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Acesso venoso Central Equipe: Carolina Vieira Targino Giovanna Freitas João Lucas Amorim Letícia Marques Melinna Gomes Introdução 01 INTRODUÇÃO Inserção de um cateter cuja extremidade atinge a veia cava superior (VCS), o átrio direito ou a veia cava inferior (VCI) Punção percutânea ou dissecção Os cateteres são classificados de acordo com: tempo, tipo de inserção e número de lúmens INTRODUÇÃO INDICAÇÕES Não é possível obter acesso periférico; Há necessidade de administração de medicações vasoconstritoras, hiperosmolares ou com maior risco de causar flebite; CONTRAINDICAÇÕES São relativas e dependem da condição clínica; A principal é a coagulopatia: Na qual o risco de sangramento pode ser minimizado com uso de punção guiada por USG e punção em sítios compressíveis e de fácil monitorização, como veias jugulares internas e veias femorais. Administração de nutrição parenteral; Realização de hemodiálise ou aféreses; Monitorização hemodinâmica invasiva; Passagem de marca-passo transvenoso. Sítios de punção e técnica 02 Posicionamento e escolha do sítio Vai depender de 3 fatores: Experiência do médico Anatomia do paciente Riscos associados Restrições da punção Não realizar em áreas contaminadas ou potencialmente contaminadas quando outro sítio estiver disponível; Evitar punções em áreas de anatomia alterada; Evitar punções em locais onde estejam locados outros dispositivos; Em caso de pacientes com doença pulmonar unilateral significativa, preferem-se punções ipsilaterais. Sítio de punção jugular Posicionamento; Anatomia; Vantagens; Desvantagens. Sítio de punção subclávia Posicionamento; Anatomia; Vantagens; Desvantagens. Sítio de punção femoral Posicionamento; Anatomia; Vantagens; Desvantagens. Técnica do procedimento Guiada por USG e Dissecção 03 GUIADO POR USG Aumenta a taxa de sucesso do procedimento; Utilização do transdutor linear do USG (envolvido por plástico estéril); Permite avaliar a extensão, calibre e complacência do vaso; Técnicas: -Estática: identificar a veia, confirmar sua patência e marcar o local para punção; -Transversa: mais utilizada; -Longitudinal: dificulta a visualização simultânea da artéria e dificulta a orientação da agulha. GUIADO POR USG Visualização do cateter no interior da veia nos cortes longitudinal e transversal respectivamente. POR DISSECÇÃO Reservado para vítimas de trauma e choque hemorrágico profundo, com as veias colabadas, ou quando não for possível a punção percutânea; Associado a infecção e tromboflebites. POR DISSECÇÃO Técnica: Posicione o paciente em decúbito dorsal horizontal e imobilize o membro adequadamente; Faça antissepsia, anestesie o local e faça uma incisão transversa na pele sobre a veia escolhida; Divulsione o subcutâneo com uma pinça hemostática; Individualize a veia, faça a ligadura com um fio distal e realize a inserção do cateter por venotomia transversa e parcial; Suture a pele e realize a oclusão com curativo convencional. POR DISSECÇÃO Veia basílica -Incisão 2 cm acima e 2 cm medial ao epicôndilo do cotovelo com MMSS abduzido em 90 graus. POR DISSECÇÃO Veia safena magna do tornozelo: -Incisão 1 cm anterior e 1 cm ao maléolo interno da tíbia. Complicações e Cuidados 04 COMPLICAÇÕES Variam de acordo com sítio de punção, realização de punção guiada por USG e experiência do médico. Complicações precoces Complicações tardias Sangramento; Hematoma; Punção arterial, Pneumotórax; Hemotórax; Arritmias, Introdução completa do fio guia no vaso. Infecção de corrente sanguínea associada ao cateter; Trombose venosa; Embolia pulmonar; Perfuração miocárdica. CUIDADOS Exame de Imagem Para checar a localização do cateter e excluir complicações. Higiene A manipulação deve ser precedida pela lavagem das mãos e limpeza das vias com solução alcoólica. Curativo Deve ser trocado diariamente e deve-se atentar para sinais de infecção local. 01 02 03 A radiografia de tórax permite visualização do posicionamento do cateter, bem como avaliação de complicações relacionadas à punção, como pneumotórax e hemotórax. Referências: ARAÚJO, S. Acessos venosos centrais e arteriais periféricos- aspectos práticos e técnicos. Revista Brasileira de Terapia Intensiva, v. 1, n.2, p. 70-82, 2003. ELLISON, C.E.; ZOLLINGER, R.M.J. Altas de cirurgia. 10ª Ed. Rio de Janeiro: Editora Guanabara Koogan, 2017. VELASCO, I. T. et al. Medicina de emergência: abordagem prática. 14ª Ed. São Paulo: Manole, 2020. UTIYAMA, E. M.; RASSLAN, S.; BIROLINI, D. Procedimentos básicos em cirurgia. 1ª Ed. São Paulo: Manole, 2008.
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