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Manejo do neonato equino Julia Carrah Colares (Landim-Alvarenga et al., 2002) 2 “... o nascimento é o processo de transição mais dramático que o indivíduo enfrenta em toda a sua vida (...), o neonato tem que se adaptar ao ambiente extrauterino, e todos os órgãos e sistemas estão envolvidos nesse processo; afinal, em um intervalo muito curto de tempo, o neonato precisa assumir o controle de suas trocas gasosas, eliminar seus próprios excrementos, controlar a sua temperatura e s seu fluxo sanguíneo e ainda procurar por comida. “ O cuidado com o potro começa antes mesmo de ele nascer... 3 SOBRE A ÉGUA Histórico! Escore corporal Vacinação Pluridade da égua Gestações anteriores É NECESSÁRIO ANOTAR TUDO DATAS PERDAS PATOLOGIAS ANIMAIS TUUUDO Alguns cuidados devem ser tomados antes do nascimento 4 O básico do básico Definir o local do parto Não transportar éguas próximas ao parto Qualificação da mão de obra Observação do parto Observar os partos!!! 5 Proximidade do parto Afastamento Úbere cheio Tampão seroso nos tetos Mímica do desconforto O potro nasceu, e agora? 6 “O nascimento e as primeiras 24 h de vida são os momentos mais importantes para o reconhecimento de problemas em potros, e uma intervenção em tempo hábil pode minimizar ou prevenir consequências desastrosas. Trata-se do período de vida mais complexo” (Landim-Alvarenga et al., 2002) AVALIAÇÃO CRITERIOSA E BREVE! Parâmetros a serem avaliados 7 Égua Potro Expulsão dos anexos fetais – 3h Laceração, dor... Secreção láctea Índice Apgar Posição esternal Estação Mamar Expulsão do mecônio Umbigo Índice Apgar 8 PARAMETROS 0 1 2 Pulso Não detectado < 60 BPM > 60 BPM Respiração Não detectado Baixa e irregular 40-60 RPM e regular Tônus muscular Decúbito lateral, flacidez Decubito lateral, Algum tônus muscular Posição esternal Resposta ao estímulo Não responsivo Leve careta Tosse ou espirro De 1 a 5 minutos pós parto Alto risco = 0 a 3 pontos Moderado = 4 a 6 pontos Boas condições = 7 ou 8 CHECKLIST 9 TEMPO O QUE DEVE TER ACONTECIDO Entre 320 e 365 dias Nascimento 20 min de vida Reflexo de sucção 1 hora de vida Posição esternal e estação 2 horas de vida Em pé e mamando 8,5 horas de vida Urinar 24 horas de vida Expulsão do mecônio Exame físico do potro 10 (20-40) (70-100) (37,5-38,5°C) Cura do umbigo 11 • Rompido naturalmente ou manualmente por leve tração • Desinfecção com solução de iodo Imprinting 12 Transferência da imunidade passiva 13 O potro nasce imunocompetente, porém agamaglobulinêmico Colostro – até 8h Égua – até 2h Banco de colostro Qualidade do colostro Avaliação do colostro 14 Avaliação física Avaliação laboratorial Aspecto amarelo-ouro, cremoso e espesso Colostrômetro Eletroforese, aglutinação em látex... PLACENTA 15 AVALIAR A PLACENTA!! Pra que? INFORMAÇÕES SOBRE O PERIODO INTRAUTERINO O que observar? Membrana amniótica Cordão umbilical Superfície alantoide x superfície coriônica Estrela cervical Peso (11% PV) Manejo PRINCIPAIS AFECÇÕES DO NEONATO 16 Isoeritrolise neonatal Síndrome da asfixia perinatal Septicemia neonatal Hérnia umbilical Persistência do úraco Onfaloflebites Deformidades flexurais Poliartrite séptica Cólica Afecções respiratórias Falha na transferência da imunidade passiva Fatores intrauterinos ISOERITROLISE NEONATAL 17 Égua =/= feto Égua sensibilizada Colostro → neonato ISOERITROLISE NEONATAL 18 Sinais clínicos Gerais Decúbito esternal Boceja com freqüência Taquicardia Taquipneia Fraqueza depressão redução do reflexo de sucção mucosas pálidas icterícia. (Rizzoni e Miyauchi, 2012). ISOERITROLISE NEONATAL 19 Formas da doença Subaguda Aguda Hiperaguda ISOERITROLISE NEONATAL 20 • 8 a 36h • Hemoglobinúria • Palidez • Colapso • Alta mortalidade Forma Hiperaguda ISOERITROLISE NEONATAL 21 • 2 a 4 dias • Hemoglobinúria moderada • Palidez moderada • Icterícia acentuada Forma Aguda ISOERITROLISE NEONATAL 22 Sinais clínicos • 4 a 5 dias • Ausência de hemoglobinúria • Leve palidez • Icterícia acentuada • Recuperação Forma Subaguda ISOERITROLISE NEONATAL 23 Diagnóstico Teste de Coombs ISOERITROLISE NEONATAL 24 Tratamento • Cessar colostro • Bocal • 10% a cada 2h • Banco de colostro • Fluidoterapia • Transfusão • Antibióticos ISOERITROLISE NEONATAL 25 Prevenção • Éguas(negativas para os fatores Aa e/ou Qa) podem ser identificadas através de tipagem sanguínea • Testes de compatibilidade sanguínea entre garanhão e égua • Determinação da compatibilidade entre o colostro da égua e a hemácia do potro →teste de aglutinação SEPTICEMIA NEONATAL 26 Falha na transferência da imunidade passiva Placentite DistociaLiberação precoce do colostro Colostro de baixa qualidade Falha da absorção pelo neonato Ambiente SEPTICEMIA NEONATAL 27 Sinais Clínicos Apatia Letargia Perda do reflexa de sucção Mucosas hiperemicas Tpc alto Taquicardia Petéquias Hipotermia Bradicardia Dispnéia Choque séptico Diagnóstico 28 Histórico Lactação prematura Parto distócico Avaliação da placenta Tempo para levantar Tempo para mamar Exame laboratorial Cultura sanguínea Fibrinogênio alto Exame fisico Mudança súbita na perfusão sanguínea Edema nas articulações Aumento umbilical petequias SEPTICEMIA NEONATAL 29 Controle da infecção • Antibiótico de amplo espectro, sistemico Suporte respiratório e nutricional • Mudança na posição • Nebulização • Solução com dextrose Suporte hemodinâmico • Fluidoterapia Intervenção imunomoduladoras • Banco de colostro 30 OBRIGADA! 31 DÚVIDAS?
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