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Teoria pura do direito

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1 
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TEORIA PURA DO DIREITO 
Hans Kelsen 
Tradução 
JOÃO BAPTISTA MACHADO 
~ 
wmf martinsfontes 
SÃO PAULO 20 19 
STJ00108169 
Título original: REJl,.fE RECHTSLEHRE. 
Copyright© Hans Ke/:.en Institute, Viena. 
Copyright (E; Vcrlag Fran: Deuticke, Viena, 1960. 
Copyright© 1985, Lizrraria Martins Fontes Editora Ltda., 
Copynght © 2009, Editora WMF Martins Fontes Ltda., 
SilO Paulo, para a presente edição. 
1: edição 1985 
s: edição 2009 
7: tiragem 2019 
Preparação do original 
Márno Dclla Rosa 
Revisões gráficas 
Marise Simões Leal 
[stcvam Vieira Ledo jr. 
Dinarte 7or:anclh da Silva 
Produção gráfica 
Geraldo Af Pes 
Digitalização 
Studl() 3 Dese11rnlt 1imento Editorial 
Dados Internacionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
(Câmara Brasileira do Livro, SP, Brasil) 
Kelsen, Hans, 1881-1973. 
Teorià pura do direito / Hans Kelsen; traduçào João Bap-
tistd Machado. - R:' ed. - São Paulo: Editora WMF ~artins 
Fontes, 2009. - (Biblioteca jurídica WMF) 
Título original: Reine Rechtslehre. 
Bibliografia 
ISBN 978-85-7827-205-ll 
1. Direito - Bibliografia 2. Direito - Estudo e ensino 3. Di-
reito - Filo'.'.>otia I. Título. II. Série. 
0Y-09769 CDU-340.12 
Índices para catálogo sis-te_m_a_· 1-ic_o_: --
1. Direito: Filo~ofid 340.12 
Todos o.s direitos desta edição reserz,ado:::. à 
Editora WMF Martins Fontes Ltda. 
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Rua Prof Laertc Ramos de Carvalho, 133 01325-030 São Paulo SP Brasil 
Te/. (11 ! 3293.815/J e-mail: i11fo@w111ftnarti11sfo11tcs.co111.br 
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STJ00108169 
itulo original: REINE RECHTSLEHRE 
opynght © Hans Kelsen J11M1t11tc, Viena. 
right © Verlag Franz Dcutickc, Vima, 1960. 
f © 1985, Livraria Martrns Fontes Editora Ltda., 
1t © 2009, Editora WMF Martins Fontes Ltda., 
São Paulo, para a presente edição. 
1: edição 1985 
8~ edição 2009 
7~ tiragem 201 Y 
Preparação do original 
Márcio De/la Rosa 
Revisões gráficas 
Marise Simões Le,1! 
Estez,am Vieira Leihi Jr. 
Dinarte Zorza11ell1 da Silrn 
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Digitalização 
Studio 3 Deserr1.1oh'lf11ento Editorial 
macionais de Catalogação na Publicação (CIP) 
:âmara Brasileira do livro, SP, Brasil) 
IS, 1881-1973. 
ra do direito / Hans Keben; tradução João Bap-
do. - 8:1 ed. - São Paulo : Editorc1 \VMF \.1artms 
t. - (Biblioteca jurídica \VMF) 
~inal: Reine Rechtslehre 
ia 
85-7827-205-0 
- Bibliografia 2. Direit,) - E~tudo e t.'n~inp 1. Di-
Jfia I. Título. II. Senc 
ndices para catálogo sistemático: 
1. Direito: Filo:-otü .J-10.12 
CDL-1-10.12 
os direitos desta edição rcscn 1ados 17 
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1 
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1 
ÍNDICE 
Pref ócio à primeira edição 
Prefácio à segunda edição 
DIREITO E NATUREZA 
XI 
XVII 
1. A "pureza" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . .. . . 1 
2. O ato e o seu significado jurídico . . . . . . . .. . . . . .. . . . . . . . . . . 2 
3. O sentido subjetivo e o sentido objetivo do ato. A sua 
auto-explicação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 3 
4. A norma .......................................................... 4 
a) A norma como esquema de interpretação . . . . . . . . . . . 4 
b) Norma e produção normativa ........................... 5 
c) Vigência e domínio de vigência da norma ........... 11 
d) Regulamentação positiva e negativa: ordenar, confe-
rir poder ou competência, permitir . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 16 
e) Norma e valor ............................................... 18 
5. A ordem social .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 
a) Ordens sociais que estatuem sanções . . . . . . . . . . . . . . . . . . 25 
b) Haverá ordens sociais desprovidas de sanção? ... ... 29 
c) Sanções transcendentes e sanções socialmente imanen-
tes ............................................................... 30 
6. A ordem jurídica . . . . . . . . .. . . .. . . . . . .. . . .. . . .. .. .. . .. .. . . . . . .. . . 33 
a) O Direito: ordem de conduta humana .. .. .. .. . . . . . . .. 33 
b) O Direito: uma ordem coativa .......................... 35 
Os atos de coação estatuídos pela ordem jurídica co-
mo sanções ................................................... 37 
STJ00108169 
O monopólio de coação da comunidade jurídica . . . 39 
Ordem jurídica e segurança coletiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 
Atos coercitivos que não têm o caráter de sanções . . 44 
O mínimo de liberdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 
c) O Direito como ordem normativa de coação. Comu-
nidade jurídica e "bando de salteadores" . . . . . . . . . . . 48 
d) Deveres jurídicos sem sanção? ........................ ._ 56 
e) Normas jurídicas não-autônomas ... .. . ... . . . .. . ... . .. . 60 
II 
DIREITO E MORAL 
1. As normas morais como normas sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . 67 
2. A Moral como regulamentação da conduta interior . . . 68 
3. A Moral como ordem positiva sem caráter coercitivo .. 70 
4. O Direito como parte da Moral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 71 
5. Relatividade do valor moral ................................. 72 
6. Separação do Direito e da Moral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 75 
7. Justificação do Direito pela Moral ........................ 76 
III 
DIREITO E CIÊNCIA 
1. As normas jurídicas como objeto da ciência jurídica . . . 79 
2. Teoria jurídica estática e teoria jurídica dinâmica . . . . . . . 79 
3. Norma jurídica e proposição jurídica .................... 80 
4. Ciência causal e ciência normativa . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 84 
5. Causalidade e imputação; lei natural e lei jurídica . .. 86 
6. O princípio da imputação no pensamento dos primiti-
vos ································································· 91 
7. O surgimento do princípio causal a partir do princípio 
retributivo . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 94 
8. Ciência social causal e ciência social normativa . ... . .. 95 
9. Diferenças entre o princípio da causalidade e o princí-
pio da imputação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 100 
10. O problema da liberdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 
STJ00108169 
de coação da comunidade jurídica . . . 39 
a e segurança coletiva . . . . . . . . . . . . . . . . . . 40 
>s que não têm o caráter de sanções . . 44 
liberdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 46 
o ordem normativa de coação. Comu-
a e "bando de salteadores" . . . . . . .. . . . 48 
cos sem sanção? ... . .. .... . . . .. . . ... . .. .. . 56 
cas não-autônomas . . . . . . . . . . . . . .. . . .. . . . 60 
II 
DIREITO E MORAL 
is como normas sociais . . . . . . . . . . . . .. . . . 67 
gulamentação da conduta interior . . . 68 
dem positiva sem caráter coercitivo . . 70 
:>arte da Moral . . . . . . . . .. . . .. .. . . . . . . . . . . . . 71 
ralor moral . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 72 
:eito e da Moral .. .. . . . .. . . ...... ... .. . ... 75 
>ireito pela Moral ..... .. . . . . . .. .. ..... . .. 76 
III 
DIREITO E CIÊNCIA 
:as como objeto da ciência jurídica 
tática e teoria jurídica dinâmica ...... . 
proposição jurídica ................... . 
ciência normativa ....................... . 
putação; lei natural e lei jurídica .. . 
1putação no pensamento dos primiti-
, ............................................... . 
princípio causal a partir do princípio 
11sal e ciência social normativa ...... . 
o princípio da causalidade e o princí-
79 
79 
80 
84 
86 
91 
94 
95 
, ..............................................100 
,herdade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 102 
,l. 
11. Outros fatos, que não a conduta humana, como conteú-
do de normas sociais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 110 
12. Normas categóricas . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . 111 
13. A negação do dever-ser; o Direito como "ideologia" .. 113 
IV 
ESTÁTICA JURÍDICA 
1. A sanção: ilícito e conseqüência do ilícito . . . . . . . . . . . . .. . . . 121 
a) As sanções do Direito nacional e do Direito internacio-
nal . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 121 
b) O ilícito (delito) não é negação, mas pressuposto do Di-
reito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 124 
2. Dever jurídico e responsabilidade ........................... 128 
a) Dever jurídico e sanção .................................... 128 
b) Dever jurídico e dever-ser . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 131 
c) Responsabilidade ............................................ 133 
d) Responsabilidade individual e coletiva . . . . . . . . . . . . . . . . . 135 
e) Responsabilidade pela culpa e pelo resultado ......... 137 
f) O dever de indenização .................................... 138 
g) A responsabilidade coletiva como responsabilidade pelo 
resultado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 140 
3. Direito subjetivo: atribuição de um direito e atribuição de 
um poder ou competência ..................................... 140 
a) Direito e dever ............................................... 140 
b) Direitos pessoais e direitos reais . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 145 
c) O direito subjetivo como interesse juridicamente pro-
tegido .......................................................... 148 
d) O direito subjetivo como poder jurídico ............... 150 
e) O direito subjetivo como permissão positiva (da auto-
ridade) ......................................................... 154 
f) Os direitos políticos ......................................... 155 
4. Capacidade de exercício - Competência - Organicidade 162 
a) Capacidade de exercício . . .. . . .. . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . .. 162 
b) Competência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 166 
c) Organicidade ................................................. 167 
5. Capacidade jurídica; representação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 176 
6. Relação jurídica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . . . . . . 182 
STJ00108169 
7. Sujeito jurídico - Pessoa .. .. .. . .. .. . .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. .. . 188 
a) Sujeito jurídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 188 
b) Pessoa: pessoa física ...................................... 191 
c) Pessoa jurídica (corporação) ............................ 194 
d) A pessoa jurídica como sujeito agente ............... 196 
e) A pessoa jurídica como sujeito de deveres e direitos 198 
Deveres da pessoa jurídica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 
Responsabilidade da pessoa jurídica .................. 206 
Direitos da pessoa jurídica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 
f) A pessoa jurídica como conceito auxiliar da ciência 
jurídica ........................................................ 211 
g) A superação do dualismo de Direito no sentido ob-
jetivo e Direito no sentido subjetivo .................. 212 
V 
DINÂMICA JURÍDICA 
1. O fundamento de validade de uma ordem normativa: a 
norma fundamental ............................................ 215 
a) Sentido da questão relativa ao fundamento de vali-
dade ............................................................ 215 
b) O princípio estático e o princípio dinâmico ........ 217 
c) O fundamento de validade de uma ordem jurídica . 221 
d) A norma fundamental como pressuposição lógico-
transcendental .. . . . . . .. . . . . . .. . . .. . .. . . .. . .. . . .. . .. . . .. . . . . .. 224 
e) A unidade lógica da ordem jurídica; conflitos de nor-
mas ............................................................. 228 
f) Legitimidade e efetividade ............................... 232 
g) Validade e eficácia ......................................... 235 
h) A norma fundamental do Direito internacional . .. 239 
i) Teoria da norma fundamental e doutrina do Direito 
natural . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . . . . . .. . .. . . . . . . . .. .. . . .. . . . . . . . . . . 242 
j) A norma fundamental do Direito natural .. . .. .. .. .. 244 
2 . A estrutura escalonada da ordem jurídica .. . .. . .. .. .. .. 246 
a) A Constituição . .. . .. . .. . . .. .. .. . .. . .. . .. .. .. .. .. .. .. . .. .. .. . 246 
b) Legislação e costume .. . .. . .. .. .. .. .. .. . .. .. . .. .. .. . .. .. .. . 250 
c) Lei e decreto ................................................ 255 
d) Direito material e Direito formal ............. -.. . .. .. .. 256 
e) As chamadas "fontes de Direito" ..................... 258 
f) Criação do Direito, aplicação do Direito e observân-
cia do Direito . .. . .. .. . .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. .. .. . .. .. . .. .. .. . . 260 
STJ00108169 
- Pessoa ··································· 188 
co ............................................. 188 
,a física . . .. . . . . . . . . . . . . . . . .. . . . . . .. . . . . .. . . . . 191 
;a (corporação) ............................ 194 
dica como sujeito agente . . . . . . . . . . . . . . . 196 
fica como sujeito de deveres e direitos 198 
:ssoa jurídica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 200 
ade da pessoa jurídica . . . . . . . . . . . . . . . . . . 206 
:ssoa jurídica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 209 
fica como conceito auxiliar da ciência 
········································· ········ 211 
lo dualismo de Direito no sentido ob-
o no sentido subjetivo .................. 212 
V 
DINÂMICA JURÍDICA 
: validade de uma ordem normativa: a 
1tal ················ ·················· .......... 215 
estão relativa ao fundamento de vali-
················································· 
,tático e o princípio dinâmico ....... . 
► de validade de uma ordem jurídica . 
lamentai como pressuposição lógico-
215 
217 
221 
··············································· 224 
ca da ordem jurídica; conflitos de nor -
················································· 228 
: efetividade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 232 
~ácia ......................................... 235 
lamentai do Direito internacional . . . 239 
na fundamental e doutrina do Direito 
................................................. 242 
lamentai do Direito natural . . . . . . . . . . . 244 
:>nada da ordem jurídica . . . . . . . . . . . . . . 246 
} ·············································· 246 
:>stume ...................................... 250 
················································ 
:ti e Direito formal ..................... . 
"fontes de Direito" .................... . 
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255 
256 
258 
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1 
~ 
g) Jurisprudência . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 263 
O caráter constitutivo da decisão judicial . . . . . . . . . . . 263 
A relação entre a decisão judicial e a norma jurídica 
geral a aplicar . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 269 
As chamadas "lacunas" do Direito ................... 273 
Criação de normasjurídicas gerais pelos tribunais: 
o juiz como legislador; flexibilidade do Direito e se-
gurança jurídica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 277 
h) O negócio jurídico . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 284 
O negócio jurídico como fato criador de Direito . . . 284 
O contrato . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 286 
i) Administração . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 290 
j) Conflito entre normas de diferentes escalões . . . . . . . 295 
A decisão judicial "ilegal" . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 295 
A lei "inconstitucional" ................................. 300 
k) Nulidade e anulabilidade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 306 
VI 
DIREITO E ESTADO 
1. Forma do Direito e forma do Estado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 309 
2. Direito público e privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 310 
3. O caráter ideológico do dualismo de Direito público e 
Direito privado . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 312 
4. O dualismo tradicional de Estado e Direito ............ 315 
5. A função ideológica do dualismo de Estado e Direito 315 
6. A identidade do Estado e do Direito ..................... 316 
a) O Estado como ordem jurídica ........................ 316 
b) O Estado como pessoa jurídica ........................ 321 
O Estado como sujeito agente: o órgão do Estado 322 
Representação . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 331 
O Estado como sujeito de direitos e deveres . . . . . . . 334 
c) A chamada auto-obrigação do Estado; o Estado de 
Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 345 
d) Centralização e descentralização . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 347 
e) A superação do dualismo de Direito e Estado ..... 352 
STJ00108169 
VII 
O ESTADO E O DIREITO INTERNACIONAL 
1. A essência do Direito internacional . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 355 
a) A natureza jurídica do Direito internacional . . . . . . . 355 
b) O Direito internacional como ordem jurídica primi-
tiva ............................................................. 358 
c) A construção escalonada do Direito internacional . 359 
d) Imposição de obrigações e atribuição de direitos, pe-
lo Direito internacional, de forma simplesmente me-
diata ........................................................... 360 
2. Direito internacional e Direito estadual .................. 364 
a) A unidade do Direito internacional e do Direito es-
tadual .......................................................... 364 
b) Não há qualquer conflito entre Direito internacional 
e Direito estadual . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 366 
c) As relações mútuas entre dois sistemas de normas . 368 
d) A inevitabilidade de uma construção monista ...... 370 
O reconhecimento do Direito internacional por cada 
Estado: o primado da ordem jurídica estadual ...... 370 
O primado da ordem jurídica internacional ........ 374 
A diferença entre as duas construções monistas . . . 377 
3. Concepção do Direito e concepção do mundo ......... 383 
VIII 
A INTERPRETAÇÃO 
1. A essência da interpretação. Interpretação autêntica e 
não-autêntica . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 387 
a) Relativa indeterminação do ato de aplicação do Di-
reito ............................................................ 388 
b) Indeterminação intencional do ato de aplicação do 
Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 388 
c) Indeterminação não-intencional do ato de aplicação 
do Direito . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 389 
d) O Direito a aplicar como uma moldura dentro da qual 
há várias possibilidades de aplicação . . . . . . . . . . . . . . . . . 390 
e) Os chamados métodos de interpretação .............. 391 
2. A interpretação como ato de conhecimento ou como ato 
de vontade . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . . 392 
3. A interpretação da ciência jurídica ........................ 395 
Notas .................................................................... 399 
STJ00108169

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