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O Hemograma

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O hemograma 
O hemograma revela as características das células e outros componentes do sangue, 
bem como seu funcionamento. Ele também aponta, identifica e permite o diagnóstico 
de patologias existentes; além de permitir analisar o estágio de doenças em outros 
órgãos. De maneira geral, ele avalia as células sanguíneas de forma quantitativa e 
qualitativa. 
Ele é dividido basicamente em três pontos: 
1º Células vermelhas, como hemácias ou eritrócitos (chamada também de série 
vermelha); Eritograma. 
2º Células brancas como os leucócitos (também conhecida como série branca); 
Leucograma. 
3º As plaquetas, ou trombócitos. Plaquetograma. 
 
Eritrograma, ou séria vermelha 
Na série vermelha, são analisados: 
1º O hematócrito (Ht) que mensura a quantidade de glóbulos vermelhos que existe na 
amostra de sangue; 
2º Dosagem da hemoglobina (Hb); 
3º Contagem de Eritrócitos (CE), também conhecido como contagem de Hemácias em 
alguns laboratórios; 
4º Volume Corpuscular Médio (VCM) que é a visualização do tamanho das hemácias e 
auxilia na detecção da anemia; 
5º Hemoglobina Corpuscular Média (HCM), é o peso da hemoglobina no interior das 
hemácias; 
6º Concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) que verifica o quanto a 
hemoglobina está concentrada dentro da hemácia. 
Leucograma, ou série branca 
A série branca é avaliada a partir dos elementos: 
Contagem total dos leucócitos (CTL) e Contagem Diferencial dos Leucócitos (CDL), que 
abrange monócitos, linfócitos, basófilos, eosinófilos e neutrófilos (bastonetes e 
segmentados). 
 
 
Plaquetograma, plaquetas 
A série plaquetária é feita de forma quantitativa, por meio de contagem automatizada, 
onde pode-se observar também a amplitude da superfície das plaquetas e o volume 
médio plaquetário. 
 
 
Aprendendo a interpretar o hemograma 
Iniciando a leitura e interpretação na série vermelha, verifica-se o hematócrito que 
possui valor de referência em mulheres de 36% – 48% e homens de 40% – 54% 
(adultos), sendo que resultados inferiores indicam essencialmente anemia, mas pode 
aparecer com outras razões como distúrbios na medula óssea, gravidez, sangramento, 
hipertireoidismo e leucemia, por exemplo. Níveis elevados podem sugerir doença 
pulmonar crônica, hidratação deficitária e problemas cardíacos. 
Contagem de Hemoglobina 
A contagem de hemoglobina apresenta um valor normal para mulheres adultas entre 
11,3 e 14,5 g/dL e para homens adultos entre 12,8 e 16,3g/dL, sendo que valores 
elevados podem nos direcionar a distúrbios como policitemia, patologias cardíacas ou 
pulmonares crônicas, ou apenas indicam indivíduos que moram em locais de altitude 
elevada. Já quando o resultado mostra níveis abaixo do normal, indica, 
fundamentalmente, a anemia. 
Contagem de Eritrócitos 
A contagem de eritrócitos ou de hemácias possui parâmetros de 4,5 a 6,1 x 10⁶/mm³ 
para homens adultos saudáveis e 4,0 a 5,4 x 10⁶/mm³ para mulheres adultas. 
Resultados abaixo podem nos mostrar anemia ou disfunção na medula óssea, e valores 
elevados nos indicam policitemia, tabagismo e alterações na medula óssea, por 
exemplo. 
Volume Corpuscular Médio (VCM) 
Já o volume corpuscular médio (VCM) apresenta valor de referência entre 77 e 92 µm³ 
para adultos em geral; e este é um fator que pode identificar a dimensão média dos 
glóbulos vermelhos, possibilitando a classificação da anemia em microcística ou 
macrocística, de acordo com o tamanho das células. Valores inferiores podem ser 
causados por talassemia ou anemia e superiores podem ser ocasionados por 
patologias hepáticas, álcool ou deficiência de ácido fólico ou vitamina B12. 
Hemoglobina Corpuscular Média (HCM) 
A hemoglobina corpuscular média (HCM) possui níveis de referência de 27 a 29 pg em 
adultos saudáveis. Níveis superiores indicam anemias hipercrômicas e podem ser 
causadas por baixas taxas de ácido fólico e vitamina B12; valores inferiores sugerem 
anemia hipocrômica ou anemia por falta de hemoglobina. 
Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) 
A concentração da Hemoglobina Corpuscular Média (CHCM) possui parâmetros entre 
30 e 35 g/dL em adultos. Níveis inferiores demonstram hipocromia e valores elevados, 
hipercromia sendo mais rara. 
 
leucograma hemograma séria branca leucócitos 
Leucograma, ou série branca 
Em relação à série branca, são analisadas as contagens total e diferencial, além da 
morfologia de algumas células. Os leucócitos totais possuem valor de referência de 
4000 a 11000 mm³ em adultos. Valores elevados, conhecido como leucocitose, 
indicam alguma infecção. Níveis mais baixos, ou leucopenia, podem sugerir reações 
tóxicas, infecções virais ou disfunção da medula óssea. 
Leucograma: contagem diferencial 
Já na contagem diferencial, são analisados os tipos de leucócitos e morfologias. Esses 
parâmetros são importantes para caracterização de diversas doenças e tipos de 
anemias. O valor de referência dos neutrófilos bastonetes é de 2 a 4%; a dos 
neutrófilos segmentados é entre 36 e 66%. A existência de neutrófilos jovens também 
é avaliada, bem como a presença de granulações tóxicas, inclusões anormais ou 
vacúolos citoplasmáticos. Essas alterações podem direcionar ao diagnóstico de 
infecções bacterianas, intoxicação por benzeno, deficiência de vitamina B12, doenças 
mieloproliferativas ou herança autossômica recessiva, por exemplo. 
 
Os eosinófilos normais devem estar em valores como 2 e 4%. Índices elevados indicam 
parasitoses ou processos alérgicos. Os basófilos possuem valor de referência de 0 a 1% 
em adultos. Resultados superiores podem sugerir processos alérgicos. Os linfócitos, 
por sua vez, possuem parâmetros de 25 – 45%; e os níveis aumentados, denominados 
linfocitose, nos direcionam a patologias infecciosas agudas ou crônicas, leucemia ou 
alergia a medicamentos; já resultados inferiores (linfopenia) indicam tratamento 
imunossupressor ou deficiência do sistema imunológico. Os monócitos possuem 
valores de referência de 2 a 10% e indicam alterações após tratamentos 
quimioterápicos e números elevados sugerem infecções virais. 
 
Plaquetograma 
O valor de referência das plaquetas no nosso sangue é de 140.000 a 450.000 /mm³ em 
adultos. Esse é um parâmetro muito importante a ser avaliado também de maneira 
morfológica. Resultados inferiores, ou plaquetopenia, podem ser causados por: 
infecções virais, sangramentos internos excessivos ou esplenomegalia; bem como por 
aplasia de medula, medicamentos, produtos químicos, coagulação intravascular 
disseminada, púrpura trombocitopênica trombótica ou autoimune, entre outros. Por 
outro lado, níveis elevados de plaquetas ou plaquetose, podem ser ocasionados por: 
inflamações e infecções crônicas. Assim como anemia ferropriva ou hemolítica, 
hemorragias agudas, leucemias, policitemia vera, entre outros.

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