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Sintagma e Paradigma
Fernando Tremoço
A quarta dicotomia de 
Saussure: 
Sintagma/Paradigma
• Essa dicotomia revela, essencialmente,
como os signos podem se combinar entre si
e como podem se intercambiar em diferentes
situações.
• A sequência linear em que os signos
aparecem está no eixo do sintagma e a
possibilidade de intercambiá-los está inscrita
no eixo do paradigma. Depois dos estudos
de Saussure, outros linguistas que passaram
a se dedicar a analisar as sequências de
signos que constituem sintagmas inscritos
em seus devidos paradigmas, também
passaram a ver aí um começo de trabalho
relacionado à sintaxe
Sintagmas
→ Decorrem do encadeamento linear;
→ São combinações em presença (na fala ou
na escrita);
→ São compostos de duas ou mais unidades;
As relações sintagmáticas são contrastivas. Por
exemplo, na palavra /gato/, os elementos
/g/a/t/o/ estão em relação de contraste, o que
garante o estabelecimento de distinções entre
eles.
As relações sintagmáticas são contrastivas nas
frases também. Por exemplo, em “ Esse homem
é professor”, homem, mantém relações de
contrate com os outros elementos do enunciado
(esse, é, professor).
O elo entre significante e significado é arbitrário, ou seja, 
imotivado.
Significantes acústicos dispõem apenas da linha do tempo e 
seus elementos se apresentam um após o outro, formando uma 
cadeia.
As unidades da língua recebem um tipo de distribuição e 
dependem umas das outras.
As palavras estão alocadas de forma ordenada dentro de uma 
frase, isto é, os grupos de palavras possuem posições 
específicas de distribuição. 
O artigo vem antes do substantivo
O sujeito não se separa do predicado
Essas posições dependem das relações entre as partes da 
cadeia, isto é, das relações entre os elementos na linearidade 
da língua.
Essa relação de dependência entre elementos é o que 
chamamos de Relação Sintagmática.
O contraste ocorre entre elementos do mesmo nível→ fonema com fonema; morfema com 
morfema.
Exemplo de Lopes:
O vizinho morreu de velho
temos as seguintes relações sintagmáticas, marcadas por contrastes:
(a) no nível fonológico: contraste entre consoantes (C) e vogais, instaurando o sintagma 
silábico:
u- vi –zi –ñu –mo – rew –di – vε – λu → Consoantes contrastam com vogais→ sílaba
(b) no nível morfológico: (…)
O vizinh – o morr- eu de velh- o → Desinência, radical, gênero
(c) no nível sintático: (...)
O vizinho + morreu de velho
sujeito predicado
Relações virtuais...
• Recuperando o exemplo
“O vizinho morreu de velho”
• Morrer pode ser substituído
por→ faleceu
• Vizinho pode ser substituído
por → Ele, homem, senhor, avô
Essas possibilidades fazem parte
do eixo associativo ou também
chamado de paradigmático.
Relações virtuais são
associações feitas pela memória.
Paradigma
• As relações paradigmáticas são
estabelecidas por meio de relações de
oposição. Por exemplo, na frase “Esse
homem é professor”, a palavra homem
está em relação de oposição
unicamente com as palavras que
podem substituí-la no contexto da frase.
Nesse caso, estaria em oposição a
palavra “senhor” (Esse senhor é
professor), mas não estaria em
oposição a palavra “criança” (Esse
criança é professor), visto que a palavra
homem não é substituível por criança
no contexto dessa frase, devido às
restrições de concordância nominal
impostas pelas palavras Esse,
professor.
Relações associativas 
• De acordo com Lopes, nenhuma
mensagem possui sentido em si
mesma. Ao afirmar isso deixa claro que
os elementos que compõem uma
mensagem só têm sentido completo
quando os correlacionamos com os
demais elementos linguísticos com os
quais ele forma sistema.
• As palavras não são blocos isolados na
memória, elas relacionam-se umas com
as outras.
• Diferentemente da relações
sintagmáticas - lineares; as relações
associativas nos fazem pensar em
grupos de palavras que podem ser
oriundos de uma palavra base.
“Relações paradigmáticas são as relações virtuais existentes
entre as diversas unidades da língua que pertencem a uma
mesma classe morfossintática e/ou semântica. A
consideração, por F. de Saussure, das relações virtuais,
percebidas pelo espírito, entre os diversos termos, é tomada
de empréstimo da teoria psicológica então dominante, o
associacionismo; assim, ele fala antes, em relações
associativas. É a linguística, oriunda de seu ensino, que
generaliza a denominação de relações paradigmáticas. Cada
termo assinalado num ponto do enunciado mantém com os
demais termos da língua uma relação diferente daquela que
mantém com os outros termos do enunciado. Esta relação é
a das associações que ele provoca (...)” (DUBOIS, 1975, p.
453, itálico do autor
Sintagma e Paradigma 
não são excludentes 
Guardamos em nossa memória uma série de
cadeias virtuais que nos permite fazer
associações (paradigma) Com elas fazemos
uso para montar palavras, orações e textos
(sintagma).
No dia seguinte, João viu Jesus
aproximando-se e disse: "Vejam! É o Cordeiro
de Deus, que tira o pecado do mundo!
João 1:29
Jesus = Cordeiro de Deus (retomada e
associação)
Tira o pecado do mundo → refere-se à
crucificação .
Pecado→ pecador, salvação
https://www.bibliaon.com/versiculo/joao_1_29/
• “O artista é um erro da natureza. Beethoven
foi um erro perfeito”, há uma relação entre “o
artista” e “Beethoven” que se dá pela
substituição. Um dos aspectos provocadores
do inusitado no poema reside em trazer
Beethoven como “um erro perfeito”. Isto foi
possível pela sua posição como sujeito da
oração que retoma o sujeito da oração
anterior: “O artista”. Um outro aspecto é a
antítese que se dá no sintagma “erro perfeito”
• O artista (sintagma nominal – sujeito) é um
erro da natureza (sintagma verbal- predicado)
• Análise morfológica
• Análise sintática

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