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Resumo - Avaliação da Sensibilidade

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→ Sensibilidade 
Subjetiva: compreende 
as queixas sensitivas que 
o paciente relata durante 
a anamnese (dor e 
parestesias). 
→ Sensibilidade 
Objetiva: presença de 
um estímulo aplicado 
pelo examinador. 
→ Sensibilidade Especial: corresponde aos sensórios e é 
relativa aos nervos cranianos. 
→ SENSIBILIDADE SUPERFICIAL 
- Tátil 
- Térmica 
- Dolorosa 
→ SENSIBILIDADE PROFUNDA 
- Cinético-postural (Propiocepção) 
- Vibratória ou Palestésica 
- Barestésica 
- Dolorosa profunda -> compressão efetiva das massas 
musculares, nervos e tendões 
→ Estereognosia: capacidade de se 
reconhecer um objeto com a mão sem 
auxílio da visão = função tátil 
discriminativa ou epicrítica com 
componente proprioceptivo 
 . Agnosia Tátil- perda dessa função= indicativa de lesão no 
lobo parietal contralateral 
 . Anestesia: abolição 
 . Hipoestesia: diminuição da sensibilidade 
 . Hiperestesa: aumento da sensibilidade 
 
→ Dor: analgesia (ausência), hipoalgesia (diminuição) e 
hiperalgesia (aumento). 
→ AVALIAÇÃO DA GRAFOANESTESIA 
- Capacidade de perceber a escrita 
de palavras ou números escrita 
sobre a pele estando de olhos 
fechados. Falha = indicativa de lesão 
no lobo parietal. 
→ FENÔMENO DE EXTINÇÃO 
- Estímulos separados com percepção normal 
- Estímulos simultâneos com percepção apenas do lado não 
lesionado 
- Indício de lesões parietais do córtex somatossensitivo 
- Resposta do organismo a um estímulo de qualquer natureza 
feito na pele ou na mucosa. 
- Reação pode ser motora ou secretora, na dependência da 
modalidade e do órgão estimulado. 
- ARCO REFLEXO: base anatomofuncional dos reflexos motores, 
constituído por via aferente (receptor e fibras sensitivas), 
centro reflexógeno (substância cinzenta), via eferente (fibras 
motoras) e órgão efetor (músculo). 
- EXTEROCEPTIVOS ou SUPERFICIAIS 
 . Estímulo é feito na pele ou na mucosa por meio de um 
estilete rombo. 
 . Cutâneo-plantar: paciente em decúbito dorsal, com MMII 
estendido, estimula-se superficialmente a borda lateral da 
planta do pé no sentido póstero-anterior, indo em direção ao 
2º e 3º pododáctilos. 
* Resposta Normal: flexão dos dedos. 
* Sinal de Babinski: extensão 
do hálux, lesão da via 
piramidal córtico-espinhal. 
* Abolido (indiferente): fase 
inicial de lesão da via 
piramidal. 
 . Cutâneo-abdominal: paciente em decúbito dorsal e com s 
parede abdominal em completo relaxamento, estimular o 
abdome no sentido da linha mediana nos níveis superior, médio 
e inferior. Testa raízes T6 a T12. 
* Resposta Normal: contração dos músculos abdominais 
(oblíquos), determinando um leve deslocamento da cicatriz 
umbilical para o lado estimulado. 
* Abolidos: interrupção do arco reflexo, 
na lesão da via piramidal, e em 
alterações extraneurológicas 
(obesidade, pessoas idosas, 
multíparas). 
- MIOTÁTICOS ou PROFUNDOS 
 . Bicipital 
* Centro- C5/ C6 
* Nervo músculo-cutâneo 
* Músculo Bíceps 
* Antebraço apoiado em 
semirreflexão, mão em supinação. 
* Percute-se o tendão do bíceps na dobra do cotovelo com 
interposição do polegar do examinador. 
* Resposta: contração do bíceps e consequente flexão e 
supinação do antebraço. 
 . Tricipital 
* Centro- C7/ C8 
* Nervo Radial 
* Músculo Tríceps 
* Braço em abdução e 
sustentado pela mão do examinador, deixa-se cair o antebraço 
em ângulo reto com o braço, percussão do tendão distal do 
tríceps. 
* Resposta: contração do tríceps com extensão do antebraço 
 . Estilorradial 
* Centro: C5 a C6 
* Nervo radial 
* Músculos flexores da mão e 
dedo 
* Antebraço em flexão sobre o braço e o punho sobre a mão do 
examinador, percussão sobre a apófise estilóide do rádio. 
* Resposta: contração do músculo braquiorradial com flexão e 
supinação do antebraço. 
 . Cubitopronador ou Ulnar 
* Centro: C6- T1 
* Percussão do processo estiloide da 
ulna 
* Antebraço em semiflexão e apoiado 
sobre a mão do examinador. 
* Resposta: contração dos pronadores, com consequente 
pronação da mão. 
 . Patelar 
* Centro: L2-L4 
* Músculo quadríceps 
femoral 
* Paciente sentado com as 
pernas pendentes ou com 
uma das pernas cruzadas sobre o joelho oposto. 
* Paciente deitado em decúbito dorsal com joelho semifletido 
e apoiado na mão do examinador. 
* Percussão do tendão da patela junto à articulação do joelho. 
* Resposta: contração do músculo quadríceps femoral com 
extensão da perna. 
 . Aquileu 
* Centro reflexógeno: L5-S2 
* Nervo tibial 
* Músculo tríceps sural 
* Paciente de joelhos sobre 
uma cadeira e com os pés para fora do assento. 
* Paciente sentado e as pernas pendentes, o tendão do tríceps 
sural é ligeiramente distendido pela dorsiflexão discreta do pé. 
* Percussão do tendão calcâneo 
* Resposta: contração do tríceps sural com extensão do pé 
sobre a perna. 
- CARACTERÍSTICAS DO REFLEXO 
- Arreflexia: reflexo abolido (0) 
- Hiporreflexia: reflexo diminuído (-) 
- Hiperreflexia: reflexo exaltado (+++)- aumento da área 
reflexógena (policinético, amplo e brusco) 
0 Arreflexia 
+ Hiporreflexia 
++ Normorreflexia 
+++ Reflexo vivo 
++++ Hiperreflexia 
 
 
→ Normalmente não são encontradas alterações objetivas, 
dependendo da subjetividade e do paciente para bons 
resultados, por isso é preferível que seja realizado no início da 
abordagem do paciente. 
→ Exame da sensibilidade é realizado para verificar se existem 
áreas de ausência, diminuição, exagero ou perversão da 
sensibilidade e para determinar o tipo de sensibilidade afetada 
e o grau e a distribuição da anormalidade. 
→ ACHADOS 
- Perda, diminuição ou aumento de um ou mais tipos de 
sensibilidade 
- Dissociação da sensibilidade com perda de um tipo, mas não 
de outros 
- Perda da capacidade de reconhecer diferenças nos graus de 
sensibilidade 
- Erros de interpretação (perversões) das sensações 
- Áreas de hiperestesia localizada. 
→ SENSIBILIDADE DOLOROSA 
- Usar um alfinete de segurança dobrado em ângulos retos, de 
modo que seja possível segurá-lo pelo fecho. 
- O instrumento deve ser aguçado o suficiente para provocar 
uma sensação levemente dolorosa, mas não a ponto de causar 
sangramento 
- Solicitar que o paciente feche os olhos durante o exame 
- Avaliar se o estímulo de um lado parece tão aguçado quanto 
o do outro 
- Se houver hipoalgesia, deve-se ir das áreas de sensibilidade 
diminuída para as áreas de sensibilidade normal, se houver 
hiperalgesia, procede-se da área normal para a área de 
hiperalgesia. 
→ SENSIBILIDADE TÉRMICA 
- Testada com tubos de ensaio 
contendo água quente e fria ou pelo 
uso de vários objetos com 
condutividade térmica diferente 
- Temperaturas muito mais baixas ou mais altas do que essas 
provocam dor em vez de sensações térmicas 
- É suficiente verificar se o paciente consegue distinguir 
estímulos quentes e frios 
- É útil quando o paciente não permite o estímulo com alfinete, 
tem respostas confusas ou incoerentes ao teste da 
sensibilidade à dor ou ainda para ajudar a mapear uma área de 
perda da sensibilidade. 
→ SENSIBILIDA TÁTIL 
- Pode ser testado com um fiapo de 
algodão, um lenço de papel, uma 
pena, uma escova macia, 
acariciando-se de leve os cabelos ou 
até mesmo por um toque muito 
leve com as pontas dos dedos. 
- Possível ter uma ideia do tato leve 
observando-se as respostas à estimulação com a extremidade 
romba no teste com alfinete. 
- Teste com monofilamentos 
 . Filamentos de Semmes-Weinstein, um estesiômetro, ou 
filamentos de von Frey para fazer uma avaliação mais 
detalhada e quantitativa 
 . Empregam filamentos de diferentes espessuras para aplicar 
estímulos de intensidade graduada e variável 
- É suficiente verificar se o paciente reconhece e localiza 
aproximadamente estímulos táteis leves e diferencia as 
intensidades. 
- Estímulos semelhantes são usados 
para avaliar funções sensoriais 
discriminatórias, como a localização 
tátil e a discriminação de dois 
pontos 
 
→ SENTIDOS DE MOVIMENTO E POSIÇÃO (PROPIOCEPÇÃOCINÉTICO-POSTURAL OU CINESTÉSICO) 
- Consciência do movimento de várias partes do corpo 
- Sentido de posição/ postura -> consciência da posição do 
corpo ou de suas partes no espaço 
- Dependem de impulsos provocados pelo movimento da 
articulação e pelo alongamento e encurtamento dos músculos 
- TESTE -> começa na articulação metatarsofalângica do hálux, 
e, no membro superior, em uma das articulações 
interfalângicas distais. Se essas articulações distais forem 
normais, não haverá necessidade de testar articulações mais 
proximais. 
- Examinador deve segurar o 
dedo do paciente totalmente 
relaxado pelas laterais, afastado 
dos dedos adjacentes, paralelo 
ao plano de movimento, exercendo a menor pressão possível 
para eliminar indícios de variação da pressão. 
- Pacientes devem ser informados de que a resposta é uma 
escolha obrigatória entre duas opções, para cima ou para baixo 
- Comprometimento mínimo do sentido de posição causa 
primeiro a perda do sentido de posição dos dedos, seguida pela 
perda do sentido de movimento 
- Também pode ser testado colocando-se os dedos de uma das 
mãos do paciente em determinada posição 
 . Enquanto seus olhos estão fechados e, em seguida, 
pedindo-lhe para descrever a posição ou imitá-la com a outra 
 . Denominado cópia parietal -> os dois lobos parietais (e suas 
conexões) devem estar intactos: um lado para registrar a 
posição e o outro para copiá-la. 
- Desempenho anormal nesses testes não indica o lado de 
acometimento em caso de lesão unilateral. 
- Pseudoatetose -> perda do sentido de posição pode causar 
movimentos espontâneos involuntários 
- Redução da capacidade de perceber a direção do movimento 
passivo da pele pode indicar comprometimento do sentido de 
posição superficial à articulação 
- Teste de pinçamento-pressão -> paciente é instruído a dizer 
se o examinador está beliscando de leve ou pressionando a 
pele 
→ SENTIDO DE VIBRAÇÃO/ PALESTÉSICA 
- Capacidade de perceber vibração quando um diapasão 
oscilante é apoiado sobre determinadas proeminências ósseas. 
- Receptores de estímulos vibratórios 
são principalmente os 
mecanorreceptores de adaptação 
rápida 
- Os impulsos são retransmitidos com 
as sensações proprioceptivas e táteis 
através de fibras nervosas grandes mielínicas e entram na 
medula espinal através da divisão medial da raiz posterior 
- Percepção tanto da intensidade quanto da duração da 
vibração depende, em grande parte, da força com que o 
diapasão é percutido e do tempo decorrido entre o momento 
em que é posto em movimento e o momento de aplicação 
- TESTE -> Diapasão é percutido e colocado sobre uma 
proeminência óssea, geralmenteprimeiro no dorso da 
articulação interfalângica do hálux, e mantido lá até que o 
paciente pare de sentir a vibração. 
 . Deve comparar a sensibilidade de cada lado e nas partes 
distal e proximal 
- Perda gradual da sensibilidade -> indica um problema do 
nervo periférico 
- Perda uniforme de vibração além de determinado ponto -> 
indica mielopatia 
- Se a sensibilidade vibratória for normal, o paciente conseguirá 
sentir o diapasão sobre o hálux até quase cessar a vibração. Se 
estiver comprometida, quando o diapasão não for mais 
perceptível na parte distal, será transferido para locais cada vez 
mais proximais até que se encontre um nível onde seja normal 
- Comparar a palestesia em locais homólogos nos dois lados 
- Quantificação da sensibilidade vibratória -> registro do local 
onde o paciente consegue percebê-la e durante quanto tempo 
- A sensibilidade vibratória pode ser comprometida ou perdida 
em lesões dos nervos periféricos, das raízes nervosas, do GSNE, 
das colunas posteriores e nas lesões com acometimento do LM 
e de outras conexões centrais 
→ SENSIBILIDADE À PRESSÃO 
- Intimamente relacionada com a sensibilidade tátil, mas 
abrange a percepção da compressão das estruturas 
subcutâneas, não do tato leve cutâneo 
- Relacionada com o sentido de posição e é mediada pelas 
colunas posteriores 
- Testada por um toque firme sobre a pele ou por compressão 
de estruturas profundas (massas musculares, tendões, nervos), 
usando pressão digital ou um objeto contundente. 
- Paciente deve detectar e localizar a pressão 
→ SENSIBILIDADE À DOR PROFUNDA 
- Dor originada dos tecidos mais profundos do corpo é mais 
difusa e menos bem localizada do que a dor superficial 
- Pode ser avaliada por compressão dos músculos, tendões ou 
testículos; por compressão de nervos superficiais ou do bulbo 
do olho ou por hiperflexão extrema forçada da articulação 
interfalângica de um dedo. 
- Resposta à estimulação álgica superficial ou profunda pode 
ser simplesmente retardada antes de ser perdida 
- Sinais de Tabes Dorsalis (acometimento do GSNE) 
 . Sinal de Abadie -> ausência de dor em resposta à 
compressão do tendão do calcâneo 
 . Sinal de Biernacki -> ausência de dor à compressão do nervo 
ulnar 
 . Sinal de Pitres -> perda da dor à compressão dos testículos 
 
 
 
PARESTESIA Formigamento/ Dormência 
DISESTESIA Sensibilidade tátil anormal/ incômoda 
HIPOESTESIA Redução da sensibilidade tátil 
ANESTESIA Ausência de sensibilidade tátil 
HIPERESTESIA Sensibilidade tátil dolorosa aumentada a 
estímulo doloroso normal 
ALODÍNEA Sensibilidade tátil dolorosa a um 
estímulo não doloroso (ex: toque) 
HIPOPALESTESIA Redução da sensibilidade vibratória 
APALESTESIA Ausência de sensibilidade vibratória 
 
C3 Fossa supraclavicular 
C5 Borda lateral da fossa antecubital 
C6 Polegar 
C7 Dedo médio 
C8 Dedo mínimo 
T2 Ápice da axila 
T4 Linha mamilar 
T6 Processo xifoide 
T10 Umbigo 
T12 Linha média do ligamento inguinal 
L2 Face medial da coxa 
L3 Côndilo medial femoral 
L4 Maléolo medial 
L5 Dorso do pé 
S1 Borda lateral do calcanhar 
S2 Fossa poplítea 
 
MEDIANO 
 
ULNAR 
 
RADIAL 
 
CUTÂNEO LATERAL 
DA COXA 
 
CIÁTICO

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