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aula de fisio 15-04

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1 
 
Aula de fisiologia 
Dia 15-04-2021 
Luana simões 
O paratormônio é o hormônio que vai provocar nos tecidos alvos respostas 
relacionadas com a homeostasia osteomineral. Ele é o principal hormônio. Há também a 
atuação da vitamina D. O PTH é o hormônio que estar comandando em mais números de 
tecidos (alvos) a questão de reabsorção ou absorção dos minerais para o LEC. 
 
O PTH vai agir nos 3 sistemas principais da homeostasia do cálcio. Ele é o 
sinalizador (via efetora) que vai promover respostas diretas nos ossos e nos rins e indireta 
no intestino para que pegar o cálcio e jogar no LEC. Para absorver cálcio no intestino que 
estar nos alimentos, para retirar fosfato e cálcio do osso pela ação dos osteoclastos, 
colcoar no LEC e controlar a reabsorção do cálcio e fosfato do filtrado para o LEC. 
Em contrapartida, a calcitonina, para essa questão da homeostasia mineral e 
remodelamento ósseo, ela vai ser importante no tecido osso como uma antagonista ao 
PTH. 
A vitamina D vai atuar principalmente no intestino. Ela também tem uma função 
reguladora do PTH e da mineralização. 
2 
 
 
PARATORMÔNIO 
O PTH é de natureza peptídica produzido pelas células da paratireoides. O 
principal fator que desencadeia a sua secreção é quando tem a hipocalcemia. O cálcio 
circulante na sua forma ionizável. 
Quando há uma queda na concentração de cálcio plasmático, há um estimulo para 
a produção ou secreção de PTH. Há um estimulo para acentuar a via de sinalização do 
PTH que vai agir nos rins e nos ossos e indiretamente no intestino. 
Ele é um hormônio peptídico, portanto, os seus receptores nas suas células alvo 
estão na membrana celular. Ele é hidrossolúvel no plasma, mas não é lipossuvel para a 
entrada nas células. 
Quem produz o PTH é a paratireoide. Pensando no mecanismo como uma via 
efetora para chegar nos ossos, nos rins ou no intestino, ele é liberado pela paratireoide. 
A paratireoide no mecanismo de regulação da homeostasia mineral é tanto o 
sensor como o centro integrador. A células principais da paratireoide possuem um 
receptor de cálcio. 
O receptor de cálcio estar acoplado a proteína G. Há vários receptores de cálcio. 
O receptor acoplado a proteína G é um tipo de receptor de cálcio que ser encontrado na 
membrana plasma da paratireoide que vai ser chamado de CaSR. 
O cálcio, na sua forma ionizada (Ca2+) vai se ligar. Ele não entra dentro da célula, 
esse receptor não é um canal de cálcio, mas um receptor metocotrópico. Assim que o 
cálcio se ligar (acoplado a proteína G), ele vai promover a ativação de uma transdução de 
sinal via proteína G e vai acontecer a formação de segundos mensageiros nessas vias de 
sinalização downstream. Essas vias acontecem depois da transdução via proteína G. 
3 
 
Nessa via de sinalização, vão atuar os segundos mensageiros que foram 
produzidos quando a transdução foi acionada. Para ela ser acionada, ela tem que ter cálcio 
ligado. 
Se há, por exemplo, 100 receptores CaSR na membrana da célula da paratireoide 
e o 90 estão ativos, estará acontecendo uma forte via de sinalização downstream, muitos 
segundos mensageiros sendo produzidos, pois tem muita sensibilização do receptor. 
Como os segundos mensageiros controlam a produção e a secreção do PTH? 
Esses segundos mensageiros vão se ligar nas vesículas que foram empacotadas no 
complexo de golgi e no REL. Eles processam o PTH até ficar na sua forma ativa e é 
empacotado no citoplasma para ser secretado. Ele é secredo por exocitose. 
Esses segundos mensageiros, quando em alta concentração, vão impedir ou 
minimizar a secreção de PTH ativo. O sinal de menos e a barrinha significa que a via de 
sinalização que foi provocada pela ligação do cálcio no receptor na membrana estar 
impedindo a secreção do PTH. 
Não haverá secreção a depender de quão forte foi essa sensibilização e essas vias 
de sinalização ou vou ter uma secreção muito baixa de PTH que não vai provocar 
sistemicamente uma ação paratormonica. 
O que vai acontecer quando o cálcio atinge essas vias de sinalização pela sua 
ligação com o receptor? 
Os segundos mensageiros produzidos nessas vias de sinalização vão atuar no gene 
do PTH, vão atuar na região promotora do gene. Os segundos mensageiros irão atuar 
como fatores de transcrição (molécula de proteína, hormônio que se liga no receptor em 
uma sequência lá na região promotora do gene regulando a sua expressão). 
Há alguns fatores de transcrição que atuam diminuindo a expressão ou ate 
silenciando esse gene. Se eu diminuo a expressão ou silencio o gene, haverá uma menor 
ou não produção de proteína enquanto aquele fator de transcrição estiver ligado. É uma 
atuação genética, mas não há uma alteração na sequência genética do gene. 
A região promotora estar intimamente ligada com a regulação da expressão do 
gene. Há receptores onde vão se ligar moléculas que vão regular a expressão genética. 
O que acontece no caso do PTH? 
Com se liga no receptor, ele ativa vias de sinalização downstream (abaixo) 
acionadas via proteína G que vão produzir os segundos mensageiros (além de atuarem 
impedindo a secreção – exocitose de PTH – há aqueles que vão se ligar na região 
promotora do gene da paratireoide diminuindo a sua expressão. 
Se há cálcio na quantidade normal, o sensor é a paratiredoide, quando o cálcio 
plasmático ionizado se liga ao seu receptor, vai promover vias de sinalização e essas vias 
atuam diminuindo a expressão do gene do PTH, diminuindo a produção de PTH e 
diminuindo a secreção. 
4 
 
Quando maior for a quantidade de receptores sensibilizados, maior será essa rede 
de sinalização, portanto, menor será a secreção de PTH e sua produção. É por isso que o 
sinal ou o estimulo para a produção e secreção de PTH, para ter uma ação do paratormônio 
sistêmica, é hipocalcemia (baixa concentração de cálcio). 
Se há 100 receptores e só 10 estão sensibilizados, há pouca de sinalização 
downstream. Não estará minimizando a expressão do gene e nem impedindo a exocitose. 
Com isso, haverá produção e secreção do PTH. 
A secreção e a produção do PTH pelas células principais da paratireoide tem a ver 
com a concentração de cálcio plasmático. Há outra coisa que regula. 
O osteoclastos não é um alvo direto do PTH. 
O estimulo da concentração de cálcio que é o principal regulador da produção e 
secreção do PTH. 
A vitamina D na sua forma ativa é chamada de calcitriol ou 1,25 
hidroxicolecalciferol. Quantidade dessa vitamina D circulante (ativa) também é 
importante para essa produção do PTH. 
A vitamina D possui uma natureza esteroide (lipossolúvel) e vai ter receptores 
intracelulares. Os receptores da vitamina D são intracelulares. 
Também região promotora do gene da paratireoide há ter VDR (receptor de 
vitamina D). É um dos tipos de receptores. Uma molécula pode ter diferentes tipos de 
receptores e dependendo do receptor que ela liga, haverá uma ação diferente. 
Há o receptor de vitamina D na região promotora do gene da paratireoide e ela 
sinaliza uma hipoexpressão (um silenciamento ou uma menor expressão, vai depender de 
quão sensibilizado estar a região promotora do gene do paratormônio). 
A vitamina D atua regulando a expressão do gene, quando estar ligado diminui a 
expressão, assim como quando tenho a via de sinalização downstream do cálcio ligado a 
seu receptor de membrana, mas também atua no gene do receptor. 
O receptor é uma proteína. O gene tem que ser expresso para essa proteína de 
membrana ir para a membrana. O gene do receptor do CaSR do cálcio é um gene ativo 
na paratireoide. Só que a vitamina D atua aumentando (super estressando esse gene). 
Quando a vitamina D estar ligada ao seu receptor presente na região promotora do gene 
receptor de cálcio, ela atua aumentando a expressão desse receptor. 
Se há o cálcio na sua forma normal ou muito cálcio, o LEC estará com quantidade 
normal ou até mesmo com mais. Se há uma hipercalcemia há muitosreceptores sendo 
ativados. 
 
 
 
5 
 
Por que eu quero aumentar a expressão de PTH se já tenho muito cálcio? 
O papel do PTH é atuar nos seus sistemas alvos promovendo a saída de cálcio 
desse sistema para o LEC. Eu tenho que diminuir a resposta pelo paratormônio – isso é 
feito diminuindo a sua expressão e a sua secreção. 
E a vitamina D? 
Quanto mais vitamina D, maior é a sangue de ter mais cálcio, pois ela atua na sua 
absorção. A quantidade de vitamina D não é o fator principal nessa regulação de produção 
e secreção do PTH. O principal fator é quantidade de cálcio, mas ela atua como um 
coadjuvante. 
Portanto, se há muita vitamina D circulante, a chance de ter níveis maiores de 
cálcio é grande. Se tenho muita vitamina D, vou ter uma menor secreção de cálcio. 
Se eu tenho cálcio em quantidade normal e muita vitamina D, estará acontecendo 
que a ação da vitamina D estará forte e a do cálcio não estará tanto. Então, ainda sim 
haverá uma produção e secreção de PTH, mas em menor quantidade. 
Atenção!!! 
A vitamina D não atua na secreção, ela só atua na expressão do PHT e do cálcio. 
Se há muita vitamina D, a chance de ter muito cálcio circulante é maior, então 
o que a vitamina pensa? 
Quem vai sentir esse cálcio é a paratiredoide. Para ela sentir, o receptor tem que 
estar expresso. Então, tenho que regular esse receptor para cima para esse receptor ser 
expresso para ter mais receptores na membrana, tendo chances de sentir mesmo com 
precisão essa quantidade de cálcio que pode estar aumentada por ter muita vitamina D. 
A paratiroide é o sensor e o centro integrador. O PTH é via eferente. 
 
6 
 
 
Os alvos do PTH serão rins, ossos e intestino. O PTH vai agir diretamente nos rins 
e nos ossos e indiretamente via vitamina D ativa no intestino. A vitamina D tem uma 
biossíntese muito complexa. Essa biossíntese dela (estou falando vitamina D3 que é 
aquela que a gente sintetiza e não da D2 que a gente adquire do alimento) vai se iniciar 
na pele, passar pelo fígado e terminar na sua forma mais ativa nos rins. Então, é necessário 
que a vitamina D tenha todos esses espaços de transformação da sua cadeia para que ela 
fique na sua forma ativa. 
Último passo é nos rins: acontece que o PTH atua nos rins, regulando no sentido 
de incentivar a produção ou a biossíntese da vitamina D na sua forma ativa. As células 
renais têm receptores para o PTH, quando este se liga nesse receptor, o paratormônio vai 
incentivar com que essas células essa formula 25(OH)D3 que estar circulante no sangue 
e que foi produzido lá no fígado e a transforme em cacitriol. Então, o PTH atua no rim 
sinalizando positivamente a produção da vitamina D ativa. 
Essa vitamina D que vai atuar no intestino promove a absorção do cálcio que estar 
nos alimentos. Então, o PTH no intestino não tem ação direta, pois não tem receptor de 
PTH nas células intestinais. Ele atua indiretamente via vitamina D. 
Já nos ossos, o PTH vai atuar diretamente, pois há receptores para o PTH nas 
células osseas (osteoblastos). Sistematicamente, as respostas promovidas pelo PTH e pela 
vitamina D nos seus alvos, vai provocar o aumento do cálcio plasmático. 
7 
 
Pensando no feedback negativa, há a diminuição do cálcio plasmático, fazendo 
com que ocorra a sensibilização das células da paratireoide. A via de sinalização 
downstream vai ficar com sinal baixo e fraco, havendo a produção e a secreção de PTH. 
Esse PTH, que estar em grande quantidade circulante, vai ligar nos seus receptores 
e nos seus alvos. Nos rins, promoção das etapas finais da biossíntese da vitamina D. Nos 
ossos, vai provocar a ação osteoclastica. Nos rins, além da produção da vitamina D, vai 
provocar a reabsorção do cálcio e secreção de fosfato. 
Todas essas ações do PTH e da vitamina D provocam o aumento da concentração 
de cálcio no plasma, há a reabsorção, tira-se do osso, absorve-se do intestino. 
Quando o cálcio plasmático ionizado regula, a alça é desligada. Então, para-se de 
secretar aquela quantidade de PTH. A ação do PTH é reduzida e é desligada a alça, ou 
seja, feedback negativo, pois a alça vai contra o estímulo inicial. 
 
 
No paciente com doença renal crônica, essa vitamina D em excesso pode ser mais 
prejudicial? 
Pode. Esse paciente, depende do problema que ele, pode ter problema na síntese 
da vitamina D, mas alguns pacientes devido aos fatores alimentares (suplementar de 
forma errada, pois sem estar controlando a suplementação) pode ser prejudicial. A 
vitamina D atua nos rins na promoção de cálcio. Então, as células que estão inflamadas 
ficarão em um processo estressante, ou seja, será acionado ainda mais os mecanismos de 
inflamação (leva a mais lesão tecidual e a mais morte celular). Por isso que é 
problemático. 
Esse paciente estar tendo um processo inflamatório nos rins e, obviamente, o rim 
é um órgão (tem diversos tecidos). O processo inflamatório no rim estar levando a lesão 
8 
 
tecidual. Depende da extensão da lesão, do que estar que estar sendo lecionado para a 
questão da produção vitamina D. 
É comum a baixa produção da vitamina D, pois a etapa final é prejudicada. Essa 
vitamina D que sai do fígado também consegue sinalizar algumas, mas para a via 
intestinal do cálcio é importante a vitamina D já na forma calcitriol. 
A vitamina D ativa, nas células epiteliais (os famosos enterócitos), atua como fator 
de transcrição. Então, essa vitamina D que é lipossolúvel vai entrar na célula e no núcleo 
e se ligando a receptores na região promotora de alguns genes. 
Como o cálcio é absorvido no intestino? 
É o cálcio advindo da alimentação (ex: leite). 
 
Na imagem do slide da professa, mostra apenas 1 célula, mas existem várias, 
daquele epitélio de absorção da parede do intestino. Há o lúmen do intestino. O intestino 
é um tubo que tem a parte oca que é o lúmen e tem também a parede do intestino. Essa 
parede é revestida internamente por um epitélio absortido (é um epitélio que tem as 
células bem juntas, mas tem uma característica de ser muito permeável a diversas 
moléculas). Há o interstício, capilares sanguíneos, músculo, etc. 
9 
 
 
 
O epitélio é a barreira de absorção de substância. 
10 
 
Como o cálcio é absorvido por esse epitélio? 
De duas maneiras: 
Uma certa porcentagem daquela quantidade máxima de cálcio que consigo 
absorver ao longo do dia é absorvida por uma via paracelular (significa que é entre as 
células). Há vários regiões de oclusão. 
Após a alimentação, vários nutrientes são absorvidos (Carboidratos, lipídios, 
aminoácidos, minerais). A própria desses nutrientes provoca um deslocamento da água, 
ou seja, provoca uma pressão osmótica para que essa água que estar no lúmen intestinal 
ser absorvida. 
Grande parte da água é absorvida pela via paracelular. A pressão da via osmótica 
é tão grande que consegue passar água de um lado para o outro. Isso é apenas pela pressão 
osmótica, não sendo necessário nenhum íon, hormônio ou neurotransmissor regulando 
isso. É apenas a pressão osmótica regulando isso. É simplesmente força de fluxo. 
Alguns íons que estar sendo emperrado, como o cálcio, pelo fluido da pressão 
osmótica vão juntos. Essa via paracelular é um transporte mediado por um solvente. A 
pressão osmótica vai promover a absorção de alguns íons (cálcio, sódio). Então, parte 
desse cálcio é absorvido pela via paracelular. 
A outra porcentagem do cálcio é absorvido pela via transepitelial ou 
transcelular (é aquele transporte que a molécula entra pela membrana apical, atravessa 
toda atravessa toda a célula e sai pela membrana basolateral para ir para a corrente 
sanguínea. 
 
Esse transporte transepitelial do cálcio no intestino é regulado pela vitamina D 
ativa (calcitriol). O calcitrol estimula a expressão de todas as proteínas transportadoras de 
11 
 
cálcio que o enterócito usa para pegar o cálcio que estar no lúmen e jogar para a 
circulação. 
 
 
Quais sãoessas proteínas? 
 
São proteínas canais que vão formar canal de cálcio, proteínas carreadoras tanto 
de transporte ativo secundário como de transportivo ativo primário e proteínas ligadoras 
de cálcio. 
No enterócito, a proteína mais expressa é a calbidina (proteína ligadora de cálcio). 
O cálcio livre no citoplasma é mantido em uma quantidade baixa, pois o cálcio que entra 
na célula poderia se ligar a diversas outras moléculas e promover via de sinalização, 
inclusive, via apoptose. 
12 
 
 
Tem que ser ativada a expressão da calbidina (fica no portão esperando o cálcio). 
Quando o cálcio entra, ela se liga nele. Ela não deixa o cálcio livre, pois ele podem se 
ligar a reações que não deveria. Ela transporta o cálcio com segurança (para que ele não 
se desvie do caminho) até as proteínas carreadoras que vão promover o seu efluxo (saída 
da células). Há muitas proteínas carregadoras de cálcio no nosso organismo, como a 
calbidina, calmodulina. 
 Todas as proteínas que promovem o transporte transepiletelial, a sua expressão é 
estimulada pela vitamina D. Então, esta vitamina D é um fator de transcrição que 
estimula os três tipos de proteínas. 
 
 O cálcio entra no enterócito pela membrana apical por difusão simples via canais 
de cálcio (ECaC – é um dos nomes dos canais de cálcio). 
 Os canais de cálcio que tem nos rins e no intestino também tem nome específico 
que são esse TRV5/6 (canais de cálcio intestinais e renais). 
 ECaC – canais epiteliais de cálcio (nome genérico). São encontrados nos epitélios 
renais e intestinais). 
 O cálcio entra na célula por difusão via canal de cálcio, é transportado no interior 
da célula por calbindina e sai da célula para alcançar a circulação sanguinea por proteínas 
carreadoras, tanto por transporte ativo secundário (trocador sódio cálcio – entra 3 sódios 
13 
 
e sai 1 cálcio), quanto pela bomba de cálcio. Tem ATP, então tem transporte ativo 
primário. Dessa forma, o cálcio é absorvido. 
Portanto, quando tem uma hipovitaminosa (falta vitamina D), este transporte 
transepitelial fica prejudicado, pois não tem oselemtnos que promovem o transporte do 
cálcio do lúmen para a corrente sanguínea. Nessa vitamina D tem uma baixa absorção de 
cálcio, pois só a via paracelular estará funcionando. A transcelular (aquela que 
complementa a absorção de cálcio) não estará funcionando. Assim, haverá uma menor 
absorção de cálcio que pode ser prejudicial ao organismo. 
 Todas essas proteínas tem a sua expressão promovida pela vitamina D ativa. A 
vitamina D foi ativa nos rins pela sinalização do PTH. Desta maneira, o PTH estar agindo 
indiretamente na absorção intestinal do cálcio via vitamina D. 
 
 
 
 
 
14 
 
 
 REABSORÇÃO RENAL DO CÁLCIO 
 A vitamina D é produzida nos rins, mas ela tem uma atuação como coadjuvante 
na reabsorção renal de cálcio. 
 Essa imagem tem um esquema de um néfron. É nos rins que o sangue é filtrado. 
É apenas o plasma que é filtrado. Quando a gente filtra o sangue, significa que está saindo 
plasma dos capilares glomerulares para o interstício (capsula de bownman). Isso é o 
processo de filtração. 
 A nível de capilar, o LEC (plasma) é filtrado para o interstício ou é absorvido do 
interstício para o vaso sanguíneo através da parede do capilar. As paredes dos capilares 
renais que são extremamente permeáveis (passam muita molécula – glicose, bicarbonato, 
água, etc). Isso vai compor o filtrado renal (vai ser carreado – o fluxo de filtração vai 
fazer com que ocorra um transporte desse filtrado por toda essas redes de canais até chegar 
nos túbulos coletores e virar urina. 
 Durante esse transporte, moléculas são retiradas do filtrado para voltar para a 
corrente sanguínea. Há vários capilares peritubulares que ficam pegando as substancias 
reabsorvidas. Há também substâncias já foram filtradas e que serão secretadas pela urina. 
15 
 
 
 Em relação ao cálcio e fosfato, eles estavam no plasma – porção ultrafiltrada. 
Tanto cálcio e fosfato na sua forma complexada, como cálcio e fosfato na forma ionizável. 
Esse ultrafiltrado passa pelos capilares glomerulares. 
 
 Grande parte dos ionizados será reabsorvida. Filtra mais ou menos 10 mil mg de 
cálcio ultrafiltrado por dia e reabsorve 9.825 mg por dia. 
16 
 
O fosfato filtra em torno de 7 mil mg por dia e reabsorve 6.100 mil por dia. 
 Portanto, quase a totalidade dos íons são reabsorvidos (volta para a corrente 
sanguínea). Como isso volta? Tem que atravessa as células dos túbulos renais para voltar 
e cair no interstício que vai ter vários capilares sanguíneos que estará pegando essas 
moléculas. 
 
17 
 
 A maior parte do fosfato que é reabsorvido é por via paracelular nos túbulos 
proximais. Quando chega no túbulo distal, todo fosfato que a gente tem que reabsorver, 
já foi reabsorvido. 
 Cerca de 65% do cálcio reabsorvido já é reabsorvido nessa porção do túbulo 
proximal via paracelular carreada pelo solvente. O cálcio vai no fluxo do solvente e 65% 
desse cálcio na sua forma ionizável é reabsorvido. Na alça de henle não tem absorção de 
nada, nem de água. 
 Na porção extensão, mais 25% do cálcio que a gente reabsorve do cálcio é 
reabsorvível. 
 Já foi 90% (65 +25), só falta 10% para ser reabsorvido. É também por via 
paracelular e não é carregada pelo solvente. O que faz reabsorver o cálcio é que, por ele 
ser bivalente e ter um lúmen muito positivo, jogo íons bivalente de volta. A força da 
corrente elétrica promove esse transporte paracelular. É a repulsão de cargas elétricas 
positivas. Como o cálcio é um íon bivalente, ele está sendo altamente repelido. Essa 
repulsão faz com que ele seja transportado pela via paracelular. Não há nenhum gasto de 
energia. 
 Quando chega nos túbulos contorcidos distais e nos coletores, mas principalmente 
nos distais, haverá a reabsorção do resto cálcio. É na parte distal que tem a atuação do 
PTH e da vitamina D. Aqui, a reabsorção do cálcio é por via transcelular igual que 
acontece no intestino que passa pelo interssócito. Nos túbulos distais, o cálcio é absorvido 
pelas células epiteliais renais por via transcelular. É nesse momento que tem a importante 
sinalização de PTH e vitamina D. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
18 
 
 
 Como isso acontece? 
No túbulo contorcido distais, nas células epiteliais que reveste o túbulo contorcido 
distal  o que vai tá acontecendo a VITAMINA D  atuando no núcleo da célula  
age paraclinamente  produzida no RINS  vai para a corrente sanguíneo  e essas 
células do túbulo contorcido distal ( elas tem lá no seu núcleo  receptores para a 
vitamina D  esses receptores  esses receptores se ligam em regiões promotoras dos 
genes  que expressam proteína canais de cálcios proteínas ligadoras de cálcio  tem 
calbidina e calmudolina )  proteínas carreadoras de cálcio. 
 O cálcio é reabsorvido pelo transporte transepitelial pelas células epiteliais de 
túbulos renais distais. Como essas moléculas atuam? 
O PTH  ele atua nesses canais de cálcio. Nos rins, vão ter os canais TRPV5 e 
TRPV 6  são canais de cálcio. Tirou o cálcio que estava no filtrado, passando pelo 
LUMEN dos túbulos, passa por dentro da célula, colocou ele de volta pelo LEC  se tem 
a reabsorção  além de promover a reabsorção de cálcio. 
 
O PTH . O TRPV 6 não depende do PTH. O TRPV5 tem receptor de PTH. O PTH 
deixa esse canal extremamente permeável ao cálcio. O cálcio entra por difusão. No 
interior da célula, a concentração de cálcio é baixa, mesmo entrando cálcio, haverá as 
proteínas ligadoras de cálcio (calbindina e calmudolina) que se ligam ao cálcio para que 
a concentração dele fique baixa, estimulando a difusão do cálcio. Entra cálcio por difusão 
através dos canais. 
A vitamina D, nos rins, promove a expressão dos genes das proteínas de transporte 
de cálcio, das proteínas canais, das proteínas carreadoras e das proteínas ligadoras 
19 
 
(intracelular de cálcioigual tem no intestino). A reabsorção é muito parecida com o que 
acontece no intestino. 
O cálcio sai do lúmen e entra na célula epitelial por canais de cálcio (difusão), é 
transportado no interior das células por proteínas ligadoras e sai da célula para ir para a 
corrente sanguínea por transporte ativo primário via bomba de cálcio ou por transporte 
ativo secundário (trocador sódio cálcio). 
Tem a bomba de sódio potássio promovendo a baixa concentração de sódio 
intracelular para que se tenha a possibilidade de entrar sódio e sair cálcio. 
Sinal de proibido no fosfato – Nos rins, o PTH tem uma ação no fosfato. 
Praticamente, toda a massa de fosfato que é reabsorvida ao longo de um dia é reabsorvida 
por via paracelular nos rins. Praticamente tudo no túbulo proximal e um pouco na espessa. 
Na parte distal, há baixa reabsorção de fosfato, quase nula. O transporte de fosfato via 
transcelular é muito baixa. 
 
 o PTH  ele atua, só ele  ele atua diminuindo a reabsorção do fosfato. 
PORQUE isso acontece? 
O fosfato grande parte dele vai ser reabsorvida, por via paracelular  mais de 90 
por cento  uma pequena porcentagem é reabsorvida nos túbulos distais  nesses 
túbulos distais  na membrana apical eu tenho transporte ativo secundário de fosfato  
que é um transporte ativo mediado também pelo sódio  se tem contraposte  se entrou 
sódio, entrou potássio  isso na membrana apical nas células do túbulo contorcido distal. 
O que acontece  eu vou ter um monte dessas proteínas, ao longo da membrana 
apical  de todas as células que formam aquele epitélio  o PTH se liga a essas proteínas 
carreadoras  impedindo o seu transporte  está vendo esse sinal PROIBIDO em preto? 
O que ele tá fazendo ? inativando essas proteínas, ele não inativa todas, ele inativa apenas 
a qual ele vai se ligar  isso vai diminuir a reabsorção de fosfato  NOS RINS o PTH 
 aumenta a reabsorção de cálcio e diminui a reabsorção de fosfato. 
PTH  REABORÇÃO OSSEA 
ENTÃO AGORA VAMOS PARA O OSSO 
O PTH lá no osso  ele vai promover a saída de cálcio e fosfato, ions minerais, da matriz 
extracelular mineralizada  e esses ions vão ficar livre para o LEC. 
O PTH  PROMOVE o aumento da atividade osteoclastica, porem  a molécula 
sinalizadora para ela promover uma resposta no seu alvo  ela tem que se ligar no 
receptor  esse receptor do PTH  é o receptor de membrana. 
Mas o OSTEOCLASTOS  não tem receptor de PTH  mas se a resposta dele aumentar 
a arividade osteoclastica  pra ir cálcio e fosfato pra o sangue  como ele faz isso? 
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É uma ativação do osteoclasto  via osteoblasto. 
É pq o PTH tem receptores no osteoblasto, vai produzir ali, expressão de algumas 
proteínas, que vai fazer uma ativação direta, que vai produzir e atuar nos osteoclastos. 
HOMEOSTASIA DE CALCIO  
Mostrou uma figura  que mostrava o PTH  QUE É PRODUZIDA PELA 
PARATIREOIDE  promovendo essa saída de cálcio e fosfato para o LEC, mostrou que 
a calcitonina  ela é um hormônio  produzida pela tireoide  hormônio  que vai 
promover a mineralização óssea  deposição desses minerais no osso. 
 
METABOLISMO OSTEO - MINERAL 
 Como reage a calcitonina ela desliga o PTH? Não é o mesmo receptores. 
A calcitonina o efeito dela é um efeito antagônico  
JÁ EXPLICOU 
 
CALCITONINA 
Ela é um hormônio peptídeos  suas células alvos  tem receptores de membrana  
produzidas pelas células C da tireoide também chamadas de  células parafoliculares  
A tireoide: uma glândula  um órgão  tem vários tipos de células  que vão produzir 
T3 E T4  não tem nada a ver com essa ação no osso 
Temos a célula C  que produz  esse hormônio chamado calcitonina 
O que afeta a liberação de calcitonina? 
Toda vez que se tem aumento da concentração de cálcio  no plasma  aumenta a 
atividade da calcitonina  aumenta a liberação 
Quais são os alvos da calcitonina? 
OSSO ( aumentando a deposição de cálcio para tirar no LEC e ir pra osso  para 
guardar e formar matriz) 
e 
RINS (diminuindo a reabsorção de cálcio  se já tem muito calcio no plasma pq vai 
querer reabsorver mais. 
 
AGORA 
ESQUEMA PARA EXPLICAR PTH 
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PARATORMONIO É TIRAR cálcio e fosfato do osso e jogar para o LEC  paratireoide 
 
 
CALCITONINA É efeito contrário  produzida e secretada pela tireoide  como atua? 
Elas tem receptores nas celulas osseas  necessariamente a via dela não esta bem 
esclarecida  o que a gente sabe é que ela diminui atividade osteoclastica  ela atua 
diminuindo a atividade do osteoclastico  desmineralização que o osteoclasto faz e 
estimulando a deposição de sais de cálcio no osso  tira cálcio e fosfato no osso  e 
atua no osteoblasto  aumentando ou estimulando a mineralização. 
E como isso acontece? Ação pronunciada pela calcitonina  quando aumenta os níveis 
de cálcio plasmático  pronuncia ação da calcitonina  diminuição ação do PTH. No 
osso se tem mais calcitonina circulante  ação principal da calcitonina. 
Quebra nos níveis de cálcio plasmático  ação pronunciada do PTH  diminuição da 
ação da calcitonina. 
Eu vou ter ação calcitonina  de deposição de cálcio e não atuação de osteoclastos  lá 
no aumento de cálcio e diminui o PTH. 
É assim que se tem a atuação desses dois hormônios no osso 
 Uma coisa interessante da calcitonina  a sua produção e secreção é estimulada pelos 
hormônios sexuais, na mulher pelos estrógenos. Na menopausa  a mulher diminui os 
níveis de estrógenos, de produção e acaba diminuindo a produção de calcitonina  menos 
calcitonina  menos interrupção da atividade do osteoclasto  eu posso ter logicamente 
dependendo de toda essa remodelação óssea  um caso de osteoporose. 
 
REMODELAÇÃO OSSEA 
HOMEOSTASIA OSSEA 
Levando em consideração a homeostasia ósseo mineral  turnover 
Ter sempre o ciclo de retirar ions minerais do osso e jogar no LEC e pegar ions e depositar 
no osso. 
Não é só na parte de crescimento que se tem a atividade do tecido ósseo  na questão 
remodelação  se tem em toda a vida. 
Reabsorção  tirar matriz mineral 
Neoformação  colocar matriz mineral 
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A taxa que isso acontece  depende do estado fisiológico da pessoa  são os níveis 
plasmáticos  níveis séricos de cálcio. 
Portanto para esta em homeostasia  precisa de taxa de retirada e deposição balanceada 
 assim não perde massa óssea e nem ganhando ions no sangue  pra está em 
homeostáticos necessita está balanceado  estados fisiológicos balanceados  quais 
principais estimuladores  pra essa questão da da neoformação e reabsorção  os níveis 
séricos de cálcio  se eu diminuo muito os níveis séricos de cálcio  plasmático de 
cálcio  eu vou promover uma maior reabsorção isso em relação a osso  o meu corpo 
vai querer tirar cálcio do osso e jogar no LEC e as questões intestinais  as ações ósseas 
do PTH nos níveis séricos de cálcio  é mais rápida do que os outros que envolve 
reabsorção e absorção intestinal e renal. Então a gente diminui os níveis de cálcio  
reabsorção óssea  para o osso não fica com a mais fraco  matriz óssea fraca  precisa 
fazer deposição  neoformação. TODO ESSE TURNOVER  passa pelo estado 
fisiológico que importa para o osso  níveis séricos de cálcio. 
Necessidade de reparação  ALGUMA MICROLESÃO OU UMA FRATURA  
QUANDO SE TEM UMA NECESSIDADE DE REPARAÇÃO  vou ter que as vias de 
sinalização de neoformação estarão mais ativas que a reabsorção. Essa necessidade de 
reparação é importantíssima pra remodelação óssea que acontece no nosso dia a dia. Mas 
a questão da dinâmica a remodelação promovida pela reparação  são fases que o nosso 
está crescendo ou quando intensa atividade vai promover ações que vão levar a micro 
lesões e ação da gravidade quando movimento no osso  isso ativa a neoformação e 
reabsorção. Então gatilhos ou estímulos que leva a essa remodelação óssea. 
 
o PTH AGE NOS 3 SISTEMAS MAS A CALCITONINA AGE SÓ NOS OSSOS  
RECEPETOR SÓ NA CELULAOSSEA 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
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