Europeu era a melhora da saúde da sociedade. Em um momento marcado pelos problemas sociais que resultaram da Revolução Industrial, associado à necessidade de fortalecer o trabalhador para aguentar a alta carga de suas tarefas, o movimento fez com que se formassem grupos locais para a prática da ginástica.
Para além de fortalecer e tornar saudáveis os trabalhadores, era preciso fazer com que esses princípios se tornassem valores a serem perpetuados. Não à toa, eles passaram a ser introduzidos na escola. Ali, por meio da imposição da ginástica, era possível que os alunos ficassem mais fortes, mais disciplinados, mais saudáveis, e ainda tomassem esse tipo de atividade física como prática contínua.
ORIGENS EVOLUÇÃO DA GINÁTICA 
A ginástica é um conceito que engloba modalidades competitivas onde existe competição, como nas olimpíadas  e também as não competitivas que envolve a prática de uma série de movimentos exigentes de força, flexibilidade e coordenação motora para fins únicos de aperfeiçoamento físico e mental, como as praticadas em academias. A ginástica muitas vezes é procurada para quem quer melhorar o corpo, emagrecer ou até mesmo fortalecer os músculos e também melhorar o aperfeiçoamento mental em forma de relaxar a mente. 
 História: surgimento e evolução
Desenvolveu-se, efetivamente, a partir dos exercícios físicos realizados pelos soldados da Grécia Antiga, incluindo habilidades para montar e desmontar um cavalo e habilidades semelhantes a executadas em um circo, como fazem os chamados acrobatas. Naquela época, os ginastas praticavam o exercício nus (gymnos – do grego, nu), nos chamados gymnasios, patronados pelo deus Apolo. A prática só voltou a ser retomada - com ênfase desportiva e militar - no final do século XVIII, na Europa, através de Jean Jacques Rousseau, do posterior nascimento da escola alemã de Friedrich Ludwig Jahn - de movimentos lentos, ritmados, de flexibilidade e de força - e da escola sueca, de Pehr Henrik Ling, que introduziu a melhoria dos aparelhos na prática do esporte. Tais avanços geraram a chamada ginástica moderna, agora subdividida.
Anos mais tarde, a Federação Internacional de Ginástica foi fundada, para regulamentar, sistematizar e organizar todas as suas ramificações surgidas posteriormente. Já as práticas não competitivas, popularizaram-se e difundiram-se pelo mundo de diferentes formas e com diversas finalidades e praticantes.
Ginasta. Foto: I T A L O / Shutterstock.com
A ginástica desenvolveu-se efetivamente na Grécia antiga, a partir do exercícios que os soldados praticavam, incluindo habilidades e também acrobacias.
A palavra Ginastica, surgiu do grego Gymnastiké, que é a arte de fortificar o corpo e também dar-lhe agilidade. Ela se tornou um esporte olímpico a partir da Grécia, pois os gregos começaram a utilizar nas Olimpíadas de Atenas no ano de 1896, mas só para os homens. E foi no ano de 1928 que a participação das mulheres foi liberada em Amsterdã.
A ginástica é classificada em duas modalidades, as competitivas e não competitivas. Entre as competitivas estão:
· Ginástica acrobática: que tem como objetivo fazer acrobacias de forma que se tenha habilidade, força, equilíbrio, flexibilidade e também é realizada em equipe;
· Ginástica artística: também é uma forma que se deve ter força, equilíbrio e habilidade, um exemplo, é o cavalo de alças;
· Ginástica rítmica: esta modalidade envolve movimentos em forma de dança em variados tipos e dificuldades e também com a utilização de pequenos equipamentos;
· Ginástica de Trampolim: nesta modalidade são usados um e dois trampolins para um ou dois atletas que devem executar uma série de dez elementos;
Entre as não-competitivas estão:
· Contorcionismo que consiste em exercitar movimentos de flexibilidade poucos comuns e geralmente é mais usado em espetáculos de circo;
· Ginástica cerebral: praticada através de exercícios e movimentos coordenados do corpo que, executados de maneira apropriada, acessam e estimulam partes específicas do cérebro;
· Ginástica laboral: geralmente praticada no ambiente de trabalho para funcionários, durante o horário de trabalho, para se evitar lesões de esforços repetitivos;
· Ginástica localizada de academia: são os exercíciosfeitos em academias que ajudar o condicionamento físico e também emagrecer e para alguns também o fortalecimento muscular ;
· Hidroginástica: melhora a capacidade aeróbica e cardiorrespiratória e como o nome já diz é uma ginástica praticada na água;
Além de muitos procurarem ela para dar formas ao corpo e também ajudar a emagrecer, ela também é mostrada como forma de arte, como por exemplo, a ginástica olímpica. A ginástica não consiste apenas em exercícios feitos em academia, de certa forma ela é tudo que faz você movimentar seu corpo de forma que se exercite.
As categorias
Modernamente, a fim de evitar a limitação do conceito ginástica ao esportivo ou a uma de suas modalidades, a ginástica passou a ser dividida em cinco campos de atuação e desenvolvimento: condicionamento físico, de competições, fisioterapêuticas, de demonstração e de conscientização corporal. A de condicionamento físico engloba todas as modalidades que possuem o objetivo final de adquirir e manter a condição física de um praticante ou de um atleta; as de competição, como o próprio nome define, reúne todas as modalidades competitivas e abarcadas pela Federação Internacional; as ginásticas fisioterapêuticas abarcam todas aquelas práticas responsáveis pela utilização do exercício físico na prevenção ou tratamento de doenças e para reabilitação de acidentados; as de demonstração têm como principal função a interação social e o compartilhamento do aprendizado e da evolução gímnica, tendo como o maior exemplo, a Gymnaestrada; por fim, as de conscientização corporal focam-se em reunir novas propostas de abordagem do corpo na busca da solução de problemas físicos e posturais. 
Ginástica acrobática
Embora a acrobacia, enquanto prática, tenha desenvolvido-se durante o século VIII, devido ao surgimento do circo, as primeiras competições do esporte datam do século XX, com a primeira realizada em 1973. Esta modalidade tem por objetivo o trabalho em grupo e a cooperação. Confiar no parceiro é habilidade imperativa para o trabalho em equipes, que consiste em beleza, dinâmica, força, equilíbrio, destreza, coordenação e flexibilidade.[30][31] Suas competições possuem cinco divisões: par feminino, par masculino, par misto, trio feminino e quarteto masculino. Os acrobatas em grupo devem executar três séries: de equilíbrio, dinâmica e combinada. Uma de Equilíbrio, uma Dinâmica e outra Combinada. As séries dinâmicas são mais ativas e com elementos de lançamentos com voos do ginasta. As de equilíbrio valorizam os exercícios estáticos. Em níveis mais altos, a combinada é um misto das duas séries anteriormente citadas. Todas as apresentações são realizadas com música, a fim de enriquecer os movimentos corporais. 
Ginástica aeróbica
A ginástica aeróbica surgiu no final da década de 1980 como forma de praticar exercícios físicos, voltada para o público em geral. Pouco depois, tornou-se também um esporte competitivo para ginastas de alto nível. Esta disciplina requer do ginasta um elevado nível de força, agilidade, flexibilidade e coordenação. Piruetas e mortais, típicos da ginástica artística, não são movimentos executados pela modalidade aeróbica. 
Ginástica artística
Exibição no cavalo com alças, um dos seis aparelhos masculinos da ginástica artística. Praticada desde a Grécia antiga, se vista como ginástica, a artística evoluiu com o surgimento dos centros de treinamento, idealizados e realizados pelo alemão Friedrich Ludwig Jahn, que criou e aperfeiçoou aparelhos como conhecidos hoje. Sua inserção nos Jogos Olímpicos da era moderna, deu à ginástica o status de esporte olímpico, no qual se desenvolveram e são disputadas suas demais modalidades competitivas dentro do conceito de esporte e modalidade do Comitê Olímpico Internacional.[36][37]
Suas competições dividem-se em duas submodalidades, vistas pela FIG como modalidades diferentes e de igual importância às outras cinco: WAG (feminina) e MAG (masculina), com regras e aparelhos distintos. Enquanto os homens disputam oito provas - equipes, concurso geral, cavalo com alças, argolas, barras paralelas, barra fixa, solo e salto -, as mulheres disputam seis - equipes, individual geral, trave e barras assimétricas. Os ginastas devem mostrar força, equilíbrio, coordenação, flexibilidade e graça (este último, unicamente na WAG).[32] Na competição, as notas são divididas em de partida e de execução. Na fase classificatória, os primeiros 24 colocados avançam para a prova do concurso geral, as oito primeiras nações avançam para a final coletiva e os oito melhor colocados em cada aparelho avançam para as finais individuais por aparato.[38]
Ginástica geral
A ginástica para todos traz a essência da prática para dentro da Federação Internacional, ou seja, é o conceito da própria ginástica, inserida na e para a federação. Historicamente, a origem desta modalidade não competitiva, está atrelada à trajetória da própria FIG e tem por significado a junção de todas as modalidades, que resultam em um conjunto de exercícios que visam os benefícios da prática constante. O importante é realizar os movimentos gímnicos com prazer e originalidade. Esta modalidade não é competitiva e pode ser praticada por todos independente de idade, porte ou aptidão física. Em suma, a ideia da ginástica geral é a mesma da ginástica enquanto prática física descrita por Francisco Amoros. 
Ginástica rítmica
 Data do século XVI o primeiro relato acerca da prática da ginástica ligada ao ritmo. A partir disso, foram mais de duzentos anos até se tornar um conjunto uniforme de dança, levado à extinta União Soviética, onde passou a ser ensinado como um novo esporte. Mais tarde, obteve sua independência da modalidade artística - para a qual deixou a musicalidade - e um sistema organizado, com aparelhos e competições próprios, criados pelo alemão Medau e incentivado pela árbitra Berthe Villancher. As atletas, durante suas apresentações, devem mostrar coordenação, controle e movimentos de dança harmônicos e sincronizados com as companheiras e a música. 
Ginástica de trampolim
Na história circense, estudiosos supõem que o acrobata Du Trampolin, aproveitou a impulsão da rede de proteção como forma de decolagem. Mais tarde, o aparelho sofreu um outro tipo de modificação, nos Estados Unidos, para atividade de queda e mergulho. 
Enquanto esporte, o trampolim foi criado por George Nissen, em 1936, e institucionalizado como modalidade esportiva nos programas de Educação Física em escolas, universidades e treinamentos de militares. Popularizado, é praticado por profissionais do esporte e amadores. Como modalidade regida pela FIG, o trampolim consiste em liberdade, voo e espaço. Inúmeros mortais e piruetas são executados a oito metros de altura e requerem precisão técnica e preciso controle do corpo. As competições são individuais ou sincronizadas para os homens e para as mulheres. São usados um e dois trampolins para um ou dois atletas de performances parecidas que devem executar uma série de dez elementos. 
Tumbling
O tumbling é executado em uma pista elevada de 25 metros, que ajuda os acrobatas dando uma propulsão que os elevam até altura superior a de uma tabela de basquetebol. Durante a performance, o ginasta deve sempre demonstrar velocidade, força e habilidade, enquanto executa uma série de manobras acrobáticas. Mortais com múltiplos saltos e piruetas serão executados sempre em busca de uma performance próxima ao limite de altura e velocidade. 
Duplo-mini trampolim
Considerado um esporte relativamente novo, o duplo-mini é um misto do trampolim acrobático e do tumbling: combina a corrida horizontal do tumbling com os saltos verticais do trampolim. Depois de uma pequena corrida, o atleta salta sobre um trampolim pequeno, duplamente nivelado, para executar um salto em um dos níveis, ressaltando no segundo, seguido imediatamente por um elemento que irá finalizar sobre o colchão de aterrissagem. O duplo-mini trampolim é semelhante em conceito a um trampolim de mergulho, porém usando um colchão em vez de água.
CONCEITOS E QUALIDADES FÍSICAS DE BASE 14ª / 15ª/ 16ª AULA
Valências Físicas usadas em nosso Condicionamento Físico.
O treinamento funcional, que é aplicado atualmente como uma metodologia de desenvolvimento do condicionamento físico, visa melhorar a funcionalidade do corpo através do aperfeiçoamento das valências físicas.
As qualidades físicas são todos os atributos físicos que podem ser treinados em um organismo humano.
Qualidades físicas primárias. Dependem basicamente do sistema músculo-esquelético. Possuem um componente genético, como a velocidade, força, resistência, flexibilidade, equilíbrio e agilidade.
Valências físicas, também chamadas de qualidades físicas, capacidades motoras, capacidades físicas entre outras denominações, são aptidões potenciais físicas de uma pessoa, definindo os pressupostos dos movimentos desde os mais simples aos mais complexos. Conceituadas como todo atributo físico treinável num organismo humano. Em outras palavras, são todas as qualidades físicas motoras passíveis de treinamento, comumente classificadas em diversos tipos: força, resistência, velocidade, agilidade, coordenação, flexibilidade, mobilidade e equilíbrio.
As valências físicas são determinadas geneticamente, todos os seres humanos nascem aptos a desenvolver estas capacidades (por isso aptidões em potencial), algumas com maior potencial que outras para os limites desse desenvolvimento. Portanto, todos nascem com uma capacidade de gerar força, resistência, por exemplo. Mas as habilidades motoras são movimentos aprendidos que dependem do treinamento, ninguém nasce sabendo jogar vôlei ou basquete.
São divididas em dois grupos:
· Capacidades condicionais
· Capacidades coordenativas
As capacidades físicas condicionais são a força, flexibilidade, velocidade e resistência e têm aspectos fisiológicos fundamentalmente dentro do metabolismo energético, determinadas pelos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia.
Capacidades coordenativas são capacidades determinadas, essencialmente, por componentes onde predominam os processos de condução nervosa, isto é, elas possuem a capacidade de organizar e regular o movimento, constituindo-se, portanto, na base para o aprendizado, execução e domínio dos gestos técnicos. Aquilo que se denomina técnica no esporte apoia-se e é determinado, preponderantemente, pelas capacidades coordenativas. Estas podem ser classificadas de diversas formas, mas para facilitar nosso entendimento vamos nos prender nas mais conhecidas que são as capacidades de equilíbrio, ritmo e coordenação motora.
Identificação das qualidades físicas
1- Força: É a qualidade física que permite um músculo ou grupo muscular produzir uma tensão e vencer uma resistência na ação de empurrar, tracionar ou elevar.
Dinâmica: Produz movimento.
Estática (isométrica): Não há movimento.
Explosiva (ou potência): É a conjugação da força com a velocidade.
2- Resistência: É a capacidade de sustentar uma determinada carga de trabalho, em um maior tempo possível, sem fadiga.
Aeróbica: Pequena intensidade e grande volume.
Anaeróbica: Alta intensidade e pequena duração.
Muscular localizada (RML): Refere-se à capacidade do músculo de suportar repetidas repetições.
3- Flexibilidade: Qualidade física expressada pela maior amplitude possível do movimento voluntário de uma articulação.
4- Descontração: Qualidade física eminentemente neuromuscular, oriunda da redução da tonicidade da musculatura esquelética.
 
5- Agilidade: Valência física que possibilita mudar a posição do corpo ou a direção do movimento no menor tempo possível.
6- Coordenação: É a qualidade física que permite ao indivíduo desenvolver uma integração progressiva de aquisições motoras, favorecendo a uma ação ótima dos diversos grupos musculares na realização de uma sequência de movimentos com um máximo de eficiência e economia.
7- Velocidade: Qualidade física que possibilita mudar a posição do corpo ou a direção do movimento no menor tempo possível.
Reação: Observada entre um estímulo e a resposta correspondente.
Movimento: Expressa pela rapidez de execução de uma contração muscular.
8- Equilíbrio: Combinação de ações musculares com o propósito de assumir e sustentar o corpo sobre uma base, contra a lei da gravidade.
Dinâmico: Mantido durante o movimento.
Estático: Observado em repouso.
Recuperado: Se situa no ponto em que ocorre a transição entre o repouso e o movimento ou vice e versa.
ATIVIDADE 4 Alunos com acesso plataforma anexar as atividades no lugar e data que foi exigida. 
Alunos fazendo as atividades pela apostila enviar as atividades pelo whatzapp 996953140 para correção e pontuação. 
1- VALOR 2,0. Trabalho de pesquisa. Tema: Evolução e profissionalização do esporte. Todas as Respostas do aluno
2- VALOR 1,0. Pesquise quais são as formas de controle social além da mídia, e exponha a sua opinião se deve haver ou não alguma forma de controle social. Em caso afirmativo, que tipo de controle você sugere? Justifique
3- VALOR 1,0. Pesquise sobre o cenário político e econômico que envolvia o país no período que antecedia a Copa de 1970, quando o Brasil tornou-se tri-campeão mundial no futebol. Ressalte ainda elementos que identifiquem influências da política nacional sobre este acontecimento. Próprio entendimento.
4- VALOR 2,0. Nesta atividade, tentaremos desviar o esporte das características competitivas, através de um enfoque cooperativo. O jogo chama-se “Handebol Cooperativo”. A seguir, explicitaremos como se desenvolve a atividade proposta. Trabalho: siga o exemplo explicado abaixo e agora é sua vez de modificar as características competitivas de um jogo competitivo para transforma-lo em cooperativo, você escolhe qual esporte irá modificar. 
1º. Divide-se a turma em equipes de 5 a 6 jogadores cada, organiza-se uma espécie de campeonato ou torneio, que pode durar uma ou mais aulas, dependendo do interesse da turma.
2º. O jogo é semelhante às regras do handebol, o que muda é a pontuação:
· cada gol vale 1 ponto;
· cada 10 passes consecutivos da mesma equipe valem 3 pontos;
· cada assistência ao capitão vale 1 ponto;
· cada gol do capitão, 5 pontos.
3º. Cada equipe pode escolher um anjo (jogador de equipes que não estão jogando) para poder ajudar. Obs: O anjo não pode fazer gols.
· Cada assistência do anjo que se converte em gol, vale o dobro.
 • No final da atividade, discuta com seus colegas quais são os pontos positivos e negativos desta forma de jogar. Sugestão: Você e seus colegas podem organizar um evento, junto à comunidade escolar, fazendo uso desta forma de jogo e criando outras que utilizem o princípio da cooperação. Lembre-se da importância de premiar igualitariamente todos os participantes como forma de incentivo e reconhecimento ao trabalho coletivo.
5- O que são qualidades físicas? 
As qualidades físicas são todos os atributos físicos que podem ser treinados em um organismo humano.
6- VALOR 0,5. As valências físicas são determinadas geneticamente, todos os seres humanos nascem aptos a desenvolver estas capacidades (por isso aptidões em potencial), algumas com maior potencial que outras para os limites desse desenvolvimento. Portanto, todos nascem com uma capacidade de gerar força, resistência, por exemplo. Mas as habilidades motoras são movimentos aprendidos que dependem do treinamento, ninguém nasce sabendo jogar vôlei ou basquete. Defina as Capacidades condicionais e as Capacidades coordenativas:
As capacidades físicas condicionais são a força, flexibilidade, velocidade e resistência e têm aspectos fisiológicos fundamentalmente dentro do metabolismo energético, determinadas pelos processos que conduzem à obtenção e transformação de energia.
Capacidades coordenativas são capacidades determinadas, essencialmente, por componentes onde predominam os processos de condução nervosa, isto é, elas possuem a capacidade de organizar e regular o movimento, constituindo-se, portanto, na base para o aprendizado, execução e domínio dos gestos técnicos. Aquilo que se denomina técnica no esporte apoia-se

Continue navegando

Outros materiais