Buscar

OS METAPLASMOS NA MÚSICA CAIPIRA UMA ANÁLISE DE CANÇÕES UNIVERSAIS

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 3, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes
Você viu 6, do total de 8 páginas

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Faça como milhares de estudantes: teste grátis o Passei Direto

Esse e outros conteúdos desbloqueados

16 milhões de materiais de várias disciplinas

Impressão de materiais

Agora você pode testar o

Passei Direto grátis

Você também pode ser Premium ajudando estudantes

Prévia do material em texto

Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 
 
 
611 
OS METAPLASMOS NA “MÚSICA CAIPIRA”: UMA ANÁLISE DE CANÇÕES 
UNIVERSAIS 
 
 
Valdinei Gonçalves de Oliveira1 
(G – CLCA – UENP/CJ) 
Luiz Antônio Xavier Dias 
(Orientador – CLCA- UENP/CJ) 
 
1 Introdução 
 
 
De acordo com Carvalho & Nascimento (1971) os metaplasmos são alterações 
fonéticas que as palavras sofrem durante sua evolução do latim para o português, tais 
mudanças podem ser vistas em diversas “músicas caipiras” como: Maria Chiquinha, 
interpretada por cantores renomados como Sandy & Júnior, retrata com muito humor uma 
parcela da sociedade interiorana, suas aspirações, emoções, assim, o objetivo do trabalho é 
fazer uma análise sincrônica e diacrônica de “canções caipiras” e a ocorrência de seus 
metaplasmos. A linha de pesquisa que esse trabalho segue é a gramática histórica da língua 
portuguesa e diversos pressupostos da linguística textual. 
 Assim como todos os organismos vivos passam por transformações até que cheguem 
ao estágio de declínio e posterior desaparecimento, as línguas como entidades vivas, sendo 
instrumento de comunicação e interação entre falantes de uma mesma comunidade, possuem 
semelhante comportamento. 
 A Linguística Histórica adverte-nos de que as línguas humanas mudam com o passar 
do tempo, portanto, não constituem realidades estáticas, homogêneas. Todavia, estão num 
processo gradativo e ininterrupto de transformação. 
 Muitas palavras tiveram seu som e grafia modificados no período de passagem do 
latim para o português. Nesse enfoque, percebe-se que a língua possui diversas definições e 
pode ser considerada um complexo sistema, objeto de estudo de várias ciências. É com ela 
que os homens se comunicam e cultuam seus valores através das gerações. A língua está 
sempre em mudança. A pronúncia e a grafia das palavras sofrem alterações constantemente. 
A língua portuguesa, assim como vários outros idiomas, originou-se do latim. O latim, 
por sua vez, foi primeiramente o idioma falado numa pequena zona da Itália Central, à 
 
1 Valdinei é seminarista pela Diocese de Jacarezinho e graduando do segundo ano do curso de Letras/Espanhol pela UENP – 
Universidade Estadual do Norte do Paraná, Campus Jacarezinho-PR. 
 Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 
 
 
612 
margem esquerda do rio Tibre, não muito longe do Mar Tirreno. A cidade principal dessa 
minúscula região, chamada Lácio, foi e é Roma, fundada, segundo consta, por Rômulo no dia 
21 de abril de 754 a.C. Essa língua do Lácio implantou-se primeiramente na Itália Central e 
depois em toda a Itália, na Espanha, em Portugal, no norte da África, nas Gálias (França, 
Suíça, Bélgica, regiões alemães ao longo do Reno), na Récia e no Nórico (Áustria), na Dácia 
(România) e, menos profundamente, na Grã-Bretanha, na Holanda, na Dalmácia, na 
Iugoslávia e na Hungria. 
O mais vetusto documento da Língua Latina é uma inscrição do século VI a.C., mas os 
mais antigos textos literários que chegaram até nós pertencem ao século III d.C. Nesses 
escritos a língua já é bem desenvolvida, mas apresenta ainda alguma incerteza na ortografia e 
no emprego das formas. 
Foi nos séculos I e II d.C. que a língua latina teve seu máximo esplendor. Pertencem a 
este período, chamado de “idade de ouro”, os maiores escritores latinos: 
• Marco Tulio Cicero 
• Caio Júlio Cesar 
• Caio Crispo Salustio 
• Publio Virgílio Marão 
• Quinto Horácio Flaco 
• Publio Ovídio Nasão 
• Tito Lívio 
Com a queda do Império Romano acaba a História Romana e um século depois, mais 
ou menos termina também a História da Literatura Latina, mas o Latim continua ainda por 
quase mil anos, sendo em toda a Idade Média a língua da civilização ocidental, inspirando 
assim todas as obras primas das literaturas modernas da Europa e da América. 
Em nossos dias o latim não é mais falado em parte alguma, mas é a língua oficial da 
Igreja e é estudado em quase todas as nações do mundo, por ser, com razão, considerado 
elemento precípuo e fator eficiente de cultura, instrumento indispensável para o conhecimento 
profundo das línguas neolatinas, como por exemplo, o português, o espanhol, o italiano, o 
francês, o romeno etc., e meio incomparável para educação da inteligência, disciplina do 
raciocínio e formação do caráter. 
 Para compreender como e porque se modificam as línguas, convençamo-nos de que 
qualquer enunciado, qualquer fragmento de enunciado, obriga o interlocutor a despender 
energia mental e física. Este gasto de energia pode parecer insignificante a quem procura 
 Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 
 
 
613 
observá-lo em si nas circunstâncias correntes da vida, quando o equilibra com perfeição o 
desejo de comunicar ou de se exprimir. Mas um estado de grande fadiga revela, mesmo ao 
mais loquaz, que a busca de palavras exatas e de fonemas adequados e até o simples uso dos 
órgãos da fala fazem aumentar de maneira perceptível a impressão de cansaço. Há momentos 
em que “não se encontra a palavra”, outros em que a fadiga física e tão grande que a fala se 
torna confusa, por insuficiente diferenciação dos fonemas. 
 Do latim vulgar para a língua portuguesa falada hoje no século XXI, ocorreram 
inúmeras transformações, das quais foi possível fazer uma sistematização documental. Muitas 
palavras foram incorporadas ao léxico, do mesmo modo que outras caíram em desuso, além 
daquelas que permaneceram, mas com significados diferentes dos de sua origem. 
 Sobre o fenômeno das transformações de uma língua, Faraco (1991) assim pondera: 
 
A primeira característica é que a mudança se dá em todas as línguas. É próprio de 
todas elas – como aliás, de qualquer outra realidade humana e até mesmo da 
natureza em geral, como nos mostram geólogos e biólogos – passar por 
transformações no correr do tempo, mutabilidade que se dá de forma contínua, 
ininterrupta. (FARACO, 1991, p. 26) 
 
 Ainda nas palavras do professor Faraco há que se dizer que 
 
 
Cada estado de língua, definível no presente ou em qualquer ponto do passado, é 
sempre resultado de um longo e contínuo processo histórico; do mesmo modo que, 
em cada momento do tempo, as mudanças estão ocorrendo, ainda que 
imperceptíveis aos falantes. Dessa maneira, se o português do século XIII era 
diferente do português de hoje, o português do futuro será diferente do de hoje: entre 
eles há um ininterrupto processo de mudança. (FARACO, 1991, p. 27) 
 
 
 Observa-se que as mudanças linguísticas são contínuas e nem sempre perceptíveis à 
comunidade de falantes, já que essas mudanças se dão de modo lento, gradual, jamais de 
forma abrupta. O interessante é notar que os falantes de uma determinada língua possuem 
uma participação efetiva nesse processo de transformação, pois são eles que agregam ao 
léxico, outros vocábulos, muitas vezes já modificados, o que enriquece o idioma. Esse 
processo está ainda mais presente nesse momento de globalização em que vivemos. 
 Sabemos que as transformações ocorrem em todos os âmbitos, semânticos, 
pragmático, estilístico, sintático, morfológico e fonético. É nesse último que concentraremos 
nossa atenção, pois, sabe-se da ocorrência de alterações fonéticas do latim até o português e 
percebe-se na disparidade português-padrão / português não-padrão que essas alterações 
 Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 
 
 
614 
continuam presentes sendo muitas vezes imperceptível aos falantes, tendo consciência delas, 
apenas os profissionais da área de Letras e Linguística, que dedicam seus estudos para tais 
fenômenos. 
 Como já mencionado, alguns compositores empregam em suas músicas a modalidade 
português não padrão, o que talvez seja explicado pela tentativade se reproduzir a fala no seu 
efetivo exercício de interação social, sendo o real coletivo ditado pela espontaneidade das 
pessoas e não o ideal de língua, descrito pela gramática. 
 Antes de analisarmos a letra de uma música que usa desse artifício, esclareçamos o 
que vem a ser transformações fonéticas e vejamos alguns exemplos que provam a dinâmica da 
língua na busca de sua remodelagem para atingir o perfil dos falantes de um determinado 
grupo social. 
 Primeiramente, pretende-se lembrar que, a fonética é a ciência dos fonemas que 
constituem a linguagem. Por fonética histórica, pode-se entender a ciência que estuda a 
evolução, a transformação dos fonemas no tempo e no espaço. 
 Como já salientado, a língua no seu caráter dinâmico, social, sofre alterações durante 
sua evolução. Chamaremos tais alterações de Metaplasmos. Essas alterações são apenas 
fonéticas, conservando, as palavras, a mesma significação. 
 Sobre as causas essenciais das transformações fonéticas, Silveira Bueno assim 
pondera: 
 
 
Admitimos que tal causa reside na adaptação da base articulatória ao sistema 
fonético do idioma. Por base da articulação entendemos o conjunto dos órgãos da 
fala, no momento em que deve iniciar o trabalho da fonação. Neste momento inicial, 
encontra-se a base articulatória em estado neutro, sem ter ainda, pelos hábitos do 
aprendizado, tomado posição determinada para falar português, francês, italiano, ou 
qualquer idioma vivo. (SILVEIRA BUENO, 1967, p. 53) 
 
 
2 Os metaplasmos segundo a gramática histórica da língua portuguesa 
 Os metaplasmos se dão de quatro maneiras: 
I – por aumento ou adição 
II – por supressão ou subtração 
III – por transformação e 
IV – por transformação. 
 No caso de alterações por adição, os mais comuns são: a prótese, a epêntese e o 
paragoge, acréscimo de fonemas no início, no interior e no final de um vocábulo, 
 Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 
 
 
615 
respectivamente. A epêntese possui uma modalidade que é o suarabácti, que consiste na 
intercalação de uma vogal para desfazer um grupo consonantal, como por exemplo, blatta > 
barata. 
 No caso da supressão de fonemas, tem-se a aférese, a síncope e a apócope, sendo 
subtraído um fonema no início, no interior e no final de um vocábulo. Ainda sobre a subtração 
de fonemas, há que se considerar a crase, que consiste na fusão de duas vogais iguais em uma 
só. Quando a crase se dá pela junção final de uma palavra com a vogal inicial de outra, na 
formação de expressões compostas, recebe o nome de sinalefa, como por exemplo, outra + 
hora > outrora, de + intro > dentro. 
 Por sua vez, os metaplasmos por transposição podem-se dar por deslocação de fonema 
ou de acento tônico da palavra. Nesse caso de metaplasmos, não há adição nem supressão de 
fonemas, apenas um deslocamento. O deslocamento de fonema pode ser por metátese, quando 
a transposição de fonema acontece na mesma sílaba, por exemplo, sem – per > sem – pre. O 
deslocamento pode ser por hipértese, quando a transposição de fonema ocorrer de uma sílaba 
para outra, como em fes – tra > fres – ta. 
 O deslocamento pode ser de tonicidade silábica, recebendo o nome de hiperbibasmo, 
consistindo em sístole, o recuo da sílaba tônica (idólu > ídolo) e diástole, quando avanço de 
tonicidade (pônere > ponere). 
 O último caso de alterações fonéticas, e o mais numeroso, são o por transformação. 
Dentre as transformações destaca-se: vocalização, consonantização, nasalização, 
desnasalização, assimilação, sonorização, apofonia, metafonia, palatização, assibilação, 
ditongação, monotongação. 
 É possível de se observar que os nomes acima elencados sugerem o tipo de 
transformação ocorrida, como por exemplo, a vocalização, que é a transformação de uma 
consoante em vogal, bem como a consonantização que é a transformação de uma vogal em 
consoante e assim por diante. É interessante observar que algumas dessas alterações formam 
uma disparidade, como nasalização e desnasalização e assim sucessivamente. 
 O que se pretende nessa apresentação do dinamismo da língua portuguesa, não é 
elencar de maneira pormenorizada os metaplasmos, tarefa que se deixa para a Linguística 
histórica, mas ao contrário, apresentá-los contextualizados no cotidiano dos falantes ou em 
algumas composições musicais. 
 Vale mencionar que, mesmo os falantes considerados cultos, no momento de 
espontaneidade e menor grau de monitoramento da fala, cometem supressões, caso mais 
 Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 
 
 
616 
comum entre os falantes, em especial na tendência de eliminar o “r” final dos verbos no 
infinitivo impessoal, como por exemplo, trabalhar > trabalhá; aprender > aprendê. 
 
3. Os metaplasmos na música Maria Chiquinha 
 
 Para melhor ilustrarmos esses fenômenos, consideremos a música Maria Chiquinha, de 
autoria de Geysa Bôscoli e Guilherme Figueiredo, interpretada por Sandy & Junior. 
 
Maria Chiquinha 
(Geysa Bôscoli/ Guilherme Figueiredo) 
 
Que cocê foi fazê no mato, Maria Chiquinha? 
Que cocê foi fazê no mato? 
Eu percisava corta lenha, Genaro, meu bem 
Eu percisava corta lenha 
Quem é que tava lá com ocê, Maria Chiquinha? 
Quem é que tava lá com ocê? 
Era filha de Sádona, Genaro, meu bem 
Era filha de Sádona 
Eu nunca vi muier de colote, Maria Chiquinha 
Eu nunca vi muier de colote. 
Era a saia dela amarrada nas pernas, Genaro, meu bem 
Era a saia dela amarrada nas pernas 
Eu nunca vi muier de bigode, Maria Chiquinha 
Eu nunca vi muier de bigode 
Ela tava cumeno jamelão, Genaro, meu bem 
Ela tava cumeno jamelão 
Nu meis de setembro num dá jamelão, Maria Chiquinha 
Nu meis de setembro num dá jamelão 
Foi uns que deu fora do tempo, Genaro, meu bem 
Foi uns que deu fora do tempo 
Então vai buscá uns que eu quero ver, Maria Chiquinha 
Então vai buscá uns que eu quero ver 
Os passarinhos cumero tudo, Genaro, meu bem 
 Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 
 
 
617 
Os passarinhos cumero tudo 
Então eu vou te cortá a cabeça, Maria Chiquinha 
Então eu vou te cortá a cabeça 
Que cocê vai fazer com o resto, Genaro, meu bem? 
Que cocê vai fazer com o resto? 
O resto? Podexá que eu aproveito. 
 
Dada a letra da música, nos recordamos o quanto, neste caso, os metaplasmos 
garantem a sonoridade da música que destacamos para a análise. Assim, perscrutando a 
literatura específica, Carvalho e Nascimento (1981), nos ajudam a classificar o que julgamos 
necessário: 
 
Cocê: Crase seguido de aférese. 
Fazê: apócope – supressão de fonema no final da palavra; 
Percisava: epêntese – Metátese; 
Ocê: Aférese; 
Sádona: Crase; 
Muier: Palatização seguida de ditongação; 
Cumeno: Assimilação seguida de nasalização; 
Nu: Assimilação; 
Meis: Ditongação; 
Buscá: apócope – supressão de fonema no final da palavra; 
Cumero: Assimilação seguida de apócope e desnasalização; 
Cortá: apócope – supressão de fonema no final da palavra; 
Podexá: Crase seguida de aférese e apócope 
 
4 Considerações Finais 
 
 Percebe-se que o estudo diacrônico da língua e sua reflexão nos dias atuais é de 
grande importância, além disso reconhecer a sua transformação através de músicas caipiras é 
necessário para que se valorize o aspecto histórico da linguagem. 
 
 
 
 Anais do VIII Seminário de Iniciação Científica SóLetras – CLCA – UENP/CJ - ISSN 18089216 
 
 
618 
5 Referências 
 
CARVALHO, Dolores G.; NASCIMENTO, Manoel. Gramática Histórica. 7. Ed. São Paulo: 
Ática. 1971 
 
CÂMARA JR, Joaquim Matoso. Para o estudo da fonêmica portuguesa. 2. Ed. Editora 
Padrão. 
 
COMBA, Padre Julio; Programa de Latim, 1º volume. 18. Ed. São Paulo: Editora Dom 
Bosco, 2002. 
 
FARACO, Carlos Alberto. Linguística Histórica. São Paulo: Ática. 1991. 
 
SILVEIRA BUENO, F.. A formação histórica da língua portuguesa.3. ed. São Paulo: 
Saraiva, 1967 
 
Para citar este artigo: 
 
 
OLIVEIRA, Valdinei Gonçalves de. Os metaplasmos na “música caipira”: uma análise de 
canções universais. In: VIII SEMINÁRIO DE INICIAÇÃO CIENTÍFICA SÓLETRAS - 
Estudos Linguísticos e Literários. 2011. Anais... UENP – Universidade Estadual do Norte do 
Paraná – Centro de Letras, Comunicação e Artes. Jacarezinho, 2011. ISSN – 18089216. p. 
611 – 617.

Continue navegando