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AULA DE CONTRASTADO REED 3 PERIODO 03 03 2021

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PROFº LUCIANO
O que é uma radiografia contrastada?
Em virtude de não ter uma densidade que o diferencie muito dos tecidos ao redor, nem sempre um determinado órgão ou estrutura se torna visível numa radiografia simples. No entanto, quando se precisa estudar esse órgão ou estrutura seus contornos podem se tornar visíveis pela introdução neles de substâncias (contrastes) que não se deixam atravessar pelos raios X.
Por que fazer uma radiografia contrastada?
A radiografia contrastada é indicada quando há necessidade de se investigar órgãos e estruturas que não sejam bem visualizados por meio das radiografias simples. Em geral as substâncias que funcionam como contraste preenchem cavidades ocas do organismo e assim permitem estudar a forma e as paredes delas. Dessa maneira, podem mostrar ulcerações, tumores, estreitamentos, dilatações, obstruções, morfologias, etc.
Como fazer uma radiografia contrastada?
Elementos químicos pesados (de alta densidade), como o iodo ou o bário são introduzidos nos órgãos que se deseja visualizar, por meio de ingestão, injeção venosa ou outras vias. Esses contrastes são chamados baritados ou iodados, conforme o sal usado. Quando essas substâncias são ingeridas, elas preenchem as cavidades digestivas e as radiografias tomadas de imediato podem revelar eventuais anormalidades delas e de suas paredes. É o que acontece, por exemplo, com as radiografias do esôfago.
Quando injetadas por via venosa essas substâncias só funcionam como contraste quando começam a serem excretadas e só então as radiografias devem ser tomadas. É o que acontece, por exemplo, com radiografias do aparelho urinário. Mas as substâncias podem ser introduzidas no organismo pela via anal (ânus), vaginal (vagina) ou uretral (uretra) para fornecer radiografia de órgãos relativos a essas vias, como cólons, útero ou bexiga, por exemplo.
Quais são as radiografias contrastadas mais solicitadas?
As radiografias contrastadas mais solicitadas são: esôfago, estômago, duodeno, cólon, vesícula biliar, rins, árvore urinária, bexiga, útero. Algumas vezes se fazem também radiografias contrastadas especiais como, por exemplo, arteriografia cerebral, radiografia de medula espinhal ou das trompas uterinas.
Quais são os riscos de uma radiografia contrastada?
A maioria das radiografias contrastadas não envolve riscos. Em algumas radiografias mais complexas, como a arteriografia cerebral, por exemplo, os riscos advêm mais do processo de preparação para tomar as imagens que das radiografias propriamente. 
Pode haver alguma reação rapidamente passageira ao contraste, como sensação de calor corporal, gosto metálico na boca,
 zonzeira, náuseas e vômitos. Pessoas hipersensíveis podem ter reações mais sérias, imediatas ou tardias, pelo que devem comunicar ao médico se já sofreram essas reações anteriormente ou se são alérgicas a alguma medicação. Reações graves, como insuficiências respiratórias  ou arritmias cardíacas são extremamente raras.
MITOS E VERACIDADES
A	maioria dos casos apresentam reações adversas classificadas apenas com reações químicas que são cutâneas e não levam ao paciente risco de morte. O que	 leva	na maioria	dos	caso	um	paciente ao óbito após a administração do meio de contraste são:
Não realizar a anamenese com precisão;
Falta de treinamento de emergência;
Falta de investigação de validade das drogas e acessórios;
	Pessoas não preparadas para	decisão ou até mesmo administração do mesmo.
Não	mantem acesso veneso após	a 	administração do contraste.
Importância dos exames contrastados na radiologia
As imagens radiográficas têm limitações que impactam no estudo de alguns tecidos.
As partes mais opacas, como ossos, aparecem de forma clara, enquanto rins, estômago, vasos sanguíneos e outros tecidos são de difícil visualização.
Isso ocorre porque as áreas do corpo preenchidas por fluidos possuem densidade semelhante em toda a estrutura anatômica.
E as imagens radiográficas são formadas de acordo com a densidade.
Os ossos são mais densos e, portanto, absorvem mais radiação e aparecem em tons claros.
Já órgãos e partes moles absorvem menos radiação, aparecendo escuros em registros de exames não contrastados.
Por isso, se não houvesse contraste, não seria possível examinar diversos órgãos e vasos sanguíneos, prejudicando um diagnóstico confiável.
.
No caso das veias e artérias, por exemplo, o contraste possibilita a verificação de sua anatomia e do caminho percorrido pelo sangue, identificando obstruções e outros problemas.
CONTRASTES NATURAIS
1- Positivo> Tecidos densos.
2- Negativo> Ar, gases, sangue, etc.
CONTRASTES ARTIFICIAIS
1- Sulfato de Bário;
2- Iodo.
Tipos de contrastes
Os meios de contraste podem ser classificados a partir de propriedades como a capacidade de absorção e composição química.
Agentes de contraste radiopacos ou positivos aumentam a capacidade de absorção de radiação ionizante.
Já os radiotransparentes ou negativos diminuem essa capacidade.
O bário é um meio de contraste positivo, enquanto o ar é negativo. 
Classificando as substâncias por composição química, existem os contrastes iodados, que contém iodo em sua composição, e os não iodados. 
Bário e gadolínio são os principais exemplos de meios de contraste não iodados.
Contraste iodado
Administrado por via oral ou intravenosa, pode ser utilizado para realçar diversos órgãos do aparelho digestivo, urinário, vasos sanguíneos em qualquer parte do corpo e útero.
O contraste iodado se apresenta em compostos iônicos ou não iônicos.
Sulfato de bário
Indicado para estruturas do trato digestivo, não costuma provocar reações adversas.
Pode ser administrado via oral ou retal e, inclusive, junto a outro meio de contraste (negativo), como o ar.
O Sulfato de Bário é o único contraste da substância que pode ser administrado pelo ser humano, qualquer outro tipo de Bário é altamente tóxico ao organismo humano.
Gadolínio
É a substância utilizada em exames contrastados de ressonância magnética.
O elemento não costuma provocar reações, além de ser útil na identificação de males como tumores e infecções.
Formas de administração dos meios de contraste.
Oral: se refere à ingestão da substância pelo paciente, que pode ocorrer antes, ou em determinados momentos do exame
Parental: também chamada de intravenosa, ocorre quando o contraste é injetado nos vasos sanguíneos
Endocavitária: quando o agente é administrado por orifícios naturais, como reto e vagina
Intracavitária: o contraste é inserido através da parede da cavidade que será examinada.
Reações, que podem ocorrer durante ou depois do exame
Urticária (irritação na pele)
Edema (inchaço) nas pálpebras e face
Náuseas, vômito e diarreia
Tontura
Dor de cabeça
Aumento na pressão arterial
Convulsões
Falta de ar
Tosse, pigarro, rouquidão
Edema de glote
Arritmias (alterações na frequência cardíaca)
Insuficiência renal – perda súbita da capacidade dos rins de filtrar o sangue
Parada cardíaca, quando o coração para, ou bate num ritmo insuficiente para bombear o sangue.
Os exames contrastados só devem ser feitos se houver estrutura para atendimento de urgências. 
Principais riscos dos exames com contraste
Os riscos também dependem do tipo de contraste utilizado.
No caso do sulfato de bário, reações alérgicas são muito raras.
O principal perigo ocorre quando o composto escapa por uma perfuração durante o exame, podendo provocar males como a peritonite aguda.
Essa é a inflamação da membrana que reveste as paredes do abdômen, o peritônio.
TIPOS DE EXAMES CONTRASTADOS
Dacriocistografia
Dreno de Kehr
EED – Adulto
EED – Infantil
Enema Opaco
Fistulografia
Histerossalpingografia
Radioscopia
Saliografia
Serigrafia Esôfago
Trânsito Intestinal
Uretrocistografia
Urografia Excretora
TIPOS DE EXAMES CONTRASTADOS
PROTOCOLO DE ESOFAGOGRAMA
Material: 
Sulfato de bário próprio para o estudo (1 ou2 frascos – 500 ou 600ml) 
Exame:
 Radiografia simples do tórax em PA. - Fazer radiografias em oblíquas e em AP com o paciente deglutindo o contraste. Incidênciasbásicas: 
1. Rx simples tórax 
2. Durante a deglutição do contraste :
 a. Oblíqua direita (dividir o filme em 3)
 b. Oblíqua esquerda (dividir o filme em 3) c. Radiografia em AP com o paciente deglutindo contraste. 
Obs: O exame deve ser acompanhado por médico radiologista que a qualquer momento, a depender da situação e da indicação do exame, pode alterar o protocolo básico. 
REED
RADIOGRAFIA DO ESOFAGO, ESTOMAGO E DUODENO
Prof. Luciano O Almeida
REED OU VIDEODEGLUTOGRAMA?
Estudar radiologicamente a forma e função do esôfago, estomago e duodeno, bem como detectar condições anatômicas e funcionais anormais.
REED – Radiografia do esôfago,estomago e duodeno
Videodeglutograma – avaliação da capacidade de deglutição focado na BOCA, GARGANTA E ESÔFAGO.
PREPARO DO PACIENTE
Adultos:
Jejum absoluto de 8 a 10 hs antes do exame.
O paciente é instruído a não fumar cigarros ou mascas chicletes durante o jejum.
Crianças e Bebês:
Suspender a ultima mamada
INDICAÇÕES
 REED:
Hérnia de hiato
Divertículos
RGE (adultos e crianças)
Úlceras pépticas
Gastrite aguda ou crônica
Tumor, carcinoma benigno
 Videodeglutograma
Sintam sensação de alimento “preso na garganta”
Disfagia
Não aceitarem/tolerarem o exame de vídeo deglutição como uso de
 endoscópio de fibra óptica.
Problemas na fase oral ou esofagiana
Contra – Indicações Relativas
Apresentem alterações na anatomia, inchaço ou irritação;
Redução da capacidade de sentir, engolir ou limpar secreções;
Apresentem cansaço durante uma refeição que possa causar aspiração do alimento ingerido
MATERIAL
360 ml de sulfato de bário
ROTINA - REED
Paciente em ortostático o paciente deve engolir o contraste ao comando, do Técnico em Radiologia, de modo que o trajeto seja contrastado sem interrupção do contraste passando pela boca ,esôfago, estomago e chegando no duodeno. Essa Rotina se repete por uma vez até que se comece a radiografar as estruturas de interesse.
INCIDÊNCIAS
AP – esôfago proximal, incluindo seio piriforme
AP – esôfago médio
AP – esôfago distal incluindo válvula cárdia
Perfil – Esôfago proximal e médio
Obliquas para evidenciar fundo gástrico, pequena e grande curvatura, corpo, antro e esfíncter pilórico;
INCIDÊNCIAS
O bulbo duodenal deverá ser estudado cheio e vazio até o seu segmento horizontal ascendente.
PESQUISA DE RGE
Antes que haja muito extravasamento para as alças jejunais é necessário realizar a manobra chamada valsalva, onde esse paciente vai respirar fundo, forçando a saída do ar sem deixá-lo sair, causando assim um esforço abdominal dando ênfase ao estudo da cárdia (hiato esofagiano).
DUPLO CONTRASTE
Duplo contraste que consiste na ingestão de um agente anti-
ácido para estudos das mucosas, bem como algumas outras manobras	são sugeridas e realizadas a critério médico.
ROTINA 
Videodeglutograma
O Videodeglutograma é um raio X dinâmico, que necessita de um equipamento específico para que possa ser avaliada a deglutição, iniciando pela fase oral até a passagem pelo esôfago.
Normalmente acompanhado por um médico ou Fonoaudiólogo que fará provas de alimentos pastosos, para verificar a deglutição
Esses alimentos são misturados com o iodo ou bário para que possa ser avaliado através dos raios-X.
Incidências de AP, Perfil e Obliquas.
Exame é avaliado por meio de gravação em DVD;
Este exame é focado: Boca, Esofago proximal e Estomago;
ESOFAGO PROXIMAL
ESOFAGO
VALVULA CARDIA
ESTOMAGO
ESTOMAGO E PILORO
REED
Hérnia de Hiato
ESTOMAGO COM DUPLO CONTRASTE
UCERAÇÕES GASTRICAS
 PESQUISA DE RGE 
REFLUXO GASTRO ESOFAGICO
RGE - INFANTIL
CLASSIFICAÇÃO DO RGE
NIVEL DA CARINA – GRAU I
NIVEL DA CERVICAL – GRAU II
NIVEL DA BOCA – GRAU III
NIVEL CERVICAL COM A VALVULA CARDIA PERSISTENTE – GRAU IV
ASPIRAÇÃO PELA TRAQUEIA OU PULMOES – GRAU V
PATOLOGIAS ENCONTRADAS NO REED
MEGAESOFAGO
ASPIRAÇÃO DE CONTRASTE
DIVERTÍCULO DE ZENKER
Estenose do Piloro
 PROXÍMA AULA EXAME CONTRASTADO DO INTESTINO DELGADO

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