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61 SELEÇÃO ALIMENTAR Objetivos • Selecionar os alimentos de forma adequada, seguindo as recomendações nutricionais. • Perceber a articulação entre a sustentabilidade alimentar e o cuidado com o meio ambiente. • Conhecer a política nacional brasileira alimentar e nutricional para fins de ações educacionais, de segurança e vigilância nutricional, alimentar e sani- tária, articulando-a com a atuação profissional na área da saúde. Conteúdos • Seleção adequada de alimentos. • Recomendações e necessidades de macronutrientes e micronutrientes para pessoas saudáveis. Orientações para o estudo da unidade Antes de iniciar o estudo desta unidade, leia as orientações a seguir: 1) Reflita sobre a questão: minha alimentação diária atende às quatro leis da Nutrição? 2) Utilize um caderno de anotações para registraras dúvidas e ideias que fo- rem surgindo conforme o desenvolvimento desta unidade. UNIDADE 2 62 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR 3) Se encontrar dificuldade, não desanime! Não se esqueça de aces- sar a Sala de Aula Virtual. Interaja! Dessa maneira, você ampliará seus conhecimentos. 4) Para fixar os conteúdos desta unidade, recomendamos a releitura dos tex- tos deste material, com o objetivo de comparar e aprofundar os pontos de destaque. 63© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR 1. INTRODUÇÃO A alimentação saudável e a boa nutrição são essenciais para o crescimento e desenvolvimento dos seres humanos, uma vez que proporcionam ao organismo energia e nutrientes neces- sários para o bom desempenho de suas funções e para a manu- tenção de um bom estado de saúde. A alimentação saudável deve ser planejada com alimentos de todos os grupos alimentares, de forma nutricionalmente ade- quada e segura quanto ao aspecto higiênico e sanitário. Ela deve fornecer todos os nutrientes: água, carboidratos, proteínas, gor- duras, vitaminas, fibras e minerais. O perfil alimentar, nutricional e o estilo de vida da popu- lação, no Brasil e em outros países, têm se modificado devido às influências negativas da industrialização e urbanização. Frente às transformações no perfil alimentar, os guias alimentares tor- naram-se ferramentas importantes de educação e informação, com o intuito de fornecer recomendações para escolhas alimen- tares saudáveis e para consumo adequado dos diferentes tipos de alimentos. O acesso a informações confiáveis contribui para que as pessoas ampliem sua autonomia para fazer escolhas alimenta- res (BRASIL, 2014). No Brasil, as propostas mais utilizadas como guias alimentares são do Ministério da Saúde, representadas pelo Guia alimentar para a população brasileira (BRASIL, 2014) e a Pirâmide alimentar adaptada para a população brasileira da pesquisadora da Universidade de São Paulo, Sônia Tuncunduva Philippi (PHILIPPI, 2013). Vamos iniciar explicando o que significa uma alimentação balanceada. Para tanto, seguiremos as orientações do Guia ali- 64 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR mentar para a população brasileira (BRASIL, 2014), elaborado pelo Ministério da Saúde. 2. CONTEÚDO BÁSICO DE REFERÊNCIA O Conteúdo Básico de Referência apresenta, de forma su- cinta, os temas abordados nesta unidade. Para sua compreensão integral, é necessário o aprofundamento pelo estudo do Conteú- do Digital Integrador. 2.1. RECOMENDAÇÕES PARA UMA ALIMENTAÇÃO SAUDÁVEL Para termos uma alimentação saudável e maximizarmos a saúde e o bem-estar, devemos seguir quatro recomendações gerais: 1) Fazer de alimentos in natura ou minimamente proces- sados a base da alimentação. 2) Ao temperar e cozinhar, utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar com moderação. 3) Cozinhar alimentos e convertê-los em preparações culinárias. 4) Limitar o uso de produtos prontos para consumo. A adoção dessas recomendações garante proteção contra as deficiências nutricionais e a obesidade, além de outras doen- ças crônicas. Veremos, a seguir,essas recomendações de maneira mais detalhada, conforme o Guia alimentar para a população brasi- leira(BRASIL, 2014). 65© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Primeira recomendação: fazer de alimentos in natura ou minimamente processados a base da alimentação. Os alimentos devem ser consumidos em grande variedade e os de predominância são os de origem vegetal. “Variedade” significa alimentos de todos os tipos, incluindo grãos, verduras, legumes, tubérculos, frutas, castanhas, nozes, cogumelos, água, leite, ovos, carnes, peixes e água, conforme demonstra a Figura 1. Figura 1 Variedade de alimentos. Segunda recomendação: ao temperar e cozinhar,utilizar óleos, gorduras, sal e açúcar com moderação. Veja a Figura 2: Figura 2 O uso de óleos, gorduras, sal e açúcar. Terceira recomendação: cozinhar os alimentos e convertê-los em preparações culinárias. Cozinhe os alimentos e crie preparações culinárias, a fim de garantir uma alimentação saborosa e balanceada. 66 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Quarta recomendação: moderada utilização de produtos ali- mentícios prontos para consumo (processados). Evite a utilização de produtos alimentícios processados ou consuma-os em pequenas quantidades junto de refeições à base de alimentos in natura e como ingredientes de preparações culinárias pouco processadas. Figura 3 Produtos processados para consumo. Devemos limitar o consumo de produtos processados, como os da Figura 3, porque as técnicas e os métodos utilizados para processar os produtos os tornam nutricionalmente dese- quilibrados, pois o sal, o açúcar e o óleo penetram nos alimentos, aumentando o teor desses nutrientes. O consumo de tais nu- trientes está associado ao aparecimento de doenças cardiovas- culares, diabetes e outras doenças crônicas. Com relação a esse assunto, cabe mencionar também os produtos ultraprocessados. São formulações industriais de várias substâncias derivadas diretamente de alimentos como óleos, fa- rinhas, amidos e açúcares, ou obtidas por processamento adicio- nal de alimentos. A maioria dos ingredientes dos produtos ultraprocessados corresponde a aditivos que têm como função estender a durabi- lidade dos produtos e dotá-los de propriedades sensoriais (cor, aroma, sabor, textura) extremamente atraentes. 67© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Devemos destacar que as técnicas de manufatura incluem a extrusão, a moldagem e o pré-processamento por fritura ou cozimento. Os produtos ultraprocessados são extremamente durá- veis e hiperpalatáveis. São usualmente consumidos com outros produtos prontos para consumo, na forma de lanches ou como substitutos de refeições compostas de alimentos. Exemplos: gor- duras, açúcar, salsichas e outros embutidos, biscoitos, geleias, sorvetes, chocolates, molhos, sopas enlatadas ou desidratadas, cereais açucarados para o desjejum matinal, misturas para bolo, barras energéticas, macarrão, temperos instantâneos, gulosei- mas e “salgadinhos” em geral, refrescos, refrigerantes, bebidas lácteas açucaradas, bebidas energéticas, produtos congelados e prontos para aquecimento, tais como massas, pizzas, hambúr- gueres e extratos de carne de frango ou peixe empanado (tipo nuggets). Veja a regra de ouro do Guia alimentar para a população brasileira (BRASIL, 2014, p. 135): “Prefira sempre alimentos in natura ou minimamente processados e preparações culinárias a alimentos ultraprocessados”. 2.2. REFEIÇÕES SAUDÁVEIS POR REGIÕES DO BRASIL Para entendermos melhor este tópico, vamos conferir o comentário elaborado pelo Portal Brasil (2014): Gastronomia brasileira –––––––––––––––––––––––––––––– Ao longo de mais de 500 anos de história, a culinária brasileira é resultante de uma grande mistura de tradições, ingredientes e alimentos que foram introdu- zidos não só pela população nativa indígena como por todas as correntes de imigração que ocorreram no período. Cada região do país tem sua peculiari- 68 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTARdade gastronômica e sua culinária adaptada ao clima e à geografia. O próprio descobrimento do Brasil remete à culinária, já que as caravelas portuguesas desembarcaram aqui em 1500 enquanto navegavam em busca das Índias e de suas especiarias. Devido às diferenças de clima, relevo, tipos de solo e vege- tação e dos povos habitantes de uma mesma região, é muito difícil estabelecer um prato típico brasileiro. A unanimidade nacional é, talvez, o arroz e o feijão, cujo preparo varia conforme a região. No entanto, a mistura de dois ingredien- tes tão comuns na mesa do brasileiro, apesar de característica, ainda não é suficiente para resumir toda a complexidade e a riqueza da culinária nacional. Região Norte Influências:A forte presença indígena mesclada com a imigração europeia di- ferencia a gastronomia do Norte de qualquer outra encontrada no país. É con- siderada por muitos o maior exemplo de culinária tipicamente nacional. Ape- sar de suas raízes amazônicas, a cozinha regional sofreu influência forte de imigrantes portugueses logo no início da colonização. Depois, com o ciclo da borracha, outros povos chegaram e deixaram seus traços na culinária, como é o caso de libaneses, japoneses, italianos e até mesmo os próprios nordestinos que migraram para a região nesse mesmo período. Principais ingredientes: mandioca, cupuaçu, açaí, pirarucu, urucum (açafrão brasileiro), jambu, guaraná, tucunaré, castanha-do-pará. Pratos típicos: pato no tucupi, caruru, tacacá, maniçoba. Região Nordeste Influências:A diversidade climática (tropical na costa e semiárido no interior) tem reflexos diretos na culinária nordestina. Desde o litoral de Pernambuco até o da Bahia, a presença africana se nota mais forte devido aos resquícios da escravidão durante o ciclo da cana. Já em Alagoas, os frutos do mar são mais recorrentes devido às suas diversas lagoas costeiras. No Maranhão, a influência portuguesa é ainda mais forte que nos demais estados da região, e o consumo de temperos picantes, muito comum no litoral, é menor. No sertão nordestino, o próprio clima favorece o consumo de carnes, sobretudo a carne- -de-sol e os pratos feitos com raízes. A culinária das comemorações juninas também é típica do interior. Principais ingredientes:azeite de dendê, mandioca, leite de coco, gengibre, milho, graviola, camarão, caranguejo. Pratos típicos:acarajé, vatapá, caranguejada, buchada, paçoca, tapioca, sa- rapatel, cuscuz, cocada. 69© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Região Centro-Oeste Influências:A culinária da região é altamente influenciada pela pecuária, uma das principais atividades econômicas do território, daí a grande preferência da população do Centro-Oeste por carnes bovina, caprina e suína. Os ciclos de imigração também trouxeram a culinária africana, portuguesa, italiana e síria. E a forte presença indígena liderou a preferência regional por raízes. Ao norte do estado, a proximidade com o Pará refletiu diretamente no preparo de alguns pratos, principalmente os que são feitos com carne-de-sol e pequi. O Mato Grosso do Sul, no entanto, sofreu forte influência da culinária latino-americana, sobretudo nos ensopados de peixe. Devido à diversidade da fauna pantaneira, carnes exóticas e peixes típicos da região, como o pacu, o pintado e o dourado também fazem parte do cardápio local. Principais ingredientes:pequi, mandioca, carne-seca, erva-mate, milho. Pratos típicos:arroz com pequi, picadinho com quiabo, sopa paraguaia, em- padão goiano, caldo de piranha, vaca atolada. Região Sudeste Influências:Até o século XIX, a cozinha do Sudeste era essencialmente in- fluenciada pelas origens portuguesas, indígenas e africanas. Alimentos sim- ples, como raízes, carnes, grãos e vegetais foram disseminados por todo o território do Sudeste, o que fez com que a gastronomia de cada estado se tornasse bastante similar em ingredientes e no preparo dos alimentos. A exce- ção é a culinária capixaba, que, por sua proximidade com o Nordeste e grande área litorânea, tem uma forte presença de peixes e frutos do mar nos pratos do dia a dia. Após a chegada de imigrantes japoneses, libaneses, sírios, italianos e espanhóis, a diversidade gastronômica, sobretudo em São Paulo, aumentou. No estado, a culinária internacional mais integrada com a culinária típica pau- lista é a italiana. Principais ingredientes:arroz, feijão, ovo, carnes, massas, palmito, mandio- ca, banana, batatas, polvilho. Pratos típicos:tutu de feijão, virado à paulista, moqueca capixaba, feijoada, picadinho paulista, pão de queijo. Região Sul Influências:A mistura étnica ocorrida na região Sul resultou em uma culinária completamente diferente do resto do país, com a presença ainda mais forte da cozinha italiana, alemã, além das já presentes portuguesa e espanhola. O churrasco, principal prato do Rio Grande do Sul, resultou de um fato histó- rico. Para catequizar os índios da região na época da colonização, os padres 70 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR jesuítas introduziram a criação de gado e deixaram o rebanho sob a respon- sabilidade dos nativos. Com a chegada dos tropeiros paulistas e mineiros, que escravizaram os índios, o gado permaneceu solto pelos campos e se espalhou pelo sul do território, pois não havia predadores. Daí a abundância de pastos e a tradição do churrasco gaúcho. Com a chegada dos italianos, as massas, a polenta e o frango foram integrados ao hábito alimentar regional. Já a influên- cia alemã ficou restrita às colônias no interior do Rio Grande do Sul e de Santa Catarina. O Paraná, apesar da forte influência italiana, conta com uma pre- sença também significativa da culinária indígena, sobretudo de raízes e grãos. Principais ingredientes:carne bovina e ovina, farinha de milho, erva-mate. Pratos típicos:barreado, churrasco, galeto, sopa de capeletti, arroz carreteiro, sopa catarinense (PORTAL BRASIL, 2014). –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– A seguir, serão mostrados exemplos de pratos e refeições saudáveis por regiões do Brasil. Observe, nas Figuras de 4 a 18, que todos os pratos apresentam um alimento de cada grupo (construtor, energético e regulador). Comecemos com a região Norte: Figura 4 Café da manhã: café com leite, tapioca e banana. 71© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Figura 5 Almoço: alface e tomate, arroz, feijão, berinjela recheada e suco natural de cupuaçu. Figura 6 Jantar: salada de folhas, arroz, feijão, ovo de galinha cozido e maçã. 72 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Passemos agora à região Sul: Figura 7 Café da manhã: suco de laranja, pão francês com manteiga e mamão. Figura 8 Almoço: alface, arroz, lentilha, pernil suíno assado com batatas, repolho refogado e abacaxi. 73© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Figura 9 Jantar: salada de folhas, macarrão e galeto assado. Em seguida, veremos exemplos da região Centro-Oeste: Figura 10 Café da manhã: café com leite, bolo de mandioca, queijo e mamão. 74 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Figura 11 Almoço: salada de tomate, arroz, feijão, bife grelhado e salada de frutas. Figura 12 Jantar: arroz, feijão e carne moída com legumes. 75© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Passemos agora à região Sudeste: Figura 13 Café da manhã: café com leite, pão de queijo e mamão. Figura 14 Almoço: arroz, feijão, angu de milho, abóbora com quiabo e mamão. 76 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Figura 15 Jantar: alface e tomate, arroz, feijão, omelete e mandioca na salada de folhas. Por fim, temos a região Nordeste: Figura 16 Café da manhã: leite, cuscuz, ovo de galinha e banana. 77© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Figura 17 Almoço: alface, tomate, feijão, farinha de mandioca, peixe ensopado e cocada. Figura 18 Jantar: arroz, feijão, peito de frango grelhado, abóbora com quiabo e compota de jenipapo. 78 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Conforme pode ser observado, o conjunto das refeições principais exemplificadas nessas figuras mostra possibilidades de combinação de alimentos. Com a combinação de variedades de feijões, cereais, raízes, tubérculos, legumes, verduras, frutas, castanhas, leite, carnes e ovos, é possível selecionar e criar outras refeições e cardápios saudáveis, diversificados e saborosos. 2.3. PIRÂMIDE ALIMENTAR A Pirâmide Alimentar é um guia para orientar e ajudar na seleção de todos os grupos de alimentos. Auxilia as pessoas a planejar suas refeições diárias de maneira adequada e variada, visando promover saúde e hábitos alimentares saudáveis (PHI- LIPPI, 2008). A pirâmide alimentar adaptada para a população brasileira (PHILIPPI et al., 1999), publicada em 1999, evoluiu para a atual, com valor energético recomendado de 2.000 quilocalo- rias (kcal) (Figura 1). Essa mudança surgiu após a nova recomen- dação energética média diária para a população brasileira feita pela Agência Nacional de Vigilância Sanitária (Anvisa) em 2005 (PHILIPPI, 2013). Observe a pirâmide na Figura 19: 79© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Fonte: Philippi (2013). Figura 19Pirâmide alimentar adaptada. A pirâmide alimentar defende os princípios básicos de uma alimentação saudável, a qual deve ter variedade, equilíbrio e moderação: • Variedade: fornecer uma ampla seleção de alimentos diariamente. Não há um alimento completo que for- 80 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR neça todos os nutrientes necessários a uma boa nu- trição e consequente manutenção da saúde. Uma ali- mentação variada inclui alimentos de todos os grupos da pirâmide,que, juntos, atenderão às recomendações nutricionais. • Equilíbrio: buscar uma alimentação equilibrada, que incorpore diariamente quantidade adequada e porções recomendadas dos diferentes grupos alimentares, pro- vendo calorias e nutrientes necessários. • Moderação: controlar o consumo dos alimentos do gru- po das gorduras e açúcares, sal e quantidade de calorias (USDA, 1992; CUPPARI, 2005; BRASIL, 2014). Os alimentos estão distribuídos na pirâmide alimentar em oito grupos e quatro níveis. Cada grupo possui a quantidade de porções de alimentos a serem consumidos diariamente, a qual varia de acordo com a necessidade individual. Os alimentos que estão na base da pirâmide devem ser consumidos em maior quantidade e os que estão no topo, em menor quantidade (GO- MES, TEIXEIRA, 2016; PHILIPPI, 2013). Exemplos de cardápios de 1.600, 2.200 e 2.800kcal/dia podem ser visualizados nos anexos 1, 2 e 3 do artigo “Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos”, de Phi- lippi et al. (1999), publicado na Revista de Nutrição. Já as listas de substituição constam nos anexos 4, 5 e 6 do mesmo artigo. Segue, no Quadro 1, um exemplo de cardápio. 81© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Quadro 1 Exemplo de cardápio. Café da manhã 1 porção do grupo do arroz; 1 porção do grupo do leite e 1 porção do grupo das frutas. Exemplo: pão integral, café com leite, banana. Almoço e Jantar 1 porção do grupo do arroz; 1 porção do grupo das verduras e legumes; 1 porção do grupo das frutas; 1 porção do grupo dos feijões e oleaginosas; e 1 porção do grupo das carnes e ovos. Exemplo: arroz com feijão, 1 bife, salada de alface e tomate, cenoura crua picada, salada de fruta. Lanches e outras refeições intermediárias 1 porção do grupo do arroz; 1 porção do grupo do leite ou 1 porção do grupo das frutas. Exemplo: iogurte, fruta, pães. Uso moderado dos grupos de óleos e gorduras e dos açúcares e doces (escolher en- tre um doce ou uma bebida adoçada por dia). Fonte: Philippi (2013). A alimentação deve ser composta por de 4 a 6 refeições diárias, distribuídas em três refeições principais (café da manhã, almoço, jantar) e em até três lanches intermediários (manhã, tarde e noite). Ao compor a refeição principal, pode-se considerar a par- ticipação de uma preparação básica, por exemplo, arroz com feijão ou massa (ou outro alimento do grupo do arroz), e outro alimento do grupo dos feijões (feijão, lentilha, grão-de-bico ou soja). 82 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR As preparações básicas são acrescidas de acompanhamen- tos, que devem ser: • Carne, peixe, frango ou ovos em suas diferentes formas de preparo (cozidos, assados, grelhados e outras). • Verduras e/ou legumes cozidos, refogados, grelhados, cozidos no vapor, servidos em temperatura quente. • Verduras e/ou legumes crus ou cozidos, servidos em temperatura fria (CUPPARI, 2005; PHILIPPI, 2013; BRA- SIL, 2014). Pautamos a nossa discussão sobre a seleção alimentar no Guia alimentar para a população brasileira (BRASIL, 2014) e no referido artigo de Philippi et al. (1999). Por meio deles, verifica- mos que dos alimentos que consumimos retiramos os nutrientes necessários para manter nossas funções vitais e para o exercício físico. A alimentação nutricionalmente adequada à quantidade de trabalho deve ser compreendida pelos atletas de alto ren- dimento como o ponto de partida para obter o desempenho máximo. O corpo humano necessita de mais de 50 nutrientes dife- rentes para funcionar adequadamente, com crescimento e de- senvolvimento de todos os tecidos, processos de regulação me- tabólica, fornecimento de energia etc. No Quadro 2, podemos observar os principais nutrientes fornecidos por grupo de alimentos. 83© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Quadro 2 Principais nutrientes fornecidos por grupos de alimentos. GRUPOS PRINCIPAIS NUTRIENTES Pães, arroz, outros cereais e massas Carboidratos complexos, vitaminas do complexo B, fibras. Vegetais Vitaminas A e C, ácido fólico, ferro e fibras. Frutas Vitaminas A e C, ácido fólico, potássio e fibras. Leite, iogurte e queijos Proteínas, vitaminas A e D e cálcio. Carnes, aves, ovos, feijões e nozes Proteínas, vitaminas do complexo B, ferro e zinco. Gorduras e óleos Ácidos graxos essenciais, vitamina E. Fonte: Biesek, Alves e Guerra (2010, n. p.). Não restam dúvidas de que as mudanças alimentares ade- quadas exercem influências positivas na saúde. Seja um educa- dor e mude hábitos alimentares. Vídeo complementar ––––––––––––––––––––––––––––––– Neste momento, é fundamental que você assista ao vídeo complementar. • Para assistir ao vídeo pela Sala de Aula Virtual, clique no ícone Videoaula, localizado na barra superior. Em seguida, selecione o nível de seu curso (Graduação), a categoria (Disciplinar) e o tipo de vídeo. Por fim, clique no nome da disciplina para abrir a lista de vídeos. • Para assistir ao vídeo pelo seu CD, clique no botão “Vídeos” e selecione: Nutrição e Dietética – Vídeos Complementares 2. –––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––––– 84 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR 3. CONTEÚDO DIGITAL INTEGRADOR O Conteúdo Digital Integrador representa uma condição necessária e indispensável para você compreender integralmen- te os conteúdos apresentados nesta unidade. 3.1. SEGURANÇA ALIMENTAR E NUTRICIONAL A pirâmide alimentar brasileira e o Guia alimentar para a população brasileira estão baseados no conceito de seguran- ça alimentar e nutricional e em práticas alimentares saudáveis. Deve-se garantir a todos os indivíduos condições de acesso aos chamados alimentos básicos, com qualidade, em quantidade su- ficiente, de modo permanente e sem comprometer o acesso a outras necessidades essenciais que contribuam com uma exis- tência digna em um contexto de desenvolvimento integral e sau- dável. A pirâmide alimentar no processo de educação alimentar e nutricional apresenta-se como um guia eficaz para o cumpri- mento dessas recomendações. Para expandir seus conhecimentos nesse assunto, consulte os materiais indicados: • BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimen- tar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministé- rio daSaúde, 2014. Disponível em: <http://portalsaude. saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Ali- mentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. • BATISTA FILHO, M.; RISSIN, A. A transição nutricional no Brasil: tendências regionais e temporais. Cadernos 85© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR de Saúde Pública, Rio de Janeiro, v. 19,supl. 1, p. S181- -S191, 2003. Disponível em: <http://www.scielo.br/ scielo.php?script=sci_arttext&pid=S0102-311X20030 00700019&lng=en&nrm=iso&tlng=pt>. Acesso em: 12 mar. 2018. • BRASIL. Ministério da Saúde: Departamento de Atenção Básica. Guias Alimentares. Disponível em:<http://dab. saude.gov.br/portaldab/ape_promocao_da_saude. php?conteudo=guias>. Acesso em: 12 mar. 2018. • GOMES, H. M. S.; TEIXEIRA, E. M. B. Pirâmide alimentar: guia para alimentação saudável. Boletim Técnico IFTM, Uberaba, ano 2, n. 3, p.10-15, set./dez. 2016. Disponível em: <editora.iftm.edu.br/index.php/boletimiftm/arti- cle/download/193/93>. Acesso em: 12 mar. 2018. • LAMOUNIER, M. O que são guias alimentares? Dispo- nível em <http://www.anutricionista.com/o-que-sao- -guias-alimentares.html> Acesso em:12 mar. 2018. • PHILIPPI, S. T. et al. Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos. Revista de Nutri- ção, Campinas, v. 12, n. 1, p. 65-80, jan./abr. 1999. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1415- 52731999000100006>. Acesso em: 8 mar. 2018. • PHILIPPI, S. T. Redesenho da pirâmide alimentar brasi- leira para uma alimentação saudável.2013. Disponível em:<http://doczz.com.br/doc/106083/redesenho-da- -pir%C3%A2mide-alimentar-brasileira-para-uma-ali- me...>. Acesso em: 8 maio 2018. 86 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR 3.2. NOVO GUIA ALIMENTAR PARA A POPULAÇÃO BRASILEIRA Estimados alunos, reflitam com os cursos indicados a se- guir sobre a política nacional brasileira alimentar e nutricional para fins de ações educacionais, de segurança e vigilância nutri- cional, alimentar e sanitária, articulando-a com a atuação profis- sional na área da saúde. Além disso, assistam ao vídeo sobre o novo guia alimentar para a população brasileira, indicado a seguir: • MINAS GERAIS. Secretaria de Estado de Saúde. Você conhece o Guia Alimentar para a População Brasilei- ra?2017. Disponível em: <https://www.youtube.com/ watch?v=64ul7-PFxIA>. Acesso em: 8 maio 2018. • Faça o curso da Rede Nutri sobre: Guia Alimentar para a População Brasileira: novos princípios e recomenda- ções. Disponível em: <http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki- -index.php?page=cursos_off. Acesso em: 4 Dez. 2017. • Faça o curso da Rede Nutri sobre: Guia Alimentar para a População Brasileira: novos princípios e recomenda- ções. Disponível em: <http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki- -index.php?page=cursos_off. Acesso em: 4 dez. 2017. • Faça o curso da Rede Nutri sobre: Vigilância Alimen- tar e Nutricional: contribuições para organização do cuidado nos serviços de Atenção Básica à Saúde Dis- ponível em: <http://ecos-redenutri.bvs.br/tiki-index. php?page=cursos_off. Acesso em: 4 dez. 2017. • Faça o curso da Rede Nutri sobre: Vigilância Alimentar e Nutricional: Introdução à Política Nacional de Alimenta- ção e Nutrição – PNAN Disponível em: <http://ecos-re- 87© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR denutri.bvs.br/tiki-index.php?page=cursos_off. Acesso em: 4 dez. 2017. 4. QUESTÕES AUTOAVALIATIVAS A autoavaliação pode ser uma ferramenta importante para você testar o seu desempenho. Se encontrar dificuldades em responder às questões a seguir, você deverá revisar os conteú- dos estudados para sanar as suas dúvidas. 1) Quais foram os principais conteúdos estudados nesta unidade? 2) Como os conhecimentos construídos nesta unidade podem ser aplicados à prática profissional? 3) Ficou com dúvidas? Quais? Como eliminá-las? 4) Você precisa continuar pesquisando sobre o assunto abordado nesta uni- dade? Por quê? 5. CONSIDERAÇÕES Nesta unidade, você pôde compreender que a ingestão de macronutrientes (carboidratos, proteínas e lipídios) e de micro- nutrientes (vitaminas e minerais) deve ser ajustada de acordo com as necessidades nutricionais. Deve, portanto, haver equilí- brio na oferta de macronutrientes. Na próxima unidade, você conhecerá sobre os guias ali- mentares que buscam definir o que é uma alimentação saudável, o que é preciso consumir para atingir uma alimentação ideal e os problemas causados decorrentes de uma alimentação errada e deficiente em nutrientes. 88 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR 6. E-REFERÊNCIAS Lista de figuras Figura 1 Variedade de alimentos.Adaptada das imagens disponíveis em: <http:// portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a- pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. Figura 2 O uso deóleos, gorduras, sal e açúcar. Adaptada das imagens disponíveis em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar- para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8mar. 2018. Figura 3 Produtos processados para consumo.Adaptada das imagens disponíveis em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar- para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. Figura 4 Café da manhã: café com leite, tapioca e banana. Disponível em: <http:// portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a- pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. Figura 5 Almoço: alface e tomate, arroz, feijão, berinjela recheada e suco natural de cupuaçu. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/ novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. Figura 6 Jantar: salada de folhas, arroz, feijão, ovo de galinha cozido e maçã. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/ Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. Figura 7 Café da manhã: suco de laranja, pão francês com manteiga e mamão. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/ Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. Figura 8 Almoço: alface, arroz, lentilha, pernil suíno assado com batatas, repolho refogado e abacaxi. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/ pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet. pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. Figura 9 Jantar: salada de folhas, macarrão e galeto assado. Disponível em: <http:// portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a- pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. 89© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Figura 10 Café da manhã: café com leite, bolo de mandioca, queijo e mamão. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/ Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. Figura 11 Almoço: salada de tomate, arroz, feijão, bife grelhado e salada de frutas. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/ Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. Figura 12 Jantar: arroz, feijão e carne moída com legumes. Disponível em: <http:// portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a- pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. Figura 13 Café da manhã: café com leite, pão de queijo e mamão. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar- para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2018. Figura 14 Almoço: arroz, feijão, angu de milho, abóbora com quiabo e mamão. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/ Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2018. Figura 15 Jantar:alface e tomate, arroz, feijão, omelete e mandioca na salada de folhas. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/ Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2018. Figura 16 Café da manhã: leite, cuscuz, ovo de galinha e banana. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar- para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2018. Figura 17 Almoço: alface, tomate, feijão, farinha de mandioca, peixe ensopado e cocada. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/ novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 9 mar. 2018. Figura 18 Jantar: arroz, feijão, peito de frango grelhado, abóbora com quiabo e compota de jenipapo. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/ pdf/2014/novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet. pdf>. Acesso em: 9 mar. 2018. Figura 19 Pirâmide alimentar adaptada. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/ S1415-52731999000100006>. Acesso em: 25 set. 2015. 90 © NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR Sites pesquisados AMERICAN DIETETIC ASSOCIATION. Position of the American Dietetic Association, Dietitians of Canada, and the American College of Sports Medicine: Nutrition and Athletic Performance. Journal American Dietetic Association, v. 109, n. 3, p. 509- 527, mar. 2009. Disponível em: <http://www.sciencedirect.com/science/article/pii/ S0002822309000066>.Acesso em: 8 mar. 2018. BRASIL. Ministério da Saúde. Secretaria de Atenção à Saúde. Departamento de Atenção Básica. Guia alimentar para a população brasileira. 2. ed. Brasília: Ministério da Saúde, 2014. Disponível em: <http://portalsaude.saude.gov.br/images/pdf/2014/ novembro/05/Guia-Alimentar-para-a-pop-brasiliera-Miolo-PDF-Internet.pdf>. Acesso em: 8 mar. 2018. HERNANDEZ, A. J.; NAHAS, R. M. (Eds.). Modificações dietéticas, reposição hídrica, suplementos alimentares e drogas: comprovação de ação ergogênica e potenciais riscos para a saúde. Revista Brasileira de Medicina do Esporte, Niterói, v. 15, n. 3, supl. 0, mar./abr. 2009. Disponível em: <http://www.scielo.br/scielo.php?pid=s1517- 86922009000400001&script=sci_arttext&tlng=pt>. Acesso em: 13 mar. 2018. PHILIPPI, S. T. et al. Pirâmide alimentar adaptada: guia para escolha dos alimentos. Revista de Nutrição, Campinas, v. 12, n. 1, p. 65-80, jan./abr. 1999. Disponível em: <http://dx.doi.org/10.1590/S1415-52731999000100006>. Acesso em: 8 mar. 2018. PHILIPPI, S. T. Redesenho da pirâmide alimentar brasileira para uma alimentação saudável.2013. Disponível em <http://www.piramidealimentar.inf.br/pdf/ESTUDO_ CIENTIFICO_PIRAMIDE_pt.pdf>. Acesso em: 12 de agosto de 2016. PORTAL BRASIL. Gastronomia. 2014. Disponível em: <http://www.brasil.gov.br/ cultura/2009/10/gastronomia>. Acesso em: 8 mar. 2018. 7. REFERÊNCIA BIBLIOGRÁFICA BIESEK, S.; ALVES, L. A.; GUERRA, I. Estratégias de nutrição e suplementação noesporte. 2. ed. Barueri: Manole, 2010. CUPPARI, L. Guia de nutrição: nutrição clinica no adulto. 2. ed. Barueri, SP: Manole, 2005. GOMES, H. M. S.; TEIXEIRA, E. M. B. Pirâmide alimentar: guia para alimentação saudável. Boletim Técnico IFTM, Uberaba, ano 2, n. 3, p.10-15, set./dez. 2016. PHILIPPI, S. T. Pirâmide dos alimentos. Fundamentosbásicos da nutrição. Barueri: Manole, 2008. 91© NUTRIÇÃO E DIETÉTICA UNIDADE 2 – SELEÇÃO ALIMENTAR USDA – UNITED STATES DEPARTAMENT OF AGRICULTURE. United States Departament of Health and Human Services. The Food Guide Pyramid. Home and Garden Bulletin, Washington (DC): US Government Printing Office, v. 252, 1992.
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