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Preparo químico-mecânico

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PREPARO QUÍMICO-MECÂNICO 
TRATAMENTO ENDODÔNTICO 
1- Diagnóstico: identificação da 
condição pulpar → polpa com 
vitalidade, polpa necrosada ou 
fracasso de tratamento endodôntico 
anterior; 
2- Abertura coronária: acesso direto, 
permitindo que o instrumento entre 
no CR com menor número de 
interferências possível, no qual possa 
atingir todas as paredes do CR de 
maneira mais semelhante possível → 
preparo mais simétrico → 
instrumento mas centralizado; 
3- Preparo químico-mecânico: 
remoção dos microrganismos, tecido 
pulpar e raspas de dentina com SI → 
química e instrumentos → mecânica; 
4- Obturação: preenchimento do CR. 
O preparo vai ditar a forma como a 
obturação será realizada 
INSTRUMENTAÇÃO 
➢ Os instrumentos vão trabalhar no 
canal dentinário (maior diâmetro 
para a região cervical), antes do limite 
CDC → objetivo do preparo será de 
cortar a dentina das paredes do CR 
pela ação dos instrumentos, no qual 
junto com a dentina são removidos 
microrganismos, raspas de dentina, 
tecido pulpar = modelagem → gera 
desinfecção do CR e no canal 
cementário realiza-se a patência 
apical: 
o Isso conflui para uma obturação 
melhor atingindo o CP e o SCR. 
 
OBJETIVOS DO PREPARO QUÍMICO-
MECÂNICO 
➢ Para cumprir os objetivos de limpeza, 
desinfecção e modelagem é 
importante que: 
o Os instrumentos realizem a 
modelagem do CR, mas mantenham 
trajetória do canal: 
▪ Diâmetro anatômico → antes da 
instrumentação do CR → CR 
consegue preservar sua forma 
original; 
▪ Diâmetro cirúrgico → após o 
preparo das paredes do CR, no 
qual assume um formato mais 
alargado, porém deve manter a 
trajetória original do CR, ou seja, 
a curvatura deve ser 
acompanhada. Além disso, o 
preparo deve ser cônico 
progressivo com afunilamento, 
ou seja, menor diâmetro na 
porção apical do canal. 
 
 
 
 
 
➢ A limpeza e a modelagem foram 
propostos por Schielder em 1974 
baseado em um preparo cônico e 
progressivo com a manutenção do 
ápice e menor diâmetro. Após a 
obturação o diâmetro fica mais na 
região apical, mas não há 
desvio/degrau da trajetória. Além 
disso, ele indica que o forame apical se 
mantenha na posição original, no qual 
não há desinfecção desse forame, 
mantendo sua conformação 
anatômica, com o objetivo de não 
provocar nenhum tipo de iatrogenia 
nessa região. 
 
RECURSOS UTILIZADOS 
➢ Nas técnicas manuais de 
instrumentação será utilizado 
instrumentos manuais que são 
representados pelas limas; 
➢ Instrumentação com instrumentos 
acionados a motores; 
➢ Durante as 2 técnicas → manual e 
acionados a motores, serão utilizados 
as SI, irrigação, aspiração e 
previamente ao uso de cada 
instrumento será colocado/trocado a 
SI no CR; 
➢ Mesmo que a modelagem seja 
realizada mais rapidamente com 
instrumentos acionados a motor, deve 
haver um tempo para que a SI possa 
ser trabalhada no interior do CR; 
➢ LEMBRETE →Limpeza e modelagem: 
meios mecânicos, meios químicos e 
físicos → processo único, simultâneo e 
contínuo → irrigação deve 
acompanhar todo o processo 
mecânico e preceder o uso dos 
instrumentos. Saturação da SI → 
aspirar → irrigar → até visualizar a SI 
irrigadora; 
➢ Tais instrumentos serão responsáveis 
pela modelagem do canal principal e 
também parte das raspas de dentina 
serão retirados pelos instrumentos 
junto com a ação das SI. 
CAMPO DE ATUAÇÃO 
➢ As propriedades químicas das SI é que 
vão ajudar na remoção do tecido 
pulpar e microrganismos: 
o SI com atividade antimicrobiana e 
dissolução pulpar: Hipoclorito de 
sódio; 
o SI com atividade antimicrobiana: 
Clorexidina; 
o SI com atividade quelante: EDTA 
o SI com atividade de dissolução 
pulpar: Hipoclorito de sódio. 
➢ A anatomia do canal nos diferentes 
terços vai determinar quais 
instrumentos utilizar de acordo com 
os diâmetros em cada terço: 
o Terço cervical: maior número de 
microrganismos, maior número de 
TD e em proporção mais retilínea, 
menos complexa quando comparada 
a região apical; 
o Terço apical: região com maior 
complexidade anatômica → maior 
números de canais acessórios, delta 
apical, maiores curvaturas, menor 
número de TD e mais tortuosos, 
região mais difícil de ser acessada; 
quanto mais se progride para o terço 
apical os microrganismos se tornam 
mais virulentos. 
 
➢ Terço apical menor que o terço 
cervical → anatomia do canal: essa 
diferença se diferencia na escolha dos 
instrumentos. Ex.: canal com 
CT=21mm, não se pode escolher por 
exemplo uma lima de 31mm, porque 
vai dificulta os movimentos com a 
lima nas paredes do CR; 
➢ Instrumentos acionados a motor 
podem ser levados até a região apical 
se tiverem comprimentos que possam 
ser utilizados nessa região, de modo a 
nãos comprometer a instrumentação; 
➢ Escolha do instrumento em desacordo 
com a anatomia da região do CR, 
principalmente em regiões com 
maiores complexidades anatômicas 
(apical), como: 
o Instrumento que não toca as 
paredes do CR, porque foi escolhido 
um diâmetro de forma inadequada→ 
falta de eficiência do instrumento; 
o Instrumento maior do que a região 
em que irá atuar ou em um canal 
curvo usando um instrumento maior 
→ maior possibilidade de iatrogenias, 
como perfuração da raiz (CR se 
comunica com o periodonto); 
o Alteração do trajeto original do 
canal por um desgaste maior da 
dentina em uma parede → formação 
de um pequeno degrau, se continuar 
a modificação da trajetória → 
evolução para um degrau maior na 
dentina; 
o Na região apical o profissional não 
respeita o limite do CT ou utiliza 
instrumentos muito calibrosos → 
pode-se ampliar o forame apical, 
causando um zip nessa região 
(iatrogenia). 
➢ O preparo químico-mecânico 
determina como será o 
preenchimento do canal, logo se tiver 
alguma iatrogenia no canal → 
dificuldade no preenchimento, porque 
a região que se necessita preencher 
estará fora da trajetória inicial que 
deveria ser mantida. 
➢ Canais com anatomia complexa → 
Instrumentos de menores diâmetros, 
mais flexíveis e menor conicidade 
quando não falamos de instrumentos 
NI-Ti. 
➢ OBS.: Quanto maior o diâmetro dos 
instrumentos → menor flexibilidade. 
INSTRUMENTO X PREPARO DO 
CANAL 
 
➢ Limas de 2ª série: 60, 55, 50, 45, 
40, 35, 30 (azul → verde); 
➢ Desenho certo é o de número 1 → o 
diâmetro do canal diminuindo quanto 
mais próximo do ápice radicular. 
MOVIMENTO DOS INSTRUMENTOS 
 
➢ Movimento de remoção muito 
importante no preparo durante a 
remoção da polpa, detritos livres → 
bolinha de algodão no CR; 
➢ Movimento de cateterismo: 
reconhecimento do CR, verificando 
como é a anatomia do CR 
internamente via tátil; 
➢ Movimento de limagem e 
alargamento: quando necessário o 
desgaste da dentina. 
ROTAÇÃO: 
1- Avanço; 
2- Rotação à direita (1 ou 2 
voltas); 
3- Tração do instrumento 
para fora do CR levando 
junto a polpa que se quer 
remover, por exemplo. 
OBS.: as vezes é preciso fazer mais 
vezes, por não conseguir realizar toda 
a remoção dos detritos do CR. 
CATETERISMO: 
1- Pequenos avanços, através 
de pequenos movimentos 
para a direita e esquerda; 
2- Giro à direita e a esquerda; 
3- Pequenos retrocessos. 
OBS.: Os instrumentos utilizados 
nessa fase, devem ter um diâmetro 
inferior ao diâmetro do canal 
radicular para que consiga fazer tais 
movimentos. 
ALARGAMENTO PARCIAL À 
DIREITA: 
1- Avanço até o 
instrumento oferecer 
resistência, porque 
nesse movimento o 
instrumento vai 
trabalhar de maneira 
mais justa para que 
ocorra o alargamento; 
2- Giro à direita; 
3- Tração 
OBS.: Aplica-se força apical + 
rotação à direita simultâneos e 
depois tracionar o instrumento no 
sentido cervical, de modo que o 
instrumento entre em contato com 
as paredes da dentina e promova o 
alargamento. 
ALARGAMENTO PARCIAL 
ALTERNADO 
➢ Também chamado de oscilatório ou 
reciprocante (instrumentos acionadosa motor)→ mais utilizado durante o 
preparo: 
1- Avanço; 
2- Giro à direita; 
3- Giro à esquerda; 
4- Retrocesso de 1 a 
2mm; 
5- Avanço. 
OBS.: Avanço apical (corta a dentina) 
+ giro à direita (cortar) e à esquerda 
(liberar instrumento) simultâneos. Os 
instrumentos utilizados nessa fase, 
devem ter um diâmetro inferior ao 
diâmetro do canal radicular. 
LIMAGEM/ RASPAGEM: 
1- Avanço; 
2- Tração com pressão 
lateral. 
OBS.: o diâmetro do 
instrumento deve ser 
menor que o diâmetro 
do CR. Movimento curto realizado na 
limagem. Instrumento muito justo no 
CR → recuar cerca de 2mm como 
uma forma de deslocar as raspas de 
dentina para que não fiquem 
impactadas → preveni obstrução e 
desgastes excessivos na dentina, 
provocando uma iatrogenia. 
OBS.: A limagem não deve ser 
utilizada como movimento durante o 
retrocesso no preparo apical, porque 
é difícil o controle da frequência, 
amplitude do movimento e força 
lateral aplicada → maior possibilidade 
de desgastes além do necessário → 
podendo promover um “rasgo” da 
raiz, zip → obturação também vai ser 
dificultada. 
ALARGAMENTO E LIMAGEM: 
1- Avanço; 
2- Giro à direita; 
3- Pequeno retrocesso 
com simultânea 
tração com pressão 
lateral. 
 
TÉCNICAS DE PREPARO 
 
TÉCNICA SERIADA: 
➢ Aumento do diâmetro das limas em 
toda extensão do CT → a 
odontometria deve ser realizada 
inicialmente para saber o CT. 
➢ Deve-se saber com qual instrumento 
iniciar via sensibilidade tátil→ 
instrumento que vai até o CT e que se 
ajuste nas paredes do CR. Assim, a 
partir do instrumento inicial será 
usado instrumentos de diâmetros 
sequenciais, aumentando esse 
diâmetro no CT = CRD - 0,5; 
➢ Instrumento (limas): 15→20→25; 
➢ OBS.: Informações que se deve ter → 
CT + instrumento de início. 
➢ Iatrogenias: 
o Levar as limas com cuidado nas 
diferentes regiões do canal, uso das SI 
(descontaminação) em todas as 
regiões para que possa levar o 
instrumento na região apical: 
▪ Se caso, levar o instrumento 
diretamente para terço apical, 
sem realizar previamente a 
limpeza do terço cervical e médio 
→ empurra os microrganismos 
para uma região muito pequena, 
causando um processo 
inflamatório, porque não vai 
conseguir expandir essa área da 
região apical. 
o Canal mais constrito, estreito, 
atresiado e curvos (anatomia 
complexa) → levar o instrumento 
diretamente ao terço apical sem que 
as demais regiões sejam trabalhadas 
→ instrumento vai trabalhar mais 
justo em todas as regiões do CR, 
estando menos livre → maior 
possibilidade de iatrogenias. Logo, 
para dentes curvos a técnica seriada 
não é indicada, devido a possibilidade 
de iatrogenias. 
TÉCNICA ESCALONADA: 
a. Ápice-coroa 
b. Coroa-ápice→ Técnica de Oregon 
modificada 
➢ Lembrar do degrau de uma escada; 
➢ Os instrumentos são levados não 
apenas no CT, mas também na porção 
cervical e média do CR, lembrando a 
formação de degrau, pois o preparo é 
realizado em diferentes porções do 
CR. 
Técnica ápice-coroa: 
➢ Conhecida como step-back, ou seja, 
acontece do ápice em direção a coroa; 
➢ A primeira parte do canal a ser 
instrumentada é a parte apical do CR; 
➢ 1ª etapa: Qual o comprimento 
máximo que as limas devem alcançar 
no CR durante a instrumentação? 
Importante que as limas atinjam o 
dente, mas não ultrapassem o CRD, se 
ultrapassar vai causar prejuízos aos 
tecidos perirradiculares. 
➢ Obs.: Na patência se ultrapassa o CRD, 
mas utiliza-se instrumentos de 
pequeno diâmetro e com o objetivo 
não de alargar/instrumentar o 
forame apical e sim desobstruir. 
o Quando se faz a instrumentação 
da região apical no CT do canal 
dentinário dessa região, se faz 
necessário saber um comprimento 
definido para poder aumentar 
sequencialmente os instrumentos 
nesse comprimento; 
o Lembrar: importante saber o 
diâmetro do primeiro instrumento 
que será utilizado na região apical, ou 
seja, qual instrumento que vai de 
adaptar nas paredes para iniciar o 
preparo. 
➢ Etapa prévias: 
1) Diagnóstico; 
2) Abertura coronária; 
3) Odontometria: 
o Será a primeira parte do preparo 
químico-mecânico; 
o Para saber o comprimento do 
instrumento que vai ser utilizado 
para realizar o preparo apical; 
o Determina o CT, depois utiliza-se 
uma sequência de limas nesse 
comprimento de forma a alargar a 
dentina lateralmente criando um 
pequeno batente apical/parada 
apical de instrumentação/ombro 
apical; 
o Nesse ponto final da 
instrumentação é que o material 
obturador vai se encaixar e parar, ou 
seja, é importante essa parada apical 
de modo a impedir o extravasamento 
do material obturador para os 
tecidos perirradiculares; 
o Ex.: Limas sequenciais 
20→25→30. Com esses diâmetros 
maiores no mesmo CT será criado 
um batente apical nessa região. 
➢ A técnica ápice-coroa não para no 
batente apical, ou seja, ainda deve-se 
levar os instrumentos da região apical 
em direção cervical com o intuito de 
promover uma conicidade maior no 
CR; 
➢ Ex.: continuar a instrumentação com 
a lima 35 → 40→45 até chegar na 
região cervical. Quanto mais na 
cervical finalizar o preparo → maior a 
conicidade do CR. A literatura indica 
no mínimo o uso de 4 instrumentos; 
➢ Os instrumentos não devem ser 
levados no mesmo comprimento → 
sem escalonamento; 
➢ O alargamento será sempre no 
mesmo comprimento, progressivo e 
lateralmente formando o batente 
apical: 
➢ Quando se inicia o escalonamento o 
preparo se direciona para o terço 
cervical. A partir de agora o uso das 
limas serão fazendo pequenos recuos 
(não mais no mesmo comprimento). O 
recuo vai acontecer a partir do CT. 
Logo, deve-se reduzir a cada lima 
utilizada a partir do CT: 
o A principio o recuo é sempre de 
1mm. Ex.: uso da lima 35 com 1mm 
aquém do CT; lima 40 com 2mm 
aquém do CT ou 1mm aquém da 
lima 35 e assim sucessivamente; 
o CT = 20mm, a última lima 
utilizada foi a 30, logo 1mm acima 
usa-se a lima 35. 
Técnica coroa-ápice/Caudal: 
➢ Os instrumentos serão levados 
progressivamente do terço cervical 
para o terço apical do CR; 
➢ No terço cervical serão utilizados 
instrumentos mais calibrosos e à 
medida que vai se dirigindo para a 
região apical os instrumentos vão 
diminuindo de tamanho, ou seja, se 
progride em comprimento, mas 
diminui o diâmetro dos instrumentos 
de modo que não provoquem 
iatrogenia: 
➢ Etapas prévias: 
1) Diagnóstico; 
2) Abertura coronária; 
3) Irrigação/aspiração; 
4) Preparo terço cervical/médio; 
5) Odontometria. 
➢ Tipos: Técnica crown-down 
pressureless technique e Técnica de 
Oregon Modificada; 
➢ O preparo cervical pode ser realizado 
por instrumentos acionados a motor, 
como as brocas de Gates (baixa 
rotação) e limas manuais→ objetivo de 
aumentar a extensão de dentina dessa 
região, de modo que os instrumentos 
alcancem a região apical de uma 
forma mais facilitada; 
➢ Vantagens dessa técnica: 
o Favorecer a instrumentação; 
o Remover microrganismos do terço 
coronário previamente ao terço 
apical e permitir o acesso direto do 
instrumento; 
o Favorecer a irrigação e a 
odontometria. 
➢ Técnica de instrumentação baseada na 
técnica de Oregon modificada: 
1) Preparo do terço cervical e médio; 
2) Progressão em direção ao CTP; 
3) Odontometria; 
4) Preparo apical; 
5) Escalonamento regressivo. 
➢ Organizar os instrumentos: 
o Canais retos: limas tipo K; 
o Canais curvos: limas Flexofile e 
limas Nitiflex → mais flexíveis. 
1. Preparo do terço cervical: 
➢ Primeiro: Qual extensão que os 
instrumentos vão alcançar no 
interior do CR? Essencial a 
radiografia inicial na fase do 
diagnóstico → CAD (incisal até ápice 
radiográfico); 
➢ Deve-se descontar a parte apical 
do CR, pois o preparo cervical só 
engloba os terços cervical e médio: 
CAD – 4mm (cada terço do dente 
mede em média de 3 a 4mm): 
o Como não se conhece a anatomia 
do CR, se faz importante realizaruma exploração do canal 
verificando sua extensão, de 
modo a transferir esse 
comprimento (CAD – 4mm) 
para uma lima de diâmetro 
pequeno (Ex.: lima 8 ou 10); 
o Previamente a lima → preencher 
o CR com SI. 
➢ Agora deve-se utilizar uma lima de 
maior diâmetro, passando pelo 
mesmo comprimento (CAD – 4mm). 
Ex.: Utilizar a lima 25 até que ela 
alcance o CAD – 4mm: 
o Essas limas vão realizar o 
preparo do CR para que se possa 
utilizar as brocas de Gates. 
➢ Uso das brocas Gates-Glidden: 
o 1º: Gates 1; 
o 2º: Gates 2.... 
o Aumentando o diâmetro das 
brocas, no qual à medida que 
aumenta esse diâmetro faz-se 
um recuo de 2mm a cada broca 
utilizada. Ex.: Gates 1 → CAD – 
4mm; Gates 2 → CAD – 6mm; 
Gates 3 → CAD – 8mm. OBS.: 
necessário o recuo, porque o 
diâmetro das Gates é grande. 
Lembrar: Gates 1 corresponde a 
lima 50. 
o Se há curvatura no CR a Gates 
não vai ultrapassar: deve-se 
respeitar a anatomia do canal; 
o Pode utilizar a lima 8 entre cada 
broca Gates para desobstruir o 
canal. 
 
➢ Riscos do uso das brocas de Gates-
Glidden: 
o Fratura da broca → tentar 
forçar a broca apicalmente e 
fazer movimento de alavanca; 
o Desgaste excessivo → broca 
incompatível com o diâmetro do 
canal, parede muito fina; 
o Obstrução por partículas → falta 
ou pouco volume de irrigação. 
 
2. Progressão em direção ao CTP (coroa-
ápice) e 3. Odontometria: 
➢ Levar o instrumento até o CTP; 
➢ Lançar mão da radiografia inicial; 
➢ Mensurar o CAD; 
➢ CAD – 2mm → agora já se quer 
alcançar o terço cervical para 
determinar o CT; 
 
 
 
 
➢ CRI = CAD – 2mm → transferir para 
uma lima. Lembrar: tirar 2mm para 
que não ultrapasse o ápice, caso haja 
distorção. 
 
 
o A partir da nova radiografia 
medir a distância do ápice-
instrumento. Essa distância pode ser 
1mm, 2 mm ou até mesmo estar no 
ápice, dependendo se houver ou não 
distorção: 
o Determinar o CRD: 
 
o Determinar o CT - radiografia: 
Ex.: 18,5mm 
 
o O CP = CRD + 0,5. Ex.: 19,5mm. 
Escolher instrumentos, normalmente 
da série especial e aumenta 0,5mm 
do CRD para determinar o 
instrumento de patência: 
 
4.Preparo apical: 
➢ Odontometria OK; 
➢ Instrumento de patência OK; 
➢ Iniciar o preparo apical, mas antes 
determinar com qual instrumento 
iniciar esse preparo → primeiro 
instrumento que vai se ajustar no CT. 
Determinar através da sensibilidade 
tátil, no qual ele não pode estar 
folgado no CR, no qual deve dar 
sensação de ajuste no CT, tocando 
todas as paredes do CR → chamado 
de Instrumento Apical Inicial (IAI): 
 
 
 
➢ Preparo apical com alguns 
instrumentos aumentando o diâmetro 
do CR no CT. Ex.: IAI + 3 
instrumentos, sendo que o último 
instrumento é chamado de 
Instrumento Apical Final ou de 
memória (IAF ou IM): 
o Entre cada lima durante o 
preparo, deve-se utilizar o 
instrumento de patência com o 
objetivo de desobstruir o forame 
apical. Ex.: utiliza a lima 20 e depois 
o instrumento de patência 
ultrapassando 0,5mm do CRD, para 
que do canal dentinário até o CRD 
não fique raspas de dentina geradas 
pelo preparo: 
➢ Em canais curvos são utilizados 
instrumentos manuais que possuem 
limitação em relação a flexibilidade, 
no qual deve-se compensar utilizando 
de instrumentos de menor diâmetro, 
ou seja, limitando o preparo da região 
apical. Tabela indicando até quanto o 
alargamento deve ocorrer, mas 
lembrando que existem variações 
anatômicas: 
 
5. Escalonamento regressivo 
(programado): 
➢ Objetivo de aumentar a conicidade do 
CR a partir da região apical unindo o 
preparo que foi realizado 
progressivamente com as gates e limas 
até alcançar essa região; 
➢ Levar esse preparo apical para a 
região cervical, utilizando os 
instrumentos da mesma forma da 
técnica ápice-coroa, ou seja, com uso 
de limas de diâmetros maiores e 
reduzir o comprimento 
progressivamente a partir do CT; 
➢ O instrumento de patência também 
deve acompanhar essa etapa do 
preparo, no qual a cada lima utilizar 
esse instrumento; 
➢ IAF também acompanha o 
escalonamento regressivo, logo a cada 
lima deve-se voltar o IAF ou IM, no 
qual regulariza os degraus formados 
nas paredes da dentina com o objetivo 
de deixar essas paredes mais 
uniformes. Ex.: IAF 35 no CT → 
instrumento 40 que será levado para 
o CR no CT – 1mm (recuo) → IAF ou 
IM → Instrumento de patência para 
remover as raspas de dentina → 
sequencialmente aumentar o 
diâmetro dos instrumentos e 
reduzindo o comprimento que esses 
instrumentos vão alcançar no interior 
do CR. 
 
 
CANAIS CURVOS: 
➢ Preparo apical em dentes com canais 
curvos: 
o Quanto mais flexível o instrumento 
maior a extensão que se consegue 
levar o preparo; 
o A instrumentação dos canais 
curvos será realizada até o 
instrumento 25 (IAF) → já se sabe a 
característica e diâmetro do preparo 
e a extensão do preparo; 
o Se tiver que aumentar o preparo, 
deve-se utilizar outros instrumentos 
(químico); 
o Se insistir em usar instrumentos 
mais calibrosos pode-se sair da 
trajetória original do CR, podendo 
causar desde de um degrau até uma 
perfuração do CR. 
➢ Escalonamento regressivo 
(anatômico): 
o Se estiver na curvatura não se 
consegue levar os instrumentos mais 
calibrosos até o comprimento 
previamente determinado, logo não 
pode ser previamente determinar o 
escalonamento regressivo como 1mm 
aquém do CT; 
o IAF 25 e posterior escalonamento 
regressivo com limas de maior 
diâmetro, mas esse instrumento de 
diâmetro maior não necessariamente 
vai conseguir alcançar 1mm aquém 
do que o instrumento 25 alcançou. 
Logo, deve-se levar esse instrumento 
até onde a resistência que a lima 
oferece no CR. Ex.: lima 25 chegou a 
um CT de 22mm; lima 30 e o CR 
apresenta uma curvatura apical → 
deveria alcançar 21mm de acordo 
com o escalonamento programado, 
mas não necessariamente será 
possível. Logo, ela vai até onde a lima 
oferece resistência sem ter que forçar 
o instrumento. E depois até onde ele 
foi, exemplo, 20mm, fazer a 
instrumentação e anotar. Os demais 
instrumentos vão seguir essa ordem 
anatômica. A anatomia que vai 
determinar até onde vai o 
escalonamento; 
o Sempre deve-se retornar com o 
IM no CT que vai além de regularizar 
as paredes, compensar o 
comprimento que faltou, nesse 
exemplo, o 1mm; e instrumento de 
patência no mesmo comprimento 
(CP=CRD+0,5). 
 
 
 
 
 
 
 
 
➢ RECAPITULAÇÃO: 
o Primeira fase é o preparo cervical 
que começa com limas e antes da 
lima 25 se faz uma pequena 
exploração do CR com uma lima de 
pequeno diâmetro, sempre no CAD – 
4mm; 
o Selecionar o instrumento 25 e 
marcar nesse instrumento o CAD – 
4mm e progressivamente tentar 
alcançar esse comprimento com esse 
instrumento; 
o Sempre irrigação/aspiração; 
o Uso das brocas de gates com recuo 
de 2mm aquém do comprimento da 
broca utilizada anteriormente e se 
for em relação ao CAD – 4mm, CAD 
– 6mm e CAD – 8mm; 
o Progredir para realizar o preparo 
da região apical que é feita até o CTP, 
como uma medida de segurança para 
que não ultrapasse com a lima além 
do forame apical: CAD – 2mm; 
o Odontometria: nova radiografia e 
determinar o CRD → CT – 0,5mm; 
o Agora sim preparo apical através 
da determinação de IAI e 
progressivamente vai aumentando o 
diâmetro até conseguir englobar o 
desgaste de dentina na região apical. 
Ex: IAI= lima 20 → IAF = lima 35; 
o A cada utilização desses 
instrumentos utilizar o instrumento 
de patência, além da irrigação e 
aspiração; 
o Escalonamento regressivo 
programado: direcionar da região 
apical até a região do terço médio e 
apical, recuando mm a mm a partir 
do CT, aumentando o diâmetro das 
limas. Uniformizar as paredes 
retornando com o IM=IAF a cada 
lima do escalonamento → 
instrumento de patência. Até a 
conclusão do preparo; 
o Escalonamento regressivo 
anatômico: não tem preparo 
programadoe determinação do IAF 
= lima 25, seguindo a anatomia. 
OBS.: Modelagem (ação mecânica dos 
instrumentos endodônticos) maior do 
terço cervical, mantendo o forame 
apical; 
OBS.: Alargamento em movimento 
oscilatório é o mais utilizado. 
OBS.: Movimento de limagem para a 
região apical não é indicado; 
OBS.: Necropulpectomia → Técnica 
coroa-ápice (polpa necrosada) e 
Biopulpectomia → Técnica ápice-
coroa (polpa inflamada).

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