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Fígado e Vesícula Biliar Sinais: Perda de mais de 70% da função; Icterícia; Emese; Hepatomegalia; Dor abdominal; Ascite. Diagnóstico de doença hepatobiliar Histórico (intoxicação, medicamentos); Bioquímico (AST, ALT, FAL, GGT bilirrubina); Ultrassom (litíase biliar) e biopsia hepática + cultura biliar Tratamento Eliminar a causa - mesmo algo agudo pode progredir para crônico; Manejo dietético: alta digestibilidade – rações especificas; Prevenir complicações Medicamentos Reposição hidroeletrolítica; Glicose, Ornitina, Citrulina e Argina; Vitamina B12; Vitamina K, E, C e Selênio: antioxidantes antinecróticos; Colina (lecitia e betaina): lipotropicos Ornitil, mercepton; Hepatoprotetores. A maioria dos medicamentos hepatoprotetores tem metionina, e não deve-se usar em insuficiência hepática avançada, exemplo: mercepton. Indicado: Same – S. Adenosil- Metionina Precursor de serotonina e dopamina; Antioxidante e ação anti-inflamatória discreta; Efeito antinecrótico hepático. Indicado: Silimarina ou Cardo Mariano Baixa permeabilidade hepatócitos e alteração no conteúdo lipídico. Para colestase: Ácido ursodesoxicólico – Ursacol Ação antioxidante e colerético, onde a bile ficará mais fluída e evita alterações hepáticas. Associações Hepvet Arginina, cinarina, cisteína, colina, extrato de alcachofra, glicina, inositol, glutamina, selênio, extrato de cardo mariano, vitamina B12, B2 e B6, zinco quelatado. HEPATITE AGUDA Sinais clínicos: anorexia, desidratação, vômitos, icterícia, febre, melena, ascite, dor, hematêmese, coagulopatias, etc. Principais: causas tóxicas ou infecciosas. HEPATITE CRÔNICA: Sinais clínicos: poliúria, polidpsia, perda de peso, ascite, coagulopatias, dor abdominal, etc. Hepatopatias tóxicas: - Ingestão de substancias químicas ou fármacos tóxicos. Tratamento Tratamento suporte: fluido terapia + complexo vitamínico. Tratamento específico: antibiótico (metronidazol + amoxicilina), corticoide (hidrocortisona), antitóxico (Duprat), hepatoprotetor (silimarina). Hepatite infecciosa: Mais comum é a viral, prevenida por vacinação. Acomete animais de todas as idades, em especial animais jovens não vacinados. Causas: Leishmaniose em cães e peritonite infecciosa em felinos. Tratamento Tratamento suporte: fluidoterapia com soluções suplementadas com potássio e dextrose. Transfusão sanguínea se necessário. Tratamento especifico: tratar como encefalopatia hepática até que possa ocorrer recuperação a partir do estágio agudo de infecção e regeneração hepatocelular. Medicamentos: Laxante - lactulose, Antibiótico – neomicina, Diurético - furosemida, caso o animal faça ascite, hepatoprotetor (silimarina). Pode ser usado também: metronidazol + amoxicilina. Hepatite tumoral: Ocorre com frequência em raças predispostas, como pastor alemão, labrador, rottweiler e poodle, animais mais velhos e em gatos. Tratamento: Tratamento especifico: cirúrgico – resseção ou quimioterapia. Tratamento suporte: fluidoterapia, vitamina K. Hepatite inflamatória Causas: Colangio-hepatite Pode ocorrer em conjunto com a inflamação pancreática e duodenal, sendo denominada “Tríade Felina”, que ocorre devido a uma particularidade anatômica observada em felinos. Tratamento: Tratamento: antibiótico - ampicilina + metronidazol, colerético laxante - ácido ursodesoxicólico. Corticoide – predsinola. Imunossupressores: azatioprina, metotrexate. Suporte: fluidoterapia + completo vitamínico. LIPIDOSE HEPÁTICA: Desordem metabólica causada pelo acúmulo excessivo de triglicérides nas células do fígado, os hepatócitos. Deve- se ao felino obeso realizar jejum prolongado. Pode ser iniciada pelo estresse, idiopática, colangite, pancreatite, neoplasia trato gastro intestinal. Sinais clínicos: Desidratação, Letargia, vômitos, perda de peso, icterícia grave, tende a ter hemorragias, hepatomegalia, sarcopenia (redução da massa muscular), sinais neurológicos (encefalopatia hepática). Diagnóstico Histórico: geralmente para de comer e fica com icterícia; Exames laboratoriais: + bilirrubina, FAL, glicose, colesterol e triglicerídeos e – GGT; Ultrassom: hepatomegalia, hiperecogenicidade. Não vê massa; Histopatológico: gordura nos hepatócitos. Tratamento O objetivo é reverter o catabolismo de proteínas e lipídeos, corrigindo ao mesmo tempo o desequilíbrio eletrolítico. Sempre medir glicose, se tiver muito alta = insulina. Tratamento suporte: Fluidoterapia ringer simples; Fornecimento de aminoácidos; Vitaminas B12 e K Tratamento específico: Lactulose, se houver enema Metronidazol. Tratamento nutricional: 3 a 6 semanas de alimentação enteral intensiva por sonda esofágica, pois o felino permanece inapetente. A dieta deve ser de alta densidade e digestibilidade, sempre limpar a sonda. Dieta: Energia 4 kcal/g Proteína 30% a 40% Taurina 2,5 a 5 g/kg ração ou 250 a 500 mg/gato Potássio 0,8 a 1% ração Vitamina K 5 mg/kg por 7 dias Complexo B aumentar ingestão Carnitina 250 a 500 mg/gato Arginina 1,5 a 2% da dieta 1° dia: 1/3 do total (75kcal = 70g de recovery/dia) / 5 x = 14g/ refeição 2° dia – 2/3 do total. CIRROSE HEPÁTICA Hepatopatia em estágio terminal, de forma irreversível, que gera desvios portossistêmicos múltiplos e hipertensão portal, resultando em ascite e encefalopatia hepática Seus sinais mais frequentes incluem sinais típicos de doença hepática crônica, como anorexia, letargia, poliúria, polidipsia, perda de peso, vômitos, melena, diarreia. E com o agravamento deste distúrbio hepático, há desenvolvimento de sinais mais evidentes e característicos de hipertensão portal e insuficiência hepática, como ascite, enrijecimento abdominal, icterícia, coagulopatias e sinais de encefalopatia hepática. Tratamento Tratamento suporte: fluidoterapia para suporte hidroeletrolítico, vitaminas do complexo B, C, E e K, pois auxiliam contra lesões oxidativas e nos distúrbios da coagulação e abdominocenteses para aliviar o desconforto respiratório. Tratamento específico: corticoides (prednisolona), hepatoprotetor (silimarina), ácido ursodesoxicólico, o zinco e ranitidina. Tratamento nutricional: dieta hipossódica, com teores de proteínas reduzidos, porém de alto valor biológico, boas quantidades de fontes calóricas, e a quantidade de alimento fornecida deve ser ajustada, sendo fornecidas pequenas refeições (entre quatro a seis vezes) para reduzir o catabolismo tecidual entre as mesmas, minimizando a possibilidade de ocorrência de encefalopatia hepática e hipoglicemia de jejum. AMILOIDOSE HEPÁTICA Deposição de amiloide no fígado. O animal fica anêmico e hipotenso. Tratamento Suporte: Fluidoterapia, vitamina K. Especifico: antioxidantes e antibióticos quando necessário. - Cirúrgico: caso for obstrução intestinal. Alimentação para causas renais: Um animal com problemas renais deve sempre comer uma dieta apropriada com menos proteína, isto porque a proteína sobrecarrega os rins. Também a sua alimentação deve ser restrita em fósforo. E alta ingestão de água.