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APG 11- O Grito

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APG 11- O Grito
Leonisio V. Medrado III
As estruturas subcorticais são um grupo de diversas formações neurais que se encontram no interior do cérebro, e incluem o diencéfalo, a glândula pituitária (hipófise), as estruturas límbicas e os núcleos da base. Estas estruturas estão envolvidas em atividades complexas, como a memória, a emoção, o prazer e a produção hormonal.
O diencéfalo
O diencéfalo age como um centro primário para o processamento de informações sensoriais e controle autonômico. Algumas de suas conexões incluem caminhos para o sistema límbico (sítio da memória e emoções), núcleos da base (coordenação motora), bem como áreas sensitivas primárias, como auditiva ou visual. 
É a parte caudal do cérebro anterior (prosencéfalo), que ocupa a região central do cérebro. O diencéfalo é constituído de:
1. Terceiro ventrículo 
2. Epitálamo
3. Tálamo
4. Subtálamo
5. Metatálamo
6. Hipotálamo
7. Glândula hipófise
Embriologia do diencéfalo 
No útero, a região consiste de duas placas alares laterais (representando áreas sensitivas), uma placa superior (parte mais dorsal do tubo neural) e o terceiro ventrículo. 
Das placas alares surgem as paredes laterais do terceiro ventrículo (e por convenção, as paredes mediais do tálamo). 
Em torno da quinta semana de desenvolvimento, o prosencéfalo é dividido em um telencéfalo ventral (que se diferencia para formar os hemisférios cerebrais) e um diencéfalo caudal (vesículas cerebrais secundárias). 
Proliferação celular rápida resulta em uma projeção medial do tálamo para dentro da cavidade diencefálica (futuro espaço do terceiro ventrículo), resultando em uma fusão na linha mediana de uma porção do tálamo conhecida como massa intermédia ou aderências intertalâmicas. 
Um sulco raso conhecido como sulco hipotalâmico surge e divide as paredes do diencéfalo em tálamo (dorsalmente) e hipotálamo (ventralmente). A placa superior é constituída de uma única camada de células ependimárias que é revestida de mesênquima vascular. Essa área subsequentemente se diferencia no plexo coroide do terceiro ventrículo. Caudalmente, a placa superior se diferencia na epífise (glândula pineal).
Caudal ao hipotálamo está a glândula hipófise (glândula pituitária). Ela se origina de tecidos ectodérmico e neuroglial e, como resultado, pode ser subdividida em adeno-hipófise e neuro-hipófise.
1. Terceiro ventrículo 
O terceiro ventrículo é uma fissura rasa vertical entre e abaixo dos dois ventrículos laterais e entre os tálamos direito e esquerdo. Os ventrículos laterais se comunicam com o terceiro ventrículo através do forame/buraco interventricular (de Monro). Ele também se comunica com o quarto ventrículo posterior e inferiormente, através do aqueduto cerebral (de Sylvius).
Ele possui um teto, um assoalho e quatro paredes: anterior, posterior e duas laterais.
· O teto é formado pela fina tela coróidea/coroideia, que é a combinação de das membranas, o epêndima e a pia máter. Dentro da tela coróidea/coroideia existem dois plexos de vasos sanguíneos (um em cada lado da linha média) que se insinua inferiormente no interior da cavidade do terceiro ventrículo. Esses são os plexos coróides do terceiro ventrículo, que funcionam como um ponto de produção de líquor.
· O assoalho é formado do quiasma óptico, o túber cinéreo e o infundíbulo, os corpos mamilares, a substância perfurada posterior e a parte mais superior do tegmento do mesencéfalo.
· A parede anterior é a delicada lâmina terminal, bem como a comissura anterior e a coluna anterior do fórnix.
· A curta parede posterior é formada pela haste da glândula pineal, comissura posterior e comissuras Habenulares.
· As paredes laterais da cavidade são formadas pelas paredes mediais de cada tálamo. O sulco hipotalâmico serve como uma demarcação entre as porções talâmica e hipotalâmica das paredes.
Epitálamo
O epitálamo encontra-se em relação com a parte posterior do teto do terceiro ventrículo e a pequena parte adjacente de sua parede lateral. Ele consiste das seguintes partes:
· Estria medular
· Comissura posterior
· Núcleos habenulares (medial e lateral)
· Glândula pineal
· Núcleos paraventriculares (anterior e posterior)
A estria medular do tálamo se encontra próxima à tênia do tálamo, como um feixe de fibras ao longo da junção das superfícies medial e superior do tálamo. Ela começa próxima ao pólo anterior do tálamo e cursa posteriormente em direção ao trígono Habenular. 
A comissura posterior encontra-se na lâmina inferior do corpo da pineal. Um número de pequenos núcleos estão presentes em relação com tal comissura, como os núcleos intersticial e dorsal da comissura posterior, o núcleo de Darkschewitsch e o núcleo intersticial de Cajal (ambos os núcleos comunicam-se com o núcleo vestibular através do fascículo longitudinal medial). 
A habênula situa-se superiormente ao tálamo e é constituída pelos núcleos habenulares, localizados sob os trígonos das habênulas, visíveis de cada lado do corpo pineal.
Os núcleos habenulares participam de circuitos límbicos e recebem fibras aferentes do corpo estriado e de regiões límbicas, como a área septal. Eles enviam fibras para a formação reticular (principalmente para os neurônios dopaminérgicos e serotoninérgicos) e para o hipotálamo. Há evidências de que, por meio dessas conexões, a habênula pode ter ação supressora da atividade motora, quando ocorrem condições adversas. A habênula parece participar do processamento de informações aversivas, como a dor e o estresse.
A glândula pineal(Terceiro Olho) é uma pequena estrutura piriforme, localizada em relação com a parede posterior do terceiro ventrículo. Ela é uma glândula endócrina de considerável significado, e é formada de células chamadas pinealócitos, que secretam melatonina em resposta à escuridão. 
A glândula pineal secreta ainda um número de hormônios que possuem importante influência regulatória de muitos órgãos endócrinos, incluindo a glândula hipófise, tireóide, paratireóides, suprarrenais e as gônadas. 
Hormônios da glândula pineal atingem a glândula hipófise através da corrente sanguínea e do líquor. Conforme os humanos envelhecem, a glândula pineal se torna calcificada e forma o que é conhecido como corpora arenacea ou areia cerebral.
Tálamo 
O tálamo é a maior massa de substância cinzenta do diencéfalo e encontra-se lateralmente ao terceiro ventrículo. As metades simétricas dessa estrutura da linha estão localizadas entre o córtex cerebral e o mesencéfalo. Ele possui um pólo anterior e um pólo posterior, bem como superfícies superior, inferior, medial e lateral. Sua parte superior é coberta por uma fina camada de substância branca chamada estrato zonal e sua superfície lateral é coberta por uma camada semelhante chamada de lâmina medular externa.
· Núcleo medial dorsal
· Núcleos mediais
· Núcleos geniculados medial e lateral
· Pulvinar
· Núcleos anteriores
· Núcleos intralaminares
· Núcleo lateral dorsal
· Núcleo lateral posterior
· Núcleo ventral anterior
· Núcleo ventral posterior
· Núcleo ventral lateral
As funções talâmicas estão envolvidas em processos sensoriais, motores, do controle emocional e do controle e da ativação do córtex cerebral.
De início, o tálamo tem papel importante no processamento das informações sensoriais. Todas as vias sensoriais, com exceção da via olfatória, passam pelo tálamo, antes de atingir o córtex cerebral. No tálamo, existem núcleos que recebem as informações de cada uma das vias sensoriais e as repassam, de maneira topograficamente ordenada, para uma área cortical especializada no seu processamento.
Em geral, essas áreas corticais mandam fibras de volta aos núcleos talâmicos correspondentes.
As vias sensoriais também enviam conexões para o núcleo reticular do tálamo, o qual, por sua vez, inerva vários núcleos talâmicos, modulando sua atividade por meio de fibras inibitórias. Além disso, deve-se lembrar: praticamente todo o tálamo recebe fibras vindas da FR, muitas delas colaterais de vias sensoriais.
O tálamo participa também do controle motor. O complexo VA-VL, formado pelos núcleos ventrais anteriore ventral lateral, recebe informações vindas do globo pálido e do neocerebelo, repassando-as ao córtex motor. 
Metatálamo
O metatálamo consiste de duas eminências ovais (os corpos geniculados) na superfície caudal do diencéfalo, logo inferior à porção mais caudal do tálamo dorsal. Os corpos geniculados medial e lateral funcionam como uma estação de transmissão talâmica primária para os sistemas auditivo e óptico, respectivamente.
· Corpo geniculado medial
O corpo geniculado medial recebe informações organizadas auditivas tonotópicas do colículo inferior dos corpos quadrigêmeos, através do braço do colículo inferior. 
Informações processadas do corpo geniculado medial são então retransmitidas através de radiações auditivas para o córtex auditivo primário no giro transverso/circunvolução transversa (de Heschel). 
O corpo geniculado medial consiste de três divisões maiores.
· a divisão dorsal, consistindo da parte posterior do núcleo parvocelular
· a divisão medial, ou núcleo magnocelular
· a divisão ventral, consistindo da parte ventral do núcleo parvocelular.
· Corpo geniculado lateral
O corpo geniculado lateral recebe informações retinotópicas (mapeamento de dados visuais no cérebro) do campo de visão contralateral, através da fita óptica/trato óptico.
 A informação é retransmitida do corpo geniculado lateral de uma forma topográfica através da radiação óptica para o córtex visual primário envolvendo o sulco calcarino no lobo occipital. O corpo geniculado lateral consiste de camadas de neurônios e a informação visual recebida é dividida entre as várias camadas.
Subtalâmico
A região subtalâmica ocupa um território intermediário entre o hipotálamo e o mesencéfalo, não podendo ser vista a partir de cortes sagitais medianos do encéfalo. Ela compreende grupamentos neuronais e feixes de fibras, sendo o núcleo subtalâmico sua estrutura mais importante. Este núcleo tem papel importante nos circuitos existentes entre o córtex cerebral e os núcleos da base, que são fundamentais não só para a regulação da motricidade, mas também para a coordenação do comportamento e da cognição.
Hipotálamo 
O hipotálamo é uma pequena região da base do cérebro (na espécie humana, pesa cerca de quatro gramas). Situa-se na parede do terceiro ventrículo, abaixo do tálamo, sendo constituído basicamente de substância cinzenta. O hipotálamo não é uma região homogênea, pois nele se localizam muitos núcleos de cito e quimioarquitetura bastante variadas
Quando observamos o interior do hipotálamo, é percebido que é composto por 13 núcleos, que é dividida em 4 regiões: 
I. Região mamilar (área hipotalâmica posterior): 
II. Região tuberal(área hipotalâmica intermedia):
III. Região supraóptica(área hipotalâmica rostral): 
IV. Região pré-óptica:
Os núcleos hipotalâmicos também podem ser divididos em médio-lateralmente de acordo com sua proximidade com o terceiro ventrículo:
· Periventricular - controla a libertação de hormonas do lobo anterior da hipófise
· Intermediária (Medial) - regula o sistema nervoso autônomo, a libertação de hormonas do lobo posterior da hipófise e o ritmo circadiano
· Lateral - controla as emoções devido às suas conexões com o sistema límbico e regula a alimentação e o ciclo sono-vigília
Fisiologia 
O hipotálamo, exerce uma gama enorme de funções, relacionadas com a homeostase, ele mantém a homeostase por meio de suas relações com o sistema endócrino, com o sistema nervoso autônomo e com as estruturas do chamado sistema límbico. 
· A regulação cardiovascular envolve 
· As áreas hipotalâmicas posterior e lateral, que aumentam a pressão sanguínea e a frequência cardíaca, 
· A área pré-óptica, que diminui a pressão sanguínea e a frequência cardíaca. 
· A regulação da temperatura corporal é controlada por neurônios na área pré-óptica que são capazes de perceber as alterações na temperatura do sangue fluindo através dessa área. Aumentos ou diminuições na temperatura sinalizam para que células apropriadas ativem mecanismos para diminuir a temperatura corporal ou para elevá-la.
· A regulação da ingestão de água pelo corpo O centro da sede está na parte lateral do hipotálamo; quando a concentração dos níveis de eletrólitos está elevada, um desejo de “beber” é iniciado. O núcleo supraóptico está envolvido com mecanismos que controlam a excreção urinária de água, e os neurônios aqui liberam o hormônio antidiurético (ADH ou vasopressina) na parte posterior da hipófise, que, em seguida, entra na circulação e age nos dutos coletores no rim para provocar a reabsorção de água, tornando a urina mais concentrada.
· A contração uterina e a ejeção de leite são estimuladas pela oxitocina, que é liberada pelos neurônios do núcleo paraventricular.
· A regulação gastrointestinal e de alimentação: A parte lateral do hipotálamo é responsável pelo desejo de buscar comida, e uma lesão nessa área pode resultar em inanição. Em comparação, o núcleo ventromedial é chamado de centro da saciedade porque sua atividade produz um sinal para “parar de comer”. Os núcleos mamilares estão envolvidos em certos reflexos relacionados à ingestão de alimento, como lamber os lábios e deglutir.
· A regulação da parte anterior da hipófise é provocada pela elaboração e liberação de fatores inibitórios pelo hipotálamo, que são transportados por um sistema portal para o lobo anterior da hipófise. Aqui eles agem nas células glandulares que produzem os hormônios da parte anterior da hipófise. Os neurônios hipotalâmicos que produzem esses fatores são encontrados na zona periventricular, no núcleo arqueado e no núcleo ventromedial.
O comportamento emocional é afetado pela estimulação do hipotálamo ou pelas lesões no hipotálamo. Os efeitos de estimulação incluem 
· Aumento do nível geral de atividade, levando à raiva e à agressão; 
· Sensação de tranquilidade, prazer e recompensa;
· Medo e sensações de punição, aversão;
· Excitação sexual. Os efeitos causados pelas lesões
hipotalâmicas incluem:
· Passividade extrema e perda dos impulsos; 
· Comer e beber em excesso, raiva e comportamento violento.
O hipotálamo controla os mecanismos de sobrevivência através de vias especiais chamadas de eixos hipotalâmicos. Os eixos se projetam do hipotálamo para a glândula hipófise e da glândula hipófise para os órgãos-alvo. Existem três eixos principais:
	Eixo hipotalâmico-hipofisário-suprarrenal:
	Hormona hipotalâmica: hormona libertadora de corticotrofinas (CRH)
Hormona hipofisária: hormona adrenocorticotrófica (ACTH)
Alvo: glândula suprarrenal (glicocorticoides, cortisol
	Eixo hipotalâmico-hipofisário-tireoideo
	Hormona hipotalâmica: hormona libertadora de tireotrofinas (TRH)
Hormona hipofisária: hormona estimulante da tireoide (TSH)
Alvo: glândula tireoide (tiroxina, tri-iodotironina)
	Eixo hipotalâmico-hipofisário-gonadal
	Hormona hipotalâmica: hormona libertadora de gonadotrofinas (GRH)
Hormona hipofisária: hormona luteinizante (LH), hormona foliculoestimulante (FSH)
Alvo: gônadas (estrogênio, testosterona)
Todos os eixos passam pela glândula pituitária (hipófise). Isso ocorre porque o hipotálamo e a hipófise estão intrinsecamente ligados. Os axônios hipotalâmicos ligam o hipotálamo à hipófise posterior, enquanto uma coleção de vasos sanguíneos chamada sistema porta hipofisário liga o hipotálamo à hipófise anterior.
Núcleos & áreas
O hipotálamo ainda inclui:
· Área pré-óptica – envolvida na regulação da temperatura
· Núcleos mamilares – auxiliam na memória e cognição como parte do circuito de Papez
· Núcleo paraventricular – um importante centro de controle autonômico
· Núcleo supraquiasmático – controle do ritmo circadiano
· Núcleo arqueado (ou infundibular) – fornece inibição da secreção de prolactina para a glândula hipófise e está envolvido no controle da fome
· Núcleo posterior – envolvido na regulação da temperatura
· Núcleo anterior – forma parte do sistema hipocampal da memória episódica
· Núcleo dorsomedial – auxilia na regulação do ritmo circadiano
· Núcleo ventromedial – serve como centro da saciedade para regulação do comportamento relacionadoa alimentação e peso corporal
· Hipotálamo lateral – auxilia na coordenação da deglutição. Lesões nessa área levam a afagia e adipsia
· Núcleo supra-óptico – facilita a secreção de vasopressina para osmorregulação
· Núcleo tuberomamilar – única fonte de neurônios histamínicos
· Núcleo tuberal lateral – envolvido na regulação da alimentação e metabolismo
· Núcleo intermédio – regula o sono
A Hipófise 
É conhecida também como glândula pituitária. Tendo dimensões aproximadas a um grão de ervilha, pesando entre 0,5 a 1 grama. Localiza-se na base do cérebro, abaixo do hipotálamo, sendo ligado a este pela haste hipofisária ou infundíbulo. 
É considerada glândula mestre, devido secretar hormônios que controlam o funcionamento de outras glândulas. 
Anatomicamente se divide em duas partes: 
· Neuro-hipófise (hipófise posterior). 
Os neurônios dos núcleos hipotalâmicos têm contato com vasos capilares. Devido a isso, seu produto de secreção é lançado diretamente na corrente sanguínea. 
Ao contrário dos neurônios convencionais que lançam neurotransmissores nas sinapses, estes lançam secreções como as células endócrinas. Fenômeno conhecido como neurossecreção. 
· Hormônios: 
· Ocitocina: Hormônio que promove contrações da musculatura do útero durante o parto e atua nas glândulas mamárias causando ejeção de leite. 
· Vasopressina: Age nos túbulos renais promovendo a reabsorção de água, exercendo assim atividade antidiurética. 
· Adeno-hipófise (hipófise anterior). 
Os neurônios hipotalâmicos produzem substâncias que regulam a produção dos hormônios da adeno-hipófise. 
Devido esta glândula ter ação coordenada sobre as demais glândulas endócrinas, pode-se dizer que o hipotálamo é capaz de controlar o funcionamento de todo o sistema endócrino. 
· Hormônios: 
· Somatotrofina: Conhecido também como “GH” ou hormônio do crescimento. 
· Hormônio luteinizante: Regula a produção de estrogênio, progesterona e testosterona. 
· Prolactina: Estabiliza a produção de estrogênio e progesterona e estimula a produção de leite. 
· Mamotrofina: Estimula a produção de leite materno ou sêmen.
Area límbica
Os principais componentes do sistema límbico são:
Giro do cíngulo
O giro do cíngulo ou giro cingulado é a área responsável por uma série de respostas emocionais como a relação entre odores e imagens com a memória de experiências agradáveis. O giro do cíngulo também controla a agressividade e as respostas emocionais à dor, bem como o aprendizado através de reforço positivo e negativo (recompensa e punição).
Hipocampo
O hipocampo desempenha o papel de armazenamento de memória a longo prazo e na navegação espacial.
A formação do hipocampo continua-se no giro (circunvolução) para-hipocampal, à medida que penetra no lobo temporal medial. A formação do hipocampo consiste no giro (circunvolução) denteado, hipocampo e subículo. Pode parecer confuso dizer que o hipocampo faz parte da formação do hipocampo. 
Assim, o giro (circunvolução) dentado, o hipocampo e o subículo formam, em conjunto, a formação do hipocampo, que tem este nome devido à sua forma que se assemelha à de um cavalo-marinho. A formação do hipocampo tem duas partes: cabeça e cauda, embora algumas fontes descrevam três partes (cabeça, corpo e cauda). A cabeça refere-se à parte anterior, mais larga, enquanto que a cauda se continua posteriormente.Amígdala & Hipocampo.
Para discernir o papel da amígdala e do hipocampo, é só lembrar desse exemplo: O hipocampo é crucial no reconhecimento do rosto de uma colega de classe, mas é a amígdala que te informa que você não gosta dela.
A formação do hipocampo comunica com muitas partes diferentes do cérebro através da sua principal eferência, chamada fímbria, que mais tarde se torna no fórnix. 
O fórnix projeta-se do hipocampo para os corpos mamilares do hipotálamo, e essas conexões são importantes para a criação de memórias a longo prazo. Se uma pessoa tiver uma lesão que afete a função do hipocampo, ela será incapaz de criar novas memórias (amnésia anterógrada) após a lesão.
Amígdalas
As amígdalas são duas estruturas esféricas da neuroanatomia do sistema límbico. É uma das áreas mais importantes, responsável por respostas emocionais relativas ao comportamento social de humanos e outros mamíferos. É umas das principais áreas do controle da agressividade. A área é ligada ao hipocampo e o hipotálamo por meio do fórnix. Desenvolve uma série de ligações que controlam diversas atividades autônomas do corpo como as alterações emocionais dos batimentos cardíacos, da respiração e da pressão arterial.
A relação entre os estímulos emocionais e respostas musculares como gestos ou expressões faciais também são mediadas por esse grupo de neurônios
Septo
O septo coordena as relações entre as sensações de prazer, memórias e as funções sexuais, como o orgasmo.
Corpo Mamilar
O corpo mamilar é responsável pela transmissão dos impulsos oriundos das amígdalas e do hipocampo. Também funciona na manutenção da memória recente e da memória espacial ligada à localização de objetos e eventos.
ínsula 
A ínsula abriga, ainda, em uma região intermediária, o córtex gustativo primário, o qual processa também as sensações viscerais. Ela processa as informações visceroceptivas que se tornam conscientes, como as originadas no intestino, nas vias respiratórias, no sistema cardiovascular ou na distensão da bexiga urinária. Também o toque sensual, as cócegas, a estimulação peniana, a estimulação sexual, o frio e o calor são percebidos na ínsula. Além disso, ela participa de respostas motoras viscerais e é importante na percepção da dor (lesões da ínsula levam a assimbolia da dor) e suas conotações emocionais.
A região orbitofrontal abrange toda a superfície ventral dos lobos frontais. Aquelas situadas mais anteriormente já tem aparência isocortical e se funde com o córtex pré-frontal dorsolateral.
A região orbitofrontal recebe informações de todas as modalidades sensoriais, que chegam a partir de áreas unimodais secundárias; há também aferências vindas do córtex olfatório primário. Além disso, na porção lateral do córtex orbitofrontal, existe uma área gustatória secundária, a qual recebe fibras vindas da ínsula. 
Ao receber esse conjunto de informação sensorial, o córtex orbitofrontal parece tem a função de identificar quais estímulos sensoriais estão ligados a uma gratificação, tendo, dessa forma, valor afetivo ou emocional. Além disso, ele identifica quando se modifica a situação e um estímulo neutro passa a ser importante ou um estímulo anteriormente recompensado passa a não gerar consequências. Neurônios nessa região respondem, por exemplo, a um sabor ou a um odor, mas somente quando o animal está faminto, deixando, inclusive, de responder, à medida que ocorre a saciação.
Os processos motivacionais e o circuito de recompensa 
As estruturas límbicas estão envolvidas, também, nos processos motivacionais. E experiência, feita em humanos, revelou que existem áreas no cérebro nas quais a estimulação elétrica pode ser agradável, enquanto em outras ela é desagradável (embora, na maior parte dos locais, ela seja indiferente). 
Costuma-se apontar o córtex pré-frontal, o núcleo acumbente e a área tegumentar ventral como regiões nodais do circuito, mas estudos mais recentes vieram revelar que todo o corpo estriado ventral e também a substância negra estão envolvidos.
O estriado ventral recebe aferências do córtex orbitofrontal e do giro do cíngulo, bem como dos núcleos dopaminérgicos mesencefálicos. Essas conexões são recíprocas, pois o estriado ventral retorna projeções ao córtex pré-frontal (pelo núcleo dorsomedial do tálamo) e também aos núcleos de origem das projeções dopaminérgicas (área tegmentar ventral e substância negra compacta)
O córtex orbitofrontal lateral parece estar envolvido na identificação e na antecipação de reforços, positivos ou negativos, bem como no risco envolvido em obtê-los. Já o córtex do cíngulo parece monitorar e avaliar as situações de conflito e o córtex pré-frontal medial engaja a atenção e a memória operacional necessárias para supervisionaras respostas comportamentais. Essas regiões agem em conjunto e são importantes para comparar opções, definir qual a melhor entre elas e desencadear as ações mais adequadas para obter a opção escolhida. 
Estudos de neuroimagem têm mostrado que o estriado ventral está ativado no processamento das gratificações ou recompensas, tanto primárias quanto aprendidas.
O uso de substâncias como o álcool e a cocaína e o envolvimento com jogos de azar, promotores da liberação de dopamina, causam a estimulação dessa região
O fenômeno do vício em drogas ilícitas tem impulsionado o estudo das estruturas que participam do circuito de recompensa, particularmente o das vias dopaminérgicas, uma vez que as drogas ilícitas causadoras de dependência (p. ex., a cocaína) reconhecidamente provocam a liberação desse neurotransmissor, cujo papel é determinante na manutenção da dependência a essas substâncias.

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