Baixe o app para aproveitar ainda mais
Prévia do material em texto
Coração: • Base: AD; AE • Face esternocostal (anterior) • Face diafragmática (ínfero-posterior): VE;VD • Face pulmonar (DE) (lateral) • Camaras cardíacas: átrios e ventrículos • Cordas tendíneas e músculos papilares controlam as válvulas Envoltórios do coração: ➔ Pericárdio: envolve o coração e os vasos da base ➔ Epicárdio: tecido conjuntivo frouxo coberto por membrana serosa ➔ Endocárdio: reveste internamente o miocárdio; tec conjuntivo de celulas pavimentosas → suas dobras formam as valvas O coração como bomba: as celulas devem atuar em conjunto O coração passa mais tempo em diástole do que e sístole. É bom pois o óstio das coronárias está presente entre as valvas semilunares, permitindo uma boa irrigação para o próprio coração. Um aumento da frequência cardíaca por conta de um aumento do metabolismo, dificulta a irrigação do próprio coração, por diminuir o tempo de diástole, podendo ocasionar em um infarto. COMO O SANGUE É BOMBEADO: Diástole: sg venoso chega no AD/VD pelas veias cava e sg arterial chega ao AE/VE pelas veias pulmonares (o sg flui dos átrios para os ventrículos pelas valvas AV abertas). 80% do sangue fluem direto para os ventrículos, os outros 20% devem ir por sístole atrial! → átrio como bomba de escorva. Sístole: Contração dos ventrículos, fechamento das av e abertura das semilunares • Mm esquelético: pa gerado quase que inteiramente pela abertura de canais Na o que causa o PA prolongado e platô? Quando os canais lentos de Ca se fecham a permeabilidade de membrana ao K aumenta rapidamente – despolarização O potencial de ação no coração corre primeiro internamente, pela contração de músculos papilares, gerando tensão nas cordas tendíneas impedindo que as valvas se abram. Potencial intracelular passa de -85 milivolts para + 20 milivolts durante cada batimento. potencial de ação gerado pela abertura de canais rápidos de sódio (igual musculo esquelético) e canais lentos de cálcio (canais de cálcio-sódio) – continuam abertos por vários décimos de segundos → platô!! Os íons cálcio entrando durante a fase de platô ativam o processo da contração muscular. OBS: imediatamente após o inicio do pa a permeabilidade da membrana celulas miocárdica aos inos de potássio diminui 5x, diminuindo a saída desse ion e impedindo o retorno do pa para seu nível basal. mm. esquelético: PA gerado por abertura de canais de Na; o Ca que ativa a contração é proveniente do retículo sarcoplasmático mm. cardíaco: PA gerado por 2 tipos de canais: de Na e canais lentos de Ca ou canais de sódio- calcio (permanecem mais tempo abertos) RELEMBRANDO COMO OCORRE A CONTRAÇÃO MUSCULAR: chegada de um potencial de ação que é transmitido pelos túbulos T (que já armazenam Ca), e liberam o mesmo pelo canais de dihidropiridina para dentro da célula, que por sua vez estimulam os receptores de rianodina, que permite a passagem de cálcio do retículo sarcoplasmático. Para normalizar o Ca, há uma bomba no retículo sarcoplasmático (SERCA2) ou existência de um trocador NCX que libera Ca para o meio externo. Digoxina: efeito inotrópico positivo; fármaco que impede que o cálcio seja jogado para fora da célula, aumentando a força de contração cardíaca Obs: digoxina = inotrópico positivo → liga-se a bomba de sódio e potássio, inibindo-a; tendo efeito de aumentar a contração cardíaca, pelo aumento da concentração de sódio no cardiomiócito, que inibe o trocador de sódio-calcio, aumentando o Ca intracelular → armazenado no retículo → mais Ca disponível para o PA ➔ O nodo sinoatrial: As fibras do nodo sinoatrial têm potencial de repouso menor do que a musculatura ventricular (-55 comparado a -90). Sendo que em -55, os canais rápidos de sódio já foram inativados, pelas comportas de inativação. Dessa forma, só os canais lentos de sódio- calcio podem se abrir, gerando o potencial de ação. Assim, o pa nodal atrial ocorre mais lentamente do que o da musculatura ventricular. As celulas do nodo sinoatrial são autoexcitáveis devido a alta concentração de ions sódio no meio extracelular. A despolarização ocorre graças ais canais de sódio-calcio que se inativam e um grande numero de canais de potássio se abrem. A hiperpolarização se da graças a demora dos canais de potássio para fechar. Obs: as celulas do nó sinoatrial são celulas marcapasso, com frequência maior do que as do atrioventricular OBS: as celulas do nó sinoatrial (marcapasso) tem a capacidade de se autoexcitar por conta da presença de canais funny que permitem a passagem tanto de sódio como de potássio, e em um potencial de -60, se autodespolariza, pois a concentração de sódio excede a de potássio. OBS: o nodo sinusal controla a ritmicidade cardíaca por ter uma descarga muito rápida (quando comparado a autoexcitação do nodo AV e as fibras de purkinje), assim este consegue descarregar o nodo AV e as fibras de purkinje antes que suas autoexcitações ocorram. Dessa forma, o nodo sinoatrial controla o batimento cardíaco porque sua frequência de descargas rítmicas é mais alta que a de qualquer outra porção do coração. COMPLEXO ESTIMULANTE DO CORAÇÃO: a somação dos potenciais de ação é que dá origem ao eletrocardiograma. N. vago (parassimpático) e gânglio estrelado (simpático). Onda P: despolarização atrial; complexo de onda Q, R e S: ocorre durante a contração (despolarização) ventricular, no mesmo momento ocorre a repolarização atrial, mas esta não aparece no eletro. Onda T: repolarização ventricular RITMICIDADE CARDÍACA E SEUS POTENCIAIS DE AÇÃO: despolarização rápida ocorre na fibra muscular ventricular, enquanto que o padrão de despolarização do no sinusal é lento • O potencial de membrana em repouso é diferente. Importante pois do no sinusal são celulas marca passo, necessitando um potencial de repouso mais negativo, para que a musculatura atrial relaxe, para não ter disparos consecutivos. • Padrão de despolarização diferentes (rápida e lenta) MUSCULO CARDÍACO: fibras cardíacas musculares: formam uma rede, treliça, possuindo discos intercalares (GAP junctions) que facilitam as passagens de íons. Possuem as miofibrilas, actina e miosina. SINCÍCIOS CARDÍACOS: os PAs não atravessam o tecido fibroso das valvas AV (servindo de proteção); impulsos são conduzidos pelo feixe de hiss ou feixe AV; contração atrial antes da contração ventricular. Fibras condutoras: alta densidade de discos intercalares, tendo rápida condução. O automatismo cardíaco pode ser assumido em qualquer parte do sistema condutor. Sistema simpático: inerva mais a musculatura e pouco os nodos; aumenta frequência e força de contração cardíaca Sistema parassimpático: inervação nos nodos e pouco nos músculos; diminui a força (menos, por agir mais nos átrios) e frequência de contração cardíaca Obs: No musculo cardíaco, as terminações parassimpáticas inibem as simpáticas Complexo estimulante do coração: Potencial de ação – sistema de condução: gerado no nodo sino atrial → passa pelos feixes internodais, pelos ramos anterior, posterior e médio (AD) e para o feixe de bachmann AE (que vão passar célula à célula) → nodo atrioventricular onde há um retardo, para que os átrios contraiam um pouco antes dos ventrículos, garantindo que estes encham por completo → feixe penetrante → feixe de his (ramo esquerdo e direito) → fibras de purkinje segue para as regiões mais periféricas O caminho do estímulo elétrico, então, será o seguinte: nósinusal → Feixe de Beckman e nó átrio ventricular → Feixe de His →ramo esquerdo e direito → fascículos do ramo esquerdo e direito →Feixes de Punkinje. Inervação: • N. vago= parassimpático • Simpático= gânglio estrelado POTENCIAL DE AÇÃO DO M CARDÍACO: 4 fases Fase 0: despolarização rápida causada pelos canais de sódio, os mesmos q tem no mm esquelético FASE 1: pico → repolarização causada pela abertura de canais de potássiodo tipo TO (transitórios) FASE 2: platô gerado por canais de cálcio do tipo L FASE 3: repolarização final → diminui condutância de cálcio e aumenta a de potássio FASE 4: repouso → antes da próxima repolarização; equilíbrio de correntes iônicas de influxo e efluxo. GERAÇÃO E CONDUÇÃO DO ESTÍMULO NO NÓ SINOATRIAL: • Alta concentração de Na extracelular – vazamento • Despolarização mais lenta – potencial de repouso menos negativo PP: pré potencial: FASE 4 → influxo de Na e efluxo K; influxo de Ca → gerado por corrente funny + corrente de cálcio do tipo T AP: potencial de ação: FASE 0 (canais de Ca do tipo L) e 3 (repolariza por canais de k) MDP: potencial diastólico máximo (canais de Na já abertos) ALTERAÇÕES DA FREQUENCIA CARDÍACA PROVOCADAS PELA ALTERAÇÃO DO POTENCIAL DO MARCAPASSO: SIMPÁTICO: ➔ Efeito cronotrópico positivo: aumentam as correntes If (ifunny – canais de sódio-potássio) ICal → aumenta a frequência cardíaca ➔ Efeito dromotrópico positivo: aumentam as correntes no NAV de ICal ocorrem no nó sino atrial, sendo que o perioro 4 fica mais inclinado, ocorrendo mais rapidamente (aumenta a condução dos estímulos) ➔ Efeito inotrópico positivo: aumenta influxo de Ca via ICal; Ca sensibiliza receptores de rianodina; fosforilação dos receptores → aumento de Ca intracelular, aumenta força de contração ➔ Efeito lusitrópico positivo: aumenta a recaptação de Ca via RS; diminui interação do Ca e troponina C → relaxamento do mmr PARASSIMPÁTICO: ➔ Efeito cronotrópico negativo: diminui as correntes de If ICal → diminui velocidade de despolarização ➔ Efeito dromotrópico negativo: ativação de um canal de K dependente de ACh → hiperpolariza a célula ➔ Efeito inotrópico negativo: diminui influxo de Ca via LCa → diminui Ca intracelular, diminui força de contração ➔ Efeito lusitrópico negativo: diminui a recaptação de Ca via RS → diminui a velocidade de relaxamento mmr PKA INIBE FOSFOLAMBEN (QUE INIBIA A SERCA Q FAZIA RECPTAÇÃO DE CALCIO) Parassimpático: torna preriodo pre potencial maior – efeito cronotrópico negativo
Compartilhar