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FUNDAMETAÇÃO TEÓRICA CONCEITOS ANTROPOLÓGICO DA CULTURA Uma vez compreendida a Antropologia como ciência social e as fases que percorreu a nível teórico para que seja o que é hoje, podemos agora tentar compreender o conceito de cultura. A literatura antropológica sugere-nos que a palavra cultura é de origem latina. Deriva do verbo colere (cultivar ou instruir) e do substantivo cultus (cultivo, instrução). Etimologicamente tem muito a ver com o ambiente agrário, com o costume de trabalhar a terra para que ela possa produzir e dar frutos. Ainda hoje se costuma usar a palavra cultura para designar o desenvolvimento da pessoa humana por meio da educação e da instrução. Disso vêm os termos culto e inculto, usados no jargão popular com uma carga de preconceito e de discriminação, considerando uma cultura (especialmente a letrada) superior às outras. Porém, não existem grupos humanos sem cultura e não existe um só indivíduo que não seja portador de cultura. A cultura, pois, é um termo vasto e complexo, englobando vários aspectos da vida dos grupos humanos. Não existe ainda um consenso entre antropólogos acerca do que seja a cultura. Afirma-se que existem mais de 160 definições de cultura. (MARCONI; PRESOTTO, 2006). Por via disso, não se fala apenas de cultura, mas de culturas. Por causa dessa pluralidade das culturas, tornou-se difícil, segundo Laplantine, dar uma definição que seja absolutamente satisfatória da cultura. O exemplo disto é quando, Kroeber, um dos mestres da Antropologia americana, conseguiu apresentar 50 definições diversas de cultura. Tylor foi o primeiro a formular um conceito de cultura. Para ele essa “é aquele todo complexo que inclui o conhecimento, as crenças, a arte, a moral, a lei, os costumes e todos os outros hábitos e aptidões adquiridos pelo homem como membro da sociedade”. Poderíamos então afirmar que a cultura, não é nada mais, nada menos, que o conjunto de saberes (axiológicos, estéticos, técnicos, teológicos, epistemológicos, etc.) característicos de um determinado grupo humano ou de uma sociedade, ou seja, o conjunto de comportamentos, saberes-fazeres adquiridas através de aprendizagem e transmitidas ao conjunto de seus membros. A cultura inclui comportamentos, conhecimentos, crenças, arte, moral, leis, costumes, hábitos, aptidões, tanto adquiridos como herdados. A cultura não é uma herança genética, mas o resultado da inserção do ser humano em determinados contextos sociais. É a adaptação da 2 pessoa aos diferentes ambientes pelos quais passa e vive. Através da cultura o ser humano é capaz de vencer obstáculos, superar situações complicadas e modificar o seu habitat, embora tal modificação nem sempre seja a mais favorável para a humanidade, como podemos perceber actualmente. Desse modo a cultura pode ser definida como algo adquirido, aprendido e também acumulativo, resultante da experiência de várias gerações. Porém, enquanto aprendiz o ser humano pode sempre criar, inventar, mudar. Ele não é um simples receptor, mas também um criador de cultura. Por isso a cultura está sempre em processo de mudança. Em muitos casos pode até ser modificada com muita rapidez e violência, dependendo dos processos a que for submetida. Desta forma o ser humano não é somente o produto da cultura, mas, igualmente, produtor de cultura (LARAIA, 2001). 1. FACTORES DA CULTURA Para dar vida à cultura, existem, segundo Bernardo Bernardi (1974), quatro factores que operam constante e universalmente, em todas as suas formas, quer por acção directa quer por efeitos condicionantes: • O antrophos, ou seja o homem na sua realidade individual e pessoal, o homem como ser biológico, fisico. A relação entre pessoa e cultura é ambivalente: tem sentido activo devido ao contributo que cada pessoa dá à formação da cultura e tem sentido passivo se se considera a cultura como matriz da personalidade. O homem faz a cultura e ao mesmo tempo a cultura faz o homem. • O ethnos, ou seja a comunidade ou povo entendido como associação estruturada de indivíduos. Os factores sociais, históricos, económicos, políticos, religiosos. As diferentes instituições sociais são fautores da cultura e constituem-se como garantes da ordem e tranquilidade social, são elas que influem na selecção de normas e padrões sociais que corporizam o tecido cultural. • O Oikos Refere-se ao ambiente natural e cósmico dentro do qual o homem se encontra a actuar. Da palavra oikos deriva a palavra ecologia. São os factores naturais, geográficos, ecológicos que influem na cultura. O ambiente, factor da cultura, condiciona a pesar de tudo, a técnica, ou seja toda actividade externa e material do homem (utensílios, possibilidades de alimentação, vestuario, habitação). 3 • O Chronos - equivale ao tempo, condição ao longo da qual em continuidade de sucessão, se desenvolvea actividade humana. A cultura nasce, desenvolve-se e vive no tempo. Acrescenta que um factor por si só não constitui a cultura, mas a acção dos quatro factores é uma constante no processo cultural. Cada acção do indivíduo único, mesmo sendo novo, original ou importante, estaria destinada a perder-se ou apagar-se se não fosse apropriada pela colectividade, articulada num conjunto orgânico e transmitida como parte do patrimônio comum. 2. CULTURA E SOCIEDADE 3.1 Cultura O indivíduo, enquanto ser particular e social, desenvolve-se em um contexto multicultural, em que temos regras, padrões, crenças, valores, identidades muito diferenciadas. Assim, a cultura torna-se um processo de “intercâmbio” entre indivíduos, grupos e sociedades. A partir do momento em que faz uso da linguagem, o indivíduo se encontra em um processo cultural, que, por meio de símbolos, reproduz o contexto cultural que vivencia. Strey (2002) aponta que o indivíduo tanto cria como mantém a sua cultura presente na sociedade. Cada sociedade humana tem a sua própria cultura, característica expressa e identificada pelo comportamento do indivíduo. Segundo Strey (2002, p. 58), “o homem é também um animal, mas um animal que difere dos outros por ser cultural”. Para ele, a cultura refere-se ao conjunto de hábitos, regras sociais, intuições, tipos de relacionamento interpessoal de um determinado grupo, aprendidos no contexto das atividades grupais. Assim, não podemos considerar a cultura como algo isolado, mas como um conjunto integrado de características comportamentais aprendidas. Essas características são manifestadas pelos sujeitos de uma sociedade e compartilhadas por todos. Com isso, a cultura refere-se ao modo de vida total de um grupo humano, compreendendo seus elementos naturais, não naturais e ideológicos. Segundo Ramos (2003, p. 265), “as culturas penetram o indivíduo [...] da mesma forma que as instituições sociais determinam estruturas psicológicas [...] o homem pensa e age dentro do seu ciclo de cultura”. 4 Partindo desses princípios, devemos considerar o indivíduo como sujeito ativo no contexto cultural. Ele tem a liberdade de tomar decisões, por meio de novas interpretações. Ele recebe a informação e constrói, criativa e coletivamente, um processo cultural voltado à época histórica atual que vivencia. Ele mesmo constrói suas regras, por meio das atividades coletivas, podendo alterá-las, da mesma forma que é afetado por elas. Podemos considerar a cultura como uma herança social, que é transmitida por ensinamento a cada nova geração. Portanto, devemos conhecer a realidade cultural do indivíduo para compreender suas práticas, costumes, concepções e as transformações que ocorrem na sua vida. E é nessa realidade sociocultural que o indivíduo se socializa. Sua personalidade, suas atitudes, opiniões se formam a partir dessas relações sóciocultural, em que controla e planeja suas próprias atividades. Em sociologia, uma sociedade (do termo em latim societăs, que significa "associação")é um grupo de indivíduos se relacionando, a fim de conseguir e preservar seus objetivos comuns. Os objetivos comuns, compartilhados pelos membros da sociedade, são os próprios objetivos da sociedade, ou seja, o bem comum. Não é um grupo qualquer, mas é um grupo soberano de indivíduos, não dependendo de forças externas, onde existe uma rede (sistema) total e abrangente de relacionamentos, na qual todos os seus indivíduos e comunidades membros estão interligados.[2][3] Uma sociedade é composta por membros que compartilham um princípio fundamental, geral, vinculando todos, dentro do grupo, a uma mesma finalidade ( o bem comum).[3] Há quem considere que não existam sociedades nem classes sociais, como Margaret Thatcher (a "Dama de Ferro"), política britânica que ascendeu ao lugar de Primeiro-Ministro, e chegou a afirmar que ela mesma (a sociedade) não existe. Conforme disse, só existem os indivíduos e suas comunidades familiares.[4] Mas ela não foi a única a dizer que não existe sociedade. Teóricos marxistas como Louis Althusser, Ernesto Laclau e Slavoj Zizek argumentam que a sociedade nada mais é do que um efeito da ideologia dominante, e não deveria ser usada como um conceito sociológico. Sociedade é objeto de estudo comum das ciências humanas, especialmente a sociologia, a história, a antropologia, a geografia e o direito. 3.2 Sociedade É comum haver confusão entre os conceitos distintos (mas próximos) de sociedade e comunidade. Os grupos intermediários, ao individuo e à sociedade, são as comunidades. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociologia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Latim https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%ADduo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bem_comum https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bem_comum https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%ADduo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rede https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sistema https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%ADduo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunidade https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociedade#cite_note-:0-2 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociedade#cite_note-:1-3 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bem_comum https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociedade#cite_note-:1-3 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Margaret_Thatcher https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Margaret_Thatcher https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Primeiro-Ministro https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fam%C3%ADlia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociedade#cite_note-4 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Marxismo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Louis_Althusser https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ernesto_Laclau https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Slavoj_Zizek https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Slavoj_Zizek https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ideologia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ci%C3%AAncias_humanas https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociologia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Antropologia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Geografia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Direito https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunidade https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunidade 5 As comunidades possuem tanto mais características subjetivas e íntimas do que uma sociedade, quanto também possuem mais características objetivas e abrangentes do que as individualidades. Comunidades possuem um lado impessoal, com normas gerais, mas também possuem características subjetivas e pessoais, comuns entre aqueles que as integram, os diferindo de demais grupos de uma sociedade. As comunidades se constituem em grupos intermediários entre os indivíduos e a sociedade, com normas objetivas e externas aos seus indivíduos, porém estas mesmas normas são encaradas como subjetivas, frente à sociedade a qual determinada(s) comunidade(s) pertença(m). As comunidades são sociedades menores e "individualizadas", possuindo relações intermediárias, que sirvam de "ponte" entre os indivíduos e a sociedade. Exemplos de comunidades são as famílias, escolas, o local de trabalho, os amigos e a vizinhança.[6] Existem também as comunidades religiosas (institucionalizadas ou não) militares, econômicas, empresariais, dentre outras. Concepções de sociedade A sociedade, em geral, considera o fato de que um indivíduo tem meios bastante limitados como uma "unidade soberana". Os grandes macacos sempre foram mais (Bonobo, Homo, chimpanzé) ou menos (Gorila, orangotango) sociais, portanto situações parecidas com as vividas por Robinson Crusoe são ficções ou casos um tanto incomuns para a ubiquidade do contexto social dos seres humanos. Na antropologia As sociedades humanas são, na maioria das vezes, organizadas de acordo com seu principal meio de subsistência. Cientistas sociais identificaram sociedades caçadoras-coletoras, sociedades pastorais nômades, sociedades horticultoras ou simples sociedades agrícolas e sociedades intensivas em agricultura, também chamadas de civilizações. Alguns consideram que as sociedades industrial e pós-industrial são qualitativamente diferentes das tradicionais sociedades agrícolas. Atualmente, os antropólogos e muitos cientistas sociais se opõem vigorosamente contra a noção de evolução cultural e "etapas" rígidas como essas. Na verdade, muitos dados antropológicos têm sugerido que a complexidade (civilização, crescimento e densidade populacional, https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunidade https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Indiv%C3%ADduo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunidade https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunidade https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunidade https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociedade#cite_note-:13-6 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Soberania https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hominidae https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bonobo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ser_humano https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Chimpanz%C3%A9 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gorila https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Orangotango https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Animal_social https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Robinson_Crusoe https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Fic%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Subsist%C3%AAncia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ca%C3%A7ador-coletor https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pastoralismo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Horticultura https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Agricultura https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Civiliza%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ind%C3%BAstria https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociedade_p%C3%B3s-industrial https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Evolu%C3%A7%C3%A3o_cultural 6 especialização etc.) nem sempre toma a forma de organização ou estratificação social hierárquica. Além disso, o relativismo cultural, como uma abordagem generalizada ou ética, tem substituído as noções de "primitivo", melhor/pior ou "progresso" em relação às culturas (incluindo a sua cultura material/tecnologia e organização social). Segundo o antropólogo Maurice Godelier, uma novidade importante na sociedade humana, em contraste com os parentes biológicos mais próximos da humanidade (os chimpanzés e os bonobos), é o papel de pai assumido pelos homens, que supostamente está ausente em nossos parentes mais próximos, para os quais a paternidade geralmente não é determinável Na ciência política As sociedades também podem ser organizadas de acordo com a sua estrutura política. A fim de crescer em tamanho e complexidade, existem sociedades de bandos, tribos, chefias, e sociedades estatais. Estas estruturas podem ter diferentes graus de poder político, dependendo dos ambientes cultural, geográfico e histórico nos quais essas sociedades estão inseridas. Assim, uma sociedade mais isolada com o mesmo nível de tecnologia e cultura que as outras sociedades tem mais probabilidade de sobreviver do que uma em estreita proximidade com outras sociedades que possam interferir em seus recursos. Uma sociedade que é incapaz de oferecer uma resposta eficaz para outras sociedades que concorram com ela normalmente é subsumida pela cultura da sociedade concorrente. Na sociologiaO sociólogo Gerhard Lenski difere as sociedades com base em seu nível de tecnologia, economia e comunicação: (1) caçadores e coletores, (2) agrícolas simples, (3) agrícolas avançadas (4), industrial, e (5) especial (sociedades, por exemplo, de pesca ou marítima).[9] Esta classificação é semelhante ao sistema anterior desenvolvido pelos antropólogos Morton H. Fried, um teórico do conflito, e Elman Service, uma teórica da integração, que produziram um sistema de classificação para as sociedades para todas as culturas humanas com base na evolução da desigualdade econômica, da desigualdade social e do papel do Estado. Na Biologia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hierarquia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Relativismo_cultural https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Maurice_Godelier https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Chimpanz%C3%A9 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bonobo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADtica https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Sociedades_de_bandos&action=edit&redlink=1 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tribo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Chefia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estado https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Poder_pol%C3%ADtico https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cultura https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Geografia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Hist%C3%B3ria https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Gerhard_Lenski&action=edit&redlink=1 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tecnologia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Economia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociedade#cite_note-9 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Antropologia https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Elman_Service&action=edit&redlink=1 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Desigualdade_econ%C3%B4mica https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Desigualdade_social https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Estado 7 As sociedades são associações entre indivíduos da mesma espécie, organizados de um modo cooperativo e não ligados anatomicamente. Os indivíduos, denominados sociais, colaboram com a sociedade em que estão integrados graças aos estímulos recíprocos. Sempre é observada a existência de hierarquia, uma divisão de funções para cada membro participante, o que gera indivíduos especialistas em determinadas funções aumentando a eficiência do conjunto e sobrevivência da espécie, a ponto de ocorrerem seleções na escolha da função de acordo com a estrutura do corpo de cada animal. Por exemplo, formigas-soldados são maiores e possuem mais veneno (mais ácido fórmico) que as formigas operárias; a abelha rainha é grande e põe ovos, enquanto que as abelhas operárias são menores e não põem ovos. 3.3 A relação entre cultura e sociedade A relação entre cultura e sociedade é estreita, tanto que raramente podemos falar de um sem mencionar o outro. Existem muitos trabalhos e livros publicados que tentam descrever as complexas relações entre sociedade e cultura sob diferentes perspectivas. Muitos autores concordam que não é possível entender a sociedade humana sem entender a cultura humana. O relacionamento se deve ao fato de o comportamento social do homem, seja econômico, político, moral, religioso ou outro, ser dominado pela cultura de seu grupo. A antropologia , a sociologia e psicologia são algumas das principais disciplinas que são responsáveis por estudar a relação entre cultura e sociedade. Essas disciplinas permitem conhecer os aspectos da condição humana com base na influência que a cultura exerce sobre os indivíduos e a sociedade em geral. A presença da cultura implica o uso de símbolos através dos quais os indivíduos aprendem a modificar seu comportamento, compreendendo os significados do que é comunicado. Essa modificação de comportamentos baseados em símbolos permite o estabelecimento de sociedades. Em geral, a cultura gera valores, instituições e ferramentas que modificam as relações sociais por meio de uma linguagem de símbolos que podem ser herdados para permanecer na sociedade (manifestada como tradições da sociedade) ou modificada ao longo do tempo (manifestada como desenvolvimento de a sociedade). https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Esp%C3%A9cie https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Coopera%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Anatomia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Est%C3%ADmulo_(fisiologia) https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Animal https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Formiga-soldado https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Veneno https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81cido_f%C3%B3rmico https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Abelha_rainha https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ovo 8 3. CONTEÚDOS DO CONCEITO ANTROPOLÓGICO DE CULTURA 4.1 Crença Crença é o estado psicológico em que um indivíduo adota e se detém a uma proposição ou premissa para a verdade,[1] ou ainda, uma opinião formada ou convicção. Crença, conhecimento e epistemologia Os termos crença e conhecimento são usados de formas diferentes na filosofia. A Epistemologia é o estudo filosófico do conhecimento e da crença. O principal problema na epistemologia é entender exatamente o que é necessário para que nós tenhamos conhecimento verdadeiro. Em uma noção derivada do diálogo de Platão Teeteto, a filosofia tem tradicionalmente definido conhecimento como "crença verdadeira justificada". A relação entre crença e conhecimento é que uma crença é o conhecimento, se a crença é verdadeira e se o crente tem uma justificativa (afirmações/provas / orientações razoáveis e necessariamente plausíveis) para acreditar que é verdade. A falsa crença não é considerada conhecimento, mesmo que seja sincera. Por exemplo, um crente da teoria da Terra plana não sabe que a Terra é esférica. Mais tarde, os epistemólogos por exemplo Gettier (1963) e Goldman (1967), questionaram a definição de "crença verdadeira justificada". Como Descartes, Peirce começou diferenciando crença de dúvida. Para ele, esses são dois estados de mente relativamente fáceis de distinguir, o estado de dúvida, observa ele, é "um estado irritante e insatisfatório, do qual lutamos para nos libertar"; diferentemente, o estado de crença "é calmo e satisfatório". Não somente sentimos um forte desejo de converter a dúvida em crença, mas chegamos a nos esforçar para manter as crenças que já temos, para evitar cair novamente em dúvida. Peirce diz "Atemo-nos tenazmente, não somente a crer, mas a crer exatamente naquilo que já cremos." Crença e psicologia Na psicologia, o termo crença na autoeficiência define a crença de alguém em seu próprio poder de agir de modo efetivo ou de influencia eventos. Associada ao trabalho de Albert Bandura, a teoria da autosuficiência argumenta que uma forte crença na autosuficiência contribui para um senso positivo de lidar com o mundo, portanto está intimamente ligada com a noção de locus interno de controle. De acordo com Bandura, é mais saudável psicologicamente para um https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Proposi%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Premissa https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Verdade https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a#cite_note-1 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Convic%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Filosofia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Epistemologia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Conhecimento https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Plat%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Teeteto https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cren%C3%A7a_verdadeira_justificada https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Terra_plana https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Edmund_Gettier https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Alvin_Goldman https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Descartes https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Charles_Sanders_Peirce https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Albert_Bandura 9 indivíduo ter uma crença em sua autosuficiência levemente mais alta do que a evidência pode garantir, desde que isso o encoraje a assumir tarefas mais difíceis e a persistir nelas. As crenças são, por vezes, divididas em crenças raiz (que estão ativamente pensadas)e crenças disposicionais (a que pode ser atribuída a alguém que não tenha pensado sobre o assunto). Por exemplo, se questionado: "Você acredita que tigres vestem pijamas?" um indivíduo pode responder que não, apesar do fato de nunca ter pensado sobre essa situação antes. 4.2 Cultos No contexto religioso litúrgico, um culto (do termo latino cultu) constitui um conjunto de atitudes e ritos pelos quais um grupo de fiéis adora ou venera uma divindade. No Catolicismo No âmbito do catolicismo, tais cultos são comumente chamados de Missas. Há também os cultos de Dulia (referente aos santos) e o culto de Latria (a adoração, dada apenas a Deus.) A polêmica entre culto e religião No Brasil, a Justiça Federal emitiu, no ano de 2014, uma sentença na qual considera que os cultos afro-brasileiros não constituem religião e que suas manifestações religiosas não contêm os traços necessários que caracterizariam uma religião. No Brasil, a relação entre cultos religiosos e a perturbação do sossego se dá frequentemente de maneira conflituosa, colocando em xeque, de um lado, os direitos de vizinhança previstos no Código Civil e, de outro lado, a liberdade pública do direito de fé e manifestação religiosa. 4.3 Valores Valor, enquanto ética, reflete o grau de importância de alguma coisa ou ação humana, com o objetivo de determinar quais são as melhores ações a serem tomadas para o bem comum ou qual a melhor maneira de viver numa comunidade em sociedade, ou para determinar a importância de diferentes ações. Valores podem ser definidos como preferências gerais no que se refere a escolhas e resultados apropriados. Assim, valores refletem o sentido que uma pessoa tem para o certo e o errado, bom ou mau, ou para o que "deve" ser feito. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Latim https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Rito https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Adora%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Venera%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Divindade https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Catolicismo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Missa https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Brasil https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Justi%C3%A7a_Federal https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Senten%C3%A7a https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cultos_afro-brasileiros https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Perturba%C3%A7%C3%A3o_do_sossego https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Direitos_de_vizinhan%C3%A7a https://pt.m.wikipedia.org/wiki/C%C3%B3digo_Civil_brasileiro https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Liberdade_religiosa https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bem_comum https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunidade https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociedade https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Bom https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Mal 10 "Direitos iguais para todos". "Excelência merece admiração" e "as pessoas devem ser tratadas com respeito e dignidade" são expressões representativas de valores. Valores tendem a influenciar atitudes e comportamentos em diferentes âmbitos, que correspondem a diferentes tipos de valores: éticos/morais, doutrinários/ideológicos (religiosos, políticos), sociais e estéticos. O valor cultural do ponto de vista filosófico, sociológico e psicológico recebeu as mais variadas definições e promoveu inúmeras discussões paralelas (tal como a da neutralidade dos valores na pesquisa científica, a relação valores e gosto, etc.). Na filosofia, os filósofos que se dedicam ao estudo da ética ou da axiologia vão ser aqueles que irão contribuir mais intensamente com a discussão sobre o conceito e características dos valores, produzindo várias concepções, algumas chamadas subjetivistas e outras objetivistas. Na psicologia, o estudo dos valores vai estar relacionado mais com a questão do comportamento e das atitudes dos indivíduos. Na sociologia, os valores vão ser abordados com produto das relações sociais e relacionados com "normas", "representações", etc. Para o antropólogo Clyde Kluckhohn, valor é "uma concepção do desejável explícita e implícita, característica de um indivíduo ou grupo, e que influencia a seleção dos modos, meios e fins da ação". Para a filósofa Agnes Heller, o valor é um "modo de preferência consciente". Para o psicólogo Alpport, "um valor é uma crença em que o homem se baseia para atuar por referência" (apud Viana, 2007). Para o sociólogo Nildo Viana, "o valor é algo significativo, importante, para um indivíduo ou grupo social". Este sociólogo distingue entre valores fundamentais (ligados a valoração primária) e valores derivados (valoração derivada) e entre valores dominantes (axiologia) e valores autênticos (axionomia). Em que valor é algo útil na vida de um indivíduo que quer se enquadrar numa sociedade. 4.4 Norma uso padrão, relativamente estabilizado tradicional ou socialmente, que se faz de uma determinada língua dentro de uma comunidade linguística Norma (linguística) é o uso padrão, relativamente estabilizado tradicional ou socialmente, que se faz de uma determinada língua dentro de uma comunidade linguística. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Morais https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Doutrin%C3%A1rios https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ideol%C3%B3gicos https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Religiosos https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Pol%C3%ADticos https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociais https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Est%C3%A9ticos https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%89tica https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Axiologia https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Clyde_Kluckhohn&action=edit&redlink=1 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Agnes_Heller https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Alpport&action=edit&redlink=1 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nildo_Viana https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Valores_fundamentais&action=edit&redlink=1 https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Valores_derivados&action=edit&redlink=1 https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Valores_dominantes&action=edit&redlink=1 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Axiologia https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Valores_aut%C3%AAnticos&action=edit&redlink=1 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Axionomia https://pt.m.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Lingu%C3%ADstica 11 4.5 simbolos O termo símbolo, com origem no grego symbolon (σύμβολον), designa um tipo de signo em que o significante (realidade concreta) representa algo abstrato (religiões, nações, quantidades de tempo ou matéria, etc.) por força de convenção, semelhança ou contiguidade semântica (como no caso da cruz que representa o cristianismo, porque ela é uma parte do todo que é imagem do Cristo morto). Charles Sanders Pierce desenvolveu uma classificação geral dos signos. Sendo um signo, "símbolo" é sempre algo que representa outra coisa (para alguém). O "símbolo" é um elemento essencial no processo de comunicação, encontrando-se difundido pelo cotidiano e pelas mais variadas vertentes do saber humano. Embora existam símbolos que sejam reconhecidos internacionalmente, outros só são compreendidos dentro de um determinado grupo ou contexto (religioso, cultural, etc.), pode ser também um objeto que substitui, representa, ou sugere algo. A representação específica para cada símbolo pode surgir como resultado de um processo natural ou pode ser convencionada de modo que o receptor (uma pessoa ou grupo específico de pessoas) consiga fazer a interpretação do seu significado implícito e atribuir-lhe determinada conotação. Pode, também, estar mais ou menos relacionada fisicamente com o objeto ou ideia que representa, podendo não só ter uma representação gráfica ou tridimensional como também sonora ou mesmo gestual. Símbolos gravados há mais de 60 mil anos na casca de ovos de avestruz podem evidenciar o mais antigo sistema de representação simbólica usado por humanos modernos. Os sinais repetitivos e padronizados foram encontrados em Howiesons Poort, na África doSul, e foram destacados em artigo na revista Proceedings of the National Academy of Sciences (PNAS).[2] A semiótica é a disciplina que se ocupa do estudo dos símbolos, do seu processo e sistema em geral. Outras disciplinas especificam metodologias de estudo consoante à área, como a semântica, que se ocupa do simbolismo na linguagem, ou seja, das palavras, ou a psicanálise, que, entre outros, se debruça sobre a interpretação do simbolismo nos sonhos. https://pt.m.wikipedia.org/wiki/L%C3%ADngua_grega https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Significante https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Abstra%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sem%C3%A2ntica https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cruz https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cristianismo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cristo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Comunica%C3%A7%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Religi%C3%A3o https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Cultura https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Imagem https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Tridimensional https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Som https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Gesto https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Ovo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Avestruz https://pt.m.wikipedia.org/w/index.php?title=Howiesons_Poort&action=edit&redlink=1 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/%C3%81frica_do_Sul https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Proceedings_of_the_National_Academy_of_Sciences https://pt.m.wikipedia.org/wiki/S%C3%ADmbolo#cite_note-2 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Semi%C3%B3tica https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Disciplina https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sem%C3%A2ntica https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Linguagem https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Palavra https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Psican%C3%A1lise https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sonho 12 4. CONCLUSÃO Vimos, neste capítulo, o que diferencia a perspectiva antropológica sobre o homem das outras ciências sociais ou humanas, em primeiro lugar, é que a antropologia busca uma explicação totalizadora do homem, que leve em conta a dimensão biológica, psicológica e cultural; em segundo lugar, a perspectiva antropológica possui uma dimensão temporal muito mais abrangente, abarcando tanto o momento actual quanto o passado da humanidade.. A cultura fornece regras, padrões, crenças, etc., que são aprendidas no contexto das atividades grupais. As sociedades humanas são entendidas como muito mais que a simples soma dos indivíduos que as compõem. As sociedades passam a ser estudadas como um sistema coerente e integrado de relações sociais. Nela podemos distinguir unidades sociais mais ou menos permanentes, mais ou menos institucionalizadas, que estabelecem entre elas relações funcionais e estruturais, não existe sociedade sem cultura e nem cultura sem sociedade. Para dar vida à cultura, existem de acordo com Bernardi, quatro factores fundamentais: o antrophos, o ethnos, o oikos e o chronos. É importante sublinhar que um factor por si só não constitui a cultura, mas a acção dos quatro factores é uma constante no processo cultural. 13 5. BIBLIOGRAFIA 1. Viana, Nildo. Os Valores na Sociedade Moderna. Brasília: Thesaurus, 2007. 2. Kluckhohn, Clyde. Introdução à Antropologia. São Paulo: Cultrix, 1970. 3. Heller, Agnes. Hipotesis para una teoria marxista de los valores. Barcelona: Zero, 1978 4. Coseriu, E. (1973) "Sistema, norma y habla", em Teoría del lenguaje y lingüística general : cinco estudios; Madrid; Gredos 1973. 5. SCHAFF, Adam. Introdução à semântica. Coimbra: Almedina, 1968. 6. Ovos guardam registro mais antigo de símbolos - O Estado de S.Paulo, 2 de março de 2010. 7. FERREIRA, A. B. H. Novo dicionário da língua portuguesa. 2.ª edição. Rio de Janeiro. Nova Fronteira. 1986. p. 1 602. 8. DALARI, Dalmo de Abreu (1998). Elementos de Teoria Geral do Estado. São Paulo/SP: Editora Sarai 9. ↑ Maurice Godelier, Métamorphoses de la parenté, 2004 10. ↑ Lenski, G. 1974. Human Societies: An Introduction to Macrosociology. Effland, R. 1998. 11. Ellwood CA Cultura e sociedade humana. Forças sociais 1944; 23 (1): 6-15. 12. Hezfeld M. (2000). Antropologia: Prática Teórica em Cultura e Sociedade. John Wiley & Sons. 13. Hjarvard S. (2013). A midiatização da cultura e da sociedade. Routledge, Nova Iorque https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Nildo_Viana https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Agnes_Heller http://www.estadao.com.br/noticias/geral,ovos-guardam-registro-mais-antigo-de-simbolos,518167 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/O_Estado_de_S.Paulo https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociedade#cite_ref-7 https://pt.m.wikipedia.org/wiki/Sociedade#cite_ref-9 FundametaÇÃo teÓrica Conceitos antropológico da cultura 1. Factores da cultura 2. Cultura e sociedade 3.1 Cultura 3.2 Sociedade Concepções de sociedade Na antropologia Na ciência política Na sociologia Na Biologia 3.3 A relação entre cultura e sociedade 3. Conteúdos do conceito antropológico de Cultura 4.1 Crença 4.2 Cultos 4.3 Valores 4.4 Norma 4.5 simbolos 4. Conclusão 5. Bibliografia
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