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62 AULA 16 - PARASITOSES COMUNS NA INFÂNCIA Dicas para aula: atentar para presença ou não de eosinofilia, o habitat do parasita na forma adulta, como é a evolução assintomática e solicitar o exame parasitológico de fezes (EPF) por 3 amostras em dias diferentes. EPIDEMIOLOGIA As parasitoses intestinais representam a doença mais comum no mundo, são um problema de saúde pública mundial, de difícil solução especialmente na população mais pobre e em crianças devido às precárias condições de saneamento básico, habitação e educação. PROTOZOÁRIOS AMEBÍASE (Entamoeba hystolitica): infecção intestinal causada por protozoário. O reservatório é o homem e nos casos leves pode ser assintomática. Nos casos mais graves pode ocorrer abscesso hepático pela presença de trofozoítos. O parasita fica no intestino grosso e desenvolve quadro de colite clássica (diarreia invasiva). Trofozoíto Cisto Eliminado pelas fezes Cai no solo e contamina alimentos Ingestão do cisto nos alimentos contaminados Suco gástrico quebra o cisto Liberação da ameba Forma-se o adulto que impregna no ceco e colo ascendente. Modo de transmissão: ingestão de água e alimentos contaminados por fezes contendo os cistos amebianos maduros. Período de incubação de dias, meses ou anos. Pode ser transmitida durante anos se não for adequadamente tratada. Sintomas: náuseas, vômito, flatulência, desconforto abdominal. O principal sintoma é a diarreia com muco, pus e sangue. Complicações: granulomas amebianos, abscesso hepático, colite fulminante com perfuração. Diagnóstico laboratorial por EPF com cistos ou trofozoítos. Tratamento das formas intestinais com Secnidazol 30mg/kg/dia DU; Metronizadol 400mg 35mg/kg/dia divididos em 3 doses por 5 dias. Prevenção: educação de higiene, tratamento de pessoas infectadas, saneamento básico. Se ao EPF encontra-se Entamoeba coli, Iodamoeba butschii, Endolimax nana não faz tratamento pois são da flora comum. GIARDÍASE/ENTERITE POR GIÁRDIA (Giardia lamblia): infecção intestinal causada por protozoários, que atinge a porção superior do intestino delgado. Em casos leves é assintomática. A forma infectante é o cisto e o reservatório é o homem. Não há invasão intestinal. A giárdia se aloja no intestino delgado e gruda na mucosa jejuno proximal por possuir ventosas. Modos de transmissão: via fecal-oral direta por fezes, água e alimentos contaminados. Período de incubação: 7-10 dias. Transmite enquanto houver infecção. Sintomas: pode aparecer síndrome da má absorção intestinal, com diarreia alta não invasiva, esteatorreia, mas não há presença de pus, muco ou sangue nas fezes. Tomar cuidado com pacientes desnutridos e portadores do HIV pois os sintomas se manifestarão mais facilmente. Complicações: síndrome da má absorção intestinal pois atrofia as vilosidades intestinais. Diagnóstico: coleta de EPF com 3 amostras em dias diferentes com presença de cistos ou trofozoítos. Tratamento: trata-se mesmo os pacientes assintomáticos. Secnidazol 30 mg/kg ou 1 mL/kg DU após uma refeição; Metronidazol 15 mg/kg/dia (máx. 250 mg) VO 2x/dia por 5 dias; Alternativa: Albendazol 400 mg/dia VO por 5 dias. Prevenção: educação de higiene, tratamento das pessoas infectadas, saneamento básico. HELMINTOS 63 ASCARIDÍASE/INFECÇÃO POR ASCARIS (Ascaris lumbricoides): o homem é o reservatório do verme. Localiza-se na forma adulta no intestino delgado e não faz multiplicação no hospedeiro. Cada ovo forma 1 verme, ou seja, se tiver 100 vermes, é sinal que foram ingeridos 100 ovos. Ingestão do verme/ovo fica 10 dias dentro do alvéolo pulmonar crescendo. Ela ascende pela árvore traqueobrônquica e chega na traqueia e laringe. É engolida e vai para o estômago novamente (só que agora na fase adulta) e segue para seu habitat no intestino. Ciclo pulmonar (Sd. De Loeffler): é a passagem da larva pelo pulmão pela via hematogênica. A clínica desse período é de tosse seca, broncoespasmo, febre alta, eosinofilia, infiltrados pulmonares intersticiais migratórios. Modos de transmissão: ocorre ingestão de ovos infectantes do parasita, procedentes do solo, água ou alimentos contaminados por fezes humanas. Período de incubação: 20 dias e transmite enquanto o indivíduo possuir o parasita. Sintomas: dor abdominal, náuseas, vômitos, cólica biliar/pancreatite, obstrução intestinal (ocorre no intestino delgado, na válvula íleo-cecal pois é muito estreita. Ao RX de abdome aparece a imagem em miolo de pão ou novelo de lã). Pode ocorrer dor abdominal difusa em cólica pela parada da eliminação das fezes mas eliminação de gases está presente. Complicações: obstrução intestinal, volvo, perfuração intestinal, colecistite, colelitíase, pancreatite aguda e abscesso hepático. Diagnóstico: laboratorial por EPF com ovos do parasita nas fezes. Tratamento medicamentoso: Mebendazol 100 mg/dia por 3 dias; Albendazol 400mg DU ou 10ML da suspensão oral. Fazer controle de cura no 7º, 14º e 21º dia após tratamento mediante EPF. Tratamento da obstrução intestinal: sonda nasogástrica e jejum, antiespasmódicos e hidratação, óleo mineral 40-60 mL/dia + Piperazina 100 mg/kg/dia. Após a eliminação: Mebendazol 200 mg/dia por 3 dias. Prevenção: educação em higiene, tratamento de pessoas infectadas, tratamento em massa das populações tem sido preconizado por alguns autores para reduzir carga parasitária. ESTRONGILOIDÍASE (Strongyloides stercoralis): doença intestinal frequentemente assintomática. É mais comum das regiões tropicais e subtropicais. O parasita se abriga especialmente na mucosa duodenal/jejuno proximal. O ovo é gerado, se quebra dentro da mucosa, desce (na forma rabditoide) e acompanha o bolo fecal que está se formando. De uma hora para outra ela se transforma na larva infectante (filarioide) que tem capacidade de infectar qualquer parte do corpo (autoinfestação – forma disseminada). Se penetrar no intestino grosso, carregará consigo bactérias gram negativas e causará uma infecção. Isso acarreta um quadro clínico grave e pode levar o paciente ao óbito. Nesse caso, o ciclo pulmonar não é tratado por ser a forma efêmera da doença. Modos de transmissão: larvas filarioides infectantes estão no meio externo e quando em contato penetram a pele. Chega aos pulmões, traqueia, epligote e TGI quando se transformam no verme adulto. No intestino são liberadas junto com as fezes as larvas não infectantes (rabtoides), chegam ao meio externo, acasalam e eclodem novamente as larvas infectantes (filarioides). A forma parasitária (filarioide) é a fêmea adulta (partenogenética) e realiza fenômeno da auto-infestação. Período de incubação: 2-4 semanas e é transmissível enquanto o homem estiver infectado. Sintomas: alterações cutâneas (larva currens), a migração da larva causa tosse seca, dispneia, broncoespasmo e edema pulmonar (Sd. Loeffler). Quando no intestino causam vômitos, dores abdominais e tenesmo. Complicações: sd. Loeffler, edema pulmonar, sepse. Diagnóstico: por 3 amostras de EPF com presença de larvas não infectantes. Tratamento: tiabendazol 25 mg/kg/dia por 5-7 dias. Alternativa: ivermectina 200 mg/kg DU. Albendazol 10ML/dia por 3 dias. Prevenção: uso de calçados, tratamento sanitário adequado das fezes, tratamento dos doentes. 64 ANCILOSTOMÍASE/AMARELÃO/DOENÇA DO JECA TATU (Ancylostoma duodenale, Necator americanos). Modos de transmissão: fezes + ovos se depositam no solo, se tornam embrionados e em condições favoráveis (solo, temperatura) evoluem para larvas que penetram na pele sadia. Causam uma dermatite característica e atingem os vasos linfáticos, chegando na corrente sanguínea, passando pelos pulmões, alvéolos, traqueia e faringe. Nesse momento são deglutidas e atingem o intestino delgado e atingem a maturidade final gerando milhares de ovos por dia. O homem é o reservatório. O parasita possui uma ventosa que suga o sangueda mucosa do intestino delgado e causa anemia ferropriva. Cada parasita suga mais ou menos 0,2 mL de sangue por dia. Período de incubação: semanas ou meses após a infecção final. Indivíduos infectados contaminam o solo por anos se não tratados. Sintomas: podem ser assintomáticos. Quando não, manifestam anemia ferropriva, náusea, vômito, dor abdominal, erupções máculo-papulosas pruriginosas. Complicações: hipoproteinemia, insuficiência cardíaca, edema, hemorragia pulmonar, pneumonite. Diagnóstico: clínico (prurido característico) e laboratorial por EPF com ovos do parasita. Tratamento: mebendazol 100mg/dia por 3 dias; Albendazol 400mg DU ou 10ML de suspensão oral; Pamoato de Pirantel 20-30mg/kg/dia por 3 dias. Prevenção: uso de calçados, higiene e tratamento do doente. ESQUISTOSSOMOSE (Schistosoma mansoni): infecção causada por um parasita trematódeo digenético cuja sintomatologia clínica depende do seu estágio de evolução no homem. Modos de transmissão: as fezes do homem contaminada por ovos atingem a água e os ovos eclodem, liberam a larva ciliada chamada miracídio. O miracídio infecta o caramujo e nele permanece por 4-6 semanas. A larva que abandona o caramujo se chama cercaria e vive livre em águas naturais. Quando a cercaria entra em contato com a pele humana penetra e causa a esquistossomose. O homem o reservatório definitivo e o caramujo o intermediário. O macho e a fêmea vivem na veia porta e copulam. A fêmea desce o vaso até chega no plexo venoso hemorroidário e lá ela libera os ovos. Os ovos podem seguir três caminhos: (1) sair com as fezes. (2) Na tentativa de chegar na luz do reto, fica preso na mucosa retal. (3) Ovos liberados voltam para fêmea, a fêmea volta a copular com o macho na veia porta e lá os ovos antigos causam hepatoesplenofibrose. Período de incubação: 1-2 meses após infecção. A eliminação de ovos pelas fezes ocorre de 5 semanas até 20 anos após a infecção. Sintomas: Fase aguda: assintomática ou uma dermatite urticariforme. 3-7 semanas: esquistossomose aguda ou febre de Katayma (febre, sudorese anorexia, dor abdominal, cefaleia) podem estar acompanhados de diarreia, náusea, vômito, tosse seca, hepatoesplenomegalia, adenomegalia. Após 6 meses de infecção: risco de evolução para fase crônica. (1) Hepatointestinal: diarreia e epigastralgia. Fígado palpável com nodulações, fibrose decorrente de granulomatose periportal ou fibrose de Symmers. (2) Hepática: fibrose hepática, hepatoesplenomegalia. (3) Hepatoesplênica compensada: hipertensão portal, esplenomegalia, varizes esofágicas, hemorragia digestiva. (4) Hepatoesplênica descompensada: isquemia hepática, hemorragia digestiva. (5) Hipertensão pulmonar. (6) Forma neurológica: mielopatia esquistossomática. Lesão causando 65 obstrução da medula espinhal. (7) Fenômenos imunológicos: nefropatia esquistossomática. Glomerulonefrite mesangiocapilar causando síndrome nefrótica. Complicações: fibrose hepática, hipertensão portal, insuficiência hepática severa, hemorragia digestiva, glomerulonefrite. Diagnóstico: clínico-epidemiológico e laboratorial por EPF. Repetir EPF após 40 dias, pode ser realizada também biópsia retal. Tratamento: praziquantel 60mg/kg; Oxamniquina 20 mg/kg (50 mg/mL) DU. Prevenção: tratamento dos doentes, pesquisar coleções hídricas, educação em saúde, saneamento básico. É uma doença de notificação compulsória em áreas não endêmicas. TENÍASE/SOLITÁRIA (Taenia solium; Taenia saginata): é uma doença causada pela forma adulta das tênias. O homem portador da verminose apresenta a tênia no estado adulto de seu intestino, sendo portanto o hospedeiro definitivo. O hospedeiro intermediário é o porco/boi que ingere os proglótides grávidos ou os ovos que foram liberados no meio. Dentro do intestino do animal os embriões deixam a proteção dos ovos e por meio de ganchos perfuram a mucosa intestinal. Pela circulação sanguínea alcançam os músculos e fígado do animal, transformando-se em larvas (cisticercos). Quando o homem se alimenta de carne suína crua ou mal cozida contendo os cisticercos, as vesículas são digeridas, liberando escolex, que se everte e fixa-se nas paredes intestinais através dos ganchos e ventosas. Modos de transmissão: alimentação de carnes cruas ou mal passadas contaminadas pelos cisticercos (larvas). Período de incubação: 3 meses após a ingesta da larva. Indivíduo pode transmitir por vários meses. Sintomas: diarreia, dor abdominal, perda de peso, debilidade, constipação. Complicações: obstrução do apêndice, colédoco e ducto pancreático. Diagnóstico: material da região perianal para estudo microscópico. Proglotes nem sempre serão observadas no EPF. Tratamento: mebendazol 200mg 2x/dia por 3 dias; Praziquantel 10mg/kg DU; Albendazol 10ML/dia durante 3 dias. Prevenção: educação em higiene, tratamento de pessoas infectadas, inspeção sanitária da carne, cuidados com a suinocultura. ENTEROBÍASE/OXIURÍASE (Enterobius vermiculares) Modo de transmissão (fecal-oral): auto-infecção direta – ânus para cavidade oral; auto-infecção indireta – ovos, poeira e alimentos – homem que o eliminou; heteroinfecção – ovos poeira ou alimento soutro homem; retroinfecção – migração das larvas da região anal para as regiões superiores do intestino grosso; auto-infecção interna (rara). Períodos de incubação: 2-8 semanas e a transmissão dura enquanto as fêmeas grávidas expulsam ovos na pele perianal. Sintomas: prurido na região anal é o clássico. Pode haver também irritabilidade, diarreia, náuseas, vômitos e dor abdominal. Complicações: salpingites, vulvovaginites, granulomas pelvianos, infecções secundárias às escoriações. Diagnóstico: clínico pelo prurido característico, laboratorial por EPF com ovos do parasita Tratamento: pamoato de pirvínio 10mg/kg VO; pamoato de pirantel 10mg/kg VO DU; Mebendazol 1oomg VO 2x ao dia por 3 dias; albendazol 100mg/kg DU Prevenção: higiene pessoal, lavagem das mãos e dos alimentos. OUTRAS PARASITOSES TRICURÍASE (Trichuris trichiura): os ovos ingeridos eclodem e entram nas criptas do intestino delgado como larvas. Após amadurecerem por 1-3 meses os vermes migram para o ceco subindo até o cólon, no qual se unem à mucosa superficial, se acasam e colocam ovos. Com frequência é uma doença assintomática. Pacientes com infecções graves podem ter dor abdominal, anorexia e diarreia, anemia, colite, enterorragia e prolapso retal (especialmente em crianças). Diagnóstico é por EPF e o tratamento com pamoato de pirantel. NEUROCISTICERCOSE (Taenia solium): é uma infecção causada pela forma cística da tênia do porco que acomete o SNC. O homem pode adoecer ao ingerir ovos da larva que são liberados junto das fezes do homem infectado, podendo levar à cisticercose. Desta forma, os cistos podem se alojar nos tecidos humanos, sendo um deles o SNC. Deve-se suspeitar de neurocisticercose frente à qualquer distúrbio neurológico ou cognitivo, atentar para crises convulsivas sem outra causa aparente. As imagens na TC revelam microcalcificações cerebrais que sugerem a doença. O tratamento é realizado para 66 redução da resposta inflamatória do tecido acometido (uso de drogas anti-parasitárias, anti-inflamatórios e eventualmente cirurgia). ESCABIOSE/SARNA/CURUBA (Sarcoptes scabiei): parasitose de pele causada por um ácaro. Modos de transmissão: a transmissão é por contato direto com doentes ou por meio de fômites contaminados. Período de incubação: O período de incubação varia de 1 dia até 6 semanas e pode ser transmitido durante todo o período da doença. Sinais e sintomas: Causa prurido muito intenso que piora durante a noite pois é o período de reprodução do parasita. A penetração do ácaro deixa lesões em forma de vesículas, pápulas ou pequenos sulcos, nos quais ele deposita seus ovos. Acomete especialmente regiões interdigitais, punhos, axilas, periumbilical, sulco interglúteo e órgãos genitais externos.Nas crianças acomete principalmente o couro cabeludo, palma das mãos e planta dos pés. Complicações: são secundárias às escoriações devido a coceira. Contaminação por estreptococo beta-hemolítico pode causar glomerulonefrite. Diagnóstico: principalmente clínico. Se necessário é possível realizar biópsia para visualização do ácaro. Tratamento: Ivermectina DU/VO - 15-24kg meio comprimido; 25-35kg 1cp; 36-50kg 1,5cp; 51-65kg 2cp; 65-79kg 2,5cp; 80kg ou mais 3 cp. Permetrina creme 5% - uma aplicação à noite por 6 noites; Deltametrina loções/shampoo uso diária por 7-10 dias; enxofre 10% diluído em petrolatum deve ser usado em mulheres grávidas ou crianças menores de 2 anos. É possível associar ani-histamínicos para alívio do prurido. Fracasso terapêutico é considerado se persistir os sintomas por mais de 2 semanas mesmo tomando os medicamentos e considerar reinfestação se os sintomas reaparecerem após 4 semanas. Prevenção: tratamento do doente. Lavar com água quente todos os fômites dos pacientes. Buscar casos na família ou residentes do mesmo domicílio – tratar o mais breve possível. Isolamento até 24h após o término do tratamento. PEDICULOSE/PIOLHO (Pediculus humaunus var capitis): causada por um inseto que não voa, não pula e é um parasita do couro cabeludo. Se alimenta de sangue humano e vive em torno de 30 dias. Modo de transmissão: contato direto com indivíduos infestados ou por meio de fômites contaminados. A fêmea deposita seus ovos (lêndeas) e ficam presos ao fio de cabelo. A fêmea vive por até 30 dias e durante toda a sua vida pode chegar a colocar 300 ovos. Sintomas: prurido intenso no couro cabeludo. Diagnóstico: clínica + exame físico. Tratamento: aplicação local de medicamentos específicos para o extermínio dos parasitas sob a forma de shampoos ou loções. Tratamento VO é o mesmo da escabiose. SINTOMAS/DROGAS PARASITO Prurido anal noturno Oxiuríase Prolapso retal + enterorragia Tricuríase Abscesso amebiano Febre + dor + lobo direito Anemia ferropriva Ancilostomíase QUADRO CUTÂNEO: *Larva currens Estrongiloidíase *Dermatite cercariana Esquistossomose *Erupção maculopapular Ancilostomíase *Serpentiforme e pruriginosa Larva migrans cutânea Sepse por gram (-) Estrongiloidíase Sd ulcerosa e má absorção Giardíase e estrongilóides ALBENDAZOL Não ameba e s. mansoni Nitazoxanida (ANNITA) Amplo espectro
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