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Resumo do livro Toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber. Tânia Quintaneiro, Maria Ligia de Oliveira Barbosa, Márcia Gardênia Monteiro de Oliveira. (Terceira parte de Durkheim, páginas 87 até 96).

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UNIVERSIDADE PAULISTA “JÚLIO DE MESQUITA FILHO”
CAMPUS FRANCA
Aluna: Sandy Magalhães dos Santos		RA: 181221322
2º Semestre Ri – vespertino			Disciplina: Teoria Sociológica
Prof. Dr. Eduardo Mei
Resumo do livro “Toque de clássicos: Marx, Durkheim e Weber”. Tânia Quintaneiro, Maria Ligia de Oliveira Barbosa, Márcia Gardênia Monteiro de Oliveira. (Terceira parte de Durkheim, páginas 87 até 96).
Para a Durkheim a sociedade funciona como uma fusão de todos os sujeitos pertencentes, assim, a mesma é o objeto final da moral que por sua vez dita as condutas que o indivíduo deve seguir. O autor define a moral como um conjunto de regras que determinam como uma pessoa deve se comportar em distintas eventualidades. Visto que a moral tem o objetivo de assegurar o bem comum, os parâmetros morais ganham um caráter almejado e os indivíduos a executam de forma livre e como um dever a ser cumprido.
O autor considera que é através do convívio em sociedade que se torna humano, pois é nesse exercício que o homem valoriza paixões e interesses além dos próprios. E é nessa lógica que surgem os grupos (famílias, cidade, religião, etc.) e o contato de um ser com um grupo é que permite sua associação a um tipo ideal social, assim, um homem livre é aquele que deixa de lado seus egoísmos e se coloca em submissão às vontades do grupo que consequentemente visão o bem do mesmo. 
Inseridos em uma divisão do trabalho acentuada, os indivíduos se veem semelhantes apenas na própria condição humana de forma que todo o resto os diferenciam e expressam vontades e interesses diferentes especialmente a religião e a moral individualista. Essas liberdades individuais se tornam frequentes com a relação entre o Estado e os grupos da sociedade e, visto que esses grupos propõem liberdades ilimitadas, o Estado tem o importante papel de regular essas liberdades a fim de garantir o bem da sociedade. 
Em seus estudos Durkheim busca compreender o papel da religião dentro da moral. A religião é um conjunto de regras que separa os elementos do mundo em sagrado e profano. O primeiro é protegido e visto de forma positiva enquanto o segundo é restringido e analisado negativamente. Para Durkheim a inibição do profano gera certo sofrimento estabelecido pela criação de tabus, entretanto Durkheim admite a importância da religião para promover a pluralidade e a multiplicação dos contatos entre os indivíduos desses grupos religiosos. 
Durkheim estabelece também uma crítica ao empirismo e o apriorismo, e propõe o reconhecimento de uma origem social das categorias do entendimento humano. O conhecimento empírico é determinado pela ação do objeto sobre o indivíduo enquanto que as categorias expressam domínio coletivo fundamentadas pela sociedade. Essas categorias são ferramentas do entendimento coletivo desenvolvidos pelos grupos, inicialmente pela religião. Dessa forma, as categorias e conceitos, como fato social só se concretizam quando aplicadas pelo todo, por exemplo o conceito de tempo que é compartilhado e entendido por todos da sociedade.
Assim, o homem se utilizado apenas de condições individuais seria facilmente comparado e semelhante aos animais, ou seja, não seria essencialmente humano já que o convívio social é que permite e assegura a condição humana dos homens que são seres sociais que pensam a partir de conceitos desenvolvidos e executados pela sociedade como um todo. 
Mesmo que baseado no método positivista para consolidar os fundamentos da sociologia no empirismo o autor foi comumente confundido como detentor de ideais conservadores, entretanto, sempre esteve aberto à novas tendências e novas crenças – geralmente em momentos de revolução - pois entendia essas novas correntes como uma quebra ao “frio moral” que pairava sobre as sociedades industriais. Durkheim teve um papel importante no estudo da sociologia, religião e formas representativas dos mesmos, sendo um grande inspirador para novos autores na contemporaneidade sobre esses temas. 
Referência Bibliográfica: 
Um toque de clássico: Marx, Durkheim e Weber / Tania Quintaneiro, Maria Lígia de Oliveira Barbosa, Márcia Gardênia de Oliveira. – 2. ed. ver. amp. – Belo Horizonte: Editora UFMG, 2002.

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