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FI����OG�� A�L� 12.04.2021 LU��� �IMÕES �� ��LO HO����TA��� ÓS�E� ��NE��� FI����OG�� ÓS�E� HO����TA��� �OS ÍON� �� CÁL�I� � �OS���� Eu quero pontuar com vocês a composição desse tecido � como ele é um tecido conjuntivo � eu vou ter as células que compõem esse tecido e a matriz extracelular. Em relação ao osso eu vou ter a matriz extracelular bem específica, em relação às células � vamos ter as células: CÉLULAS OSTEOGÊNICAS � que vão compor os osteoblastos CÉLULAS OSTEOBLASTOS � são as células jovens, que produz a matriz óssea. É uma célula óssea � que teve ali, uma grande atividade proteica, uma grande atividade dessa matriz óssea � na parte orgânica. CÉLULAS OSTEÓCITO � são as células ósseas mais maduras, internamente, naquela matriz óssea � em região de osso mais antigo, mais maduro � eles são responsável pela manutenção da matriz óssea. Vai ao fundo dessa matriz, interna. Que eles vão esta em uma região grande deposição da matriz mineral e ele se comunica entre si e com o osteoblasto � através de camaricos. São muito importante nessa manutenção, essa comunicação � eles estão a todo tempo monitorando a homeostasia óssea � são sensível a qualquer alteração � na pressão, fratura � ele comunicam avisando a células ósseas, responsáveis pela remodelação óssea de como está aquele tecido. Já OSTEOBLASTOS � são células que não provém dessas células osteogênicas (células progenitoras) � eles são macrofragos que amadurecem no tecido ósseo � outro tipo de origem � são células que destrói a matriz óssea. 1 Então eu tenho células que DEPOSITAM e células que DESTROEM A MATRIZ ÓSSEA. A homeostasia óssea está intimamente relacionada com a atividade osteoblástica e osteoclástica, essa matriz óssea é a matriz extracelular do osso. Que tem algumas características � tecido ósseo � mineralização � presença de sais de cálcio e fosfato. E também a parte orgânica dela que é rica em colágeno. Células osteoprogenitoras: são precursoras dos osteoblastos e são renováveis derivadas de células tronco mesenquimais na medula óssea. Osteoblasts (do grego ὀστέο-,"osso", e βλαστάνω, "germinar") são as células provenientes das células osteoprogenitoras, são responsáveis pela síntese dos componentes orgânicos da matriz óssea, colágeno, proteoglicanos, glicoproteínas. O osteoclasto é uma célula que compõe a matriz óssea, bastante grande em comparação à outras células, multinucleada, e que está envolvida na reabsorção e remodelagem do tecido ósseo. Possui um citoplasma rico em lisossomos, além de apresentar numerosas mitocôndrias e um complexo de Golgi altamente desenvolvido. A matriz extracelular mineralizada é composta por: a) PORÇÃO ORGÂNICA (ósteo): ela vai ser composta por proteínas � tem bastante colágeno do tipo I (oferece � resistência ao osso), proteoglicanos e 2 glicoproteínas multiadesivas � como: (osteocalcina, osteopontina, osteonectina, sialoproteína ) � proteínas de adesão entre as células. b) PORÇÃO INORGÂNICA � (matriz mineral): é parte que se encontra os minerais, principalmente cálcio e fosfato se agregando formando sais de fosfato que se agregam a uma estrutura mineralizada � que dá a dureza ao osso � de cristais de hidroxiapatita. Há também outros íons que se juntam em sais, formando bicarbonato, citrato, potássio, magnésio, sódio � mais a principal composição é cálcio e fosfato � formando esses sais que se juntam em grande parte e formam uma estrutura mineralizada � hidroxiapatita ( Ca10 (PO4)6 (OH 2)2). O nosso foco é a HOMEOSTASIA OSTEOMINERAL� então a gente vai entender como a homeostasia destes componentes, a quantidade desses íons no meu corpo vão está ligado com a HOMEOSTASIA ÓSSEA � homeostasia dos íons minerais estar intimamente relacionada com a homeostasia óssea. Os nossos ossos é a sustentação e reserva do íons minerais � cálcio e fosfato. A HOMEOSTASIA ÓSSEA � múltiplos eventos celulares e moleculares � atividade das células e moléculas que ocorrem por coordenação � eventos coordenados � que vão culminar em REMODELAMENTO ÓSSEO � coordenação da atividade do osteoblastos e osteoclastos garantindo assim a homeostasia principalmente na absorção e reabsorção óssea � depositar mineral nesses ossos e formar a matriz extracelular � armazenar mineral no corpo e devolver mineral no LEC quando necessário � existe um balanço de massa desse processo � precisa do bom funcionamento dessas células ósseas. 3 Esses eventos das células (osteoblastos e osteoclastos) vão ter a sinalização de hormônio e de moléculas que essas células liberam para promover eventos moleculares e vias de sinalização, que vão ocorrer coordenadamente garantindo o remodelamento ósseo � crescimento ósseo e diferenciação da célula � osso novo se não tirar osso velho. É um tecido que está em constante remodelamento ? Diariamente o osso sofre esse processo de remodelamento � tem osso que esse processo é bem ativo, do que outros � por dois motivos : DEPOSIÇÃO E RETIRADA Sofrem maior estresse mecânico � correndo, pulando, um dos estímulos � eu preciso fazer osso novo � provocasse microlesões. Manter a homeostasia de cálcio e fosfato no LEC � principalmente do cálcio � quando falta cálcio a primeira fonte � o primeiro recurso é retirar cálcio no osso � precisa também depositar cálcio no LEC. Fluxo de cálcio é um dos estímulos de remodelamento. A homeostasia do osso � A homeostasia osteomineral perfaz a homeostasia de íons de cálcio e de fosfato que vão compor principalmente a parte inorgânica da matriz extracelular. Não iremos falar de dentes. Hormônios que vão sinalizar as vias de crescimento e de remodelamento. Não só a sinalização correta, adequada desses hormônios, precisa-se ter quantidades de proteínas e de íons que compõem a matriz extracelular. Não adianta sinalizar, estar precisando de crescimento ósseo, mas não ter deficiência de cálcio ou deficiência de algum elemento da via. Vou ter um crescimento anômalo e dependendo do motivo e da idade que isso aconteça, posso ter uma osteomalácia, uma osteoporose. Esses cristais de fosfato de cálcio vão formar sais que vão se precipitar em cristais de hidroxiapatita. 4 O balanço da quantidade de íons de cálcio e de fosfato disponíveis para as nossas células estão intimamente ligados ao balanço de cálcio e fosfato existentes nos nossos ossos. Por que? O osso vai ser a nossa principal reserva de cálcio e fosfato. O balanço de cálcio tem a ver com a quantidade de cálcio que é ingerida com a quantidade de cálcio excretada e com a quantidade depositada (reservada) ao longo do dia. No final, a gente vai garantir que a quantidade de cálcio presente no LEC (fluído extracelular) esteja na quantidade homeostática. No final do dia, quando eu faço um balanço do que eu ingerir, excretar e o que reabsorve o que eu depositei, isso vai estar intimamente relacionado com os mecanismos de controle que garantem as quantidades normais de íons de cálcio presentes no meu LEC (plasma e líquido intersticial). Comparando íons de cálcio disponíveis, a gente vai ter uma quantidade bem regulada dos níveis de cálcio disponíveis no LEC. O cálcio tem a ver com os níveis de cálcio no meu corpo, pois ele tem várias funções. A quantidade de cálcio disponível para as células é bem regulada. 5 Como isso é regulado? Fazendo um balanço entre o que é absorvido pela dieta, aquilo reabsorvido no osso ou no meu filtrado renal com aquilo que armazenado no osso e aquilo que é excretado (seja nas fezes, seja na urina). Isso é a balança de massa do cálcio. Tudo isso vai ser regulado para que eu não tenha um excesso de cálcio disponível no LEC (hipercalcemia) ou falta (hipocalcemia). Quando estamos fora desses padrões homeostáticos, há um problema. Então, essa conversa entre absorção, excreção e reabsorção é garantida por mecanismo de controle que vão operar principalmente pelo comando endócrino e as vias efetoras vão ser hormônios (vitamina D, paratormônio e calcitonina) que vão regular o balanço de cálcio, como também o balanço de fosfato. No indivíduo homeostático, não haverá excesso nem ganhode cálcio. A calcemia tem a ver com a concentração de íon de cálcio no LEC. A homeostasia é garantida pelo balanço de massa, ou seja, pelos ganhos e perdas. Como o LEC ganha cálcio? - Através da ingestão (absorção de cálcio pelos alimentos) no intestino; - Reabsorção óssea: tiro o cálcio do osso e leva para o LEC; - Reabsorção renal: tira o cálcio do filtrado e leva para o LEC. Como o LEC perde cálcio? - Secreção de cálcio no intestino e excreta-se nas fezes; - Pela urina (no filtrado renal que estar passando pelos túbulos renais); - Reabsorção óssea: retira-se do LEC e deposita-se no osso. Por exemplo, em um processo onde não está se consumindo ou absorvendo bem cálcio, de alguma forma terá que compensar os outros sistemas, seja através da reabsorção óssea ou renal, para manter regulada a quantidade de cálcio presente no LEC. O processo de remodelamento perfaz vias de depositar como retirar. Esse processo é contínuo, mas existe um equilíbrio entre formação e reabsorção. Isso acontece no dia a dia. Quando cai um pouco do LEC, depois sobe um pouco pois a pessoa se alimentou, então será colocado do osso. Uma das funções dos ossos é a manutenção do estoque. Entretanto, se a pessoa tem algum processo patológico, a reabsorção é maior que a formação. O osso vai ficar fraco, quebradiço. Tudo é um balanço. Fisiologicamente, é normal tirar fosfato de cálcio do LEC para ele ir para o osso quando for preciso e depois colocar novamente no osso. O processo é cíclico e faz parte da homeostasia. 6 Se existir alguma patologia associada. O Philipe Carlos teve uma fratura óssea. Ele ficou um período que estava tendo o processo de remodelamento ósseo. No final, ele teve uma perda de matriz mineral. O osso dele remodelou, mas por ele ficar muito tempo parado, ele teve um processo que ativa o processo de deposição dos sais. Então, o médico mandou fazer fisioterapia. Não só a calcitonina, mas também outros hormônios vão ajudar na produção para a menor perda de cálcio, pois a mulher tem que garantir o cálcio do feto e também na etapa de lactação. Há uma maior produção de calcitonina, mas tem que garantir a reposição. É normal baixar a quantidade de cálcio, pois ela estará fornecendo para o feto e posteriormente na lactação. Ela precisa de um balanço, ela diminui a parte de reabsorção, mas vai continuar acontecendo e vai diminuir a formação. O cálcio vai ser mais para fornecer para o processo. A reabsorção óssea vai diminuir, mas ela terá que garantir a deposição, pois caso contrário gera desequilíbrio. Estamos falando do excesso de cálcio patológico. Ao longo do dia, em todos esses processos que estão ocorrendo o balanço do cálcio, pode acontecer um momento que você está com excesso de cálcio, pois você está absorvendo lá na sua dieta. O meu corpo gosta de reservar cálcio. Então, para voltar para o homeostático, é ir para o osso. Diferente ocorre se estiver tendo um evento de hipercalcemia, isso estará desbalanceado. O excesso de cálcio devido a hipercalcemia prolongada devido a uma patologia que desbalanceou o ganho e a perda, tendo o estado não homeostático do balanço de cálcio no LEC. Hipercalcemia é a concentração a mais de cálcio no LEC. O excesso de cálcio atrapalha inúmeros eventos, pois ele é um segundo mensageiro muito importante. O cálcio é importante para a exocitose, para a contração cardíaca. O músculo esquelético (ligado aos ossos) depende da excitação prévia de neurônios que irão fazer a neurotransmissão que irá liberar na fenda sináptica da placa motora (lugar de encontro do neurônio motor com a fibra muscular) neurotransmissores. É preciso, inicialmente, da excitação do neurônio muscular para ter a excitação da fibra muscular do músculo esquelético. O excesso de cálcio desregula o ambiente (onde as células nervosas permeiam) e para que ocorra a transmissão de impulso nervoso é preciso da entrada de sódio dentro do neurônio. O excesso de cálcio fora do LEC atrapalha a abertura dos canais de sódio, que atrapalha a entrada de sódio, fazendo com a transmissão de impulso elétrico seja vagarosa, tendo menos liberação de neurotransmissores, tendo menor excitação dos músculos esqueléticos. 7 No coração, há outros eventos regulando e também a entrada de cálcio, pode haver a excitabilidade da fibra cardíaca. Estão acontecendo diversos eventos. Não se pode generalizar por tipo de musculatura. Ex: A pessoa tem hipercalcemia, tendo grande trânsito intestinal e diarreia, pois há vários canais de cálcio nesse músculo liso (independe da sua vontade) e qualquer operação mecânica faz esses canais abrirem e entrar muito cálcio e as células se super excitam. A depender do tipo de músculo, pode haver uma super excitação ou não. Para que a via de sinalização e os mecanismos de controle sejam ativados, é necessário estímulos. Um desses estímulos é aquele que mede a pressão da força da gravidade com a utilização do músculo (movimento). Esse estímulo é mandado pelos osteoblastos, estes liberam informações. Então, quando há o desuso, ocorre uma diminuição do estímulo de remodelamento, ou seja, há uma diminuição da deposição da matriz. O processo de reabsorção e de deposição de matriz tem a ver com a via de sinalização que são ativadas com estímulos mecanismos, de fratura. Osteoporose – reabsorção e deposição mineral. Tem mais reabsorção. Aquela provocada na menopausa em mulheres é um resultado de uma menor secreção de osteocalcina. O fosfato, assim como o cálcio, é o principal componente inorgânico, juntamente com o cálcio, da nossa matriz mineral. Esse balanço do cálcio tem a ver com a manutenção das quantidades homeostáticas de fosfato no seu LEC. 8 Tem muito fosfato no LEC? Tem menos fosfato no LEC, no LIC tem mais fosfato. O balanço LIC e LEC, vai ter mais fosfato no LIC. O fosfato que vai reger o balanço de massa é aquele que vai ter no LEC. Onde encontramos fosfato? - Bastante nos ossos com o cálcio formando o hidroxiapatita; - nas células ocupando o fosfato orgânico que vai compor a membrana de fosfolipídio. Na membrana plasmática, há fosfato; - fosfato compondo os ácidos nucleicos; - fosfato no LEC conjugado com outras moléculas, proteínas ou na sua forma livre. Como adquiro fosfato? � Da dieta – entra fosfato no meu corpo através da alimentação. A absorção de fosfato da dieta é muito maior que a de cálcio. A excreção de cálcio é menor (exceto fosfato pelo intestino que vai compor as fezes). � Tenho fosfato no filtrado (a grande parte vai ser reabsorvida, pois eu não quero jogar fora). � Há também o fosfato que eu tiro do LEC e depósito nos ossos; � Tem também o fosfato que eu tiro dos ossos e levo para o LEC. Há também a balança de massa do fosfato, assim como o do cálcio. LEC: o fosfato vai estar principalmente na forma de hidrogenofosfato e de diidrogenofosfato. São muito importantes na regulação ácido-base. Esses dois íons são muito importantes como reguladores de ácido básico nos rins. Vamos focar bastante no cálcio � compor a matriz óssea inorgânica � dos ossos e dentes. O balanço do fosfato está intimamente ligado ao balanço do cálcio. O nosso organismo, na priorização, prioriza muito a homeostasia do cálcio que leva a homeostasia do fosfato. A homeostasia do cálcio vai levar a homeostasia do fosfato. Por que há tanto mecanismo para regular a quantidade de cálcio no LEC? O cálcio tem que ser regulado, pois o cálcio ionizado é um problema. Da quantidade total de cálcio, no LEC, metade está tamponado por proteínas e por outras moléculas. A quantidade de cálcio ionizado é pouca, pois cálcio desenvolve inúmeras funções. Ele compõe a matriz extracelular dos ossos, parte inorgânica (parte calcificação dos ossos e dos dentes), juntamente com os íons de fosfato, mas esse cálcio estar também no LEC é muito importante como molécula de sinalização (quando ele entra nas células, lá nos terminais adicionais, quando o potencial de ação chega nos terminais, abre o canal de cálcio e entra na célula. Se tem canal aberto, ele vai querer entrar). Comparando LEC e LIC, haverámais cálcio no LEC. O cálcio no LEC pode promover várias coisas. Liberação de neurotransmissor na sinapse: para o potencial de ação em si do neurônio é só de potássio. Quando o cálcio entra e promove exocitose de neurotransmissores. Lá no músculo, dentro da célula, tanto do músculo cardíaco como do músculo liso, quanto do músculo esquelético, vai promover a contração da musculatura. A contração do músculo esquelético não depende de entrada de cálcio na célula, mas do coração e da musculatura lisa depende da entrada de cálcio na célula, por isso tem cálcio no LEC. É um cofator na cascata de coagulação para a ativação de enzima. Também funciona como uma molécula de ligação nas junções entre as células. Influência na excitabilidade dos neurônios. Não é o trânsito do cálcio que vai provocar o potencial de ação, mas ele influencia � a sua quantidade. A homeostasia de cálcio no LEC � apesar de ele não está envolvido no potencial de ação � está influenciado no potencial de membrana � o excesso de cálcio � LEC � atrapalha a abertura canais de sódio � ele são dependentes da voltagem da célula � a célula não despolariza � atrapalha a estabilidade � não despolariza. A falta de cálcio � causa também problema � muito mais exibitória do que inibitória. Cálcio intracelular (aquele que a gente guarda dentro da célula): intracelularmente, há muito pouco cálcio livre na célula. É uma quantidade ínfima, mas a gente reserva cálcio nas organelas. No músculo, a gente reserva muito cálcio no REL (no músculo liso, o REL recebe o nome de retículo saco plasmático). É cálcio que sai do retículo que vai promover a contração muscular� de qualquer músculo � tanto do músculo cardíaco, liso e esquelético. Cálcio no LEC � precisa entrar na célula � músculo cardíaco e liso � contração muscular. 11 Contração muscular � no músculo esquelético �reserva de cálcio � mecanismo de contração. Intracelularmente, o cálcio trabalha como sinal nas vias como segundo mensageiro. A célula quando ela tá vendo que tá entrando muito cálcio � ele acaba querendo regular � vai querer sinalizar � falta e excesso é problema. Ocorre na biossinalização. O cálcio extracelular sendo uma molécula que pode ativar inúmeros processos e entrando na célula também pode ativar inúmeros processos, a sua quantidade no plasma é muito muito muito bem regulada. O nosso corpo se preocupa muito com a homeostasia do cálcio no plasma. 10 mg/dl – é a quantidade total de cálcio no plasma.--> faixa de quantidade no LEC � 45 % não vai passar pelo filtrado renal � tamponado -� ligado à proteína plasmática � ligado a proteína � não está prontamente disponível para entrar dentro da célula provocar exocitose de neurotransmissores � o cálcio que entra é o ionizada. � 55% ultrafiltrado (é o cálcio que vai ser filtrado nos capilares glomerulares (cápsula de glomus) � na filtração do plasma � sai do capilar e passa por todo os tubos renais � tem íons, glicose, água, moléculas secretadas...� vira xixi e vai embora) � não está ligado a proteína � é um cálcio que pode está em sua forma ionizado ou complexado a outros íons. � Ligado à proteína: - Desse total, quase 45 % de cálcio não é um cálcio que está disponível para entrar na célula na hora que quer. Praticamente 50% desse cálcio estar tamponado, ou seja, 12 aderido às proteínas plasmáticas (ex: albumina). Esse cálcio é ligado a proteínas grandes que não atravessa a parede dos capilares, não atravessa o endotélio. - Esse cálcio vai ficar imobilizado no plasma. Para se utilizar desse cálcio que estar ligado a proteína, será necessário processos de sinalização. - Esse cálcio não é filtrado (significa que ele está mobilizado nas proteínas plasmáticas, ele não vai para o interstício com facilidade. Quando chega nos rins que ocorre o processo de filtração glomerular, esse cálcio não vai para o filtrado glomerular. Ele vai continuar no plasma aderido às proteínas. Cálcio ultrafiltrado (55%): - Desse total, quase 55% cálcio é ultrafiltrado � uma parte não estar disponível � não é ionizado � complexado a íons � principalmente a fosfato� sais de fosfato de cálcio � ele não se precipita formando hidroxiapatita pois está no plasma � poderia ocluir o plasma sanguíneo. - o restante do cálcio é ultrafiltrado (significa que ele será filtrado nos glomérulos renais). Ele vai passar do glomérulo para percorrer todos os tubos. - 10% dele estar complexado a outros íons: ao fósforo, por exemplo. Então, eu absorvi o íon complexado é mais difícil. Muito desse fosfato complexado vai embora na urina. Muito do cálcio que a gente excreta na urina são sais complexados. - 45% do cálcio ultrafiltrado é ionizado: ele vai estar disponível para ser reabsorvido e passar por dentro da célula. Portanto, o cálcio livre, no plasma, é menos de 50% A homeostasia do cálcio é regulada � quantidade normal no LEC � pela transferência de cálcio entre o sangue (plasma) e os 3 maiores alvo da homeostasia do cálcio e do fosfato. 3 maiores alvo da homeostasia do cálcio e do fosfato: - Ossos; - Rins; -Intestino. A quantidade cálcio no LEC ionizável é monitorada constantemente por sensores. Esse monitoramento ocorre quando há o desvio quantidade de cálcio do valor normal, haverá a ação de mecanismos de controle que irão atuar no intestino, rins e ossos. Esses mecanismos são sinalizados pelo paratormônio (PTH) � age diretamente dos ossos e rins � reabsorção do osso para o LEC � tirar cálcio de algum lugar e colocar no LEC � estímulo dessa via efetora mais ativa é a hipocalcemia � falta de cálcio no LEC � POR QUE ASSIM ele sinaliza para tirar cálcio e fosfato do osso e colocar no LEC � NOS RINS � tem duas atividades � vitamina D e aumentar reabsorção de cálcio no filtrado � jogar cálcio no LEC � ativa o final da ativação da vitamina D � age no intestino � se tenha maior absorção de cálcio � não tem receptores de PARATORMÔNIOS no intestino � o estímulo para que se tenha falta de cálcio no LEC � feedback negativo � até regular � o primeiro que vai regular é os ossos. Pela vitamina D ativada e pela calcitonina. Esses 3 hormônios estão agindo, na homeostasia do cálcio, de uma maneira sinérgica para garantir a homeostasia do cálcio no seu LEC. O paratormônio tem efeito nos ossos, nos rins e, indiretamente, no intestino. A vitamina D é a principal reguladora do processo de absorção do cálcio que eu ingeri. A calcitonina é o hormônio que a mineralização de cálcio e fosfato no osso. Desses hormônios, o paratormônio é a cabeça, pois a glândula que o produz, chamada de glândula paratireóide, tem os sensores para monitorar a quantidade de cálcio extracelular. Qual o cálcio que ela monitora? O cálcio ionizado. A partir da secreção desses hormônios, temos eventos que acontecem tanto nos ossos quanto nos rins e, indiretamente, no intestino para garantir que esta quantidade de cálcio esteja regulada, ou seja, regulada normalmente para voltar para a sua homeostasia. Aqui, o mecanismo é de feedback negativo. Paratormônio ou PTH ou hormônio da paratireóide É produzido na paratireoides (são 4 glândulas da paratireóide). Elas são localizadas produzidas na parte de trás da tireoide. A principal função é produzir e secretar hormônio que vai controlar o metabolismo osteomineral. Ele é a cabeça entre reposição e reabsorção de cálcio e de fosfato dos ossos. Ele não atua somente nos rins, mas também nos rins, que regula indiretamente com a final da produção da vitamina D ou com a ativação da vitamina D a absorção de cálcio digerido também. Ele é um hormônio peptídico. Ele vai ser expresso pela paratireóide como qualquer proteína é expressa. O gene desse paratormônio na paratireoide é ativo. Tem a produção de RNA mensageiro, a tradução e o empacotamento dele em vesículas. O complexo de golgi empacota nas vesículas. A secreção deste hormônio é regulada pelos níveis de cálcio presentes no LEC. Quando ele é secretado, ele vai ser dissolvido no plasma, pois todo hormônio peptídico é hidrossolúvel. A meia vida dele é rápida (meia vida no plasma). Quais fatores queafetam a sua liberação? O que farei para que ocorra uma grande liberação de paratormônio? Sempre vai ter um nível basal pequeno que estará regulando a homeostasia (absorção e reabsorção). O pico de secreção de paratormônio ocorre quando os níveis plasmáticos de cálcio ionizável decrescem. Falta de cálcio (hipocalcemia) vai ser o estímulo para que a tireóide secrete hormônio. Quais são os alvos do paratormônio, ou seja, onde ele vai atuar? Rins, ossos e intestino (indiretamente). Se ele é hormônio, as células alvos vão ter receptores para ele. Como ele é hidrossolúvel, ele é liofóbico (não entra na célula e não passa na membrana), então o receptor dele fica na membrana. O receptor ativa as vias de segundo mensageiro (biossinalização). Qual a resposta que o paratormônio vai provocar? O feedback é negativo. O estímulo para ele ser secretado é a menor quantidade de cálcio. Então, ele vai provocar respostas via que vão aumentar a quantidade de cálcio no plasma. O que ele estará provocando nas células alvos? Nos rins, ele provoca aumento da síntese da vitamina D. A biossíntese da vitamina D3 (é a vitamina D que a gente produz) começa na pele, passa pelo fígado e termina nos rins. Ela que vai terminar o processo de hidroxilação, vai para a corrente sanguínea na sua forma ativa. A ação do paratormônio nos rins aumenta a síntese de vitamina D ativa. Ele também aumenta a ação dos osteoblastos. Ele aumenta também a ressorção óssea (o processo de tirar cálcio e fosfato do osso e jogar para a corrente sanguínea). Quem faz isso são os osteoclastos. Lá no osso, a célula que tem o receptor para o paratormônio não é o osteoclasto mas o osteoblasto. Por isso que ele ativa a reabsorção do osteoblasto. Ele vai ativar uma cascata de produção de proteínas pelos osteoblastos que vai culminar na maior atividade dos osteoclastos. O que isso vai provocar a nível molecular? Quem possui os receptores para o PTH são os osteoblastos, mas o PTH ativa a produção de diversas proteínas nos osteoblastos que vão atuar nos osteoclastos vizinhos, provocando uma maior atividade. Ele é essencial na vida e a sua ausência provoca tetania hipocalcêmica. A sua ausência no sentido patológico por algum problema na sua paratireóide e diminua a sua secreção. Ex: mutação. Isso é incompatível com a vida, pois atrapalha muito a homeostasia do cálcio. Como o paratormônio é produzido? Ele é um hormônio proteico. O seu gene é expresso pelas células principais da paratireóide (é uma glândula, possui alguns tipos de células e uma delas é chamada de principal que são as que possui o gene paratormônio ativo). Como em diversos hormônios, há o RNA mensagem que vai ser transcrito, no núcleo vai ser traduzido pelos ribossomos em pré-pró-PTH (vai passar por diversas modificações ainda no REL e depois vai ser armazenado ainda no citoplasma da célula principal da paratireóide em vesículas com paratormônios em sua forma final). O pré-pró-PTH está armazenado. A sua exocitose (ir para a corrente sanguínea) precisa ser finalizada para ocorra uma considerável secreção do paratormônio. Como isso é feito? Aqui entra o mecanismo de feedback. A exocitose do PTH está relacionada aos níveis de cálcio plasmático. Eu vou querer liberar PTH quando os níveis de cálcio plasmático caem. Por que isso acontece? As células principais da paratireoide possuem um receptor de cálcio (CaSR – significa receptor específico para cálcio iônico – ele só detecta íon de cálcio livre). Esse receptor é o sensor da célula. O CaSR tem um sensor de cálcio das células paratireoide. Quando há excesso de cálcio, o cálcio se liga a diversos receptores espalhados em suas células. Essa liberação do PTH vai estar intimamente relacionada a quantos receptores estão sentindo o cálcio. Quando o cálcio se liga ao receptor, ele é um receptor metabotrópico acoplado à proteína G. Isso significa que o cálcio não vai entrar na célula. Ele vai desenvolver uma via de segundo mensageiro. A ligação do cálcio nesse receptor acoplado à proteína G vai provocar vias de sinalização downstream que vai ter efeitos: bloqueia a transcrição do gene do PTH e 19 bloqueia a secreção do PTH (ele vai ficar quieto dentro da vesícula). O cálcio ligou, a célula entendeu que te cálcio. A célula não vai produzir PTH (ele bloqueia a transcrição do gene do PTH e também bloqueia a exocitose). Na imagem tem menos ou barrinha: significa bloqueando. Como ocorre com outros hormônios proteicos, o PTH é secretado por exocitose. Nas glândulas paratireóides, as alterações nos níveis de AMP cíclico parecem ser particularmente importantes no controle desse processo. Além do PTH, os grânulos secretores contêm uma proteína denominada proteína secretora paratireóidea. VITAMINA D A vitamina D 1,25 hidroxicolecalciferol. Quando há grande quantidade de vitamina D, ela é um tipo de sinalização que mostra que pode estar havendo uma absorção legal de cálcio e que os níveis de cálcio podem estar normais. Ela também atua sinalizando produção e secreção de PTH. O principal são os níveis de cálcio. A concentração plasmática de cálcio ligado ao receptor de cálcio na membrana vai falar para a célula: pare de produzir hormônio e não secreta hormônio pois a quantidade de cálcio está normal. O calcitriol (vitamina d) é lipossolúvel, tem um receptor para ela na paratireoide que regula também a expressão desse hormônio. Quando falta cálcio, quando não há cálcio para ligar no receptor ou quando números altos de receptores estão desligados ou não estão sendo sensibilizados, não temos essa via sinalização de não transcrever e não exocitar. Assim, vai acontecer outra via de sinalização que vai culminar na exocitose do PTH. Os níveis de cálcio regulam principalmente a produção e a exocitose do PTH pelas glândulas PTH. O PTH é a via eferente (via de sinalização). Concentrações normais ou excesso de vitamina D vão fazer com que haja menor atividade de produção e secreção de PTH. Baixas concentrações de vitamina D vão fazer com que ocorra uma maior atividade da PTH. Então, quando há baixa concentração de vitamina D, há uma maior atividade para a produção de cálcio para sensibilizar mais as células e também para secretar mais PTH. O CaSR acopla as duas informações, mas a principal é a quantidade de cálcio, sendo que a quantidade de vitamina D também é importante. Se tem lipovitaminose de vitamina D, consequentemente terá uma baixa quantidade de cálcio. Vai ter pouca vitamina D ou nenhuma sinalizando que não é para transcrever o gene (transcrito, traduzido). Pouco cálcio vai causar exocitose de hormônio da PTH. Calcitriol – é a mesma coisa que vitamina D3 ativa ou 1,25 de hidroxicolecalciferol. Todos eles são a forma ativa da vitamina D. O PTH e o calcitriol agem em conjunto na homeostasia do cálcio, tanto na parte de controle da formação do PTH (a vitamina D é importante). A falta de vitamina D pode causar um hipertireoidismo secundário (falta tanta vitamina D que essa via de impedir a produção de PTH, não acontece e a célula da paratireóide fica excretando muito PTH). Tanto a produção como a secreção do PTH, depende primariamente da quantidade de cálcio ionizado plasmático. É principalmente a via receptor de cálcio que vai falar se é para produzir e secretar PTH ou não. Se há uma quantidade suficiente ou em excesso de cálcio, haverá muitos receptores de membrana sensibilizados. A ligação do cálcio nesses receptores acoplados à proteína G vão promover uma via sinalização que vai impedir que, quando o cálcio se liga ao receptor da PTH, a produção do hormônio (ele desliga a transcrição do RNA mensageiro e também da exocitose). A vitamina D tem um papel secundário, pois ela é lipossolúvel. Ela é proveniente do colesterol. Ela entra dentro da célula e inclusive no núcleo. A região promotora do PTH tem um receptor para a vitamina D. Quando um número grande de moléculas de vitamina D se liga a esses receptores, eles desligam a transcrição dos genes). O corpo entende que se há muita vitamina D é porque estou garantindo uma boa absorção intestinal.Uma das vias estará sendo garantida. A biossíntese começa na pele, passa pelo fígado e rim até estar na forma ativa (vai promover ativação no intestino, vai se ligar no gene do PTH). A forma ativa é chamada de calcitriol ou vitamina D3 e 1,25 hidroxicolecalciferol. A vitamina D é de origem lipídica, então é hidrofóbica (ligada a proteínas plasmáticas). O estímulo para a sua síntese é necessária a atividade de foto, mas o estímulo para ela terminar o seu processo de biossíntese está indiretamente ligado ao paratormônio. Portanto, a diminuição dos níveis de cálcio estimula a biossíntese de vitamina D3, mas é preciso todos os componentes da via. Principalmente o intestino para a absorção do cálcio, o osso (vai ativar a atividade do osteoblasto, da mineralização) e os rins (promovendo maior reabsorção de cálcio). Há vários receptores de vitamina D. São localizados em regiões promotoras dos genes. Ela ativa e desativa transcrição de RNA mensageiro. Quando ela consegue regular os níveis de cálcio, quando há uma hipercalcemia, por exemplo, haverá uma menor produção de vitamina D. Feedback negativo. Estimula a produção de receptores de cálcio (CaRS) na paratireoide, também do PTH, mas é uma via mais secundária, pois a principal é estimular os receptores de cálcio. A biossíntese depende de precursores endócrinos (depende da luz do sol). Essa biossíntese passa pelo fígado e termina nos rins. Nos rins, um dos ativadores desta biossíntese que ela firme na forma mais ativa que é o calcitriol, é o hormônio PTH. O estímulo - é a redução dos níveis plasmáticos vai provocar uma secreção (corrente sanguínea) do PTH que está lá nos rins. Nos capilares próximos às células renais, o hormônio se liga aos receptores dessas células e provoca a cascata de sinalização que vai provocar a ativação da vitamina D. Essa vitamina D no intestino vai promover a absorção do cálcio, também vai provocar maior reabsorção renal do cálcio. Essa maior reabsorção renal do cálcio também tem a ver com o hormônio da PTH (ele faz com que os rins reabsorvam mais cálcio e com que saia cálcio do osso e joga para o LEC). Tudo isso vai aumentar os níveis de cálcio plasmático. A resposta é o aumento do nível plasmático de cálcio. Pegue mais cálcio do osso e jogue no LEC (o PTH faz isso). Reabsorvida mais cálcio do filtrado renal (via efetora – PTH e a vitamina D ativa). Absorvo mais cálcio da minha dieta (quem faz isso é a vitamina D ativa). Volto a regular os níveis plasmáticos de cálcio e interrompo a alça de retroalimentação. Isso é feedback negativo. 24
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