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PIM VII

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CENTRO UNIVERSITÁRIO CENTRAL PAULISTA
CURSO DE EDUCAÇÃO FÍSICA
INFLUENCIA DA FORÇA AO ARREMESSO DA BOLA NO POLO AQUÁTICO
Gabriel Valerio Macedo - 1901020
Maraisa Silva de Morais - 1901079
Trabalho apresentado à disciplina Programa Integrado Multidisciplinar VII do Curso de Bacharelado em Educação Física do Centro Universitário Central Paulista – UNICEP, como requisito parcial para aprovação na referida disciplina ministrada pelo Prof. Me. Diego Adorna Marine.
SÃO CARLOS
2021
RESUMO
Este estudo é voltado a força que um jogador utiliza nos membros superiores para efetuar um arremesso durante uma partida de polo aquático, um esporte pratica em piscina, exigindo uma grande força dos músculos. Durante a leitura do projeto, baseado na coleta de dados de artigos científicos voltados a esse tema, este projeto apresentará um conhecimento de como é realizado o movimento do arremesso, sua capacidade física utilizada e as habilidades requeridas que um jogador de polo aquático deve obter.
INTRODUÇÃO
O polo aquático (PAq) é um esporte Conhecido como uma versão aquática do Rugby, é um esporte que necessita de uma preparação física muito bem elaborada, já que essa modalidade exige que o atleta tenha boa resistência, força e agilidade. 
No polo aquático, os jogadores realizam gestos técnicos e táticos a partir de suas posições básicas: vertical e horizontal. Na vertical ocorre fundamentos de arremesso, passe, finta, bloqueio e marcação. Mas na horizontal, é realizado habilidades de deslocamentos mais longos, com ou sem bola, mudança de direções e também é executados os nados crawl, costas e peito, sendo eles adaptados para o polo aquático. 
Opolo aquático envolve movimentos como saltos, mudanças de direção e arremessos que exige a força em forma de potência para a sua execução. Tornando então, um esporte de alta intensidade, com explosões de menos de 15 segundos intercalados com atividades menos intensas, o que torna o jogo com demandas metabólicas aeróbias e anaeróbias (HOLANDA, 2012).
OBJETIVO
O projeto desenvolvido na realização da disciplina PIM VII, tem como objetivo analisar as forças nos membros superiores de cada jogador de polo aquático.
De forma geral, este projeto será realizado a partir de método bibliográfico, devido a questão de isolamento por conta da COVID-19. De forma que seja possível encontrar informações sobre a força realizada por cada jogador ao sacar e arremessar a bola durante o jogo.
JUSTIFICATIVA
A realização do arremesso, envolve um enorme controle de velocidade e força dos membros superiores dos jogadores, pois o movimento dos braços no saque e arremesso do jogador, vai de acordo com a função da trajetória da bola jogada pelo adversário. No polo aquático é utilizado métodos de treinamento para força, velocidade, técnico, tático e psicológico para todos os jogadores dentro e fora d’água.
Desta forma, iremos avaliar como é utilizada a força dos jogadores ao arremesso da bola durante o jogo, e quais treinamentos de força é realizado para melhorar o arremesso e evitar lesões aos jogadores.
	
HIPÓTESE
Este projeto no qual seria realizado, teria um breve conceito sobre influência nautilização de força no arremesso dos jogadores, quais métodos de treinamento utilizado para aprimoramento de força com relação a velocidade do arremesso e, cuidados para a prevenção de lesão.
REVISÃO BIBLIOGRAFICA
De acordo com Zanette (2011) em modo geral, um dos principais objetivos do jogo é a efetividade no arremesso, o qual é relacionado o fator de velocidade e precisão no arremesso. 
No arremesso, o jogador segura a bola por trás do corpo, trazendo-a por cima da cabeça e finalizando na frente do corpo. O qual requer uma ação sincronizada e coordenada entre os músculos do ombro e outras partes do corpo.
No PAq, os atletas e técnicos procuram maneiras para desenvolver a força do arremesso. A força muscular, é fundamental para a facilitação do gesto esportivo da natação, a qual é muito utilizada durante o jogo em conjunto com o arremesso, que também é preciso a utilização de força. O treinamento de força no polo aquático age trabalhando oito grupos
musculares (costas, ombro, braços, antebraços e mãos, peito, pernas, abdome e dorsal), o número de séries e a quantidade de repetições será programada em função da época de treino, ou seja trabalho de base, aumento de massa, trabalho de força e velocidade.
A força no geral, adquirida e aprimorada de acordo com treinamentos que geram uma sobrecarga muscular (CHAVES et al., 2007). Entre o treinamento do polo aquático, esta sobrecarga pode ser utilizada com técnicas de arremessos com medicine balls, podendo causar melhoria na força muscular e em seguida o jogador pode adquirir maior velocidade no arremesso, possibilitando uma melhora significativa na velocidade quando o treino de força é combinado aos movimentos balísticos. 
Segundo Zanette et al (2019), a realização regular do treinamento físico – técnico – tático na água propõe uma melhora significativa nos arremessos dos jogadores de PAq. Pelo estudo de Zanette et al (2019), o treinamento tradicional de força muscular do membro superior (supino, desenvolvimento, barra fixa), em conjunto com o treinamento do de força na água, foi encontrado um acréscimo significativo de 2,76% na velocidade do arremesso da bola. 
Campos et al (citado por Zanette 2011) relata que apesar da influência do treinamento de força para um bom arremesso, também é enfatizado treinos para a prevenção de lesões, pois o ombro é a região mais propícia as lesões nos jogadores de PAq. Geralmente, estas lesões incidem por um fator predisponente a um desequilíbrio entre os músculos do manguito rotador durante o arremesso, principalmente pela sobrecarga avançada, além da falta de reforço desta musculatura.
O tratamento de uma lesão desportiva pode ser difícil, dispendioso e moroso, pelo que se justifica a implementação de atividades e programas de prevenção (Parkkari, Kujala&Kannus, 2001; Edouard et al., 2013; Leppänen et al., 2013).
De acordo com Paixão et al., (2016), o estudo de Batalha et al (2015) é demonstrado que um programa de treino de força compensatório tem efeitos benéficos nos músculos da coifa dos rotadores do ombro, proporcionando não só um aumento dos valores de força dos RE e dos RI, mas também aumentando o equilíbrio muscular entre eles.
Paixão et al., (2016), também cita que no estudo de Wanivenhaus et al. (2012), é defendido que um programa completo que inclua exercícios de flexibilidade e fortalecimento muscular dos ombros, deve formar a base do regime de treino de qualquer atleta de natação competitiva. 
No estudo de Paixão et al., (2016), é revelado que o treinamento de força compensatório para os rotadores do ombro ao nível da força, equilíbrio muscular e fadiga muscular, em nadadores, não provoca uma alteração na força, resistência e equilíbrio muscular dos rotadores dos ombros. Então, durante a realização deste estudo, de treino de reforço muscular não tem um efeito agudo na força, resistência e equilíbrio muscular dos rotadores dos ombros em seus atletas. Assim, para Paixão et al., (2016) a realização do treino compensatório para os rotadores dos ombros antes do treino aquático parece-nos adequada.
METODOLOGIA
Devido ao imprevisto sobre a pandemia do COVID - 19 (coronavírus), Foi realizado levantamento bibliográfico, entre os períodos 2000 a 2020, analisando a variação de força de cada jogador e, quais métodos de treinamento de força e prevenção à lesões.
Utilizando como palavras chaves: polo aquático, força, e treinamento.
CRONOGRAMA
	Atividades 
	Fevereiro
	Março
	Abril
	Maio
	Junho
	Julho
	Escolha da 
Capacidade 
Física 
	 X
	
	
	
	
	
	Revisão bibliográfica 
	
	 X
	
	
	
	
	Escolha da metodologia
	
	 X
	
	
	
	
	Coleta de dados
	
	
	 X
	
	
	
	Análise e interpretação dos dados 
	
	
	 X
	
	
	
	Resultados e considerações finais
	
	
	 X
	
	
	
REFERÊNCIA
BATALHA N;RAIMUNDO A;TOMÁS-CARUS P;PAULO J;SIMÃO R.;SILVA A. (2015). Does a land-basedcompensatorystrength-trainingprogrammeinfluencestherotatorcuff balance ofyoungcompetitiveswimmers?EuropeanJournalof Sport Science.
CHAVES, CR; OLIVEIRA, CQ; BRITTO, JA; ELSAS, MI. Exercício aeróbico, treinamento de força muscular e testes de aptidão física para adolescentes com fibrose cística:revisão da literatura. Rev. Bras. Saúde Matern. Infant., Recife, 7 (3 ): 245-250, jul. / set., 2007.
HOLANDA, TC. Caracterização da agilidade em jogadores de polo aquático. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA; Porto Alegre - RS, 2012.
PAIXÃO, C; SILVA, A; BATALHA, N. Efeitos agudos de um programa de treino de prevenção de lesões na força e equilíbrio muscular dos rotadores do ombro em nadadores. 
ESECS/Instituto Politécnico de Leiria; P 135; 2016
WANIVENHAUS, F; FOX, A; CHAUDHURY, S; RODEO S. (2012). Epidemiologyof Injuries andPreventionStrategies in CompetitiveSwimmers. Sports Health, 4 (3): 246-251.
PARKKARI, J; KUJALA, U; KANNUS P. (2001). Is it PossibletoPrevent Sports Injuries? ReviewofControlledClinicalTrialsandRecommendations for Future Work. Sports Med, 31 (14): 985-995.
LEPPANEN. M; AALTONEN, S; PARKKARI, J; HEINONEN, A; KUJALA, U. (2013). InterventionstoPrevent Sports Related Injuries: A SystematicReviewand Meta-AnalysisofRandomisedControlledTrials. Sports Med, 44: 473-486.
ZANETTE, QG. Treinamento de força para o arremesso no polo aquático. UNIVERSIDADE FEDERAL DO RIO GRANDE DO SUL, ESCOLA DE EDUCAÇÃO FÍSICA; Porto Alegre - RS, 2011.
ZANETTE, QG; TUCHER, G; FRANKEN, M; CASTRO, CD; CASTRO, FA. Efeito do treinamento com medicine ballsna velocidade da bola do polo aquático. RevBrasEducFís Esporte, (São Paulo) 2019; Jul-Set 33(3):487-494

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