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APX2-METODOLOGIA DA PESQUISA

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APX 2: Metodologia da Pesquisa
Questão 1
Diante de algumas características sociais brasileiras (a presença de comunidades em pra­ticamente todo o território, maioria da população de cor negra e pobre, estabelecimento de um “padrão” comportamental e sociológico para o cometimento de delitos, presença de racismo estrutural, entre outros), o sistema jurídico e as autoridades policiais automatica­mente fazem um tipo de associação indivíduo-crime.
Sabe-se que o termo “pessoa” designa o indivíduo que está protegido por um conjunto de leis de um determinado país e “indivíduo” tem sido usado como termo pejorativo, especial­mente durante as abordagens policiais, como se aquela pessoa não tivesse direito algum só porque cometeu uma conduta considerada inadequada perante a sociedade. Mas o mesmo também acontece no âmbito jurídico.
Como dito no primeiro parágrafo, fica fácil pegar todas as características de uma popula­ção vulnerável socialmente e prejulgá-la em um conceito de conflito, afinal, a tendência é que o lado menos favorecido perca o cabo de guerra contra uma elite que usa a justiça com a alegação de estar pensando no bem-estar da sociedade. Na justiça, vemos isso manifestado em forma de processos e perícias mal conduzidos e que geram sentenças errôneas e procedimentos confusos, como foi o caso do músico da Grota, que foi preso injustamente por causa de um erro no banco de dados da Polícia Civil.
Questão 2
No que diz respeito as Drogas, maioria das vítimas pertence a classe social mais vulnerá­vel e que infelizmente constitui boa parte dos frequentadores das “cracolândias”. E pior: alguns são menores de idade, ainda em fase escolar, que evadiram para se manterem no vício. Alguns, vendo a impossibilidade financeira de mantê-lo, acabam sendo recrutados pelo tráfico para cometerem delitos e receberem uma espécie de “espólio” em troca por isso.
Foi por causa desta constatação que programas como o PROERD (Programa Educacio­nal de Resistência às Drogas e à Violência) foram implantados no Brasil e integrados a patrulhamentos preventivos (PMERJ e GCMI’s), a fim de que os jovens e a população em situação socialmente de risco não fossem atraídas para o uso de entorpecentes.
Quanto a atuação nos transportes públicos há ainda muito o que ser desenvolvido na parte da segurança, tanto para resguardar a integridade dos usuários dos coletivos (trabalhadores pertencentes a classe baixa, deficientes, idosos, entre outros),quanto a integridade de quem está cometendo o delito. Casos como o sequestro do 174 (o primeiro da espécie e que culminou na morte do sequestrador e da professora Geíza Rodrigues) e o da Ponte Rio-Niterói são exemplos. Mas há ainda que se falar dos casos de abusos sexuais cometidos dentro dos coletivos e que embora haja vagões exclusivos para mulheres, o que ainda se vê são homens mal intencionados dentro deles e pouca ação por parte do poder público para contê-los.
APX2- GESTÃO EM ADM. PÚBLICA
Questão 1
As Organizações Sociais estão prestando serviços como pessoas jurídicas de direito pri­vado, sem que o Estado precise mobilizar diversos mecanismos que poderiam ser custo­sos para privatizar um determinado setor. É como se ele “terceirizasse” o serviço um ser­viço. Na área da saúde, por exemplo, ele não teria gastos com licitações para realizar um concurso público e contratar profissionais da saúde de diversos setores, em vez disso, ele passa esse serviço para a O.S., que faz a contratação de maneira que a máquina pública não fique “inchada”.
Entretanto, por meio do contrato de gestão, a O.S. fica compromissada a prestar o serviço com excelência e o órgão público a fornecer o espaço e equipamentos (se necessário) para o cumprimento do trabalho.
Por fim, deverá haver fiscalização por parte do órgão público que contratou a O.S. para verificar o andamento dos serviços, bem como averiguar possíveis abusos contra a Admi­nistração Pública (desvio de recursos repassados do Estado para a O.S. para o pagamen­to de funcionários), para que a finalidade de transparência possa ser honrada entre as partes e principalmente com a sociedade.
Questão 2
Em sentido amplo, o controle de resultados visa a melhoria através de um padrão estabe­lecido anteriormente, a fim de otimizar a sua cadeia de processos para que não falhem na obtenção do resultado final. Já o controle de processos visa a criação de responsabilida­des para que no decorrer do fluxo de colaboradores, o produto ou o serviço entregue não sofra com alguma mudança de qualidade. E a maior diferença entre eles reside justamen­te no momento de atuação desses controles: este atua desde o início da produção, en­quanto aquele presta atenção na ponta final da cadeia produtiva.
A substituição do controle de processos para o controle de resultados permite um feed­back mais amplo, pois se o produto final entregue a sociedade for ruim, haverá a possibili­dade de fiscalização em todos os processos da Organização, a fim de se saber onde ela está falhando e, se necessário, fazer melhorias, dar advertências ou inclusive, encerrar o contrato por quebra de acordo. No controle de processos essa acurácia seria reduzida, pois somente o processo falho seria verificado e corrigido.
E importante lembrar que a transparência é a base da Nova Gestão e esta deve ser cum­prida a risca, pois o maior beneficiado sempre será a sociedade.
APX2- Mídia e Segurança Pública
Questão 1
Segundo Roberto da Matta “o discurso erudito é incisivo, mas não acrescenta sentido so­ciológico a violência cotidiana”, fazendo com que o receptor da informação se sinta deslo­cado socialmente por não entender como o seu grupo foi ou será atingido pelos atos vio­lentos. De uma forma mais direta, pode-se dizer que as coberturas de segurança pública oferecem informações sobre a violência de uma maneira que todos os grupos sociais se encaixem: Crimes contra o gênero, violência contra a mulher, estupro, e outros que per­meiam com frequência os meios jornalísticos de cerne popular, algo que não aconteceria com uma reportagem policial, que em sua estrutura tem um apelo mais “científico”, justa­mento por querer investigar o porquê da motivação daquele crime, deixando aspectos da visibilidade social de fora da cobertura.
Questão 2
Durante as décadas de 70 e 80 a capital carioca passou a vislumbrar um fenômeno que se fortaleceu ainda mais após 1979 (com a criação da Falange Vermelha), que foi o crescimento do crime organizado, juntamento com a intensificação do processo de globalização, na qual a informação chegava em tempo real para os seus espectadores. Todos esses fatores logo fizeram com que várias pessoas se identificassem com um mesmo tipo de violência que passou a atingir o cotidiano carioca (assaltos a pedestres, roubos a mão armada, tráfico de drogas) e isso em conjunto com as notícias fizeram com que a cidade do Rio de Janeiro recebesse o infame título de “Capital da Violência”. 
APX3 – Antropologia do Direito
1 – Observar comportamentos é algo que o ser humano faz desde a pré-história, como quando observava os animais e suas reações diante de plantas (se o animal não a ingerisse, é porque não era segura para alimentação), fenômenos da natureza, objetos e etc, para que pudesse aprender a se defender na natureza. Conforme as civilizações foram se desenvolvendo e se tornando mais complexas em suas relações e interações humanas, o homem percebeu que deveria observar o comportamento humano para formular teorias que pudessem ser aplicadas em sociedade para compreender a motivação humana em práticas socialmente aceitas (colheitas, comemorações tribais) ou repudiáveis (assassinatos e roubos, por exemplo). Um exemplo de observação etnográfica que fez mudar a visão eurocêntrica que a sociedade tinha a respeito da liberdade sexual nos adolescentes foi a da antropóloga Margaret Mead, que em 1928 escreveu o livro “Adolescência, Sexo e Cultura em Samoa”. Na obra, a autora pontua que os adolescentes samoanos têm mais liberdade para se autoconhecerem sexualmente do que os adolescentes europeus e que a repressãosexual nesta fase traria consequências ruins para o futuro.
2- Um paradoxo normalmente significa contradição e para Kant de Lima, o “Paradoxo Legal Brasileiro” é uma espécie de prática que vai contra o Princípio da Igualdade estabelecido pela Constituição Federal de 1988. Neste paradoxo, as leis são aplicadas de forma que se adaptem a pessoa envolvida, tendo como critério a “malha” (rede conhecimentos) que ela tem com os membros da polícia investigativa ou juizados. Já para da Matta, a aplicabilidade da lei está ligada a relação indivíduo x pessoa, já que o rigor dependerá da classe social do envolvido. Quanto menor for a sua visibilidade social (indivíduo de cor negra, morador de comunidade, por exemplo), maior o rigor jurídico na aplicação das penas e isto faz com que da Matta tenha um apelo mais sociológico neste quesito, diferente de Kant, que tem uma visão mais generalista neste ponto.

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