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UNI 2 - Equipamentos de Combate a Incêndios

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Equipamentos de
Combate a Incêndios
 
 
 
 
Apostila PPCI 
Equipamentos de Combate a Incêndio, 
Detecção, Alarme e Comunicação 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Sumário 
Introdução ....................................................................................................................... 5 
Sobre a apostila .......................................................................................................... 5 
Licenças desta obra ................................................................................................... 5 
1 Equipamentos de Proteção Individual .................................................................... 6 
1.1 Tipos de EPI ......................................................................................................... 6 
1.2 Equipamento de Proteção Respiratória.......................................................... 8 
2 EXTINTORES DE INCÊNDIO ................................................................................ 10 
2.1 Como funciona um extintor de incêndio ...................................................... 11 
2.2 Os diferentes tipos de extintor de incêndio ................................................ 12 
EXTINTOR DE ÁGUA ......................................................................................... 12 
EXTINTOR DE ESPUMA .................................................................................... 13 
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (C02) ........................................................ 14 
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS) .................................................... 15 
2.3 Como utilizar um extintor de incêndio ......................................................... 16 
2.4 Manutenção e inspeção de extintor de incêndio ....................................... 17 
3 HIDRANTES .............................................................................................................. 18 
3.1 Tipos de Hidrantes ........................................................................................... 18 
Hidrante de Coluna Urbano .............................................................................. 19 
Hidrante de Coluna Industrial ........................................................................... 20 
Hidrante Subterrâneo ......................................................................................... 21 
Hidrante Subterrâneo de Recalque .................................................................. 21 
Hidrante de Parede Industrial ........................................................................... 22 
Mangotinhos ......................................................................................................... 23 
3.2 Como combater o fogo usando Hidrante Industrial de Parede ou 
Mangotinho.................................................................................................................... 24 
Jato Neblinado Jato Compacto.................................................................. 24 
4 MANGUEIRAS .......................................................................................................... 26 
4.1 Especificação e Aplicação Adequadas .......................................................... 27 
4.2 Precauções de uso: ........................................................................................... 28 
4.3 Manutenção ....................................................................................................... 29 
Limpeza: ................................................................................................................. 29 
 
 
 
 
Secagem: ............................................................................................................... 29 
Armazenagem: ...................................................................................................... 29 
4.4 Verificação.......................................................................................................... 30 
Inspeção ................................................................................................................ 31 
Reempatação e Substituição ............................................................................. 31 
Acondicionamento .............................................................................................. 32 
5 PORTAS CORTA-FOGO ......................................................................................... 34 
5.1 Tipos de Portas corta-fogo ............................................................................. 34 
5.2 Manuseio ............................................................................................................ 35 
6 SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO ........................................................................... 37 
6.1 Tipos de Sistemas ............................................................................................. 37 
6.2 Sistema de Pressurização de Escadas de Emergência ............................... 38 
6.3 Manutenção ....................................................................................................... 39 
7 SISTEMAS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS ................................................... 40 
7.1 Composição........................................................................................................ 41 
7.1.1 Posições ...................................................................................................... 42 
7.1.2 Temperaturas ............................................................................................. 42 
7.2 Identificação ....................................................................................................... 43 
7.3 Manutenção ....................................................................................................... 43 
8 SISTEMAS DE ALARME .......................................................................................... 44 
8.1 Tipos de Sistemas ............................................................................................. 44 
Sistema Convencional......................................................................................... 44 
Sistema Endereçável ........................................................................................... 44 
Sistema Endereçável e Analógico ..................................................................... 44 
8.2 Tecnologias de Detecção ................................................................................ 45 
9 SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA .............................................. 47 
9.1 Tipos de Sistemas de Iluminação de Emergência ....................................... 47 
9.2 Tipos de Iluminação de Emergência .............................................................. 48 
 
5 
 
 
 
Introdução 
 
Sobre a apostila 
Esta apostila faz parte do material didático oferecido como complemento do 
treinamento digital. 
 
Não é permitida a distribuição desta apostila para fins não comerciais, no qual 
cabe o direito a comercialização das empresas devidamente credenciadas. 
 
Licenças desta obra 
O conteúdo desta apostila está protegido nos termos da licença 
CreativeCommonsAtribuição –Uso Não Comercial –Não a Obras Derivadas (by-
nc-nd). 
Para qualquer reutilização ou distribuição, você deve deixar claro a terceiros os 
termos da licença a que se encontra submetida esta obra. 
Para uso comercial, você deverá comprar os direitos de uso limitados a um 
número específico de alunos. Neste caso, fale com a nossa área comercial. 
 
6 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
1 Equipamentos de Proteção Individual 
 
O Equipamento de Proteção Individual (EPI), é todo dispositivo ou produto, 
de uso individual utilizado pelo trabalhador, com o objetivo de proteger sua 
integridade física, frente a riscos à segurança e a saúde no trabalho. 
 
Cabeao empregador fornecer gratuitamente o EPI, devidamente certificado, 
adequado ao risco, em perfeito estado de conservação e funcionamento, bem 
como exigir seu uso pelo trabalhador. Todo EPI precisa passar por certificação, 
seja de fabricação nacional ou importada. A certificação é expedida pelo órgão 
nacional competente do Ministério do Trabalho e Emprego. 
 
1.1 Tipos de EPI 
 
São vários os tipos de EPIs utilizados para resguardar a saúde do trabalhador em 
suas atividades. Os equipamentos utilizados precisam proteger as várias partes do 
corpo: 
 
Os EPIs da região da cabeça devem proteger: crânio, olhos, face e nuca de lesões 
que podem ser ocasionadas por impactos diversos, partículas, respingos ou 
vapores de origem química e de calor radiante; 
 
7 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os EPIs de proteção para região do tronco e membros devem proteger: contra 
objetos abrasivos, cortantes ou perfurantes, além do calor excessivo, irradiado 
pelas chamas; 
Os EPIs de proteção de mãos e pés devem proteger: contra a ação de objetos 
cortantes, perfurantes, abrasivos, corrosivos, alergênicos, agentes químicos e 
térmicos. 
 
 
8 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
1.2 Equipamento de Proteção Respiratória 
 
Equipamentos específicos de proteção do sistema respiratório permitem ao 
brigadista acessar locais saturados por fumaça, com pouco oxigênio e em altas 
temperaturas. A não utilização destes equipamentos durante operações expõem 
o brigadista a sérias consequências e até mesmo a morte. Estes equipamentos 
atenuam a ação de ambientes nocivos sobre o sistema respiratório, funcionando 
como aparelhos filtrantes ou autônomos, e possuem ação de proteção limitada ao 
brigadista. 
 
 
 
9 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
São exemplos de aparelhos de proteção respiratória: 
 
• Máscara contra gases – Fabricada em borracha adaptável ao rosto, 
acoplado com filtro eliminador de agentes nocivos. Para que a saúde do 
brigadista esteja assegurada, as máscaras possuem especificações que 
precisam ser atendidas. Verifique as especificações do fabricante. 
• Aparelho de respiração com linha de ar – É uma máscara de borracha 
adaptável ao rosto, mas que recebe oxigênio de fora do ambiente nocivo, 
via uma mangueira (linha). É capaz de aumentar o tempo de permanência 
no ambiente, porém, limita a mobilidade do profissional em virtude da 
mangueira, que pode ser atingida por escombros. 
• Equipamento de proteção respiratória autônoma - As máscaras autônomas 
são respiradores que fornecem ar respirável para o profissional via cilindros 
de ar carregado nas costas. 
 
 
 
A recomendação da adoção de EPIs compete ao Serviço Especializado em 
Engenharia de Segurança e em Medicina do Trabalho – SESMT, a Comissão 
Interna de Prevenção de Acidentes - CIPA de sua empresa, trabalhadores 
usuários, e empregador. Para mais detalhes a respeito, sugerimos a leitura integral 
da NR 06 do Ministério do Trabalho de 2010. 
 
10 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
2 EXTINTORES DE INCÊNDIO 
 
Agentes extintores são substâncias que, devido às suas características, quando 
lançados sobre um fogo o extinguem. São inúmeros os agentes extintores 
existentes, sendo os mais comuns: 
 
• ÁGUA 
• ESPUMA (Mecânica ou Química) 
• GÁS CARBÔNICO (C02) 
• PÓ QUÍMICO SECO (PQS) 
 
 Os extintores de incêndio são aparelhos de primeiros socorros, que 
carregam em seu interior um dos tipos de agente extintor acima citados, que 
deverá ser usado em princípios de incêndio. O extintor receberá sempre o nome 
do agente extintor que transporta e deverá ser construído conforme as normas da 
ABNT (Associação Brasileira de Normas Técnicas). Poderá ser: 
 
- Portátil: Quando seu peso total for igual ou inferior a 25kg e operado por uma 
única pessoa; 
- Carreta: Sobre rodas e quando seu peso total passar de 25kg, ou sua operação 
exigir mais de uma pessoa. 
 
Após instalado, um extintor só poderá ser removido para uso em combate ao fogo, 
recarga, teste ou instrução. Deverá estar sempre sinalizado e seu acesso 
desobstruído. 
 
 
11 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.1 Como funciona um extintor de incêndio 
 
Todo extintor possui um lacre na alavanca, que é puxado para ser solto antes do 
uso. Em seguida, a mangueira deve ser apontada para a base do fogo. Ao 
pressionar a alavanca, o usuário movimenta para baixo uma barra chamada haste 
de ativação. A haste possui uma ponta afiada na outra ponta. 
 
 
Ela desce e abre um tubo cheio de gás comprimido (geralmente, gás carbônico) 
dentro do extintor. Se a alavanca deixa de ser pressionada, a abertura é fechada. 
Uma vez libertado pela alavanca, o gás escapa pela parte de cima do tubo e se 
expande rapidamente dentro do cilindro. A expansão do gás pressiona o agente 
extintor para baixo. Com isso, o material é forçado a escapar pela mangueira. 
 
 
 
Com exceção do extintor de gás carbônico, os cilindros são equipados com um 
reloginho (manômetro). Se o ponteiro está na área verde, significa que a pressão 
interna está correta, e o extintor está pronto para ser usado. É também importante 
ficar atento à data de validade: a cada 12 meses, o cilindro precisa ser verificado, 
pois o agente extintor pode ter estragado. 
 
 
12 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.2 Os diferentes tipos de extintor de incêndio 
 
No mercado existem quatro tipos diferentes de extintor de incêndio, cada um 
deles tem a sua característica e a sua aplicação em relação as classes de incêndio. 
 
EXTINTOR DE ÁGUA 
 
 
Aparelho que carrega em seu interior o agente extintor água. Para que a água 
(agente extintor) seja expulsa do recipiente (extintor de incêndio) é necessário a 
presença de uma pressão interna, que será conseguida com a ajuda de um gás 
propelente não combustível (CO2, Nitrogênio, etc.). Este tipo de extintor de 
incêndio é indicado para os incêndios de Classe A, onde os materiais combustíveis 
são sólidos, como madeira, papel, tecido e plásticos. 
 
Nunca use este tipo de extintor para extinguir incêndios Classe B, Classe C, Classe 
D e Classe K. 
 
13 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTINTOR DE ESPUMA 
 
 
O extintor de incêndio a base de espuma age por dois princípios, inicialmente por 
abafamento, dissipando as moléculas de oxigênio e por conter água em sua 
composição ele também resfria o material em combustão. Este tipo de extintor é 
indicado para incêndios Classes A e B e não se recomenda a utilização em 
incêndios Classe C, pois a espuma por conter água pode conduzir corrente 
elétrica. 
 
Existem outros extintores específicos que podem ser encontrados no mercado, 
por isso deve-se realizar uma análise de risco do ambiente e verificar qual o 
extintor de incêndio mais adequado para o local. 
 
14 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTINTOR DE GÁS CARBÔNICO (C02) 
 
 
O extintor de incêndio a base de gás carbônico age através do método de 
abafamento, por isso este tipo de extintor é indicado para incêndios Classes B, C 
e K, porém não é recomendado para as Classes A e D. O extintor de incêndio a 
base de gás carbônico pode ser encontrado muitas vezes em restaurantes e 
cozinhas industriais, pelo fato de que o gás carbônico puro não contamina os 
equipamentos de cozinha e os alimentos. 
 
Para a sua segurança, em ambientes de confinamento, esse tipo de extintor deve 
ser usado acompanhado de proteção respiratória adequada, como um respirador 
com suprimento de ar ou aparelho de respiração autônoma. 
 
 
15 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
EXTINTOR DE PÓ QUÍMICO SECO (PQS) 
 
 
Este extintor também age pelo método de abafamento, dispersando o oxigênio. 
Por isso ele é recomendado para os incêndios Classes B, C e K. Existem também 
extintores a base de pó químico especiais, no qual podem ser utilizados para 
combater incêndios das Classes A e D. 
 
Confira o rótulo do extintor de incêndio a base de pó químico e verifiqueexatamente quais classes de incêndio são recomendadas para lidar. 
 
 
16 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.3 Como utilizar um extintor de incêndio 
 
Caso seja apropriada a utilização do extintor de incêndio, simplesmente lembre-
se da sigla PAPA: Puxar, Apontar, Pressionar e Apagar. 
 
1. Puxar o pino. Alguns extintores de incêndio exigem a liberação de uma trava ou 
de um pino para que possa ser utilizado. 
2. Apontar o bocal ou mangueira do extintor na base do incêndio. 
3. Pressione o gatilho liberando o agente extintor. 
4. Apagar o fogo, balançando de lado a lado a mangueira ou bocal do extintor na 
base do fogo. 
 
 
 
17 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
2.4 Manutenção e inspeção de extintor de incêndio 
 
Os extintores de incêndio devem ser inspecionados periodicamente e substituídos 
caso estejam danificados ou esgotados. O rótulo e as identificações devem estar 
legíveis e voltadas para o lado de fora. Observe no Manômetro do extintor e 
certifique-se que ele esteja carregado, observando se o ponteiro está na área 
verde. 
 
O extintor deve estar em bom estado, sem corrosão ou vazamento e devem estar 
localizados em locais visíveis e de fácil acesso. Nunca bloqueie o acesso com 
materiais ou equipamentos. A inspeção e manutenção dos extintores de incêndio 
vai garantir que eles estejam em boas condições, caso seja necessário a sua 
utilização, evitando grandes prejuízos. 
 
 
18 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
3 HIDRANTES 
 
Hidrante é um equipamento de segurança usado como fonte de água para 
ajudar no combate a incêndios. Os hidrantes são instalados em pontos 
estratégicos das redes de distribuição, onde devem ser capazes de fornecer 
água em quantidade e com pressão satisfatórias. 
 
 
3.1 Tipos de Hidrantes 
 
Existem basicamente dois tipos de hidrantes: o hidrante de coluna (convencional 
de solo urbano e industrial) e o hidrante subterrâneo (subsolo urbano e industrial). 
Ambos são utilizados no abastecimento de água para combate a incêndio. Nas 
edificações existem ainda os hidrantes de parede. 
 
Os hidrantes em edificações diferem dos sistemas de hidrantes urbanos em 
relação a forma de abastecimento de água. Os sistemas urbanos apresentam 
pontos providos de registros e uniões de engate rápido ligado à rede pública de 
abastecimento, enquanto que, os sistemas prediais, apresentam pontos de tomada 
com registros e uniões de engate rápido, mangueiras, esguichos e chave de engate 
rápido (storz) ligado ao reservatório de água da edificação. 
 
 
19 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hidrante de Coluna Urbano 
 
 
 
Os hidrantes de coluna convencionais completos são fabricados em ferro fundido, 
padrão ABNT EB 669. Esse tipo de hidrante é encontrado comumente nas ruas e 
avenidas e é de uso exclusivo do Corpo de Bombeiros. O hidrante de coluna é de 
fácil uso e localização, o que é importante em casos de emergência como são os 
incêndios. 
 
20 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hidrante de Coluna Industrial 
 
 
 
É um dispositivo existente em redes hidráulicas no interior de indústrias. Esse tipo 
de hidrante é utilizado com água da Reserva Técnica de Incêndio (RTI). 
 
 
21 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hidrante Subterrâneo 
 
Os hidrantes subterrâneos são utilizados pelas viaturas do Corpo de Bombeiros 
em casos de extrema necessidade onde não existam hidrantes de coluna. 
Localizam-se abaixo dos passeios (subsolo). Tem a vantagem de não oferecer 
problema para o pedestre nem de ser danificado por veículos. 
 
Hidrante Subterrâneo de Recalque 
 
 
 
Hidrante de recalque é o dispositivo localizado externamente às edificações. As 
instalações mais recentes contêm uma válvula de fluxo. Esse hidrante é utilizado 
pelos bombeiros para pressurizar e alimentar o sistema hidráulico preventivo, 
possibilitando assim que todos os hidrantes de parede tenham água com pressão 
suficiente para o combate ao fogo. 
 
 
22 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Hidrante de Parede Industrial 
 
Localizado no interior das caixas de incêndio ou abrigos, poderá ser utilizado nas 
operações de combate a incêndio pelo Corpo de Bombeiros, brigada de incêndio 
e ocupantes da edificação que possuam treinamento específico. 
Obrigatoriamente, as caixas de incêndio deverão possuir: 01 esguicho, 01 chave 
de mangueira e mangueiras de incêndio conforme o projeto da edificação. 
 
 
 
 
23 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Mangotinhos 
 
O sistema de mangotinhos (tubos flexíveis feitos de borracha) é muito semelhante 
ao sistema de proteção por hidrantes de parede. A diferença é que os 
mangotinhos são constituídos por mangueiras semirrígidas (iguais às das bombas 
de gasolina), de diâmetro menor ao do hidrante de parede possuindo vazão de 80 
litros/minuto com esguicho regulável na ponta que produz um jato neblinado mais 
eficaz no combate ao incêndio. 
 
 
O mangotinho é mais fácil e rápido de operar, de forma semelhante ao uso de uma 
mangueira de jardim. Possui ainda como vantagem a operação por uma só pessoa 
sem maiores dificuldades, desde que tenha recebido um mínimo de treinamento. 
É considerado um sistema fixo de combate a incêndio funcionando sob comando, 
liberando um jato de água sobre o foco de incêndio. Possui uma vazão de água 
calculada e compatível ao risco do local visando proteger, controlar ou extinguir o 
foco de incêndio no seu estágio inicial. Dessa forma, esse sistema possibilita o 
início do combate ao incêndio pelos usuários da edificação antes da chegada do 
grupamento do Corpo de Bombeiros. 
 
Obs: As conexões do mangotinho são incompatíveis com as mangueiras usadas 
pelo Corpo de Bombeiros. Consequentemente, deverá EXISTIR uma tomada 
suplementar, acoplada por válvula de hidrante. 
24 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
3.2 Como combater o fogo usando Hidrante Industrial de 
Parede ou Mangotinho 
 
Em caso de incêndio, siga o passo a passo: 
1. Verifique a classe de incêndio (intensidade das chamas, segurança pessoal); 
2. Chamar imediatamente o Corpo de Bombeiros; 
3. Desligue a rede de energia elétrica; 
4. Abra a caixa de hidrante; 
5. Desenrole toda mangueira. Ela deve ficar esticada e sem dobras; 
6. Conecte a mangueira (no mangotinho já está conectado); 
7. Conecte o bico da mangueira; 
8. Posicione-se em posição contrária ao vento. Isso lhe protegerá da fumaça 
e da própria água que será lançada; 
9. Segure o bico da mangueira de maneira firme. Abra um pouco as pernas 
para aumentar o apoio. Abra o registro e combata o fogo. 
 
Se o esguicho da mangueira tiver regulagem poderá optar por jato neblinado (jato 
com ângulo de abertura grande, de menor alcance, produz partículas bem 
separadas atingindo uma área maior. Produz menor impacto no combustível e 
empurra mais ar, resfria a fumaça que sai de um incêndio, evita a propagação do 
calor) ou jato compacto (jato com ângulo de abertura pequeno, de alcance maior, 
produz impacto na área atingida capaz de quebrar vidros. A desvantagem é a sua 
pequena área de abrangência em relação ao volume de água.). 
 
Jato Neblinado Jato Compacto 
 
25 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Estude a situação e faça sua escolha. O ideal é que o trabalho seja executado em 
dupla, para que nessa hora uma pessoa cuide do registro (mangotinho pode ser 
operado por uma pessoa apenas). 
 
Obs: não abandone o local do incêndio até ter certeza de que não se reiniciará. 
Muitas vezes basta alguns minutos para o fogo recomeçar. Se possível remova as 
cinzas para ver se realmente FiNALIZARAM as chamas. Mantenha os números de 
emergência em lugar de fácil visualização. 
 
 
26 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
4 MANGUEIRAS 
 
A mangueira é um equipamento de combate a incêndio constituído 
essencialmente por um duto flexível dotado de uniões. 
 
 
Obrigatoriamente, todas as mangueiras fabricadas no Brasil devem trazer 
identificadas nas duas extremidades: 
 
• NOMEOU MARCA DO FABRICANTE 
• NÚMERO DA NORMA (NBR 11861) 
• TIPO DE MANGUEIRA 
• MÊS E ANO DE FABRICAÇÃO 
 
27 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Além das especificações estabelecidas na norma, os fabricantes de mangueiras 
que possuem a MARCA DE CONFORMIDADE ABNT, são obrigados a identificar 
seus produtos com o selo representativo da marca. 
 
4.1 Especificação e Aplicação Adequadas 
 
A escolha correta do tipo de mangueira garante o desempenho adequado e uma 
maior durabilidade da mangueira. Essa escolha deve obedecer aos seguintes 
critérios: 
 
Tipo 1 Tipo 2 Tipo 3 Tipo 4 Tipo 5 
Destina-se 
a edifícios de 
ocupação 
residencial, 
com pressão 
máxima de 
trabalho de 
980 kPa 
(10kgf/cm²) 
Destina-se a 
edifícios 
comerciais e 
industriais ou 
Corpo de 
Bombeiros, 
com pressão 
máxima de 
trabalho de 1 
370 kPa 
(14kgf/cm²) 
Destina-se a 
área naval e 
industrial ou 
Corpo de 
Bombeiros, 
onde é desejável 
uma maior 
resistência a 
abrasão e 
pressão máxima 
de trabalho de 1 
470 kPa 
(15kgf/cm²) 
Destina-se a 
área industrial, 
onde é desejável 
uma maior 
resistência a 
abrasão e 
pressão máxima 
de trabalho de 1 
370 kPa 
(14kgf/cm²) 
Destina-se a 
área industrial, 
onde é desejável 
uma maior 
resistência a 
abrasão e a 
superfícies 
quentes pressão 
máxima de 
trabalho de 1 370 
kPa (14kgf/cm²) 
 
 
ATENÇÃO: Em áreas comerciais, tem sido percebido o uso do tipo de mangueira 
inadequado ao local, ou seja, mangueira Tipo 1 onde deveria estar instalada 
mangueira Tipo 2. A Norma NBR 11861 obriga a aplicação de 19 ensaios 
diferentes às mangueiras fabricadas no Brasil. O que confere às mangueiras 
nacionais o título de umas das melhores do mundo. 
 
 
 
28 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.2 Precauções de uso: 
 
• A mangueira de incêndio deve ser utilizada somente por pessoal treinado; 
• Não arraste a mangueira sem pressão, isso causa furos no vinco; 
• Não deixe a mangueira exposta a ação direta dos raios solares ou vapores 
de produtos químicos agressivos; 
• Não utilizar a mangueira para nenhum outro fim, que não seja o combate a 
incêndio; 
• Não utilize as mangueiras de treinamentos de brigadistas para combate ao 
fogo. As mangueiras de treinamento devem ser exclusivas para este fim; 
• Evitar a queda das uniões; 
• Nunca guardar a mangueira molhada. 
 
É de extrema importância ter em mente que as mangueiras de incêndio devem 
estar 100% integras para entrarem em ação em um combate a incêndio, por isso 
o uso para qualquer outra atividade é vetada. 
 
Uso em combate: 
 
• Evite tocar cantos vivos com a mangueira, estes objetos podem cortar ou 
perfurar, danificando o equipamento; 
• Evite dobrar a extremidade conectada no hidrante. Isso pode causar o 
desempatamento da mangueira; 
• Cuidado com sobrecargas causadas por entrada e saída de pressão 
abruptas (a pressão pode ser multiplicada 7 vezes, ou mais, em relação a 
pressão estática de trabalho). O que pode levar ao rompimento ou 
desempatar a mangueira; 
• Não permita a passagem de veículos sobre a mangueira. Quando não for 
possível evitar utilize dispositivos de passagem de nível. 
 
29 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.3 Manutenção 
Limpeza: 
 
• Para lavagem da mangueira, utilizar água potável, sabão neutro e escova 
macia; 
• Todo resíduo, mofo ou mancha deve ser removido, quando possível, da 
superfície externa da mangueira; 
• Quando necessária apenas uma limpeza a seco, deve-se utilizar uma escova 
com cerdas não metálicas longas e macias, e o escovamento deve ser 
executado cruzado, ou seja, no sentido da trama e do urdume. 
 
Secagem: 
 
• Secar a mangueira à sombra, utilizando um plano inclinado ou 
posicionando-a na vertical; nunca diretamente ao sol; 
• A mangueira deve estar seca quando na condição de uso, salvo 
recomendação específica do fabricante; 
• A secagem deve ser efetuada à sombra, estando a mangueira na vertical ou 
apoiada em plano inclinado; 
• Quando utilizado equipamento para secagem forçada, recomenda-se que 
a temperatura não ultrapasse 50°C. 
 
Armazenagem: 
 
• Fazer a redobra dos vincos, conforme a Norma NBR 12779, item 5.2.5, com 
profissional ou empresa especializada; 
• O usuário deve identificar individualmente as mangueiras sob sua 
responsabilidade e manter registros históricos de sua vida útil. 
Recomendamos o uso da Ficha de controle individual para Mangueira de 
Incêndio, conforme o Anexo A da Norma NBR 12779, para manutenção do 
presente Certificado de Garantia; 
• Após o ensaio hidrostático, a mangueira deve retornar, preferencialmente, 
para o mesmo hidrante ou abrigo em que se encontrava antes do ensaio. 
30 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
4.4 Verificação 
 
Quando submetida a inspeção visual, a mangueira não deve apresentar nenhuma 
ocorrência das descritas abaixo ou situações que coloquem em risco o 
funcionamento adequado da mangueira no momento do combate ao incêndio: 
 
• Toda mangueira de incêndio deve ser inspecionada e ensaiada 
hidrostaticamente antes de ser colocada em uso. Para mangueiras são 
aceitos os certificados de ensaio hidrostático emitidos pelos fabricantes; 
• A mangueira, após uso em combate, deve ser enviada para a inspeção, a 
fim de se manterem as condições mínimas exigidas para uso; 
• Desgaste por abrasão no revestimento externo; 
• Presença de manchas ou resíduos na superfície externa, proveniente de 
contato com produtos químicos ou derivados de petróleo; 
• Desprendimento do revestimento externo; 
• Evidência de deslizamento das uniões em relação à mangueira; 
• Dificuldades para acoplar as uniões da mangueira com o hidrante ou com 
o esguicho. Permitido utilizar chave de mangueira para o acoplamento; 
• Deformações nas uniões ocasionadas por quedas, golpes ou arranhões; 
• Ausência de vedação de borracha nos engates das uniões ou vedação que 
apresente ressecamento, fendilhamento ou corte; 
• Ausência das inscrições obrigatórias, que não permitam a identificação do 
fabricante. Neste caso, encaminhar para manutenção; 
• Caso constatado na inspeção quaisquer condições óbvias para as quais não 
haja possibilidade de reparo, a mangueira deve ser condenada. 
 
31 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Inspeção 
 
Conforme a norma NBR 12779. Toda mangueira de incêndio, quando em uso 
(prontidão para combate a incêndio), independentemente de seu tipo, deve ser 
inspecionada a cada 3 meses e ensaiada hidrostaticamente a cada 12 meses. 
 
O ensaio hidrostático em mangueira de incêndio é um procedimento que deve ser 
executado por profissional habilitado ou empresa especializada, utilizando 
equipamento apropriado. É desaconselhado o ensaio realizado por pessoal não 
habilitado, por meio de uso da bomba da viatura, hidrante ou ar comprimido. 
 
Reempatação e Substituição 
 
Uma mangueira não poderá retornar ao uso, após a inspeção, caso sofra redução 
em seu comprimento, superior a 2% de seu comprimento nominal. Mangueiras 
consideradas condenadas devem ser substituídas por mangueiras novas do 
mesmo tipo e diâmetro. 
 
 
32 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Acondicionamento 
 
De acordo com o tipo de utilização, as mangueiras podem ser acondicionadas 
conforme as descrições a seguir: 
 
• Ziguezague deitada: a mangueira em forma ziguezague deve ser apoiada 
por um de seus vincos sobre superfície não abrasiva. Podem ser acoplados 
vários lances para formação de linha pronta; 
 
• Ziguezague em pé: a mangueira em forma ziguezague deve ser posicionada 
na vertical sobre ela própria; 
 
 
33 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
• Espiral: consiste em enrolar a mangueira a partir de uma de suas 
extremidades, sobre ela mesma, formando uma espiral. Esta forma só deve 
ser utilizada para armazenamento em estoque; 
 
• Aduchada: consiste em enrolar a mangueira previamente dobrada contra 
ela mesma, formando uma espiral a partir da dobra em direção às 
extremidades. Recomenda-seesta forma de acondicionamento nas caixas 
de hidrantes. 
 
 
Obs: Recomenda-se que a mangueira seja enrolada para acondicionamento com 
a formação de novo vinco, ou seja, a posição anterior de dobra não deve ser 
tensionada, salvo recomendação específica do fabricante. 
 
34 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
5 PORTAS CORTA-FOGO 
 
Porta corta-fogo é o equipamento dispositivo móvel aplicado nas saídas de 
emergência e nas escadas de incêndio de edificações, tendo como funções: 
impedir ou retardar a propagação do fogo e calor; Oferecer um caminho seguro 
tanto para a fuga dos civis quanto para o acesso dos bombeiros. 
 
5.1 Tipos de Portas corta-fogo 
 
Existem 4 tipos de portas corta-fogo: 
 
• Porta corta-fogo simples (instalada em uma face da parede corta-fogo); 
• Porta corta-fogo dupla (conjunto de duas portas corta-fogo instaladas em 
cada face da parede corta-fogo, separadas no mínimo pelo espaço 
correspondente à espessura da parede); 
• Porta corta-fogo de uma folha (porta integrada por uma única peça móvel 
para fechamento da abertura); 
• Porta corta-fogo de duas folhas (porta integrada por duas peças móveis 
instaladas na mesma face da parede corta-fogo para fechamento da 
abertura). 
 
 
 
35 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
5.2 Manuseio 
 
As portas corta-fogo deverão ser utilizadas somente em casos de emergências, 
ficando restrito o seu uso para atalhos (cortar caminho). A conservação e 
desobstrução das portas de saída de emergência, bem como mantê-las fechadas 
(não trancadas) é dever de todos. É comum que sejam utilizadas como depósitos 
temporários de diversos objetos. Como emergências não têm hora marcada, caso 
de um incêndio, qualquer objeto pode dificultar a passagem das pessoas, além de 
tornarem-se combustível em potencial. 
 
Cuidados 
 
Deve-se observar o uso de agentes corrosivos na limpeza das escadas de 
emergência, uma vez que água sanitária e cloro reagem com o material externo da 
porta (aço galvanizado) provocando sua oxidação (ferrugem). Sintoma comum do 
uso de tais agentes corrosivos é a presença de ferrugem ou “casca de laranja” na 
parte inferior da porta corta-fogo. 
 
 
36 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Manutenção 
 
A porta corta-fogo é costumeiramente utilizada em nosso dia-a-dia como 
passagem quando subimos ou descemos um andar (contrariando suas regras de 
uso). Por ser manuseada diversas vezes, seus dispositivos que garantem a abertura 
e o fechamento devem ser preocupação de manutenções mensais. 
Semestralmente, deve ser avaliada a condição da folha da porta, a lubrificação das 
dobradiças e fechadura com graxa. 
 
Obs: As portas corta-fogo sempre deverão estar fechadas, PORÉM NÃO 
TRANCADAS. caso contrário seu uso no caso de incêndio será nulo - que é de 
bloquear a passagem de chamas e o calor proveniente do fogo. Não se deve 
esquecer que por ela os bombeiros terão acesso ao local do incêndio e os 
funcionários deixarão o local com segurança 
 
37 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
6 SISTEMA DE PRESSURIZAÇÃO 
 
Sistema de pressurização é um conjunto de equipamentos e instalações que 
fornecem um suprimento contínuo de ar mantendo um diferencial de pressão 
entre um espaço e seus adjacentes (salas, corredores, escadas). Atua 
preservando um fluxo de ar através de uma ou várias trajetórias de escape que 
conduzem o ar para o exterior da edificação. O diferencial de pressão mantido 
em nível adequado deve ainda impedir a entrada de fumaça no interior do 
espaço pressurizado. 
 
Os sistemas de pressurização são instalados normalmente em edificações onde 
não existem antecâmaras nos acessos as escadas. Este sistema visa manter 
passagens de emergência livres da fumaça, de modo a permitir a fuga dos 
ocupantes deuma edificação no caso de incêndio. Esse sistema também pode ser 
acionado em outras necessidades de evacuação da edificação (Exemplo: 
contaminação). 
 
 
 
6.1 Tipos de Sistemas 
 
O sistema de pressurização pode ser projetado de duas formas: 
 
- Sistema de 1 estágio: para operar somente em situação de emergência; 
- Sistema de 2 estágios: incorporar um nível baixo de pressurização, para 
funcionamento contínuo, com previsão para um nível maior de pressurização que 
entra em funcionamento em uma situação de emergência. 
 
São elementos básicos de um sistema de pressurização: 
 
a) Sistema de acionamento e alarme; 
b) Ar externo suprido mecanicamente; 
c) Trajetória de escape do ar; 
d) Fonte de energia garantida. 
38 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
O Sistema de pressurização pode ser acionado através dos sistemas e dispositivos 
descritos a seguir: 
 
- Automaticamente: através de sistema de detecção de incêndio; 
- Manualmente: através de botoeira instalado na portaria do edifício; 
- Manualmente: diretamente no quadro elétrico do ventilador. 
 
6.2 Sistema de Pressurização de Escadas de Emergência 
 
No caso de incêndio no prédio o acionamento manual da portaria ativa o 
ventilador que começa o trabalho de insuflar ar nas escadas, alcançando uma 
pressão positiva necessária. Com esse diferencial de pressão a fumaça não 
penetra nas escadas, o que assegura a desocupação do prédio com total 
segurança. 
 
 
 
 
 
 
39 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
6.3 Manutenção 
 
Todo equipamento de pressurização deve ser submetido a um processo regular 
de manutenção, que inclui: 
 
• O sistema de detectores de fumaça ou qualquer outro tipo de Sistema de 
alarme de incêndio utilizado; 
• O mecanismo de comutação; 
• O grupo moto ventilador; 
• Suas correias de interligação; 
• Dutos (sucção e/ou pressurização) e suas ancoragens e proteções contra 
incêndio; 
• Os sistemas para o fornecimento de energia em emergência; 
• As portas corta-fogo e o equipamento do sistema de escape do ar acionado 
automaticamente. 
Obs: Os cuidados com esses equipamentos devem ser incluídos no programa de 
manutenção anual do edifício e devem ser apresentados quando da solicitação de 
vistoria. Esses cuidados são de inteira responsabilidade do proprietário da 
edificação e/ou seu representante legal (como exemplo o síndico). 
 
40 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
7 SISTEMAS DE CHUVEIROS AUTOMÁTICOS 
 
Sistemas de Chuveiros Automáticos são dispositivos com elemento termo 
sensível projetados para serem acionados em temperaturas pré-determinadas, 
lançando automaticamente água sob a forma de aspersão (borrifar) sobre 
determinada área, com vazão e pressão especificados, para controlar ou 
extinguir um foco de incêndio. 
 
Chuveiros Automáticos – Sprinklers 
 
Desde sua invenção e correta aplicação, os sprinklers tem demonstrado ser o 
melhor equipamento disponível e que obteve maior êxito no combate aos 
incêndios em edificações. Contudo, é sempre bom lembrar que um sistema de 
sprinklers tem como função central realizar o primeiro combate ao incêndio, na 
sua fase inicial, para extingui-lo ou então controlá-lo até a chegada do Corpo de 
Bombeiros. 
 
 
41 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.1 Composição 
 
Os sprinklers são compostos basicamente pelos seguintes itens: 
 
 
 
- Corpo: parte do chuveiro automático que contém rosca para fixação na 
tubulação, braços e orifícios de descarga servindo como suporte dos demais 
componentes; 
- Defletor: componente destinado a quebrar o jato sólido de modo a distribuir a 
água, segundo padrões estabelecidos nas normas brasileiras; 
- Obturador: componente destinado à vedação do orifício de descarga nos 
chuveiros automáticos e que também atua como base para o elemento termo 
sensível tipo bulbo de vidro; 
- Elemento Termo Sensível: componente destinado a liberar o obturador por 
efeito da elevação da temperatura de operação e com isso fazer a água fluir contra 
o foco de incêndio. Os elementos termo sensíveis podem ser do tipo ampola de 
vidro ou fusíveis de liga metálica. 
 
42 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.1.1 Posições 
 
Os sprinklers podem ser instalados em várias posições, e para cada uma delas tem 
um formato de defletor adequado. As posições mais encontradas nas instalações 
podem ser classificadas em: 
 
- Pendente (Pendent): quando o chuveiro é projetado para uma posição na qual o 
jato é dirigido para baixo para atingir o defletor e espalhar o jato; 
- Para Cima (UpRight): normalmente utilizada em instalações onde as canalizações 
são expostas (ex: garagem), esse modelo faz com que o jato suba verticalmente 
até encontrar o defletor, que de uma certa forma “reflete” o jato na direção oposta, 
ou seja, para baixo; 
- Lateral (Sidewall): modelo projetado com defletor especial para descarregar a 
maior parte da água para frente e para os lados, em forma de um quarto de esfera, 
e uma parte mínima para trás contra a parede. 
 
7.1.2 Temperaturas 
 
Os sprinklers são aprovados em graus nominais de temperatura para seus 
acionamentos, variando de 57˚C a 260˚C, determinados pelas temperaturas 
máximas permitidas nos ambientes considerando uma margem mínima de 
acionamento de 20˚C acima. As temperaturas de acionamento determinadas na 
NBR 6135, e que seguem o padrão internacional, são identificadas da seguinte 
forma: 
 
Temperatura Nominal 
(˚C ) 
Coloração do Líquido 
57 Laranja 
68 Vermelha 
79 Amarela 
93 Verde 
141 Azul 
182 Roxa 
183 a 260 Preta 
43 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
7.2 Identificação 
 
As normas ABNT NBR 6135 e 6125 definem que os sprinklers devem apresentar 
no mínimo, no corpo e/ou no defletor, as seguintes marcações: 
 
• Marca do fabricante e modelo do sprinkler; 
• Temperatura nominal de operação; 
• Ano de fabricação; 
• Diâmetro nominal do orifício; 
• Letra código da posição; 
• Cores corretas dos elementos termo sensíveis 
 
Adicionalmente a estas identificações deve ser estampada a Marca de 
Conformidade ABNT que implica na qualificação e certificação do processo 
produtivo do sprinkler. 
 
7.3 Manutenção 
 
Entre os problemas causados nos sprinklers estão: a corrosão, obstrução, 
formação de gelo em locais de clima frio e congelamento do equipamento nesses 
mesmos locais, além de sprinklers danificados ou faltando tubulações arqueadas. 
Para que o sistema de sprinklers funcione corretamente é preciso inspecionar os 
equipamentos periodicamente e respeitar suas formas de uso: 
 
• Somente manusear / instalar os sprinklers com ferramentas específicas 
para a função, evitando desta forma danos ao equipamento; 
• Não pintar e nem pendurar objetos nos sprinklers; 
• Verificar e testar periodicamente os componentes do sistema (bombas, 
válvulas, tubulações) e a pressurização do sistema como um todo; sinais de 
dano, corrosão ou depósito; ocorrência de vazamentos; 
• A cada cinco anos, a partir da instalação dos sprinklers, é necessário 
realizar inspeção interna completa nesses equipamentos contra incêndio. 
44 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
8 SISTEMAS DE ALARME 
 
Sistema de detecção e alarme de incêndio é um conjunto de elementos 
planejadamente dispostos e adequadamente interligados para detectar 
precocemente princípios de incêndio, fornecer sinalizações audiovisuais, 
comandar dispositivos de segurança e/ou extinção do incêndio. 
 
 
8.1 Tipos de Sistemas 
 
Existem basicamente dois tipos de sistemas de detecção e alarme de incêndio: 
 
• Convencional; 
• Endereçável (Analógico e Analógico Algorítmico). 
 
Sistema Convencional 
 
Sistema no qual a central de alarme (painel eletrônico ou eletromecânico), sinaliza 
sonora e visualmente a ocorrência de um princípio de incêndio e identifica o 
circuito de detecção e a área por este protegida. A identificação do dispositivo do 
circuito é visual e no campo. 
 
Sistema Endereçável 
 
Sistema no qual a centralde alarme sinaliza sonora e visualmente a ocorrência de 
um princípio de incêndio e identifica o circuito, dispositivos em alarme e a área 
protegida por esses dispositivos. 
 
Sistema Endereçável e Analógico 
 
Sistema endereçável que disponibiliza recursos e funções que auxiliam o pessoal, 
treinado, na operação e manutenção do sistema. Funções auxiliares: 
45 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
Habilitação/Desabilitação ponto a ponto; Aviso de câmara de detecção suja; 
Ajuste de sensibilidade. 
Sistema Endereçável Analógico Algoritmo 
 
Sistema que se diferencia na forma como é feita a detecção, sendo esse sistema 
menos vulnerável aos alarmes indesejados (falsos). Para que uma detecção seja 
interpretada como fogo, a leitura do sensor deve permanecer dentro da faixa 
durante um tempo determinado. Quando a leitura de um sensor procede de um 
ruído elétrico, de um inseto introduzido na câmara sensora ou de um golpe de 
fumaça (Ex: fumaça de cigarro), o sistema não interpreta estes como sendo fogo. 
 
8.2 Tecnologias de Detecção 
 
Existem três tipos de tecnologias responsáveis pela detecção de incêndios, cada 
qual com suas variações: 
 
- Pontual: de fumaça (Detector iônico, Detector fotoelétrico ou ótico); de 
temperatura (temperatura fixa, termovelocimétrico, dual (fixa + variável); de 
chamas (Ultra violeta – UV, Infra vermelho – IR, Dupla tecnologia UV + IR); 
multicritério (Ótico térmico (OT), Ótico térmico iônico (OTI), Ótico térmico (O²T), 
Ótico térmico CO); de aplicação especial (Câmaras de detecção para dutos, 
Detector de faíscas); 
- Linear: de fumaça (Transmissor e Receptor, Transmissor/receptor com prisma), 
de temperatura (Par de fios isolados com revestimento externo para várias 
aplicações, Fibra ótica); 
- Aspiração: de fumaça por aspiração (Com um ou dois detectores pontuais 
multicritério, Laser); 
46 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Os sistemas de alarme devem ser capazes de dar sinais perceptíveis em todos os 
locais previstos pelo órgão competente (Corpo de Bombeiros, município). Cada 
ambiente-pavimento do estabelecimento deverá ser provido de um número 
suficiente de pontos capazes de pôr em ação o sistema de alarme adotado. 
 
Obs: Os botões de acionamento MANUAL DO ALARME DEVEM SER 
LOCALIZADOS em ÁREAS COMUNS DOS ACESSOS, lugar visível e no interior 
de caixas lacradas com tampa de vidro ou plástico, facilmente quebrável. Esta 
caixa deverá conter a inscrição "Quebrar em caso de emergência". 
 
 
47 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
9 SISTEMAS DE ILUMINAÇÃO DE EMERGÊNCIA 
 
Sistema de Iluminação de Emergência é um conjunto de componentes e 
equipamentos que, em casos de interrupção da iluminação normal (rede 
elétrica), propicia a iluminação suficiente e adequada para: evacuação fácil e 
segura das pessoas de uma estrutura-ambiente; execução de manobras de 
segurança ou intervenção de socorro (Exemplos: Desastres, incêndios, 
catástrofes). 
 
9.1 Tipos de Sistemas de Iluminação de Emergência 
 
Os sistemas de iluminação de emergência dividem-se em: 
 
• Conjunto de blocos autônomos; 
• Sistema centralizado com baterias recarregáveis; 
• Sistema centralizado com grupo motogerador; 
• Equipamento de iluminação portátil (não devem ser utilizados para indicar 
saídas de emergência, aclaramento ou balizamento de rotas de fuga). 
• Sistema de iluminação fixa por elementos químicos sem geração de calor, 
atuado a distância; 
• Sistemas fluorescentes a base de acumulação de energia de luz ou ativado 
por energia elétrica externa. 
 
Funções do Sistema de Iluminação de Emergência: 
 
• Iluminar ambientes e sinalizações para deslocamento de pessoas; 
• Iluminar ambientes para continuidade de atividade (salas de cirurgias, 
primeiros socorros, laboratórios químicos, controle de tráfego); 
• Permitir o controle visual das áreas abandonadas para localizar pessoas 
impedidas de locomover-se; 
• Manter a segurança patrimonial para facilitar a localização de estranhos 
nas áreas de segurança pelo pessoal da intervenção; 
 
48 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
9.2 Tipos de Iluminação de Emergência 
 
Mais especificamente, a iluminação de emergência para fins de segurança contra 
incêndio pode ser dividida em dois tipos: balizamento e aclaramento. 
 
A iluminação de balizamento é aquela associada à sinalização de indicação de 
rotas de fuga, com a função de orientar a direção e o sentido que as pessoas 
devem seguir em caso de emergência. A NBR 10898/2013 prevê que iluminação 
de balizamento é a iluminação de sinalização com símbolos e/ou letras indicando 
a rota de saída a ser utilizada bem como sinalizar todos obstáculos e escadas. A 
iluminação pode ser externa, por reflexão na superfície da inscrição ou na forma 
translúcida. 
 
 
 
No caso de símbolos e textos apostos (colocados sobre) à luminária, o fundo 
deve ser na cor branca com cristais, refletindo a luz da fonte ou transparente e os 
símbolos gráficos ou textos devem ser na cor verde ou vermelha, com letras 
reflexivas. Como opção, pode ser utilizado o fundo vermelho ou verde e as letras 
brancas. 
 
 
49 
 
Notas: 
 
 
 
 
 
 
 
 
No caso de símbolos e textos não apostos à luminária, o fundo pode ser na cor 
branca ou verde, os símbolos e textos na cor verde, branca ou vermelha. 
 
Sua previsão deve ser feita nas rotas de fuga, tais como corredores, acessos, 
passagens antecâmara e os patamares de escadas. Seu posicionamento, 
distanciamento entre pontos e sua potência são determinados nas Normas 
Técnicas Oficiais. 
 
A iluminação de aclaramento é um sistema composto por dispositivos de 
iluminação de ambientes para permitir a saída fácil e segura das pessoas para o 
exterior da edificação, bem como proporcionar a execução de intervenção ou 
garantir a continuação do trabalho em certas áreas, em caso de interrupção da 
alimentação normal. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
OBS: O tempo de funcionamento do sistema de iluminação de emergência deve 
garantir a segurança pessoal e patrimonial de todas as pessoas na área, até o 
restabelecimento da iluminação normal, ou até que outras medidas de segurança 
sejam tomadas.

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