Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
PROCESSAMENTO DE COUROS E PELES P.P.O.A. II Prof. Ma. Glayde Maria Carvalho Veras IFMA Campus Codó Médica Veterinária INTRODUÇÃO Moderna Pecuária: adoção de tecnologias → atender o mercado globalizado ↓ Melhoramento Genético/Reprodução Precocidade Nutrição Animal Manejo do rebanho Sanidade Qualidade do produto final Rastreabilidade Grande Desafio do Setor: maior produtividade e lucratividade Setor Coureiro: cresceu, pois o setor bovino também cresceu!! Grande Problema do Setor: baixa qualidade do produto nacional A indústria de couro participa de diferentes cadeias produtivas. Ela depende da pecuária de corte e dos frigoríficos, que fornecem sua principal matéria-prima. A indústria compõe-se especialmente dos CURTUMES, que fabricam seu produto final (couro), e fornece para diferentes indústrias, que utilizam o couro como um de seus insumos: calçados e artefatos, vestuário, móveis e automobilística CADEIA PRODUTIVA DO SETOR COUREIRO ELOS DA CADEIA PRODUTIVA DO COURO PECUÁRIA DE CORTE INDÚSTRIA QUÍMICA Substâncias usadas para o curtimento químico do couro – Cromo e Alumínio Substâncias usadas para o curtimento natural ou ecológico do couro – Taninos Vegetais FRIGORÍFICOS E ABATEDOUROS Salga e empilhagem do couro nos abatedouros e frigoríficos Venda do couro verde e salgado no mercado OUTROS TIPOS DE COURO COURO DE PEIXE COURO DE BODE COURO DE COBRA MÁQUINAS E EQUIPAMENTOS Tanques e fulões Máquina de prensa Máquina de relevo Curtume em pleno funcionamento MERCADO DO COURO No acumulado do primeiro semestre de 2019, o Brasil exportou 237,2 mil toneladas de couros Este foi o terceiro melhor resultado para o período de toda a série histórica, ficando atrás apenas de 2013 (quando foram embarcadas 241,3 mil toneladas) e 2014 (259,2 mil toneladas). FATORES QUE AFETAM A QUALIDADE DO COURO Ajudam a reduzir os danos no corpo do animal, diminuindo o prejuízo na hora da venda e facilita a exportação Perda anual de 500 milhões de dólares/ano 60% dos defeitos no couro são provenientes do manejo dos animais na propriedade rural Marca de Fogo 10% Arame farpado, ferrão e outros 5% Galhos, espinho e outros 5% Ectoparasitas 40% Transporte até o frigorífico 10% Esfola mal feita 20% Salga deficiente 10% 1. Mosca do Chifre (Haematobia irritans): flancos e garupa Danos no couro, no desempenho do animal (ganho de peso), lesões podem ser maquiadas, mas elevam o preço do produto final 2. Carrapatos (Boophilus microplus) Localizado na barbela, região inguinal, áreas da barriga e pescoço 3. Bernes (Dermatobia irritans) e Miíases Secundárias (Cochliomyia hominivorax) 4. Marcações a fogo: local inadequado A marcação é utilizada, muitas das vezes, para identificar a fazenda de origem do animal, seu mês de nascimento, registros nas associações de criadores e, até mesmo, para controle sanitário. A vacina de brucelose, por exemplo, tem a identificação ainda obrigatória no Brasil. Vigência Decreto-Lei nº 4.854 de 12/10/1942 e Lei Ordinária n° 4.714 de 29/06/1965: determina o tamanho do ferro(11cm), as regiões onde são permitidas (cara, articulações da perna, coxa ou perna/paleta) Marcações incorretas dos ferros Deve-se evitar as áreas redondas do corpo do animal, pois são regiões com os melhores cortes 5. Cercas, galhos, espinhos: 6. Transporte até o frigorífico 7. Esfola Mal Feita e Salga Deficiente E o que fazer para melhorar a qualidade do couro? Quais seriam estas boas práticas? No caso dos danos provocados de ordem natural (ectoparasitas): vacinação preventiva; controle medicamentoso dos endo e ectoparasitas e manter as pastagens limpas de formas livres dos ectoparasitas; limpeza e desinfecção das instalações No caso dos danos provocados pelo homem: realizar marcação a fogo nos locais permitidos pela legislação, proporcionar instalações adequadas e treinamento aos funcionários
Compartilhar