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RESUMO - Raciocínio Clínico (para enfermagem) 2021

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O que é raciocínio clínico? (para enfermagem) 
O raciocínio clínico para enfermagem será 
realizado por meio da utilização de informações 
teórico-cientificas e experiencias vivenciadas pelo 
profissional. Desta forma, se faz necessária a 
utilização mútua delas (experiencia e saber 
cientifico) para o julgamento de uma situação 
clínica. 
 
 
O que é Processo de Enfermagem? 
É o processo que permite ao enfermeiro 
prestar cuidados de forma sistematizada e 
dinâmica. E este processo tem 5 etapas. 
 
 
 
 
 
1. AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
A avaliação é uma ação intelectual e 
interpessoal. 
 
 
 
 
 
 
 
Qual o OBJETIVO de uma avaliação de 
enfermagem? 
Construir a HIPÓTESE DIAGNÓSTICA, e 
então confirmar ou negar tal hipótese a partir 
da informação obtida através dos dados 
coletados na avaliação. Sendo necessária a 
priorização dos diagnósticos mais próximos a 
necessidade do paciente, tornando-se a base 
do tratamento de enfermagem. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
(segundo o livro: NANDA-I) 
 
 
CONHECIMENTO 
CIÊNTÍFICO 
VIVÊNCIAS E 
EXPERIÊNCIAS 
JULGAMENTO 
CRÍTICO 
PROCESSO DE ENFERMAGEM 
1. AVALIAÇÃO DO PACIENTE 
2. DIAGNÓSTICO 
3. IDENTIFICAÇÃO DOS RESULTADOS 
4. INTERVENÇÃO 
5. REAVALIAÇÃO CONTÍNUA 
 
“O estudo de conceitos subjacentes ao diagnóstico 
é importante, pois, não conseguimos diagnosticar 
problemas ou situações de risco se, primeiro, não 
entendermos padrões normais das respostas 
humanas, e nem podemos considerar as 
oportunidades de promoção da saúde.” 
(NANDA – 1 :Pag103) 
INTELECTUAL: - Coleta de dados 
(paciente/família/comunidade) 
- Processar informação 
- Organizar em categorias significativas 
do conhecimento 
INTERPESSOAL: - Relação terapêutica eficaz (vínculo) 
 
PASSO A PASSO DA AVALIAÇÃO DO PACIENTE: 
AVALIAÇÃO INICIAL (OU DE TRIAGEM) 
IDENTIFICAÇÃO DE UM PADRÃO 
HIPÓTESE DIAGNÓSTICA 
AVALIAÇÃO DETALHADA 
CONFIRMAÇÃO/REFUTAÇÃO DE DIAGNÓSTICO 
PRIORIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICO 
 
1.1 AVALIAÇÃO INICIAL OU DE TRIAGEM 
A diferença entre a avaliação inicial e a 
detalhada está nos seus PROPÓSITOS, visto que, 
na avaliação inicial o enfermeiro irá realizar o 
preenchimento de um formulário que pode 
demandar informações sobre sinais vitais e vários 
sistemas fisiológicos do usuário. 
 
 
 
 
Estrutura de avaliação: deve ser baseada em 
evidências, para que haja precisão no diagnóstico 
e segurança para o paciente (FHP – Padrões de 
Saúde Funcional). 
 
1.2 ANÁLISE DOS DADOS 
Neste momento, os DADOS coletados serão 
transformados em INFORMAÇÃO e para que isso 
ocorra de maneira correta é necessário que o 
enfermeiro tenha embasamento teórico-científico 
de enfermagem. 
 
 
 
DADOS: respostas as questões da avaliação inicial 
(sinais vitais, sistemas fisiológicos, etc), fornecidas 
pelo usuário/familiar. 
Os dados podem ser subjetivou ou objetivos: 
SUBJETIVOS: são os dados verbalizados pelo 
paciente de acordo com suas percepções e 
pensamentos sobre sua vida diária, saúde, 
relacionamentos, etc. 
 
 
 
 
 
OBJETIVOS: são os dados observados pelo 
enfermeiro (inspeção, ausculta, palpação e 
percussão) e são coletados no momento do exame 
físico, ou através de exames de diagnóstico. 
 
1.3 IDENTIFICAÇÃO DE UM PADRÃO 
Neste tópico, após a coleta de dados e 
transformação dos dados em informação, será 
inferido quais possíveis diagnósticos de 
enfermagem para uma situação clínica específica. 
Sendo assim o julgamento crítico das informações 
deve ser baseado em uma teoria da enfermagem, 
para que a decisão tomada pelo profissional seja 
coerente com a necessidade do paciente. 
 
Está avaliação irar ocorrer no local de atuação do 
enfermeiro (não importa onde seja), e os 
diagnósticos construídos a partir dessa avaliação 
deverão ser voltados à pratica de enfermagem. 
Neste momento é papel do enfermeiro investigar se 
há necessidade de coletar mais dados, para 
complementar a informação e o possível diagnóstico. 
Mesmo que haja intervenção 
familiar na entrevista, deve-se, 
prioritariamente, levar em 
consideração os dados 
fornecidos pelo paciente, 
exceto se ele sofrer de privação 
do pensamento lógico. 
TEORIA DE 
ENFERMAGEM 
REAVALIAÇÃO 
CONTÍNUA 
AVALIAÇÃO/
HISTÓRIA DO 
PACIENTE 
PLANEJAMENTO 
IMPLEMENTAÇÃO 
PACIENTE/FAMÍLIA/ 
GRUPO/COMUNIDADE 
-Diagnóstico de enfermagem 
-Resultados de enfermagem 
- Intervenção de enfermagem 
1.4 HIPOTESE DIAGNÓSTICA 
Na hipótese diagnóstica, o enfermeiro após 
identificar um padrão nas informações obtidas 
através dos dados coletados do paciente, irá 
construir uma hipótese diagnóstica baseada 
nos fundamentos das teorias de enfermagem, 
e a partir disso irá verificar se há a necessidade 
da coleta de mais dados. 
Os diagnósticos podem ser de: RISCO, FOCO 
NO PROBLEMA E SÍNDROME (conjunto de 
mais de um diagnóstico) 
 Dor aguda 
(00132) 
 
1.5 AVALIAÇÃO DETALHADA 
É nesta etapa que, após revisar os dados do seu 
paciente obtidos através da avaliação inicial, você irá 
definir o que é normal ou anormal, e se apresenta um 
elemento positivo ou de risco (suscetibilidade) para o 
usuário. Neste momento é importante que o 
enfermeiro tenha sensibilidade p compreender o que 
está nas “entrelinhas” da análise inicial. 
Anormal/risco: analise relacionada ao diagnóstico com 
foco no problema ou de risco. (reavaliação) 
 
 
 
Positivo: analise relacionada ao diagnóstico de 
promoção à saúde. 
 
1.6 CONFIRMAÇÃO/REFUTAÇÃO DE 
DIAGNÓSTICOS 
Neste tópico é necessário lembrar que após o 
diagnóstico definido, sempre é necessária a 
reavaliação do paciente e a reconsideração dos 
diagnósticos potenciais ou determinados 
anteriormente. 
Sendo assim, há três aspectos principais a serem 
observados e levados em consideração: 
 - A avaliação detalhada trouxe dados novos que 
descartam ou eliminam um ou mais dos seus 
diagnósticos potenciais? 
- A avaliação detalhada apontou novos diagnósticos 
que você não havia considerado antes? 
- Como você pode diferenciar entre diagnósticos 
similares? 
 
 
 
 
 
 
 
 
Eliminação de possíveis diagnósticos: 
Um dos objetivos da avaliação detalhada é 
descartar possíveis diagnósticos, que a partir de uma 
revisão, observa-se que o mesmo não é coerente com 
as necessidades do paciente. E é necessário que os 
dados coletados deem suporte ao(s) diagnostico(s). 
Sendo assim é importante observar se: 
- Informações dadas pelo paciente são coerentes 
com o diagnóstico? 
- É possível identificar os dados objetivos e 
subjetivos nas características definidoras? 
- Os fatores relacionados (causas) estão inclusos 
no diagnóstico? 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
Como diferenciar diagnósticos SIMILARES? 
Os diagnósticos no livro da NANDA-I são 
agrupados em domínios (área mais ampla do 
conhecimento de enfermagem) e classes 
(subcategorias ou grupos de diagnósticos 
caracteristicamente semelhantes). 
 
 
 
 
 
 
“Se os enfermeiros, todavia, simplesmente coletarem 
dados sem prestar muita atenção a eles, poderá 
acontecer de alguns dados fundamentais não lhes 
chamarem a atenção” (NANA-I: pág.123) 
“Não se pode esquecer que a segurança do 
paciente depende da boa comunicação; por isso, 
você deve usar somente termos padronizados, 
com definições e indicadores diagnósticos claros 
para que eles possam ser facilmente 
confirmados!” (NANDA-I pág.126) 
Para confirmar ou refutar um diagnóstico é 
preciso observar as: CARACTERÍSTICAS 
DEFINIDORAS E OS FATORES 
RELACIONADOS. 
A partir da escolha de refutar ou 
confirmar o diagnóstico, pode surgir 
NOVOS DIAGNÓSTICOS potenciais. O 
ser humano não é estático, então o 
processo de escolha de diagnóstico de 
enfermagem é mutável e se adapta a 
necessidade do paciente. 
É importante ressaltar que se você sentir dúvidas 
quanto sua decisão, é preciso pedir ajuda de um 
especialista ou profissional maisexperiente. 
Levando em consideração que o diagnóstico de 
enfermagem não pode ser definido de forma 
automática, ou apenas por semelhança de casos 
clínicos, visto que cada indivíduo apresenta 
singularidades. O profissional de enfermagem tem 
que ter sensibilidade para perceber. 
 
1.7 PRIORIZAÇÃO DE DIAGNÓSTICO 
Neste tópico é importante, a partir da 
avaliação inicial e contínua, determinar um 
diagnóstico prioritário. No entanto a linguagem 
deve ser padronizada, para que no processo de 
evolução do paciente, todos os profissionais que 
acompanharem o paciente consigam realizar os 
processos e a evolução de forma correta e 
contínua. 
 
 
 
 
 
 
 
 
 
REFERÊNCIAS: 
Diagnósticos de enfermagem da NANDA-I: 
definições e classificação 2018-2020 [recurso 
eletrônico] / [NANDA International]; tradução: 
Regina Machado Garcez; revisão técnica: Alba 
Lucia Bottura Leite de Barros... [et al.]. – 11. ed. – 
Porto Alegre: Artmed,Editado como livro 
impresso em 2018. ISBN 978-85-8271-504-8

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