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Equipe: Bárbara Rebouças – 1920952 Jéssica Andreia Moura – 1920939 João Pedro Rodrigues – 1920965 Laura Adalgiza Fernandes – 1920955 Maria Darlyele Gadelha – 1923241 Professora: Maria Teresa Cordeiro ALONGAMENTO CENTRO DE CIÊNCIAS DA SAÚDE CURSO DE FISIOTERAPIA RHFII Se uma força de alongamento lenta é aplicada ao músculo, os OTGs disparam e inibem a tensão do músculo, permitindo que o componente elástico paralelo (o sarcômero) do músculo permaneça relaxado e se alongue. PROPRIEDADES NEUROFISIOLÓGICAS DO TECIDOS CONTRÁTIL A Resposta Neurofisiológica do Músculo ao Alongamento Quando um músculo é alongado muito rapidamente, as fibras aferentes primárias estimulam os motoneurônios alfa na medula espinhal e facilitam a contração das fibras extrafusais, aumentando a tensão no músculo. CARACTERÍSTICAS MECÂNICAS DO TECIDO MOLE NÃO- CONTRÁTIL O tecido mole não-contrátil permeia todo corpo e é organizado em vários tipos de tecido conjuntivo para dar suporte às estruturas do corpo. COMPOSIÇÃO É composto por três tipos de fibra e de substância fundamental amorfa não-fibrosa. Fibras de Colágeno: são responsáveis pela força e rigidez do tecido. Fibras de Elastina: fornecem extensibilidade. Tecidos com quantidades maiores de elastina têm maior flexibilidade. Fibras de Reticulina: dão volume ao tecido. Substância Fundamental: amorfa constituída por proteoglicanos e glicoproteínas. COMPORTAMENTO MECÂNICO DO TECIDO NÃO-CONTRÁTIL O comportamento mecânico dos vários tecidos não-contráteis é determinado pela proporção de fibras de colágeno e elastina e pela orientação estrutural das fibras. O colágeno é o elemento estrutural que absorve a maior parte da sobrecarga tensiva. Fibras de colágeno alongam-se rapidamente sob cargas leves. Os tecidos com maior proporção de colágeno fornecem maior estabilidade. ● Nos tendões, as fibras de colágeno podem resistir a uma carga tensiva maior. ● Na pele, fibras de colágeno são mais fracas para resistir a tensão. ● Nos ligamentos, os que resistem a sobrecargas nas grandes articulações têm fibras de colágeno com uma orientação mais paralela. INTERPRETANDO O COMPORTAMENTO MECÂNICO DO TECIDO CONJUNTIVO: A CURVA SOBRECARGA-DISTENSÃO • Sobrecarga: força por unidade de área. Existem três tipos de sobrecarga: Tensão: Força aplicada perpendicularmente à área de seção transversa do tecido, direção que se afasta do tecido. A força de alongamento é uma força de tensão. Compressão: Força aplicada perpendicularmente à área de seção transversa do tecido, em um sentido que vai em direção a ele. Cisalhamento: Força aplicada paralelamente à área de seção transversa do tecido. • Distensão: a quantidade de deformação ou alongamento que ocorre uma carga ou força de alongamento é aplicada. • Região da ponta: a área da curva sobrecarga distensão onde há deformação considerável sem uso de muita força. INTERPRETANDO O COMPORTAMENTO MECÂNICO DO TECIDO CONJUNTIVO: A CURVA SOBRECARGA-DISTRAÇÃO Ainda interpretando o comportamento mecânico do tecido conjuntivo, temos: Amplitude elástica/fase linear: a distensão é diretamente proporcional à habilidade do tecido de resistir à força. Isso ocorre quando o tecido é levado ao final da sua ADM e aplica-se um alongamento suave. Limite elástico: ponto a partir do qual o tecido não retornará ao seu tamanho e sua forma originais. Amplitude plástica: a faixa além do limite elástico que se estende até o ponto da ruptura. Força máxima: a maior carga que o tecido pode suportar. Colapso: ruptura da integridade do tecido. Rigidez estrutural: tecidos com maior rigidez tem uma inclinação maior na região elástica da curva, indicando que há lendo deformação elástica com maior sobrecarga. Arrastamento: quando uma carga é aplicada por um tempo prolongado, o tecido se alonga, resultando em uma deformação diferente. Sobrecarga-relaxamento: quando uma força é aplicada para alongar o tecido e o comprimento do tecido é mantido constante, após o arrastamento inicial há uma redução na força necessária para manter aquele comprimento, é a tensão no tecido diminui. CARGAS CÍCLICAS E FADIGA DO TECIDO CONJUNTIVO • Carga repetitiva do tecido aumenta a produção de calor ocorrendo falha abaixo de onde o tecido cede. • Quanto maior a carga aplicada , menor o número de ciclos necessários para ocorrer o colapso. • Esse princípio pode ser usado no alongamento aplicando cargas repetitiva no grau submáximo. • A intensidade da carga vai de acordo com a tolerância do paciente. Exemplo: Sobrecarga e Síndrome de lesão por esforço repetitivo. Ambas devem ser evitadas durante o alongamento . (por isso periodicamente é dado um tempo entre rodadas de alongamento, para que haja um remodelamento e regeneração da nova amplitude). ALTERAÇÕES DO COLÁGENO QUE AFETAM A RESPOSTA DE SOBRECARGA –DISTENSÃO Efeitos da Imobilização • Enfraquecimento do tecido devido a renovação do colágeno e as fracas ligações entre as novas fibras que não recebem carga. • Formação de aderência graças a maior quantidade de ligações cruzadas entre as fibras de colágeno desorganizadas e a diminuição da efetividade da substância fundamental amorfa para manter o espaço e lubrificação das fibras. • Redução da energia absorvida e o aumento da complacência (diminuição da rigidez) antes do colapso após a imobilização. Efeitos da Inatividade • Diminuição do tamanho na quantidade de fibras de colágeno. • Enfraquecimento do tecido. • Aumento proporcional na predominância de fibras de elastina. A recuperação leva cerca de cinco meses com cargas cíclicas regulares. • Atividade física teve efeito benéfico na força do tecido conjuntivo. Efeitos da Idade • Redução na força intensiva máxima e no módulo elástico. • Velocidade de adaptação a sobrecarga mais lenta. • Tendência maior para ocorrência de lesão por esforço repetitivo. • Colapso por fadiga e rupturas com alongamento. Tanto nas outras formas de exercícios fisioterapêutico, como nos exercícios de fortalecimento e treinamento de resistência física, vários elementos essenciais determinam à efetividade do programa de alongamento. Os elementos do alongamento, todos inter-relacionados, incluem alinhamentos e estabilização do corpo; intensidade, velocidade, duração, frequência e modo de alongamento; e integração da inibição neuromuscular e das atividades funcionais nos procedimentos de alongamento. DETERMINANTES DOS EXERCÍCIOS DE ALONGAMENTO ALINHAMENTO E ESTABILIZAÇÃO Assim como alinhamento apropriado e a estabilização efetiva são componentes fundamentais dos testes musculares, da goniometria, dos exercícios de ADM, de fortalecimento. ALINHAMENTO E AÇÃO MUSCULAR. O alinhamento correto é determinado pela direção das fibras musculares e a tinha de tração do músculo a ser fortalecido. O corpo do paciente e/ou o segmento do corpo precisa ser posicionado de modo que a direção do seu movimento simule a ação do músculo ou grupo muscular a ser fortalecido. Se o quadril é flexionado enquanto a perna faz a abdução, o músculo tensor da fáscia lata adjacente se toma o movimentador primário e é fortalecido. ALINHAMENTO E GRAVIDADE. Depende do conforto e da mobilidade do paciente. Como por exemplo o fortalecimento do músculo glúteo médio: se for usada unia tornozeleira com peso, o paciente precisa ficar em decúbito lateral para que a abdução ocorra por meio da ADM completa contra a gravidade e a resistência adicional da tornozeleira. ESTABILIZAÇÃO Para manter o alinhamento apropriado, assegurar a ação muscular e o padrão de movimento corretos, bem como evitar movimentos compensatórios indesejados durante os exercícios resistidos, uma estabilização efetiva é essencial. O peso corporal também pode fornecer uma estabilidade durante o exercício, particularmente na posição horizontal mais comum estabilizar a inserção proximal do músculo que está sendo fortalecido, mas, às vezes, a inserção distal é estabilizada enquanto o músculo se contrai. DURAÇÃO DO ALONGAMENTO Uma decisões mais relevantes que a fisioterapeuta precisa tomar ao escolher e implementar uma intervenção para alongamento (exercícios de alongamento ou uso de um dispositivo para alongamento). O termo duração de um único ciclo de alongamento. Quando ocorre mais de uma repetição de alongamento em uma sessão de tratamento, o tempo cumulativo de todos os ciclos de alongamento é também considerado um aspecto da duração. INTENSIDADE DE ALONGAMENTO A estabilização interna é obtida pela contração isométrica de um grupo muscular adjacente que não participa do padrão de movimento, mas mantém firmemente no lugar o segmento do corpo onde está a inserção proximal do músculo que está sendo fortalecido.
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