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Semiologia neurológica

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AULA 1: SEMIOLOGIA 
NEUROLÓGICA- 
EQUILÍBRIO E 
COORDENAÇÃO 
CONCEITOS: 
► As funções de equilíbrio estático e dinâmico (marcha) e a 
coordenação dos movimentos são desempenhados por sistemas 
integrados sensitivos e de controle e elaboração dos movimentos. 
► Os sistemas sensitivos transmitem informações da posição e 
os movimentos sendo os principais a propriocepção (capacidade 
de reconhecer a localização espacial do corpo, sua posição e 
orientação, utilizando ou não a acuidade visual), o sistema 
vestibular, o sistema cerebelar e, em menor grau, a visão. 
► O funcionamento correto do equilíbrio e dos movimentos 
dependem, portanto, da integridade funcional da sensibilidade 
proprioceptiva, do sistema vestibular, do cerebelo, do córtex 
frontal e das vias do tronco encefálico envolvidos neste sistema. 
EQUILÍBRIO: 
1. Estático: 
• Parado com os pés juntos e paralelos (Romberg)- 
inicialmente com os olhos abertos e depois com os olhos 
fechados 
• Leves empurrões, braços esticados 
• Fechar os olhos 
2. Dinâmico: 
• Marchar com os olhos abertos e depois fechados (8 a 12 
passos) 
• Caminhar encostando o hálex no calcanhar a cada passo 
(Tandem) 
EQUILÍBRIO E COORDENAÇÃO: 
► Ataxia: falha da coordenação muscular que se traduz na 
irregularidade ou incapacidade de realização correta e sincrônica 
de um movimento 
1. Cerebelar 
2. Não cerebelar 
a. Sensitiva 
 Central 
 Periférica 
b. Frontal 
c. Vestibular 
 Central 
 Periférica 
► Marcha normal ou eubasia: 
 
► Marchas Típicas: 
 Marcha motora (ataxia cerebelar): movimentos 
completamente descoordenados, sem equilíbrio. Parece 
que está bêbado e a qualquer momento irá cair. 
 Marcha parkinsoniana: passos muito curtos, tende a cair 
para frente. Lembrar do papai andando. 
 Marcha escarvante: dificuldade em levantar a ponta dos 
pés ou dificuldade, principalmente, na musculatura do 
tibial anterior. Literalmente parece estar escavando o 
chão, levanta bastante os joelhos. 
 Marcha hemiplégica ou marcha ceifante: postura de 
rotação interna dos membros superiores, flexão, rotação 
como se estivesse ceifando. A pessoa faz uma rotação, 
abdução e elevação da pelve e parece fazer um círculo com 
um dos pés. 
 Marcha espástica: cruza uma perna com a outra, parece 
uma tesoura. 
COORDENAÇÃO MOTORA: 
1. Coordenação Axial: 
• Equilíbrio estático e dinâmico 
• Motricidade ocular extrínseca 
Manobras: 
 Manobra de Fukuda: pode ser testado no equilíbrio 
dinâmico como variante da marcha em estrela (paciente 
anda de 8 a 12 passos para frente e volta andando de costa 
com os olhos fechados). Paciente executa a marcha no 
mesmo lugar de olhos abertos e fechados. 
2. Coordenação Apendicular: 
Manobras: 
 Prova índex-nariz: toca com o índex no nariz 
 Prova índex-nariz-índex: toca na mão do examinador, 
toca no nariz e toca novamente na mão do examinador 
 Prova calcanhar- joelho: paciente deitado em decúbito 
dorsal toca o calcanhar na perna contra-lateral e volta 
para a posição inicial 
 Prova de movimentos alternados rápidos: tocar em todos 
os dedos, tocar nos ombros e no joelho de forma rápida e 
alternada 
 Teste do rechaço ou manobra de Gordon- Holmes ou 
Stewart- Holmes: avalia o sinergismo entre agonista e 
antagonista. O médico segura o braço, por exemplo, do 
paciente e solta inesperadamente para ver se ele mantem 
no mesmo lugar. 
AULA 2: EXAME 
NEUROLÓGICO- 
MOTRICIDADE 
TROFISMO MUSCULAR: 
► Faz medição do estado nutricional de um músculo, se ele 
estiver de um tamanho adequado e bem nutrido, chamamos de 
eutrófico. 
► Exame realizado por meio da inspeção, onde se estuda o volume 
e o desenvolvimento da musculatura. Pode ser auxiliado por 
medida (exemplo: circunferência do braço) e depois verificar se 
está ficando hipertrófico. 
 
TÔNUS MUSCULAR: 
► Estado de tensão permanente que o músculo esquelético se 
encontra. É um fenômeno reflexo (podemos deixar o tônus 
muscular mais tonificado de propósito, mas não podemos anular 
esse tônus). 
► É muito importante para o ajuste das posturas (tensão cada 
vez maior das vias extensoras permitiram a postura que temos 
hoje) 
► O exame começa pela inspeção (músculo mais rígido ou mais 
flácido), depois devemos realizar a palpação do músculo e, por 
fim, é realizado a mobilização passiva (movimentar a articulação 
de alguns segmentos e ver se tem alguma resistência ou não. O 
normal é que não haja grande resistência. 
Tônus reduzido: hipotonia 
Tônus aumentado: hipertonia 
HIPERTONIA – CLASSIFICAÇÃO: 
1. Espástica ou elástica: quando vier de uma lesão piramidal 
(lesão do trato córtico-espinhal) onde vemos o sinal do 
canivete (é quando tentamos vencer o tônus aumentado 
ao movimentarmos uma articulação e, no começo, ele é 
muito rígido, mas depois conseguimos vencer essa 
resistência. 
2. Rígida ou plástica: causada por lesões extrapiramidais, 
onde vemos o sinal da roda denteada (quando realiza a 
movimentação de articulação, verifica-se uma resistência 
gradual) e o sinal do cano de chumbo (movimentação da 
articulação, ficando rígida até o fim do movimento) 
 
 
 Uso de órtese para tentar 
vencer a hipertonia (tônus muito aumentado) 
FORÇA: 
► Energia gasta para produzir movimento (mede a fraqueza). 
Classificação dos déficits motores: 
 
Na imagem ao lado, do lado esquerdo, podemos ver um 
paciente com mal de Parkinson e observar que ele 
possui uma postura mais para frente. Na imagem a 
direita, vemos um paciente com hemiplegia, onde o 
braço direito está mais rígido (tônus aumentado) 
O tônus é 
bastante 
reduzido 
► O exame físico é feito por meio da quantificação 
(semiquantitativo)- pode usar um dinamômetro. Vamos tentar 
mover um membro contra uma resistência do paciente ou o 
contrário. 
Atenção para causas não neurológicas da perda de força 
(impotência funcional). Ex: pessoa com problema de quadril 
possui uma força reduzida na perna por causa da dor. 
AVALIAÇÃO DA FORÇA: 
Segmentar x Global 
Subjetiva: 
• Escalas clínicas 
• Comparar o músculo mais fraco com o seu músculo 
homólogo 
• Comparar os músculos distais dos proximais 
OBS: os músculos do lado dominante em geral são ligeiramente 
mais fortes e os músculos ficam mais fortes quando encurtados. 
PADRÕES DE FRAQUEZA: 
1. Focal: 
- SNC, SNP 
- Hemiparesia, paraparesia, monoparesia 
2. Generalizada: 
- Tronco, medula, músculo 
- Tetraparesia; inclui musculatura bulbar. Dificuldade de deglutir, 
de falar, de respirar 
3. Predominantemente distal: 
- Doença nos nervos (polineuropatias) 
4. Predominantemente proximal: 
- Doença nos músculos (miopatias) 
► Testar força examinando grupos musculares (músculos 
principais e seus agonistas) 
► Fixar o segmento a ser examinado (ex: se quer examinar a força 
da mão, precisa segurar o antebraço) 
• Flexão x Extensão 
• Pronação x Supinação 
• Adução x Abdução 
MANOBRAS DEFICITÁRIAS: 
► Usadas quando o paciente apresenta uma queixa, mas 
ficamos em dúvida se ela possui perda de força ou não 
MEMBRO SUPERIOR: 
MANOBRA DE MINGAZZINI OU DOS BRAÇOS ESTENDIDOS: 
- Sinal de barré 
- Lesão no trato piramidal (córtico-espinhal) 
 
MANOBRA DE RAIMISTE: 
- Paciente em decúbito dorsal, com os braços flexionados para 
cima e com os olhos fechados por uns 30 seg, se tiver perda de 
força, a tendência é que o braço mais frágil faça uma cronação e 
comece a se dirigir em relação ao tórax e abdômen. 
- Sinal do quinto dedo: paciente estende a mão com a palma 
virada para baixo e o quinto dedo se afasta dos demais. 
 
 
MANOBRA DO ROLAMENTO: 
- Pede para o paciente girar os braços um sobre o outro. O braço 
com perda de força tende a ficar cada vez mais parado. 
 
MEMBROS INFERIORES: 
PROVA DE BARRÉ: 
- Pede para o paciente ficar em decúbito- ventral, deixar a perna 
flexionada para cima e aguardar alguns segundos(perna com 
déficit motor cai ligeiramente). Partir de 45 graus. 
MANOBRA DE MINGAZZINI: 
- Paciente em decúbito dorsal, com as pernas em 90 90 e com os 
olhos fechados. 
 
AULA 3: REFLEXOS 
► Funções: 
 Proteção/ Manutenção: postura e caminhar 
 Fixar as posições das articulações 
 Respostas a ameaças 
► Classificação para o exame semiológico 
 Reflexos musculares ou profundos 
 Reflexos cutaneomucosos ou superficiais 
► Resposta reflexa pode ser: 
 Motora ou sensorial 
 
 
 
Sempre vai ter o sistema sensorial (aferente) e o sistema motor, 
a resposta involuntária a um estímulo sensorial é chamado de 
ato reflexo ou arco reflexo 
REFLEXOS TENDINOSOS PROFUNDOS (RTP) OU 
EXTENSORES MUSCULARES (REM): 
o Função protetora 
o Monossinápticos 
o Obtidos após uma percussão tendinosa que gera uma 
distensão do músculo 
o Sentir ou ver contração 
o Velocidade da resposta, vigor, limite de movimento e 
duração da contração 
o O exame é feito com o martelo de percussão de borracha 
(batida rápida, direta, seca e vigorosa) 
 
REFLEXOS DE ESTIRAMENTO DAS EXTREMIDADES 
SUPERIORES: 
► Reflexo bicipital, cuja raízes são C5-C6 e o nervo 
musculocutâneo é o estimulado 
✓ Mantém o antebraço do paciente em semiflexão e 
apoiado, mão em supinação e percute o tendão distal do 
bíceps com interposição do dedo. A resposta é a 
contração com flexão do cotovelo e leve supinação 
 
► Reflexo do tríceps, cuja raízes são C7-C8 e o nervo radial é o 
estimulado 
✓ Braço do paciente em abdução e sustentado pelo 
examinador e antebraço em flexão. A resposta precisa se 
uma contração com extensão do cotovelo 
 
► Reflexo braquiorradial, cuja raízes são C5-C6 e o nervo radial 
é o estimulado 
✓ Antebraço semifletido com o punho em ligeira pronação, 
percutindo o processo estilóide (proeminência óssea do 
rádio). A resposta é a flexão do cotovelo com supinação 
variável. 
 
► Reflexo do flexor dos dedos, cuja raízes são C6-T1, nervo 
mediano 
✓ Realiza a percussão da superfície palmar dos tendões 
flexores na articulação do punho. A resposta é a flexão 
dos dedos. 
 
 
► Reflexo do quadríceps ou patelar, cuja raízes são L3-L4 e o 
nervo femoral é o estimulado 
✓ Percute o ligamento patelar ou o tendão na borda 
superior da patela. Como resposta terá a contração do 
músculo quadríceps com extensão da perna. 
✓ Pode ser pesquisado com o paciente sentado, pernas 
penduradas e relaxadas 
 
Se o paciente não conseguir ficar sentado, pode fazer com ele 
deitado, apoiando a perna no braço do examinador e percutindo 
o ligamento patelar ou o tendão superior da patela e em 
resposta teremos a extensão da perna. 
 
► Reflexo aquileu, cuja raiz é S1 e o nervo ciático é o 
estimulado 
✓ Percutir o tendão de Aquiles, região plantar do pé na 
zona média. Como resposta teremos a extensão do pé 
pela contração do músculo Tríceps sural. 
✓ Paciente deitado, sentado ou em decúbito ventral 
 
REFLEXOS SUPERFICIAIS DAS EXTREMIDADES 
SUPERIORES E INFERIORES: 
o Polissinápticos 
o Respostas a estimulação da pele ou de membranas 
mucosas. A resposta ocorre na mesma área geral em que 
o estímulo é aplicado 
o Podem ser ausentes ou diferentes em lactentes que já 
tem há 1 ano ou 1 ano e meio por conta de uma 
incompleta mielinização do sistema nervoso central, mas 
quando alterados eles, geralmente, indicam lesões do 
trato piramidal do trato córtico-espinhal. 
o Podem estar aumentados no parkinsonismo e em outros 
transtornos extrapiramidais 
► Reflexo plantar, cuja raízes são L4-S2 e o nervo é o tibial 
✓ Realiza um estímulo na borda lateral do pé na sua 
superfície plantar até antes do hálux e como resposta 
teremos a flexão plantar do pé ou se houver alguma 
alteração veremos a extensão dos dedos (sinal de 
Babinski) 
 
► Reflexos abdominais superficiais: 
✓ Contração dos músculos abdominais, evocada por um 
toque leve ou arranhão na parede abdominal, puxando a 
linha alba e o umbigo para o estímulo 
✓ Lesões medulares

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