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RELAÇÃO DO BOLSA FAMÍLIA E A ALIMENTAÇÃO • O Programa Bolsa Família, criado pela Lei n°10.836/04 é um programa de transferência direta de renda que beneficia famílias em situação de pobreza e de extrema pobreza, em todo o país, que busca como objetivo principal combater a fome promovendo a segurança alimentar e nutricional • Quem pode participar: Todas as famílias com renda por pessoa de até R$ 85,00 mensais (famílias em situação de extrema pobreza); Famílias com renda por pessoa entre R$ 85,01 e R$ 170,00 mensais, desde que tenham pelo menos uma criança ou adolescentes de 0 a 17 anos. • Para Cotta e Machado (2013), a garantia de segurança alimentar e nutricional exige programas que contemplem tanto o combate à desnutrição quanto ao sobrepeso e à obesidade. Programas de distribuição de renda, como o Programa Bolsa Família, podem contribuir mais efetivamente para o bem-estar nutricional dos beneficiários quando combinados com outros tipos de intervenções, como ações de promoção de alimentação saudável. • Viabilizar o acesso aos serviços de saúde, educação, capacitação profissional, geração de emprego e renda, saneamento, água potável e habitação é essencial para combater a insegurança alimentar e as desigualdades socioeconômicas, com o intuito de romper futuramente o círculo de dependência do beneficiário em relação ao governo (CARVALHO; ALMEIDA; JAIME, 2014, PEIXOTO et al., 2011, ARAÚJO et al., 2015). • A alimentação e nutrição constituem requisitos básicos para a promoção e a proteção da saúde e potencializam o crescimento e desenvolvimento humano com qualidade de vida e cidadania. Uma alimentação saudável, entendida como um direito humano, compreende um padrão alimentar adequado às necessidades biológicas e sociais dos indivíduos de acordo com as fases do curso da vida. Além disso, uma alimentação saudável deve ser baseada em práticas alimentares assumindo os significados socioculturais dos alimentos como fundamento básico conceitual (BRASIL, 2012). RELAÇÃO DO BOLSA FAMÍLIA E A ALIMENTAÇÃO • A alimentação é uma necessidade básica e um direito humano. Não comemos apenas porque precisamos de nutrientes e calorias para manter o corpo funcionando. Comer tem um sentido muito mais amplo, pois envolve seleção, escolhas, ocasiões e rituais (SOUZA, 2012) e está no contexto da promoção da saúde. • A alimentação é uma necessidade básica do ser humano, e embora possa parecer comum, envolve uma multiplicidade de aspectos culturais, sociais e econômicos que influenciam a qualidade de vida do cidadão.
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